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GESTÃO DE

ESTOQUES
Profª Ane
LOGÍSTICA
Transporte Compras
GESTÃO
DE ESTOQUES

Clientes
Distribuição
Armazenagem

AMSF
GESTÃO DE ESTOQUES

Adm. de Materiais Logística Empresarial


– Gestão de estoques – Armazenagem
– Suprimentos – Distribuição
– Transporte
– Manuseio

Gestão de Materiais Logística Empresarial


AMSF
Cadeia de Suprimentos
IMPORTÂNCIA DOS ESTOQUES

  Atender aos clientes na hora certa, com a


quantidade certa e requerida;

 Melhorar o serviço ao cliente;

 Economia de escala;

 Proteção contra mudanças de preços em tempo de


inflação alta;

   Proteção contra incertezas na demanda e no


tempo de entrega;
AMSF
FUNÇÕES DOS ESTOQUES

 Garantir a independência entre as etapas produtivas;

 Permitir produção constante, evitando interromper o ritmo da


produção;

 Possibilitar o uso de lote econômico, permitindo a produção ou


a movimentação em lotes maiores.

 Permitir a redução dos prazos de entrega dos produtos.

 Como fator de segurança (quebra de máquina, ineficiência da


entrega dos fornecedores).

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OBJETIVOS DA GESTÃO DE ESTOQUES
= Garantir medicamentos e produtos p/ saúde
= Disponibilizar medicamentos seguros e efetivos
= Garantir a rastreabilidade dos mdctos e produtos
para a saúde na instituição
= Preservar a qualidade e estabilidade dos
medicamentos
= Manter boas relações com fornecedores
= Reduzir custos
= Diminuir custo da disponibilidade
* aumento do capital imobilizado
* perdas por vencimento e deterioração
* procedimentos inadequados de armazenamento
CRITICIDADE DOS ITENS DE
ESTOQUES
 Criticidade é a avaliação dos itens quanto
ao impacto que sua falta causará na
operação da empresa, na imagem da
empresa perante os clientes, na facilidade
de substituição do item por um outro e na
velocidade de obsolescência.

AMSF
PARÂMETROS PRÉVIOS

 Produtos selecionados pela CFT


 Especificação (descrição técnica) dos itens
 Classificação e codificação dos itens
 Controle eficaz do estoque
 Protocolos de uso de medicamentos e MMH
 Estabelecer controles de segurança
 Estudo da demanda
 Variações sazonais
INTRODUÇÃO
Ferramentas da Qualidade
5W2H
WHO = Quem vai comprar?
WHAT / WHICH = o que e quais itens comprar (CFT)
WHEN = quando comprar?
WHERE = de qual fornecedor? (cadastro)
HOW MANY / HOW MUCH = qto comprar / qto custa?
HOW = como comprar?
REQUISITOS AO PROCESSO

= Recursos Humanos

= Tecnologia da Informação

= Monitoramento – indicadores

FARMÁCIA ÁREA
ADMINISTRATIVA
HOSPITALAR SETOR SUPRIMENTOS
SETOR FINANCEIRO
GESTÃO DE MEDICAMENTOS
Gestão de estoques de materiais essenciais que
exige por sua especificidade aprofundado
conhecimento:
1 - da nomenclatura dos medicamentos
2 - dos esquemas terapêuticos
3 - da estabilidade e conservação dos fármacos
4 - tecnologia farmacêutica e controle de
qualidade
5 - planejamento do estoque

ÁREA DE ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO


FLUXO DE UM MATERIAL

Qualidade
Necessidade Características Padronização
Essencialidade Sim ou Não

Aquisição Armazenamento

GESTÃO
Controle Distribuição
SISTEMAS DE CONTROLE
DE ESTOQUE

Permite:
 histórico da movimentação dos estoques
 níveis de estoque
 dados de consumo
 demanda atendida e não atendida de cada produto.
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

 Sistema Empírico

 Sistema Manual: fichas de prateleira ou ficha


Kardex.

Dificuldades:
# manipulação dos dados
# erros individuais e globais
# impossibilidade de gerenciar individualmente
# pouca agilidade para pesquisa
# impossibilita cruzamento de dados on-line
FICHA DE PRATELEIRA
CÓDIGO: _______________________ UNID.:_____________
ARTIGO:___________________________________________
__________________________________________________
DATA Nº N.F. ENTRADA SAÍDA SALDO SETOR
OU Req.
SISTEMAS DE CONTROLE DE ESTOQUE

Sistema eletrônico: Base de dados

Cadastro Produtos Apropriação consumo


- Grupos fármaco - Centro de Custo
- Sub-grupos fármaco - Sub-centro Custo
- Princ. Ativo
- Produtos
- Frações
CLASSIFICAÇÃO
Agrupamento simples e objetivo dos
materiais visando facilitar a codificação.
Classificação de materiais em assistência
farmacêutica:
Medicamentos
Material Médico Hospitalar
Saneantes
Insumos Farmacêuticos
Material de Embalagem
Produtos Químicos
CODIFICAÇÃO
Simbolizar todo o conteúdo de informações por meio de nº
ou letras com base na classificação

ESTRUTURA DOS CÓDIGOS


00 00 0OO 0

Grupo
Subgrupo

Item
Dígito
Verificador
Exemplo de Codificação: ABCDEF
AMICACINA 100 MG/ML AMPOLA - 125121

a) Tipo de inventário
• 1 = medicamento, 4 = M.M.H., 7 = M.P. ...
b) Forma Farmacêutica
• 1 = frasco ampola, 2 = ampola, 3 = comprimido ...
c) Aparelho ou Sistema
• 1 = cardiovascular, 5 = antimicrobiano, 7 = SNC ...
d) Grupo Farmacológico
• 1 = aminoglicosídeo, 2 = cefalosporinas ...
e) Princípio ativo
• 1= Tobramicina, 2= Amicacina, 3= Gentamicina, ...
f) Diferenciador
Benefícios do Sistema Eletrônico

= maior facilidade, agilidade e confiabilidade


= possível interpolar dados
= melhor aproveitamento de tempo
= possibilidade de monitoramento de uso
= farmacovigilância
SISTEMA INFORMATIZADO INTEGRADO

CADASTRO DE CUSTOS
PRODUTOS FATURAMENTO
HOSPITALAR
CADASTRO DE
PACIENTES
CONTROLE
SISTEMA DE ESTOQUE
CADASTRO DE
FORNECEDORES
RECEITA /
RESULTADO
CADASTRO DE
MOVIMENTAÇÃO CONSULTAS
SETORES

Input Output
(Nota Fiscal, Nota Devolução) (Requisição, Prescrição,Perdas)
 Código de Barras
• Vantagens:
- elimina codificação e digitação
- controle de lote e validade
- exatidão no processo
- processo em tempo real (saldos, contas)
• Desvantagens:
- necessidade de etiquetação
- custo de implantação: impressora, leitora
AQUISIÇÕES EM ÓRGÃOS PRIVADOS
Estratégias
Pesquisa de preços no Mercado
Cadastro prévio de Fornecedores
Normas Particulares da instituição
Cooperativas
Aspectos a serem observados
Número mínimo de cotações
Preço objetivo
Aprovação de compra
Definição prazos de entrega e pgmento
Registro de compra
AQUISIÇÃO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS
“ A licitação destina-se a garantir a observância do princípio
constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais
vantajosa para a administração e a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável e será processada e
julgada em estrita conformidade com os princípios básicos
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da
igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da
vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos. “ (Lei nº 12.349, de
2.010)
LICITAÇÃO
CONCEITO

 É o procedimento administrativo pelo


qual um órgão público seleciona a
proposta mais vantajosa aos seus
interesses, mediante condições
estabelecidas no instrumento
convocatório, denominado “Edital”.
EDITAL DE LICITAÇÃO
 Objeto da licitação (compra de mdctos);
 especificação detalhada do item;
 documentos necessários;
 solicitação de amostras;
 vigência do contrato;
 sanções para casos descumprimento;
 condições gerais de fornecimento;
 critérios para julgamento;
 critérios de reajuste de preços;
 prazos de pagamento.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA
AQUISICÃO

correta especificação do material a ser


adquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
SISTEMA DE INFORMAÇÃO PARA AQUISICÃO

correta especificação do material a ser


adquirido;
quantidade necessária para suprir a
demanda num período determinado;
cadastro de fornecedores;
capacidade de armazenagem;
provável custo da aquisição;
cadastro dos usuários dos produtos;
disponibilidade comercial.
PERIODICIDADE DE COMPRAS
Aspectos a considerar
 modalidade de compra adotada
 disponibilidade e capacidade do fornecedor
 definição dos níveis de estoque
 capacidade de armazenamento do serviço
 recursos orçamentários e financeiros disponíveis
Programação: mensal, bimensal, trimestral,
semestral ou anual
FONTES DE AQUISIÇÃO DE MEDICAMENTOS

1) Produtos da Indústria Farmacêutica

a) Aquisição Direta (licitação):


- relação de itens farmacêutico
- responsabilidade técnica chefe do SFH
QUADRO COMPARATIVO

FATORES INDÚSTRIA
DISTRIBUIDORA
Preço
Qualidade Assegurada Questionável
Quantidade
Prazo entrega
Diversidade Reduzida Ampla
PRÉ-QUALIFICAÇÃO DE
FORNECEDORES – CRITÉRIOS

qualidade
 prazo de entrega
 preços acessíveis
 estrutura para atender a solicitação
 habilidade técnica para produzir/fornecer
 serviços pós-venda (sistema de suporte)
 localização
 reputação e solidez no mercado farmacêut.
Parceria
Farmácia Fornecedor
Hospitalar
Confiabilidade
CADASTRO DE FORNECEDORES

# Nome jurídico e fantasia do fornecedor


# Endereço completo; CNPJ; nacionalidade

# Licença Sanitária e Alvará de Funcionamento


# Registro Empresa e Produto no MS
# Certificado Regularidade – resp. técnica
# Autorização especial – Portaria 344
# Credenciamento para comercialização (Distribuidora)
# Certificado Boas Práticas de Fabricação na linha de
produção
# Laudo analítico de Controle de Qualidade
# Visita Técnica
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
CRITÉRIOS

 Verificar a capacidade do fornecedor de prover


insumos e serviços, dentro dos requisitos
exigidos de qualidade
 Desempenho do fornecedor: durante a realização
da compra, do recebimento e da utilização,
mesmo no pós-venda.
INDICADORES
Taxa de produtos nº produtos entregue
entregues fora do = fora do prazo x 100
prazo nº total de produtos comprados

Taxa de ocorrências nº de não conformidades


no recebimento = no recebimento x 100
AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES
Ítens de Verificação

Nota Fiscal Destinatário e valores corretos


Quantidade De acordo com o solicitado
Marca / fabricante De acordo com o comprado
Especificação do produto De acordo com a padronização
Embalagem Íntegra e identificados
Rotulagem Íntegra e legíveis
Prazo de entrega De acordo com o edital
Validade do produto De acordo com o edital, mínimo de 12 meses
Laudo técnico Atestando a qualidade do produto
Horário de entrega Estabelecido pela instituição
TIPOS DE ESTOQUES

Funcionam como reguladores do FLUXO DE


NEGÓCIOS.

– Estoque de matérias-primas;
– Estoques de produtos em processo;
– Estoques de produtos acabados;
– Estoques em trânsito;
– Estoques em Consignação.

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CUSTOS DOS ESTOQUES

Podemos classificar os custos de manter estoques em


três grandes categorias : Custos diretamente proporcionais;
inversamente proporcionais e independentes da quantidade
estocada.

 É usual ouvirmos “estoque custa dinheiro”

 A necessidade de manter estoques acarreta uma série de


custos às empresas.

 Os japoneses, pioneiros nos estudos do just-in-time,


consideram os estoques uma forma de desperdício.

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CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

Quanto > o Estoque > Custo de Carregamento (Cc)

• Capital investido
• Armazenamento
• Manuseio
• Perdas
• Obsolescência
• Furtos Roubos

 Por estes fatores de custos serem decorrentes da necessidade


de a empresa manter ou carregar os estoques, atribui-se a tais
custos a denominação Carryng Costs.

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CUSTOS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

 É também bastante usual a divisão desses custos (Cc) em duas


subcategorias: Custo de carregamento e o Custo de armazenagem.

 O Custo de capital corresponde ao custo do capital investido, e o


custo de armazenagem (Ca) compreende o somatório de todos os
demais fatores de custos, como a própria armazenagem, o manuseio e
as perdas.

 Representando por “i” a taxa de juros correntes e por “P” o preço de


compra de um item de estoque, pode se dizer que:

Custo de capital = i x P

 Se o Ca indicar o somatório de custos relacionados a armazenagem, o


custo de carregamento dos estoques será:

Cc = Ca + i x P
AMSF
RESUMO – CUSTOS
DIRETAMENTE PROPORCIONAIS

Custo carregamento = custo capital


investido + custo armazenagem

Cc = Ck +ca

Cc = (ixp)+ ca
EXEMPLO CUSTO DE CARREGAMENTO
Um item tem custo de armazenagem anual total de R$ 0,60 por
unidade e preço de compra unitário de R$ 2,00. Considerando uma
taxa de juros de 12% ao ano, calcular o custo de carregamento do
estoque desse item.

Cc = Ca + (i x P)
Cc = 0,60 + (0,12 x 2,00)
Cc = 0,60 + 0,24
Cc = R$ 0,84 / unidade.ano

 Por fim basta multiplicar o Custo de Carregamento (Cc) pelo


estoque médio para saber os Custo total de carregamento no
período. Sendo assim, quanto maior o estoque maior o custo.
 CTCc = Cc x Em (600 unidades)
 CTCc = 0,84 x 600 = 504,00/unidade .ano
 A grande dificuldade é a avaliação correta desses vários fatores de
custos.

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CUSTOS INDIRETAMENTE PROPORCIONAIS

Quanto > o Estoque < Custo de obtenção

• Negociação
• Escassez

 São os denominados de Custos de Obtenção, no caso de itens


comprados, e Custos de Preparação, no caso de itens fabricados
internamente.

 Considera-se os custos indiretos ou Custo do


Pedido como “ Cp ”.
Co = Cf = Cp x nº pedidos
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CUSTOS INDIRETAMENTE PROPORCIONAIS

CIP = (Cp x n) + (D x P)

Cp = Custo pedido n = D/Q


n = nº pedido
D = demanda
P = preço
CUSTOS INDIRETAMENTE PROPORCIONAIS

 Para um dado consumo (D) anual constante, se a compra for


efetuada uma única vez por ano, o lote (Q) deverá ser de D
unidades. Dessa forma pode se dizer que o estoque médio
(Em) será de Q/2. Assim...

Número de aquisições/ano Tamanho Lote Estoque médio


(n) (Q) (Em)

1 Q=D Em = Q/2 = D/2

2 Q = D/2 Em = Q/2 = D/4

3 Q = D/3 Em = Q/2 = D/6

4 Q = D/4 Em = Q/2 = D/8

AMSF
EXEMPLO CUSTOS DO PEDIDO
 Uma determinada empresa, computou todas as despesas do
departamento de compras chegando a um valor de R$ 15,00 por
emissão de pedido de compras. Determine o custo total do pedido para
uma demanda anual de 12.000 unidades. Levando em consideração
três políticas diferentes: Comprar em 1, 2 ou 10 vezes toda
necessidade.

 Através da tabela podemos chegar a duas conclusões:

n = D/Q C(indireto) = D / Q x Cp
AMSF
tabela
CUSTOS INDEPENDENTES

 São aqueles que independem do estoque médio mantido pela


empresa.

 Geralmente um valor FIXO, independente da


quantidade estocada.

 Considera-se o custo independente como “ Ci ”.

“Preço de compra de um item (P) multiplicado pela demanda do período


(D), poderia estar junto ao Ci se não acontecesse descontos para lotes
grandes na maioria dos casos. Conhecido pelo poder de BARGANHA”

AMSF
CUSTO TOTAL DO ESTOQUE

 Analisando os custos envolvidos até então, pode-se dizer que os


custos totais decorrentes da necessidade de se manter estoques
(CT):

CT = Custos diretamente proporcionais + Custos inversamente


proporcionais + Custos independentes
 Sendo assim:

CT = (Ca + i x P) x (Em) + (Cp x n) + (D x P) + Ci


ou

CT = (Ca + i x P) x (Q/2) + Cp x (D/Q) + (D x P) +Ci

AMSF
EXERCÍCIO CUSTO TOTAL DO ESTOQUE

 Determinar o custo total anual de manutenção dos


estoques de uma empresa que comercializa um produto cuja
demanda anual é de 40.000 unidades. O produto é comprado
por R$ 2,00 a unidade. Numa taxa de juros correntes no
mercado de 24% ao ano, os custos anuais de armazenagem
são de R$ 0,80 por unidade, e os custos invariáveis anuais
para esse item de estoque são estimados em R$ 150,00. Os
custos de obtenção de R$ 25,00 por pedido. Calcule o custo
total de estocagem para lotes de compra de 1.000, 1.200 e
1.400 unidades.

 Qual o melhor lote de compra?

AMSF

1-81.790/2-81.751/3-81.760
planilha
ANÁLISE DOS ESTOQUES

 Inventário físico
 Acurácia dos controles
 Nível de serviço ou atendimento
 Giro de estoques
 Cobertura de estoques
 Localização dos estoques
 Redução de estoques

AMSF
INVENTÁRIO FÍSICO
 Consiste na contagem física dos itens de estoques.

Geralmente efetuado em dois modos:

– Periódico: Duas vezes ao ano, no encerramento dos exercícios


fiscais;

– Rotativo: Mantém a permanente a contagem dos itens do estoque.

AMSF
ACURÁCIA DOS ESTOQUES

 Consiste na diferença entre o que os registros


dizem ter em estoque e o que realmente tem no
estoque;

Razões para a diferença:

– Retirada sem registro


– Peças perdidas
– Registro errado (número, local, etc.)
– Pedidos cancelados
– Furto
– Baixas não efetuada (estragados, cancelados, etc.)

AMSF
NÍVEL DE SERVIÇO OU
ATENDIMENTO

 É o indicador de quão eficaz foi o estoque do produto


acabado para atender as solicitações dos usuários.

NS = Número de requisições atendidas


Número de requisições efetuadas

AMSF
GIRO DE ESTOQUE

 Mede quantas vezes, por unidade de tempo, o


estoque se renovou ou girou

Giro = Valor consumido no período


Valor do estoque médio no período
Cobertura dos estoques

 Indica o número de unidades de tempo,


que o estoque médio será suficiente
para cobrir demanda média.

Cobertura = Número de dias do período


Giro

AMSF
Exemplo Indicadores do estoque
Uma empresa começa o ano com um estoque de 120
unidades da matéria prima A, utilizada em um determinado produto.
A tabela demonstra o consumo de uma operação existente na fábrica
e aquisições regulares no estoque. Considerando um período total de
180 dias. Qual o giro e a cobertura dos estoques?

Período Consumo Compras


1 150 400
2 115 0
3 135 400
4 165 0
5 175 400
6 140 0 AMSF
3/60
ANÁLISE ABC

 Baseia-se na realidade de que os componentes na


gama total do estoque da empresa têm vários
valores e custos.

 É uma ferramenta importantíssima para a gestão


dos materiais afim de identificar quais são os itens
de maior representatividade do estoque global da
empresa.

 Os produtos da Classe A são aqueles que


precisam ser administrados nas relações
estratégicas entre compradores e fornecedores.
ANÁLISE ABC

 10% a 20% dos itens (Classe A)


representam 50% a 70% do custo;

 20% a 30% dos itens (Classe B)


correspondem a 20% a 30% dos custos;

 50% a 70% dos itens (classe C) resultam


em apenas 10% a 20% dos custos.
EXEMPLO ANÁLISE ABC

Consumo
Item R$ unitário
anual
K 295,00 135
L 45,00 110
M 63,00 40
N 152,00 150
O 90,00 120
P 250,00 161
Q 90,00 85
R 70,00 65
S 60,00 80
T 38,00 55
EXEMPLO ANÁLISE ABC
R$ Consumo Percentual
Item Consumo percentual Classe
unitário valorizado valorizado

P 250,00 161 40.250,00 28,70 28,70 A


K 295,00 135 39.825,00 28,40 57,10 A
N 152,00 150 22.800,00 16,26 73,36 B
O 90,00 120 10.800,00 7,70 81,06 B
Q 90,00 85 7.650,00 5,46 86,52 B
S 45,00 110 4.950,00 3,53 90,05 C
M 60,00 80 4.800,00 3,42 93,47 C
L 70,00 65 4.550,00 3,24 96,71 C
R 63,00 40 2.520,00 1,80 98,51 C
T 38,00 55 2.090,00 1,49 100,00 C
    140.235,00    

AMSF
EXERCÍCIO ANÁLISE ABC

Um estoque de materiais apresentou a movimentação que se segue


ao longo de um ano. Elaborar a classificação ABC e determinar o giro e a
cobertura, supondo 365 dias no ano e um valor do estoque médio ao longo do
ano igual a R$ 3.900,00.

ITEM DESCRIÇÃO QUANTIDADE R$ UNIT.


1 Canetas 500 3,00
2 Copinhos 18.000 0,02
3 Copos 10.000 0,75
4 Pastas (100 p/ caixa) 75 40,00
5 Folhas de cartolina 20.000 0,05
6 Fita adesiva (rolos) 450 1,00
7 Impressos 135.000 0,50
EXERCÍCIO ANÁLISE ABC

R$ R$
ITEM DESCRIÇÃO QUANT. % CLASSE
UNIT. TOTAL

Giro do estoque =

Cobertura =
LOTE ECONÔMICO DE COMPRA -
LEC
 Faz parte de qualquer programa de administração de materiais. Trás consigo a
preocupação, sempre presente, de minimizar os custos dos estoques.

 É a quantidade do pedido de ressuprimento que minimiza a soma do custo de


manutenção de estoques e de emissão e colocação de pedidos.

 Quanto maior a quantidade do pedido de compra, maior será o estoque médio


– maior será o custo de manutenção de estoques – menor será o custo de
emissão.

 Quanto maior a quantidade inseridas no pedido de compra, menos pedidos


serão necessários no período planejado, e menores serão os custos totais
de emissão e colocação de pedidos.

 O LEC é calculado especificamente para cada tipo de produto.

 Os estudos dos lotes econômicos requerem cada vez menos tempo dos
gerentes de materiais e logística.

AMSF
EXEMPLO LEC

A empresa X vende um produto cuja demanda anual é de


40.000 unidades. O custo de emissão de um pedido de
compra, também chamado de custo de obtenção, é de R$
30,00 por pedido. Os custos anuais de carregamento para
esse item são de 0,30 por unidade. Sabendo-se que os custos
independentes para esse item são de R$ 50,00 por ano e que
o preço de compra do item é de R$ 0,18 por unidade. Calcular
o custo total decorrente de manter os estoques para lotes de
2.500 a 3.200, unidades (de 100 em 100).

Solução:

Ao abordar os custos envolvidos na estocagem dos materiais,


vimos que o custo total de estocagem era:

CT = (Cc) x Q/2 + (Cp) x D/Q + (Ci) + D x P

AMSF
EXEMPLO LEC

Aplicando diretamente a fórmula temos....

Lote Cc Cp CT
DxP
(Q) 0,3 x Q/2 30 x 40.000/Q (Cc + Cp + Ci +Dxp)
2.500 375,00 480,00 7.200,00 8.105,00
2.600 390,00 461,54 7.200,00 8.101,54
2.700 405,00 444,44 7.200,00 8.099,44
2.800 420,00 428,57 7.200,00 8.098,57
2.900 435,00 413,79 7.200,00 8.098,79
3.000 450,00 400,00 7.200,00 8.100,00
3.100 465,00 387,10 7.200,00 8.102,10
3.200 480,00 375,00 7.200,00 8.105,00

AMSF
GRÁFICO LEC
R$
A conclusão que se chega...

Ct

Cc

Cp
Ci
Q
LEC
AMSF
EXEMPLO LEC
Para se deduzir a expressão LOTE ECONÔMICO DE
COMPRA (LEC), basta derivar a equação do custo total em relação
a Q, igualando a zero:

CT = (Cc) x Q/2 + (Cp) x D/Q + (Ci) + D x P

(Ca + i x P) - Cp x D = 0
2 Q²

A solução dessa equação leva ao valor de Q que minimiza


o custo total, chamado de LEC:

QLEC = 2 xCp x D
(Ca + i x P)

Calcule o LEC do exemplo anterior e compare a tabela... AMSF


LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO - LEF

 O estudo do Lote econômico de Fabricação é muito semelhante ao


do LEC. As diferenças são que na dedução do LEC foi assumida a
hipótese de que todo o lote é entregue de uma só vez e
instantaneamente, isto é, nada é consumido enquanto o lote está
sendo entregue.
 Se aplica quando a empresa, normalmente manufatureira , fabrica
internamente itens, peças ou componentes utilizados em outra
parte do processo produtivo.
 Considera-se então que , enquanto as peças estão sendo
fabricadas, elas estão simultaneamente sendo consumidas (D), e
que Q corresponde ao tamanho do lote de fabricação, V à
velocidade ou cadência de fabricação , e t ao tempo gasto para
produzir o lote Q. Assim podemos considerar três casos:

V>D V=D V<D

AMSF
LOTE ECONÔMICO DE FABRICAÇÃO - LEF

 Quando V > D, significa que a cadência de fabricação (V) é maior que o


consumo (D). Nesse caso há um acúmulo de estoque, o que justifica o LEF.
 Quando V = D, significa que a cadência é igual ao consumo. Neste caso
NÃO há estoque, e não há sentido em falar em LEF.
 Quando V < D, significa que a cadência é menor que o consumo. Neste
caso, NÃO haverá a formação de estoque. Pelo contrário, a empresa ou
assume o GARGALO produtivo ou, investe em equipamento, ou ainda
deverá terceirizar o componente, para satisfazer a montagem do produto
final.
 Assim como no LEC, utilizando a fórmula do Custo Total e ajustando para o
LEF, temos:

QLEF = 2 xCp x D
(Ca + i x P) x ( 1 – D/V)

AMSF
EXERCÍCIO LEF

Uma empresa manufatureira produz uma


peça usinada que é utilizada na fabricação de seu
produto final, cuja demanda mensal é de 2.500
unidades. A peça é fabricada a um custo unitário
de R$ 1,50 em um centro de usinagem para a
fabricação da peça é estimado em R$ 25,00 por
preparação. Os demais custos de emissão da
ordem de fabricação são estimados em R$ 8,00
por ordem. A empresa trabalha em média 20 dias
por mês em um único turno de 8 horas. O custo do
capital imobilizado em estoque é de 2,5% ao mês,
e os custos mensais de armazenagem são de R$
0,10 por unidade. Determine o Lote Econômico de
Fabricação.

AMSF
CRÍTICAS LEC E LEF
 O relacionamento entre os compradores e
fornecedores, se dá mais pela parceria estabelecida e
interesses recíprocos, do que, eventuais vantagens de
compras em lotes econômicos.

 A tendência das empresas é comprar ou fabricar o que


é necessário e de uso imediato;

 Com base no Just in time, o lote ideal é aquele de uma


única peça, e não o econômico;

 A tendência atual é que as empresas invistam na


melhoria de seus esquemas de distribuição justamente
para que possam trabalhar com menores estoques,
menores lotes de compra.
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CRÍTICAS LEC E LEF

 A curva do custo total (CT) é extremamente achatado nas


imediações do ponto mínimo. Valores diferentes de Q podem
levar a um custo bastante aproximado.

 O modelo do lote econômico pressupõe demanda constante


durante o intervalo de tempo de estudo.

 A avaliação dos custos de obsolência, furtos e quebras é muito


difícil.

“Contudo, dependendo do caso, a aplicação de


forma adequada pode ajudar no poder de tomada
de decisões nas empresas, trazendo benefícios no
que refere-se a redução dos custos da
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organização.”
PONTO DE REPOSIÇÃO
Estoque

Emáx

Q Q Q

Em

Pp

Es
Tempo
Ta Ta Ta
Ip Ip
PONTO DE REPOSIÇÃO
O Estoque máximo é a soma do estoque de segurança (Es)
com o lote de compra (Q)
Emáx = Es + Q

O Estoque médio é a soma do estoque de segurança com a


metade do lote de compra.
Em = Es + Q/2

“ Como o lote econômico de compras, é invariável e as


entregas não são parceladas. Se a demanda ou o tempo de
atendimento forem variáveis, haverá a necessidade de estoque
de segurança.”

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PONTO DE REPOSIÇÃO
O intervalo entre pedidos (IP) é o inverso do número de pedidos
emitidos por intervalo de tempo (N):

IP = 1 / N

O número de pedidos emitidos por intervalo de tempo (N) é


calculado dividindo-se a demanda pelo lote de compras:

N=D/Q

Enfim, o Ponto de Pedido ou reposição, pode ser determinado pelo


resultado da multiplicação entre tempo de atendimento* (Ta), e demanda (D),
somado ao estoque de segurança

PP = (Ta x D) + Es

* Também chamado de, tempo de ressuprimento ou lead time de compras

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EXERCÍCIO PONTO DE REPOSIÇÃO

O componente P22 é um item de


estoque comprado pela companhia X. Como
sua demanda é de 500 unidades mês, a
empresa mantém estoque de segurança de
80 unidades, e a entrega é efetuada em 5
dias úteis. Supondo que as compras sejam
feitas em lotes de 2.000 unidades, determinar
todos os parâmetros de estoques
correspondentes. Supor um mês de 20 dias
úteis.

Obs: não esquecer de converter o lead time de compra para mês...


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ESTOQUE DE SEGURANÇA

Estoque

Pp
D2

D
Es

D1
Tempo
Ta
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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 São projetados para absorver as variações na demanda durante
o tempo de ressuprimento.

 Quanto maior a variação da demanda, maior deverão ser os


estoques de segurança.

 A determinação dos estoques de segurança leva em


consideração dois fatores que devem ser equilibrados:
• Os custos decorrentes da falta do item;
• Os custos de manutenção dos estoques de segurança.

 Quanto maiores forem os custos de falta atribuído ao item,


maiores serão os níveis de estoques de segurança que a
empresa dispõe a manter, e vice e versa.

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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 SE O NÍVEL DE SERVIÇO, indica em percentual a
capacidade do estoque em atender a uma
determinada demanda...

 Então, quanto menor a falta nas reposições no


estoque, maior será o Nível de serviço.

 Considera-se que a demanda segue uma


distribuição normal, durante o tempo de
ressuprimento, podendo relacionar os níveis
de serviços com o número desvios padrões a
serem cobertos pelos estoques de segurança.
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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 Os Estoques de Segurança em GRANDE parte são tratados devido ao
consumo ser variável e o tempo de atendimento ser constante.

 Levando em consideração que a demanda segue aproximadamente uma


distribuição normal e o gráfico ilustrado anteriormente. Podemos afirmar
que:

Z = D1 – D / Sd

 Ou seja, a Demanda máxima menos a demanda média em razão do


desvio padrão de consumo. Assim, deduzindo a partir do gráfico, que (D1
– D) = Es podemos chegar a seguinte expressão:

Es = Z x Sd

 Como as variações ocorrem enquanto se espera o pedido ser atendido,


Sd deve representar o desvio padrão do consumo durante o tempo de
atendimento. Chegando a seguinte fórmula:

ES = Z x Sd x Ta
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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 O coeficiente Z é obtido de uma tabela de distribuição normal, ou
através do uso da expressão pelo Excel:

INV.NORMP(0,95) = 1,644853

Nível de Atendimento Valor de Z


80% 0,84
85% 1,03
90% 1,28
95% 1,64
99% 2,33

Note que Z, o coeficiente da distribuição normal padrão, define o


nível de não-atendimento, ou seja, o percentual dos casos em que se admite
não atender ao pedido. Por exemplo, em 100 solicitações, admite-se o não-
atendimento de 5 casos. Nesse caso, Z = 1,64 e o nível de serviço é de
95%.
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EXEMPLO Es
O consumo médio, durante o tempo de atendimento, de
um item de estoque é de 300 unidades, e o desvio padrão é de
25 unidades por tempo de atendimento. Qual deve ser o
estoque de segurança e o ponto de pedido, se quiser um nível de
atendimento de 95%?

D = 300 unidades / Ta
Sd = 25 unidades / Ta

a) Es = 1,64 x 25 x 1
Es = 41 x 1
Es = 41 unidades

b) PP = 300 + 41
Pp = 341 unidades
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EXERCÍCIO Es
O consumo de um certo item de estoque
obedece a uma distribuição normal com média de 500
unidades por mês e desvio padrão de 60 unidades por
mês. O fornecedor tem sido pontual no prazo de
entrega, que é invariável e igual a 5 dias. Determine o
estoque de segurança para um nível de 90%, 95% e
99% de atendimento. O que aconteceria com o
estoque de segurança se o tempo de atendimento
passasse para 10 dias? E para 15 dias?

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ESTOQUE DE SEGURANÇA
 Contudo, no dia a dia, para calcular os estoques de segurança
é preciso analisar os dados de consumo e chegar as variáveis
de entrada na fórmula.

 Isso pode ser feito, basicamente, de três maneiras: a)


Estatística b) HP-12C e Excel...

a) X= xi /n ; Xi = (xi – x)² / n - 1

b) valores (1,2,3...) , após todos os


somatórios adicionados, gx retornará a média e o gs o
desvio padrão.

c) MEDIA ( ) ; DESVPAD( )
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EXERCÍCIO Es
QUAL O ESTOQUE DE SEGURANÇA E O PONTO DE REPOSIÇÃO?

MÊS CONSUMO MÊS CONSUMO


1 18.410 9 18.750
2 18.130 10 18.020
3 16.380 11 19.480
4 17.950 12 18.050
5 17.540 13 18.160
6 18.320 14 19.480
7 19.100 15 17.360
8 15.960 16 16.780
NIVEL DE ATENDIMENTO = 95%

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