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A eventual citação de empresas e instituições nesta apresentação não tem qualquer sentido de
marketing, patrocínio ou depreciação...
Comentários de Aula, Exercícios e ‘Provocações’
https://www.netafimusa.com/
agriculture/products/valves/series-
80-nylon-control-valves/
http://www.joysticks.com.br/
O cenário que você escolheu é: o clima é semiárido, tem setores com lençol freático alto, a água
tem qualidade sazonal, o vento é variável, os vizinhos não aceitam poluição do ar e dos corpos
hídricos, o governo fiscaliza rigorosamente a vazão outorgada, o cliente do produtor faz visitas
não programadas para avaliar as boas práticas agrícolas, etc... O jogador pode usar seu dinheiro
para comprar novos sistemas ou acessórios de irrigação, novos equipamentos de manejo, etc.
Ele perderá dinheiro quando cometer algum erro contra o meio ambiente, a vizinhança, os
consumidores e à técnica da irrigação.
Neste cenário, indique para seu amigo o maior número possível de situações a serem resolvidas
pelo Manejo da Irrigação nesse jogo. Estabeleça condições de perdas de pontos e de gameover.
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https://saga.art.br/desenvolvimento-de-jogos-o-mercado-que-mais-cresce-no-mundo/
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Serve para:
Valor dos erros no Game
Valor dos erros na Vida Real
PROPOSTA:
Fazer uma Análise de Sensibilidade da LB
de projeto em função dos erros nas
variáveis de entrada: ƟCC, ƟPMP, Ɵcrítica,
Z, f, dS, Eficiência do Sistema, Fator de
lixiviação e Fração Molhada.
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Um sistema de irrigação pode gerar importantes impactos ambientais mesmo antes de sua
operação. Por exemplo: represamento e/ou retificação de cursos naturais, desmatamento para
áreas cultivadas e/ou abertura de estradas e trilhas para adutoras, drenagem de várzeas, etc.).
Mas, imaginemos um sistema que não gerou impacto ambiental até o momento de operação
inicial...
Sistema desligado não produz alimento, mas também não produz novos impactos.
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Tomate/TomateIndustrial/doencas_fisiol.htm
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Além da Didática #02. Em uma propriedade em que se explora soja e uma cultivar de
manjericão para óleo essencial, a técnica de manejo adotada para produzir sacas de soja, com
alta produtividade, pode não funcionar para produzir litros de óleo essencial.
Às vezes a lógica e o rigor da técnica disponível na literatura atual são insuficientes frente às
várias variáveis da agricultura irrigada...
Mas, isso não significa que o formato adotado de Manejo não presta... significa sim que esse
Manejo precisa de um ajuste fino, de um refinamento, para atender à necessidade específica do
cultivo...
O estresse hídrico controlado pode ser usado para estimular o metabolismo secundário de
algumas espécies, como as produtoras de óleos essenciais...
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Que isso não dê a falsa idéia de que Manejo da Irrigação pode ser feito com bom senso e assim
qualquer um pode ser tomador de decisão. Porque Bom Senso é insuficiente para algo que
exige tanta responsabilidade quanto a Irrigação. Manejo é critério e ‘autocrítica constante’ com
Senso Agronômico. E ainda nesse sentido o profissional ou irrigante tem que ter humildade
para rever suas decisões e parâmetros iniciais.
Os princípios do Manejo da Irrigação são simples, mas a avaliação técnica dos efeitos do
Manejo é algo mais sensível e difícil. Portanto, Manejo é simples, mas não deve ser mais
simples do que de fato é...
Essa parece uma discussão inútil, mas não é. Sobretudo, quando testemunhamos irrigantes que
gastam centenas de milhares de Reais para aquisição do sistema de irrigação, mas não gastam
nem 0,1% para pagar uma análise de água e uma análise físico-hídrica do solo. Tão pouco
desembolsam recurso para pagar instrumentos simples como tensiômetros, tanque Classe A,
atmômetro... Muito menos para remunerar um técnico agrícola ou engenheiro agrônomo
especialista...
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O fato é que a falta de Manejo da Irrigação representa renúncia a uma renda maior e também,
o que é pior, um aumento progressivo dos custos: isso torna-se uma doença econômica que vai
sendo cada vez mais agravada, com metástase para o meio ambiente e para questões sociais e
de desenvolvimento regional.
Tal qual um câncer, as causas desse problema/agravamento são várias: a hereditária de
pai/mãe (DNA do projeto agronômico e do projeto hidráulico), a alimentação (como a
qualidade da água, quimigação), os fatores ocupacionais (como solos marginais), os hábitos
(como falta de limpeza preventiva da rede hidráulica), a falta de exames de rotina (check-up
periódico da uniformidade/eficiência do sistema), os agentes patogênicos (corrupção infiltrada
em empresas projetistas, de fornecimento de produtos e serviços e em órgãos estatais), o
enquadramento em grupos de risco (agricultores sem capacitação)...
... problemas transversais mal resolvidos pela automedicação
(irrigantes sem capacitação) e por médicos desqualificados
(engenheiros, agrônomos, técnicos não treinados), o diagnóstico errado
ou tardio (pela falta de assistência de profissional comprometido e
habilitado).
Quem pagará o tratamento: o paciente ou o Estado
(sociedade como um todo)? Remediar é sempre mais
caro que a prevenção. https://bestdriveformen.com
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Exercício Proposto:
Discorra sobre a reportagem publicada no Diário Popular, 29 de Setembro de 2013:
Molhação de pastagens: solução ao alcance do bovinocultor: Método de disposição de água por
aspersores é alternativa prática para épocas de estresse hídrico
http://www.diariopopular.com.br/tudo/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=NzQzNDI=&id_ar
ea=MTA
=
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Por incrível que pareça, a falta de manejo da irrigação é detectada inclusive dentro de
dissertações, teses e artigos científicos da área de agricultura irrigada (nacionais e
internacionais).
Casos comuns cometidos:
Avaliar doses de fertilizantes (fertigação ou convencional) e para todas elas aplicar uma única
lâmina de irrigação... O mesmo se aplica a experimentos com níveis de salinidade
Comparar diferentes genótipos (tipos de porta-enxertos cítricos, por exemplo) sob irrigação
ou estresse hídrico e não diferenciar as lâminas...
É notório que plantas melhor nutridas, plantas não submetidas ao estresse salino e plantas não
submetidas ao estresse hídrico tendem a alcançar maior desenvolvimento e, por conseguinte,
tendem a consumir mais água...
Todos devem poder se beneficiar da irrigação: a Irrigação deveria estar disponível para
qualquer um.
Mas, até esse momento de nossa fala sobre Manejo, está parecendo que está sendo
direcionada a seguinte imposição: Irrigação não é para qualquer um.
E de fato é isso que se pretende mostrar: Irrigação não é para qualquer um.
Todos têm Direito de gastar dinheiro e adquirir um equipamento de Irrigação, mas todos os
irrigantes têm o Dever de buscar sua capacitação no Manejo ou contratar alguém capacitado.
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Manejo x Corrupção
Muitos querem o progresso da Área Irrigada, pois seus benefícios parecem insofismáveis: a
técnica se vende como estratégica para o agronegócio e a agricultura familiar. E nesse cenário,
oportunistas das diferentes esferas do governo, de empresas, de sindicatos, etc., trabalham
contra a imagem da técnica. Vendem a idéia que a irrigação está ao alcance de todos,
empolgam as pessoas e depois que levantam seu dinheiro abandonam os projetos.
Isso se dá por diferentes meios. Faça uma busca no Google sobre “Irrigação abandonada”,
“Irrigação x Abandonada”, etc.
Uma das medidas de corrupção é vender o projeto para quem comprovadamente não tem
capacitação de manejá-lo. O vendedor do sonho (político, comerciante ou liderança) sabe que
o agricultor está fadado ao insucesso e ainda assim o deixa gastar dinheiro e esperança.
Negligência é uma forma de roubo e de improbidade administrativa.
Então: “Irrigação não é para qualquer um” não é uma Negação, mas sim uma Medida
Preventiva.
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Assim como Dimensionar um Sistema de Irrigação não é apenas calcular a perda de carga e
os desníveis topográficos, Manejar a Irrigação não é apenas definir Quando e Quanto
irrigar...
http://www.thehindu.com/news/national/tamil-nadu/drip-irrigation-system-catching-up-in-karur/article6007612.ece
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Avaliar a demanda de água pela cultura, a disponibilidade atual da água do solo e indicar o
momento de irrigação
Efetuar periódicos testes de uniformidade e levantar a eficiência do sistema
Ajustar a fração de área molhada e reajustar a ETc
Avaliar o grau de avarias e entupimento dos emissores e providenciar reparação
Checar se a vazão planejada está sendo aplicada na área e nas subáreas
Buscar eventuais vazamentos no sistema e repará-los
Checar a funcionalidade de equipamentos de segurança e a ocorrência de eventuais retornos
não controlados de vazões, especialmente quando a quimigação (ou a mistura de águas) pode
contaminar os reservatórios de água
Monitorar a pressão ao longo do sistema (garantir o mínimo e evitar sobrepressões)
Monitorar e controlar a altura do lençol freático e as perdas de água por percolação profunda
Identificar e sanar problemas de runoff e empoçamento d’água
Fazer a limpeza periódica de linhas laterais e de derivação
Fazer a limpeza periódica de filtros e demais sistemas de tratamento (ex. membrana de
Osmose Reserva)
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Monitorar a qualidade da água na entrada e nas saídas da área irrigada, além da qualidade do
solo
Checar a disposição dos componentes do sistema no campo (exemplo: microaspersores
tombados; altura de subida do aspersor acima da cultura; mato ‘sufocando’ os microaspersores)
Monitorar a altura de sucção e o desempenho do conjunto moto-bomba
Garantir o posicionamento correto e a calibração de sensores do manejo (solo, clima) e do
sistema (pressão, vazão), incluindo quimigação (pH, CE, concentração de íons específicos, etc.) e
automação
Avaliar o impacto instantâneo da aplicação (perda excessiva de água pelo vento; transmissão
de água para a vizinhança; risco de contaminação com águas residuárias, etc.)
Verificar se a aplicação está proporcionando condições epidemiológicas para pragas/
patógenos e vetores
Zelar pelo layout hidráulico em cada reinstalação ou renovação das linhas (sistemas móveis e
fixos)
etc., etc., etc...
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A não atualização dos parâmetros do projeto também pode gerar erros e ineficiência ao sistema
de agricultura irrigada.
Por exemplo, muitas tabelas encontradas em livros textos são baseadas em estudos antigos,
nos quais foram empregadas práticas culturais e variedades que não são atuais. Muitos desses
estudos foram conduzidos em realidades edafo-climáticas contrastantes à realidade brasileira.
A maioria foi conduzida sob ‘Aspersão’ ou ‘Superfície’.
fator de depleção
coeficientes de cultivo
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Mas, do momento do plantio até a colheita, essa profundidade varia. Assim, é fácil entender
que o valor da profundidade efetiva do sistema radicular usada no cálculo da lâmina líquida
deve ser condizente com o estádio atual de desenvolvimento da cultura.
Por outro lado, usar um valor constante da profundidade efetiva do sistema radicular é um erro
comum.
Talvez imaginar uma diferenciação dessas para as culturas da rúcula e da cebolinha não dê a
dimensão da relevância desse erro. Mas, se pensarmos no quanto é diferente o sistema
radicular dos citros (da fase de muda transplantada até a de planta adulta produtiva)... ou de
plantas de abacateiro, eucalipto...
http://www.agricultureinindia.net/essay/plants-essay/process-of-water-absorption-by-plants-essay-irrigation-agronomy/13457
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Tomate
http://www.saferbrand.com/articles/plant-growth-stages
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Milho
Soja
https://www.pioneer.com/us/agronomy/staging_corn_growth.html
https://blog.aegro.com.br/dessecacao-de-soja-para-colheita/
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Valores de profundidade efetiva do sistema radicular (Zr) durante o estádio e máxima cobertura
do solo
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Valores de profundidade efetiva do sistema radicular (Zr) durante o estádio e máxima cobertura
do solo
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Outro aspecto da profundidade efetiva é que à medida que essa aumenta é provável que a
capacidade de retenção de água no solo se altera.
Isso porque diferentes camadas de solo, em função do teor de matéria orgânica, textura e
estrutura, devem ter diferentes capacidades de retenção.
Nesse caso, para um manejo mais correto, deve-se levantar as curvas características de
retenção para cada camada (dentro da profundidade efetiva do sistema radicular).
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Na mesma região e usando a mesma cultivar, outros projetistas seguem a mesma indicação.
Por outro lado, seus projetos falham numa propriedade A, cujo solo favorece maior
aprofundamento das raízes.
Também falha numa propriedade B, onde a cultura, quando recebeu o sistema de irrigação, já
era safreira e tinha sido beneficiada pelo aprofundamento das raízes pela técnica da gessagem.
Numa propriedade C, em que se usa outra cultivar, cuja profundidade efetiva não ultrapassa
60 cm, o sistema tem gerado perdas excessivas de água por percolação profunda.
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Gessagem
Existe uma linha corrente de que altas doses de gesso agrícola podem funcionar como
condicionador de solo e técnica de aprofundamento das raízes.
Essa técnica tem sido chamada de Irrigação Branca.
Pressupostos:
Controla a evaporação do solo
Mantem a umidade do solo
Reduz a temperatura do solo
Estimula o aprofundamento do solo
Protege da estiagem e dos veranicos
https://www.nucoffee.com/pt-br/irrigacao-branca
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Irrigação Branca???
http://www.sbicafe.ufv.br/bitstream/handle/123456789/7842/Altas%20doses%20de
%20gesso%20-irrigacao%20branca-%20na%20formacao%20e%20producao%20do
%20cafeeiro.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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Precipitação Pluvial Efetiva (PPE) diz respeito à fração da lâmina precipitada que realmente
infiltrou na profundidade de interesse (Z efetiva).
PPE = PP Total - Perdas por Run Off - Perdas por Percolação Profunda - Perdas por Evaporação Direta
Como a definição da Perda por Percolação Profunda está diretamente relacionada com a profundidade
efetiva, a PPE para uma gleba com Z efetiva de 45 cm é diferente da PPE de uma gleba com Z efetiva de
70 cm.
Imaginemos uma situação em que não há escoamento superficial, nem evaporação direta...
https://revhr.net/oak-tree-root-depth.html
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Poço A Poço B
Imaginemos a Situação: Projeto foi
dimensionado para a água do poço A
(baixa salinidade)
https://www.sciencedirect.com/topics/earth-and-planetary-sciences/confined-aquifer
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A maioria das indicações de tolerância das plantas aos sais é baseada no trabalho de Maas &
Hoffman (1977)...
Esses pesquisadores fizeram um estudo analisando os resultados de pesquisas de vários outros
autores. Depois eles compendiaram os resultados para cada cultura e modelaram sua resposta
à salinidade.
A maioria dos trabalhos usados por Maas & Hoffman (1977) era baseada em Irrigação por
Superfície e Irrigação por Aspersão... Hoje, a Irrigação Localizada é a mais indicada para solos
salinizados ou águas salobras.
Essa é uma observação importante para os usuários dos valores tabelados? Justifique.
Para a cultura da alface, a indicação é feita em cima de apenas três trabalhos de pesquisa... Será
que eles representam bem a resposta dos diferentes grupos e variedades de alface?
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O problema é: quem atualmente faz esse tipo de trabalho exaustivo, como o de Maas &
Hoffmann (1977)?
Quem deveria compendiar os dados das pesquisas recentes e atualizar as famosas “tabelas”?
Como engenheiros temos por obrigação buscar as atualidades, para produzirmos sistemas mais
eficientes...
Hf x Vazão
http://www.azudbrasil.com.br/filtracao/helix-automatic-400/
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Ambos conduzem à Umidade Crítica, que seria o limite inferior de umidade do solo para o
Manejo de Irrigação tradicional. A forma alternativa do Manejo da Irrigação Tradicional,
baseado na produtividade máxima esperada, é o Manejo da Irrigação com Déficit, baseado na
Produtividade que leva à Maximização da Receita.
Portanto, cabe ao Manejo aferir se os valores desses parâmetros estão bem empregados para as
condições reais (clima, solo, cultivar, sistema de irrigação, sistema de produção, etc.).
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Faixas de tensão crítica de água no solo em que se deve promover a irrigação para
obtenção de produtividade máxima para algumas hortaliças irrigadas por aspersão
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Faixas de tensão crítica de água no solo em que se deve promover a irrigação para
obtenção de produtividade máxima para algumas hortaliças irrigadas por sulco e
gotejamento
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Um sistema portátil projetado para solo arenoso ao ser usado em solo argiloso tem que
tipo de impacto?
Um sistema portátil projetado para solo arenoso ao ser usado em solo argiloso tem que
tipo de impacto?
Nesse caso, o sistema dimensionado para solo argiloso pressupõe maior fração de
armazenamento hídrico que pode ser consumida.
Se não for percebido, o irrigante gastará mais água da CTA do que é seguro. Deixará a
umidade cair abaixo da umidade crítica (irrigação de má qualidade).
Se for percebido, o irrigante deverá operar com lâminas menores e mais frequentes.
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Fator de reposição de água ao solo (fr = f) para hortaliças e fruteiras irrigadas por
aspersão e sulco, para ETc ≈ 5 mm dia-1
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Fator de reposição de água ao solo (fr = f) para hortaliças e fruteiras irrigadas por
aspersão e sulco, para ETc ≈ 5 mm dia-1
Na fase de Manejo, deve-se trabalhar com a ETc estimada a partir do Kc e da ET0 atuais.
https://www.sciencedirect.com/topics/agricultural-and-biological-sciences/crop-characteristics
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Valores médios de coeficiente de cultura (Kc) para plantas sem estresse, em condições
de clima subúmido(1) (URmin ≈ 45%, U2 ≈ 2 m s-1), conforme o estádio de
desenvolvimento, para uso com a equação de Penman-Monteith-FAO.
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Valores médios de coeficiente de cultura (Kc) para plantas sem estresse, em condições
de clima subúmido(1) (URmin ≈ 45%, U2 ≈ 2 m s-1), conforme o estádio de
desenvolvimento, para uso com a equação de Penman-Monteith-FAO.
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Valores médios de coeficiente de cultura (Kc) para plantas sem estresse, em condições
de clima subúmido(1) (URmin ≈ 45%, U2 ≈ 2 m s-1), conforme o estádio de
desenvolvimento, para uso com a equação de Penman-Monteith-FAO.
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http://www.sondaterra.com/produto-395- http://www.rfuess-mueller.de/html/
Tanque%20Classe%20A.xhtml evaporimeter__piche_type.html
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Como KT assume o valor de 0,17, muitas vezes substitui-se o termo 0,0135 x KT por 0,0023
O PW menor é uma das vantagens da irrigação localizada, podendo ser de até 20% (limite
mínimo) em culturas mais espaçadas e cultivas em clima úmido...
PW é um parâmetro definidor da redução da evapotranspiração em irrigação localizada. Assim,
pode ser usada como variável de entrada em várias equações que estabelecem o fator KL, que é
um fator de atenuação da ET0 em irrigação localizada...
Na fase de projeto, KL é definida em função da área ocupada pela planta (Ap) e da área
molhada por planta (Aw).
Na fase de manejo, enquanto a cultura se desenvolve, espera-se alterações na área molhada: se
o sistema radicular é raso, aplica-se lâminas limitadas à essa profundidade (para evitar perdas
por percolação), o que implica em menores bulbos molhados e, portanto, menor área molhada
por planta...
Ou seja, só quando os tempos de irrigação forem aumentando será aumentada a área molhada
na superfície...
Nesse sentido, ao longo do ciclo o PW w KL são variáveis... Merecem ajuste no Manejo?
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https://www.embrapa.br/en/busca-de-publicacoes/-/publicacao/571892/agua-
necessaria-no-periodo-seco-para-irrigacao-do-coqueiro-anao-no-distrito-federal
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Pergunta-se:
a) Em sistemas instalados, trabalhar com valores variáveis de KL é usual? É praticável?
b) Em solos salinizados ou com uso de águas salobras, criar bulbos na medida exata da
profundidade efetiva atual é inteligente? Como reagem as radicelas ao se expandirem até a
periferia dos bulbos? O que fazer: trabalhar bulbos progressivamente mais abertos que o
sistema radicular? Trabalhar com os bulbos previstos na fase de projeto?
Note que cada equação fornece um valor diferente de KL. Observe que o impacto na ET0 oscila
em %...
Nesse exemplo, qual a equação mais indicada?
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Muitas vezes, mesmo em sistemas fixos, o irrigante remove as linhas do sistema (sobretudo as
laterais) da área irrigada após a safra. Isso facilita o preparo do solo, a colheita e preserva a vida
útil do material. Também não é incomum termos irrigantes trocando frequentemente suas
laterais (por entupimento, por exemplo) após a safra. Nesses casos, a cada reinstalação ou
renovação da rede hidráulica deve-se respeitar o layout originalmente projetado para essa
rede.
Por exemplo: nessas trocas, se aquele que maneja o sistema de irrigação colocar uma linha
lateral com comprimento superior ao máximo estabelecido para uma dada subunidade de
irrigação, será responsável por uma incoerência hidráulica na rede.
Esse é apenas um exemplo de erro... Descreva outros erros nessa mesma temática.
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CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.76
Qual reservatório (esquerda ou direita) proporciona menor NPSH disponível e deixa a bomba
mais suscetível à cavitação?
Considere a condição de lâmina reservada explicitada na foto abaixo.
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https://www.senninger.com/irrigation-
product/70-series
CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.79
Por algum tempo a hipótese era que sim para a cultura do cafeeiro.
Coelho e Silva (2005) demonstraram que a irrigação não elimina o ciclo bienal do
cafeeiro, mas que pode reduzir a amplitude de produtividade.
Coelho, Gilberto, & Silva, Antônio Marciano da. (2005). O efeito da época de irrigação e de parcelamentos de adubação sobre a produtividade do cafeeiro em três
safras consecutivas. Ciência e Agrotecnologia, 29(2), 400-408. https://dx.doi.org/10.1590/S1413-70542005000200018
http://www.scielo.br/pdf/cagro/v29n2/a18.pdf
CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.81
ASSIS, Gleice A. de et al . Drip irrigation in coffee crop under different planting densities:
Growth and yield in southeastern Brazil. Rev. bras. eng. agríc. ambient., Campina Grande , v.
http://www.scielo.br/pdf/rbeaa/v18n11/04.pdf
18, n. 11, p. 1116-1123, Nov. 2014 .
CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.82
Outro aspecto interessante que demonstra que o Manejo da Irrigação deve ser avaliado e reavaliado caso
a caso diz respeito às culturas que podem ser manejadas via estresse hídrico controlado para estimular
sua produção.
Essa é uma técnica usada em algumas fruteiras e em cafezais...
O estresse hídrico aplicado ao cafezal permite a O momento de aplicar o estresse hídrico e a duração
uniformização da florada. Isso traz como vantagens a desse estresse são próprios de cada cultura. Assim, o
produção de frutos mais uniforme, facilitando a colheita Manejo da Irrigação deve ser refinado e baseado em
e aumentando a qualidade da bebida. ampla revisão de literatura e
observações/experimentação local.
O estresse hídrico gradual aplicado em mangueiras serve
para indução floral. Mas, se não for feito corretamente, a Estresse hídrico na floração (resultados desastrosos) é
disponibilidade de água que permanece no solo resultará diferente de estresse hídrico para estimular a floração!!!
em crescimento vegetativo, em detrimento da indução
floral.
O grau do estresse hídrico pode ajudar ou prejudicar a
floração, razão pela qual os resultados podem ser
adversos, como verificado com os citros...
CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.83
A RDI é uma técnica que consiste em reduzir a lâmina a ser aplicada em fases que a cultura apresenta
menor sensibilidade ao déficit hídrico. Tal redução na da lâmina não deve causar redução na
produtividade, levando ao aumento da eficiência de uso da água.
Nos EUA, o uso de uma combinação de manejo conservacionista do solo e irrigação deficitária na
cultura do amendoim tem economizado água durante os estádios iniciais da cultura e sem
reduzir a produtividade.
Notícia veiculada em
http://www.ars.usda.gov/is/pr/2010/100114.htm)
http://www.ars.usda.gov/is/pr/2010/100114.htm
CCA039 - Irrigação e Drenagem. Tales Miler Soares - UFRB/CCAAB/NEAS p.86
Exercício Proposto:
Faça uma busca por artigos científicos para uma espécie de interesse agrícola e discuta sobre a
eficácia da técnica ‘hardening’ caso a área a ser explorada proporcione condições de salinidade.
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Outro desafio técnico avançado para quem manejará a irrigação é poder usar o estresse hídrico
por secamento ou pela salinidade para aumentar a produção de compostos de interesse em
Plantas Estimulantes, Medicinais e produtoras de Óleos Essenciais.
Nesse caso, pode-se até reduzir o crescimento da planta, desde que se obtenha aumento da
produção dos compostos (princípio ativo medicinal, óleos essenciais, etc.).
Ekren et al., 2012; Pravuschi et al., 2010; Bernstein et al., 2010; Prasad et al.,
2007; Martínez et al., 2005; Amaral et al., 1999.
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http://www.rootdemandirrigation.com/
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Exercício Proposto:
Um grupo de investidores aposta na técnica anteriormente comentada, mas antes de
fechar negócio decide ouvir sua opinião sobre o produto. Mesmo que você acredite na
ideia, eles te solicitam elaborar uma lista de argumentos (com justificativas) contrários
à viabilidade técnica do produto.
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Deixar folhas molhadas por muito tempo é condição epidemiológica para diversos patógenos,
razão pela qual os horários de maior evapotranspiração serem mais indicados para irrigação de
culturas suscetíveis (solanáceas, por exemplo).
https://www.cemig.com.br/pt-br/atendimento/Paginas/Tarifa-Noturna.aspx
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Em uma área com várias unidades de irrigação por aspersão, todas dimensionadas com rigor e
operadas segundo o mesmo manejo, o irrigante pode observar algumas unidades com elevados
índices de desuniformidade da produção ou mesmo produções inferiores às demais unidades.
Dentro do contexto do manejo da irrigação, isso pode ser explicado pela desuniformidade da
irrigação dentro da unidade. Uma das causas dessa desuniformidade pode ser a maior
suscetibilidade de algumas unidades à ação do vento. Unidades que ocupam topos de morro,
por exemplo.
Alterações no horário de irrigação, diferente daquilo que foi planejo no Projeto Agronômico,
ficam limitada pela flexibilidade hidráulica do sistema e pelos encargos com mão-de-obra.
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http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662000000200004
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Padrões médios horários da direção e velocidade Padrões médios horários da direção e velocidade
do vento em Água Branca (Sertão). do vento em Girau do Ponciano (Agreste).
Em Água Branca-AL irrigar por volta das 4h Costa, Gabriel Brito, & Lyra, Roberto Fernando da Fonseca. (2012). Análise dos
deve melhorar o CUC. Em Girau do Ponciano- padrões de vento no Estado de Alagoas. Revista Brasileira de Meteorologia, 27(1),
31-38. https://dx.doi.org/10.1590/S0102-77862012000100004
AL, o melhor seria por volta das 12h.
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https://www.climatempo.com.br/vento/cidade/56/
Previsão de velocidade do vento (Linha Verde) Previsão de velocidade do vento (Linha Verde)
para Barreiras – BA. para Salvador – BA.
Valores em km/h Em Cruz das Almas irrigar até 6h deve melhorar o CUC.
Linha Laranja se refere às rajadas Em Barreiras, o melhor seria até por volta das 9h.
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Manejo x Fenologia
https://agmip.org/timothy-carter-highlights-agmip-wheat-team-study-in-nature-
climate-change/
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Hidrofobia de substratos
Selamento superficial (algas, sais)
Alteração da capacidade de retenção em vasos (capacidade de campo x capacidade de
container: problema das calhas)
Substratos com alta porosidade x perdas por percolação e lixiviação
Caminhos preferenciais
CRA x AFD
Degradação do substrato x CRA
Enovelamento das raízes
Substratos nos extremos da CRA e da Aeração
Poder tampão (caso particular da fertirrigação)
Alta frequência de irrigação x volume reduzido dos vasos
Sensibilidade aos limites de tensão x tensiômetros especiais
Nível de adubação alto x frequência de irrigação
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