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projeto de irrigação

Por Broto

GESTÃOPRODUTOS E SERVIÇOS

SETEMBRO 29, 2022 ATUALIZADO EM SETEMBRO 29, 2022

13 MINUTOS PARA LER

Como montar um projeto de irrigação eficiente?

Montar um projeto de irrigação pode ajudar a alcançar o melhor desempenho na sua produção. A
agricultura irrigada, quando combinada com boas práticas agronômicas, ajuda a aumentar a
produtividade, reduzindo perdas na produção, minimizando riscos climáticos e favorecendo a aplicação
de insumos.

Neste artigo especial sobre projeto de irrigação, você vai aprofundar o seu conhecimento sobre o
assunto. Entenda o que é, qual a função, a importância e seus benefícios. Vamos mostrar, também,
como você pode montar um projeto eficiente.

Ficou curioso? Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

O que é um projeto de irrigação?

A irrigação é uma atividade comum na rotina agrícola. Ela consiste na utilização de equipamentos e
técnicas que permitem oferecer água para as culturas.

A plantação pode sofrer com a falta de água proveniente das chuvas. Assim, por meio de um projeto de
irrigação, é possível garantir o aporte de água necessário para o desenvolvimento das plantas.

Nesse sentido, o projeto de irrigação consiste no planejamento e na execução 1 – Sistema de captação


ou bombeamento
É responsável pela sucção e pelo transporte da água a ser utilizada na irrigação. Essencial na maioria dos
sistemas pressurizados.

2 – Medidor de vazão

Monitora a vazão de todo o sistema, registrando os m³/hora de água que passam por ele.

Alguns modelos não podem ser instalados próximo a registros, válvulas, conexões tipo ‘T’ ou curvas, pois
podem apresentar erros na análise.

Fique atento se o medidor indicar aumento ou redução de vazão e o manômetro indicar perda ou
aumento de pressão ao longo do tempo, isso pode ser um sinal de entupimentos ou vazamentos do
sistema.

3 – Cabeçal de controle

É o espaço em que estão presentes o processo de filtragem da água e a aplicação de produtos químicos
no sistema (fertirrigação).

É composto por:

• válvula de retenção

• manômetros

• filtros (disco, tela e/ou areia)

• injetores de produtos químicos

• tanque de mistura e registros.


4 – Tubulações

Geralmente as tubulações da linha de captação são de PVC. E as linhas laterais são tubos de polietileno
(PE), esses que possuem maior resistência, flexibilidade e uma maior proteção contra raios UV.

5- Medidor de pressão (manômetro)

É um componente essencial para manutenção de todo sistema de irrigação.

É possível identificar entupimentos, vazamentos, momento de manutenção dos filtros, entre outros com
uma análise na diferença da pressão.

6 – Válvulas e registros

Controlam o fluxo e a distribuição de água em vários pontos do sistema. Na irrigação localizada são
encontrados os seguintes equipamentos:

• registro de esfera

• válvula borboleta

• registro de gaveta

• válvulas hidráulicas

• válvula de alívio da pressão

• válvula ventosa

• válvula antecipadora de onda

• válvula elétrica,
• pilotos de redução/sustentação de pressão

7 – Emissores

São responsáveis pela aplicação da água.

Os emissores utilizados no sistema de irrigação localizada são esses: Tubo Gotejador, aspersor, micro
aspersor e mini aspersor.

As vazões e pressões de cada emissor variam.

Sendo assim, para fazer a melhor escolha leve em conta as características do solo, a cultura a ser
irrigada, a topografia e o custo x rentabilidade.

Desenho Topográfico

O Desenho Topográfico consiste na representação fiel

do terreno em planta, com seus acidentes naturais,

hidrografia, uso do solo, benfeitorias, bem como todos os

elementos relevantes para atender a finalidade do


levantamento.

Devemos lembrar que qualquer planta topográfica

deverá estar referida a um Sistema de Coordenadas.

O que são as curvas de nível?

Muitas pessoas podem considerar desafiadora a análise de um mapa ou modelo digital de determinados
terrenos e identificar o perfil deles, destacando detalhes que não costumamos perceber nas
representações cartográficas.

Pois as curvas de nível contribuem com essa visualização precisa e detalhada dos terrenos, pois
representam linhas imaginárias usadas para agrupar dois pontos com a mesma altitude. Assim, cria-se
uma visão tridimensional do relevo estudado, podendo identificá-lo como:

acidentado;

plano;

montanhoso;

íngreme.

Entre outros. Assim, podemos dizer que as curvas de nível são as curvas altimétricas (também
conhecidas como linhas isoípsas) — que estão na superfície — ou batimétricas (aquelas abaixo do nível
do mar). Elas ajudam a verificar a altitude de um terreno, bem como a representar todo tipo de
irregularidade em sua superfície.

Como funciona a representatividade das curvas de nível?

Tê-las em um mapa já facilita a identificação do relevo de um terreno, mas é importante destacar,


também, que as próprias linhas nos dizem outras coisas. Por exemplo: quando as curvas são mais
próximas, umas das outras, percebemos que o terreno possui elevada altitude. Agora, quando as curvas
de níveis estão mais distantes identificamos um terreno mais plano.
Em geral, as curvas de nível são empregadas em escala grande para obter um detalhamento maior da
área sob análise. Percebe-se, portanto, que se trata de um exercício minucioso, que demanda uma
ampla coleta de dados para a sua realização.

Quais são as aplicações das curvas de nível?

Na agricultura, as curvas de nível desempenham um importante papel. Para as técnicas de plantio, o


conceito é aplicado para que se compreenda a elevação do terreno. Assim, o agricultor aproveita melhor
o terreno e obtém menos problemas naturais — como a erosão —, pois a técnica aplicada facilita a
infiltração da água da chuva e o escoamento.

Além disso, isso ajuda a controlar a velocidade das águas pluviais, o que ajuda a minimizar a perda de
minerais. Algo que se traduz em melhorias significativas para o plantio — e sem impactos ambientais
danosos ao meio ambiente.

Existem, ainda, outras aplicações para as curvas de nível além das já citadas anteriormente. Abaixo,
algumas delas:

projetos de irrigação;

sistematização de área;

terraceamento;

delimitação de bacias hidrográficas.

Usar as curvas de nível pode ser uma alternativa realizada tradicionalmente — pelo levantamento
topográfico — ou por meio de novas tecnologias, como os VANTs, que facilitam a análise com mais
agilidade e precisão.

Perfis e Seções Transversais

Representam cortes verticais do terreno, ao longo

de uma linha determinada;


Em geral a escala vertical é ampliada com relação à

horizontal: EV = 2 a 10 × EH;

Complementa muito bem a planta de curvas de nível;

Permite a visualização das linhas do terreno, perfis

de projeto, camadas de minério, representação da

lâmina d'água, áreas em corte ou aterro, e outras

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