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Rio de Janeiro/ RJ

APRESENTAÇÃO
OBJETIVO DO TREINAMENTO

Promover treinamento para os membros da CIPA,


preparando-os pra atuar como agentes prevencionistas
de acidentes de trabalho e orientando-os sobre os
possíveis riscos existentes na empresa.

 A EMPRESA DEVERÁ PROMOVER TREINAMENTO PARA OS


MEMBROS DA CIPA, TITULARES E SUPLENTES, ANTES DA POSSE;

 AS EMPRESAS QUE NÃO SE ENQUADRAREM NO QUADRO I, PROMOVERÃO


ANUALMENTE TREINAMENTO PARA O DESIGNADO RESPONSÁVEL PELO
CUMPRIMENTO DOS OBJETIVO DA NR-5;
SUMÁRIO
NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO
RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO
ROTEIRO
1) Introdução à Segurança do Trabalho
2) NR-5 – CIPA
3) Classificação dos Acidentes
4) Causas dos Acidentes
5) Análise de Acidentes
6) EPC – Equipamentos de Proteção Coletiva
7) EPI – Equipamentos de Proteção Individual
8) Mapa de Risco
9) Combate a Incêndio
10) AIDS / DST
NOÇÕES SOBRE LEGISLAÇÃO
RELATIVAS À SEGURANÇA E SAÚDE
NO TRABALHO
Antecedentes Históricos
 1802 – 1º fato importante – Prevenção da Saúde dos Aprendizes
 1841 – 1ª legislação voltada aos trabalhadores das fábricas (França)
 1824 – 1ª Constituição Federal Brasileira – Não prevê itens sobre saúde
(nem a 2ª de 1891)
 1934 – 3ª CF - institui a política de prevenção para ferroviários
 1941 – Surgiu ABPA
 1943 – CLT – Getúlio Vargas
 1967 – Surgiu a Fundacentro
 1977 – Lei 6514 – Cap V – Segurança e Medicina do Trabalho
 1978 – Portaria 3214 – o MT cria as NRs
 1988 – 8ª e atual CF – é generosa nas questões de saúde e garante
direito a saúde do trabalhador ( 37, 46, 67 e 69 citam sobre saúde)
 1991 – Lei 8213 – Benefícios Previdenciários, com revisões em 1997 (lei
9528) e 2005.
 1999 – Revisão da NR5 - CIPA
COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTES – CIPA
– NR5
Regida pela Lei nº 6.514 de 22/12/77 (art.163) e
regulamentada pela NR-5 do Ministério do Trabalho, a
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
foi aprovada pela portaria nº 3.214 de 08/06/78, e sua
redação foi modificada em 23/02/1999 pela portaria nº 8 do
MTE.

A CIPA é uma comissão composta por representantes do


empregador e dos empregados, e tem como missão a
preservação da saúde e da integridade física dos
trabalhadores e de todos aqueles que interagem com a
empresa.
CIPA
HISTÓRICO
 1921 - primeira CIPA foi formada no Brasil (LIGHT-RJ).
 1945 - regulamentação da CIPA.
 1964 – participação cada vez maior do sindicato dos
trabalhadores e Instituto Nacional de Saúde.
 1977 - Lei 6514 de 22/12/77 art.163 “Será obrigatória a
constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
(CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo
Ministério do trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas.”
 1985 - Fundacentro MG desenvolve curso de CIPA com
introdução do mapa de riscos através de modelo operário
italiano de 1972.
CIPA
OBJETIVOS E CONSTITUIÇÃO

A CIPA deverá abordar as relações entre o homem e o


trabalho, objetivando a constante melhoria
das condições de trabalho para prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.

A CIPA é obrigatória para as empresas que possuam


empregados com vínculo de emprego e deve ser constituída
levando-se em consideração o número de empregados
efetivamente vinculados ao regime celetista.
CIPA
DIMENSIONAMENTO E
ORGANIZAÇÃO
O dimensionamento da CIPA deverá considerar todos os
trabalhadores naquele estabelecimento. Não deve englobar,
entretanto, os prestadores de serviços que estejam em
atividades no estabelecimento e que sejam contratados por
outra empresa.

Devem constituir CIPA representantes do empregador,


indicados por ele, e dos empregados, eleitos por voto. O nº de
membros titulares e suplentes observará o Quadro de
Dimensionamento (Anexo I da NR5), para sua categoria
específica (CNAE).
CIPA
DIMENSIONAMENTO E
Relação da ClassificaçãoORGANIZAÇÃO
Nacional de Atividades Econômicas – CNAE,
QUADRO III com correspondente agrupamento para dimensionamento de CIPA.
CNAE Descrição da Atividade Grupo
80.94-2 Ensino a distância C-31
80.95-0 Educação especial C-31
85.11-1 Atividades de atendimento hospitalar C-34
85.12-0 Atividades de atendimento a urgências e emergências C-34
85.13-8 Atividades de atenção ambulatorial C-34
85.14-6 Atividades de serviços de contemplação diagnóstica ou terapeuta C-34
85.15-4 Atividades de outros profissionais da área de saúde C-34
85.16-2 Outras atividades relacionadas com atenção à saúde. C-34
85.20-0 Serviços veterinários C-34
85.31-6 Serviços sociais com alojamento C-23
85.32-4 Serviços sociais sem alojamento C-23
90.00-0 Limpeza urbana e esgoto; e atividades conexas C-17
91.11-1 Atividades de organizações empresariais e patronais C-29
91.12-0 Atividades de organizações profissionais C-29
91.20-0 Atividades de organizações sindicais C-29
CIPA
DIMENSIONAMENTO E
QUADRO I ORGANIZAÇÃO
– DIMENSIONAMENTO DA CIPA
Nº de empregados 0 20 30 51 81 101 121 141 301 501 1001 2501 5001 Acima de 10000,
Grupos a A A A A A A A A A A A A para cada
no estabelecimento grupo de 2500
19 29 50 80 100 120 140 300 500 1000 2500 5000 10000
adcrescentar
EFETIVOS 1 2 3 4 5 1
C-29
SUPLENTES 1 2 3 3 4 1

EFETIVOS 1 1 1 2 4 4 4 5 7 8 9 10 2
C-30
SUPLENTES 1 1 1 2 3 3 4 4 6 7 8 9 1

EFETIVOS 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-31
SUPLENTES 1 1 2 2 2 3 3 3 4 5 1

EFETIVOS 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1
C-32
SUPLENTES 1 1 2 2 2 3 3 4 5 6 1

EFETIVOS 1 1 1 1 2 3 4 5 1
C-33
SUPLENTES 1 1 1 1 2 3 3 4 1

EFETIVOS 1 1 2 2 4 4 4 4 6 8 10 12 2
C-34
SUPLENTES 1 1 2 2 3 3 3 4 5 7 8 9 2

EFETIVOS 1 1 2 2 2 2 3 4 5 6 1
C-35
SUPLENTES 1 1 2 2 2 2 3 3 4 5 1
CIPA
ATRIBUIÇÕES

* Divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e


saúde no trabalhado, divulgando e promovendo o cumprimento das
normas regulamentadoras;
* Identificar os riscos do processo de trabalho e elaborar o Mapa de Riscos;
* Colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA;
* Promover anualmente em conjunto com o SESMT, se houver, a semana interna
de prevenção do trabalho – SIPAT;
* Elaborar as atas de reuniões, avaliando o cumprimentos das metas
fixadas, atender a todos os requisitos da legislação. (as atas deverão
permanecer no estabelecimento a disposição dos agentes de inspeção
do trabalho);
* Realizar investigações e análise das causas das doenças e acidentes de trabalho
e propor medidas de controle;
* Elaborar Plano de Trabalho que possibilite a ação preventiva na
solução de problemas de SST.
REUNIÕES ORDINÁRIAS E
EXTRAORDINÁRIAS ORGANIZAÇÃO E
FINALIDADE
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
MODELO
Gestão 2005/2006
Calendário Anual de Reuniões Ordinárias da CIPA
REUNIÕES ORDINÁRIAS
Nº DATAS DAS REUNIÕES MESES/ ANO
• mensal
1º 10 NOVEMBRO/ 2005
• no horário de trabalho
2º 10 DEZEMBRO/ 2005
• ata com assinatura de todos 3º 12 JANEIRO/ 2006
• cópia da ata para todos 4º 10 FEVEREIRO/ 2006

5º 10 MARÇO/ 2006
• ata disponível para fiscalização
6º 12 ABRIL/ 2006
7º 10 MAIO/ 2006
REUNIÕES EXTRAORDINÁRIAS
8º 14 JUNHO/ 2006
• solicitação expressa 9º 12 JULHO/ 2006
10º 10 AGOSTO/ 2006
• acidente de trabalho grave ou fatal
11º 10 SETEMBRO/ 2006
• denúncia de risco grave
12º 13 OUTUBRO/ 2006
Local: Auditório
Horário: 09:00h
PROCESSO ELEITORAL
CRONOGRAMA

DIAS AÇÃO ITEM DA NR5


60 Convocação da Eleição 5.38
55 Constituição da Comissão Eleitoral 5.39
45 Publicação e divulgação do edital 5.40 – a
15 Inscrição de candidatos 5.40 – b
30 Eleição 5.40 - e
00 Término do mandato --
PROCESSO ELEITORAL
ATIVIDADES
 É de responsabilidade do empregador convocar as eleições para escolha
dos representantes dos empregados, sessenta dias antes do término do
mandato;
 O empregador deverá constituir a Comissão Eleitoral cinqüenta e cinco
dias antes do término da gestão em curso, que será responsável pela
organização e acompanhamento do processo eleitoral;
 O edital de convocação deverá ficar fixado em local de fácil acesso e
visualização, de maneira que todos os empregados que queiram se
candidatar tomem ciência e se inscrevam;
 No ato da inscrição o candidato deverá receber um recibo;
 O período de inscrição deve ser de quinze dias;
 Todos os candidatos inscritos terão garantia de emprego até a eleição;
PROCESSO ELEITORAL
ATIVIDADES
 Deverá ser realizada a eleição no prazo de trinta dias antes do término
do mandato.
* Durante a eleição respeitar os turnos de trabalho;
* Folha de votação deverá ser assinada por todos os empregados que
votarem;
* Durante a eleição o voto deverá ser secreto;
* Todo empregado do estabelecimento tem o direito a voto;

 A empresa deverá protocolizar (requerimento) em até dez dias, na


unidade descentralizada do Ministério do Trabalho, as cópias das atas de
eleição de Instalação e Posse, e os Calendários anuais de reuniões,
constando dia, hora e local, sendo doze reuniões entre o início e o
término do mandato.

 Protocolizada a documentação na Delegacia Regional do Trabalho, o


empregador não poderá desativar a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes - CIPA, antes do término do mandato, exceto no caso de
encerramento das atividades do estabelecimento.
ATA DA ELEIÇÃO
MODELO DE ATA DE ELEIÇÃO DOS REPRESENTANTES
DOS EMPREGADOS DA CIPA
Aos .................... dias do mês ..................................... ano .............. no local designado no EditaL
de Convocação .................................................., com a presença dos
Senhores............................................................................................... instalou-se a mesa receptora e apuradora dos votos
às............................. horas. O Sr. Presidente da mesa
declarou iniciados os trabalhos. Durante a votação, verificaram-se as seguintes ocorrências: ............................................
(quando existirem ocorrências anotar aqui).
Às.................................... horas, o Sr. Presidente declarou encerrados os trabalhos, verificando-se que
compareceram ...................................... empregados, passando-se
à apuração na presença de quantos desejassem, chegando-se aos seguintes resultados:
Titulares Suplentes
______________ ___________votos ______________ ___________votos
______________ ___________votos ______________ ___________votos
______________ ___________votos ______________ ___________votos
Após a classificação, dos representantes dos empregados por ordem de votação, dos
titulares e suplentes, esses representantes elegeram o ...................................................... para
VICE-PRESIDENTE.
Demais votados em ordem decrescente de votos:
______________ ___________votos ______________ ___________votos
______________ ___________votos ______________ ___________votos
E, para constar, mandou o Sr. Presidente da mesa que fosse lavrada a presente ATA,
por mim assinada .....................................................................Secretário, pelos Membros da
mesa e pelos eleitos.
ATA DE INSTALAÇÃO E POSSE
MODELO DE ATA DE INATALAÇÃO E POSSE DA CIPA
 
 
 
Aos .............. dias do mês de .................de ............., às ........... horas, nas dependências
da .................................., estabelecida na ......................... Rio de Janeiro/RJ, reuniram-se os
representantes da empresa bem como os demais presentes, para a Instalação e Posse da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, conforme o estabelecido pela NR-05, alterada pela Portaria
nº 08 de 23 de fevereiro de 1999. O Sr. ............................., representante da empresa e Presidente
da sessão, tendo convidado a mim, Sr. .........................., para Secretário da mesa, declarou iniciados
os trabalhos, lembrando a todos, sobre os objetivos da reunião: a Instalação e Posse dos
Componentes da CIPA. Continuando declarou instalada a Comissão e Empossados os
representantes do empregador:
 
TITULAR
SUPLENTE
 Da mesma forma declarou empossados os representantes eleitos pelos empregados:
 
  TITULAR
SUPLENTE
ACIDENTE DE TRABALHO

Acidente de trabalho é uma ocorrência


repentina, em situação de risco
presente no local de atividade do
trabalhador, podendo resultar em
lesão, doença e até morte.
Dependendo de sua gravidade, pode
exigir o seu afastamento temporário ou
definitivo, por invalidez permanente
ACIDENTE DE TRABALHO
CONCEITOS
Conceito Legal Conceito Prevencionista
Artigo 19º da Lei nº 8213, de 24
de julho de 1991 Acidente do Trabalho será
“Acidente do Trabalho” é toda a ocorrência,
aquele que ocorre no exercício inesperada ou não, que
do trabalho venha interferir no
a serviço da empresa, andamento normal do
provocando lesão corporal trabalho e da qual resulte
ou perturbação lesão no trabalhador e/ou
funcional que cause a morte perda de tempo e/ou danos
ou perda ou redução materiais ou as três coisas
permanente ou simultaneamente.
temporária da capacidade para
o trabalho.
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE

Quase Perda (Quase Acidente)

Estes são resultados / consequências sobre os quais nós


temos controle. As pesquisas de Bird consideram uma
base de 600 Quase Perdas para a definição da
proporcionalidade dos demais eventos a seguir.
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE

Danos a Propriedade / Equipamento

Estes também são resultados / consequências sobre as quais nós não


temos controle. As pesquisas demonstram que para cada 600 Quase
Perdas ocorridas, 30 Danos a propriedade / equipamento vão ocorrer.
Isto significa 1 destes casos em cada 20 Quase Perdas.
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE

Perda Menor (ex: primeiros socorros)

Estes também são resultados / consequências sobre as quais nós não


temos controle. As pesquisas demonstram que para cada 600 Quase
Perdas ocorridas, 10 Perdas Menores vão ocorrer. Isto significa 1
destes casos em cada 60 Quase Perdas.
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE

Perda Maior (ex: morte, incapacidade, “perda de tempo” ou


tratamento médico)

Este é um resultado / consequência sobre a qual nós também não


temos controle algum. As pesquisas demonstram que para cada 600
Quase Acidentes, 1 Perda Maior vai ocorrer. Isto significa 1 destes
casos em cada 600 Quase Acidentes.
ACIDENTES DE TRABALHO
PIRÂMIDE DE ACIDENTE

Portanto, para evitarmos e diminuirmos a probabilidade da


ocorrência de acidentes devemos agir na única área em que
temos controle: Na “Base da Pirâmide”
ACIDENTES DE TRABALHO
CLASSIFICAÇÃO
Com lesão
Acidente
Pessoal
Sem lesão

Casa / trabalho
Acidente
de trajeto trabalho/ Casa

Com dano
Acidente
Material Sem dano
Acidentes de Trabalho
Classificação

ACIDENTE PESSOAL – é aquele que é sofrido pelo empregado


no desempenho de suas tarefas habituais, no ambiente de
trabalho ou fora deste quando estiver a serviço do empregador.

ACIDENTE DE TRAJETO – é aquele que é sofrido pelo


empregado no percurso de sua residência para o local de
trabalho ou vice-versa, desde que o trajeto percorrido seja
considerado como o habitual e o horário da ocorrência seja
condizente com o início ou o término de suas atividades
profissionais.

ACIDENTE MATERIAL – é aquele que envolve, apenas máquinas,


equipamentos, ferramentas, veículos, estruturas, produtos
acabados e outros materiais, sem provocar lesões pessoais
causando, todavia, prejuízo ás empresas.
ACIDENTES DE TRABALHO
CAUSAS

ATO CONDIÇÃO
INSEGURO INSEGURA

FATOR
PESSOAL DE
INSEGURANÇA
CAUSAS INSEGURAS

ATOS FATOR PESSOAL CONDIÇÕES


Atitudes, atos, ações ou Falhas humanas
comportamentos do Deficiências, defeitos ou
trabalhador contrários decorrentes de ordem irregularidades técnicas
às normas de psicológica, social, nas instalações físicas,
segurança e que congênitos ou de máquinas ou
colocam em risco a sua formação cultural que
saúde ou integridade equipamentos
física ou de outro alteram o presentes no ambiente
trabalhador comportamento do de trabalho
trabalhador permitindo
 Não usar EPI que cometa Atos
 Fumar em local proibido Inseguros.
 Limpar máquinas em • Depressão  Escada sem corrimão
movimento • Neuroses  Falta de EPI
 brincadeiras
• Dependência química  Ferramentas defeituosas
• Educação  Instalações elétricas
precárias
METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO E
ANÁLISE DE ACIDENTES

Investigação do Acidente

É o levantamento de TODOS os FATOS e CAUSAS que


contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do
acidente

A cuidadosa investigação de um acidente oferece elementos


valiosos para a análise que deve ser feita. Além disso, as
conseqüências dos acidentes provocam uma série de
providências administrativas, técnicas, médicas, psicológicas,
educativas, dentro da empresa, com o objetivo de evitar uma
nova ocorrência.
INVESTIGAÇÃO ACIDENTES
PIAAT
PIAAT
(PLANILHA DE INVESTIGAÇÃO E ANÁLISE DE ACIDENTES DO TRABALHO)
LOCAL: ___________  INFORMAÇÕES DO ACIDENTADO
EMITIDO CAT: ( ) SIM ( ) NÃO
NOME: ________________________________________________________________________________
 IDADE: _____ SEXO: ______ CARGO/FUNÇÃO:__________________________________________
SALÁRIO: R$__________ DATA DE ADMISSÃO: ____/ ____/ ____ PRONTUÁRIO: ______________
TEMPO NA FUNÇÃO: _____________ HORÁRIO DE TRABALHO: DE ___________ ÀS ___________
DESCRIÇÃO DO ACIDENTE
____________________________________________________________________________________
DATA DO ACIDENTE: _____/_____/_____ DIA DA SEMANA: __________________________
 HORA DO ACIDENTE: __________ HORAS TRABALHADAS ANTES DO ACIDENTE: ______________
 LOCAL DO ACIDENTE: __________________________________________________________________
 NATUREZA DA LESÃO: __________________________________________________________________
 LOCALIZAÇÃO DA LESÃO: _______________________________________________________________
 DIAS PERDIDOS: ______________________ DIAS DEBITADOS: ______________________
PIAAT
CONTINUAÇÃO
TIPO DE INCAPACIDADE
( )NÃO HOUVE ( )TEMPORÁRIA TOTAL ( )PARCIAL PERMANENTE ( )TOTAL E PERMENENTE
( )TEMPORÁRIA PARCIAL ( )MORTE
OBSERVAÇÕES
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE 
  TINHA EXPERIÊNCIA NA FUNÇÃO ? ( ) SIM ( ) NÃO
  RECEBEU TREINAMENTO PARA A FUNÇÃO ? ( ) SIM ( ) NÃO
  RECEBEU TREINAMENTO EM SEGURANÇA ? ( ) SIM ( ) NÃO
  RECEBEU EPI (Equipamentos de Proteção Individual) ? ( ) SIM ( ) NÃO
  TRABALHAVA COM EPI NO MOMENTO DO ACIDENTE ? ( ) SIM ( ) NÃO
O CHEFE IMEDIATO ESTAVA PRESENTE ? ( ) SIM ( ) NÃO
  HAVIA NECESSIDADE DE AJUDANTE ? ( ) SIM ( ) NÃO
  O EQUIPAMENTO USADO PARA O TRABALHO ERA CORRETO ? ( ) SIM ( ) NÃO

COMISSÃO DE INVESTIGAÇÃO DO ACIDENTE


________________________ _____________________
Chefe Imediato Presidente da CIPA
________________________ _____________________
Gerente do Estabelecimento Membro da CIPA Eleito
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DE
TRABALHO
CAT
A Lei 8213/91 – Benefícios Previdenciários, em seu art.22
determina que “a empresa deverá comunicar o acidente de
trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil seguinte ao dia
da ocorrência e, em caso de morte, de imediato...”

A comunicação se faz através de formulário próprio, disponível


em papelarias, ou via internet, no site da Previdência Social.

Caso a empresa não emita a CAT, esta poderá ser feita pelo
próprio ou seu dependente, pelo sindicato, pelo médico ou por
autoridade pública.
Semana Interna de Prevenção de
Acidentes de Trabalho
A SIPAT é um evento obrigatório, que deve ser realizado pela
CIPA / SESMT anualmente, a cada gestão, não importando qual o
mês de sua realização.
 
A SIPAT deve possuir um programa de orientação e instrução
para os trabalhadores, onde todas as questões de riscos das
atividades laborais sejam enfocadas.

FINALIDADE: Divulgar conhecimentos para auxiliar a educação de segurança,


com o propósito de desenvolvimento de uma consciência prevencionista.

Recomenda-se, como qualquer


outra atividade da CIPA, que a
realização da SIPAT, seja registrada
em atas da CIPA
MAPA DE RISCOS

OBJETIVOS:

• REUNIR INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA O DIAGNÓSTICO DA


SITUAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO NA EMPRESA;

• TROCA DE INFORMAÇÕES ENTRE TRABALHADORES;

• ESTIMULAR A PARTICIPAÇÃO DE TODOS NAS ATIVIDADES DE PREVENÇÃO.


MAPA DE RISCOS

METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DE MAPA DE RISCOS


ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

a) CONHECER O PROCESSO DE TRABALHO;

b) IDENTIFICAR OS RISCOS EXISTENTES NO LOCAL ANALISADO;

c) IDENTIFICAR AS MEDIDAS PREVENTIVAS EXISTENTE E SUA EFICÁCIA:

d) IDENTIFICAR OS INDICADORES DE SAÚDE;

e) ELABORAR O MAPA DE RISCOS.


MAPA DE RISCOS

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

a) CONHECER O PROCESSO DE TRABALHO NO LOCAL ANALISADO:

• OS TRABALHADORES: NÚMERO, SEXO, IDADE, TREINAMENTOS PROFISSIONAIS E DE


SEGURANÇA E SAÚDE;

• OS INSTRUMENTOS E MATERIAIS DE TRABALHO;

•AS ATIVIDADES EXERCIDAS;

•O AMBIENTE.
MAPA DE RISCOS

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

b) IDENTIFICAR OS RISCOS EXISTENTES NO LOCAL ANALISADO:

• QUÍMICOS;

• FÍSICOS;

• BIOLÓGICOS;

• ERGONÔMICOS;

• DE ACIDENTES.
MAPA DE RISCOS

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

c) IDENTIFICAR AS MEDIDAS PREVENTIVAS EXISTENTE E SUA EFICÁCIA:

• MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA;

• MEDIDAS DE ORGANIZAÇÃO DE TRABALHO;

• MEDIDAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL;

• MEDIDAS DE HIGIENE E CONFORTO.


MAPA DE RISCOS

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

d) IDENTIFICAR OS INDICADORES DE SAÚDE;

• QUEIXAS MAIS FREQÜENTES E COMUNS ENTRE OS TRABALHADORES EXPOSTOS AO


MESMO RISCO;

• ACIDENTES DE TRABALHOS OCORRIDOS;

• DOENÇAS PROFISSIONIAS DIAGNOSTICADAS;

• CAUSAS MAIS FREQÜENTES DE AUSÊNCIA AO TRABALHO.


MAPA DE RISCOS

ETAPAS PARA ELABORAÇÃO

e) ELABORAR O MAPA DE RISCOS, SOBRE O LAYOUT DA EMPRESA, INDICANDO


ATRAVÉS DE CÍRCULOS:
• GRUPO A QUE PERTENCE O RISCO;

• NÚMERO DE TRABALHADORES EXPOSTOS;

• ESPECIFICAÇÃO DO AGENTE ( POR EXEMPLO: QUÍMICO – SÍLICA, POEIRAS;


ERGONÔMICO – POSTURA INADEQUADA;
FÍSICO – CALOR - FRIO

• INTENSIDADE DO RISCO, DE ACORDO COM A PERCEPÇÃO DOS TRABALHADORES.


RISCOS AMBIENTAIS
GRUPO I: GRUPO II: GRUPO III: GRUPO IV: GRUPO V:
VERDE VERMELHO MARROM AMARELO AZUL
Riscos Físicos Riscos Químicos Riscos Biológicos Riscos Ergonômicos Riscos de Acidentes
Ruído Poeiras Vírus Esforço Físico Intenso Arranjo físico inadequado

Vibrações Fumos Bactérias Levantamento e transporte Máquinas e equipamentos


manual de peso sem proteção

Radiações ionizantes Névoas Protozoários Exigência de postura Ferramentas inadequadas


inadequada ou defeituosas

Radiações não Neblinas Fungos Controle rígido de Iluminação inadequada


ionizantes produtividade

Frio Gases Parasitas Imposição de ritmos Eletricidade


excessivos
Calor Vapores Bacilos Trabalho em turno e noturno Probabilidade de incêndio
ou explosão

Pressões anormais Substâncias, Jornada de Trabalho Armazenamento


compostos prolongadas inadequado
ou produtos
químicos em
geral
Umidade Monotonia e repetitividade Animais peçonhentos

Outras situações causadoras Outras situações de risco


de stress físico e/ou que poderão
psíquico contribuir para a
ocorrência de
DIFICULDADES NA IDENTIFICAÇÃO
E RECONHECIMENTO DOS AGENTES
DE RISCO
Dificuldades eventuais que devem ser levadas em
consideração:
• nem sempre, ou nem todos, tiveram oportunidade de estudar
física, química, biologia etc., em cursos anteriores;
• se estudaram, não foi com vistas à identificação desses
agentes de riscos nos ambientes de trabalho;
• podem ter esquecido o que aprenderam.

Essas dificuldades, devem ser compensadas com a


assistência do SESMT aos membros da Comissão,
evitando assim, mal entendimentos na sua
identificação.
MAPA DE RISCOS
Representação através de símbolos (bolas coloridas nos tamanhos
P, M e G) e sob a planta baixa das instalações físicas analisadas,
com o objetivo de mostrar de forma clara a natureza e a intensidade
dos riscos ambientais inerentes aquele setor de trabalho.
Modelo de MAPA DE RISCO
MAPA DE RISCOS
MODELO PARA ELABORAÇÃO

Setor / Área:

N° no Quantidade Código
Setor Risco Agente
mapa empregados P M G
MAPA DE RISCOS
ADMINISTRAÇÃO
Mapa de Riscos do Setor
Riscos N° no Mapa Conseqüência N° de Trab. Recomendações

GRUPO 1 - RISCOS FÍSICOS


Unidade - água do Desconforto; frio nos pés; Instalar ladrão no
2 15
piso escorregamento tanque
GRUPO 2 - RISCOS QUÍMICOS
Poeiras: metálica, lixa, Instalar exaustão; uso
1 Desconforto e doenças respiratórias 4
resina de protetor respiratório
GRUPO 3 - RISCOS BIOLÓGICOS
Fungos na parede do Revestir a parede com
3 Riscos à saúde dos usuários 160
sanitário produto impermeável
GRUPO 4 - RISCOS ERGONÔMICOS
Postura incorreta: Fazer suportes para
4 Cansaço lombar; dores na coluna 1
agachado (pintura) poder pintar em pé
GRUPO 5 - RISCOS DE ACIDENTES
Esmeril sem proteção Não retenção de fagulhas ou Instalar capa protetora
5 4
no rebolo estilhaços do rebolo nos rebolos
MAPA DE RISCOS
REQUISITOS

O importante é que as informações correspondam à


realidade, tornando o Mapa de Riscos um retrato da
situação de segurança e higiene nos ambientes de
trabalho. Como não há um modelo que possa servir
para todos os casos, a forma operacional e os
mecanismos para a elaboração do mapa, devem ser
decididas entre a Comissão, a administração da
empresa e o SESMT, se houver.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL EPI – NR6
TODO DISPOSITIVO OU PRODUTO, DE USO INDIVIDUAL UTILIZADO
PELO TRABALHADOR, DESTINADO Ä PROTEÇAO DE RISCOS
SUSCETÍVEIS DE AMEAÇAR A SEGURANÇA E A SAÚDE NO TRABALHO.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
EPC
EPCs protegem mais de uma pessoa
simultaneamente do contato/exposição ao risco
ambiental
Atenuadores de ruído
Cabines Acústicas
Cabines Audiométricas
Cortinas para Cabines de Solda
Exaustores
Exaustores de Fumos de Solda
Isolamentos Acústicos
Pisos Anti-Derrapantes
Portas Acústicas
Purificadores de Ar
Revestimentos Acústicos
Revestimentos Térmicos
Sistemas de Ventilação
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
COLETIVA
EPC
EPC

Proteções para rebolo – capas e visores

Coifa para serra elétrica


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

REGULAMENTAÇÃO

6.2 -OBRIGAÇÃO DE INDICAÇÃO DO CERTIFICADO DE APROVAÇÃO - CA

6.3 – OBRIGAÇÃO DE FORNECIMENTO GRATUITO AOS EMPREGADOS

•Quando medidas de ordem geral não oferecer completa proteção;


•Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantada;
•Para atender a situações de emergência.

6.5.1- NAS EMPRESAS DESOBRIGADAS A CONSTITUIR CIPA, CABE AO


DESIGNADO, MEDIANTE ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAL TECNICAMENTE
HABILITADO, RECOMENDAR O EPI ADEQUADO À PROTEÇÃO DO
TRABALHADOR.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
REGULAMENTAÇÃO

6.6 – CABE AO EMPREGADOR

a) ADQUIRIR EPI ADEQUADO AO RISCO DE CADA ATIVIDADE;

b) EXIGIR SEU USO;

c) FORNECER AO TRABALHADOR SOMENTE O EPI COM “CA”;

d) ORIENTAR E TREINAR O TRABALHADOR SOBRE O USO ADEQUADO;

e) SUBSTITUIR IMEDIATAMENTE, QUANDO DANIFICADO OU EXTRAVIADO;

f) RESPONSABILIRZAR-SE PELA HIGIENIZAÇÃO E MANUTENÇÃO PERIÓDICA; E

g) COMUNICAR AO MTE QUALQUER IRREGULARIDADE OBSERVADA..


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
REGULAMENTAÇÃO

6.6 – CABE AO EMPREGADO

a) USAR, UTILIZANDO-O APENAS PARA A FINALIDADE A QUE SE DESTINA;

b) RESPONSABILIZAR-SE PELA GUARDA E CONSERVAÇÃO;

c) COMUNICAR AO EMPREGADOR QUALQUER ALTERAÇÃO QUE O TORNE


IMPROPRIO PARA O USO;

d) CUMPRIR AS DETERMINAÇÕES EMPREGADOR SOBRE O USO ADEQUADO.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
REGULAMENTAÇÃO
6.8 – CABE AO FABRICANTE E AO IMPORTADOR
a) CADASTRAR-SE, JUNTO AO ORGÃO NACIONAL COMPETENTE EM
MATÉRIA DE SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO;

b) SOLICITAR A EMISSÃO DE “CA”;

c) SOLICITAR A RENOVAÇÃO DE CA, QUANDO VENCIDO O PRAZO DE


VALIDADE;

d) RESPONSABILIZAR-SE PELA MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DO EPI


QUE DEU ORIGEM AO CERTIFICADO DE APROVAÇÃO;

e) COMERCIALIZAR E POR A VENDA SOMENTE O EPI, PORTADOR DE CA;

f) COMERCIALIZAR EPI COM INSTRUÇÕES TÉCNICAS NO INDIOMA


NACIONAL, ORIENTANDO SUA UTILIZAÇÃO, MANUTENÇÃO, RESTRIÇÕES
E DEMAIS REFERÊNCIAS AO SEU USO.
AIDS

Que é AIDS?
Doença grave, contagiosa e fatal, que
se manifesta pelo desaparecimento da
defesa natural do organismo humano.
A AIDS é transmitida por via sexual ou
sanguínea.

SIDA: Síndrome da Imunodeficiência


Adquirida
AIDS
HISTÓRICO

A AIDS foi detectada pela primeira vez nos Estados


Unidos, em 1981. No inicio atingia principalmente grupos
homossexuais, usuários de drogas injetáveis e pessoas que
faziam transfusão de sangue, em especial hemofílicos.
Há várias hipóteses para a origem do vírus da AIDS, a
principal delas é que ele tenha sua origem em um animal. O
primeiro caso da doença teria surgido na África Central ,
como resultado de uma mutação, desencadeada por via
indireta de outro vírus, não patológico identificado em certo
tipo de macaco africano, o macaco verde (Cercopithecus
aethiops). O vírus teria partido da África e via Haiti atingido
os Estados Unidos, Europa e outros continentes. Chegou ao
Brasil por volta de 1980-82.
AIDS NO BRASIL
Em 1982, o Brasil detectou seu primeiro caso de AIDS. No final da
década de 80, os pacientes registrados já somavam mais de 10 mil. Tão
fulminante foi a progressão da doença que levou o Banco Mundial a uma
profecia catastrófica: o país chegaria ao ano 2000 com 1,2 milhões de
infectados e a epidemia eventualmente fora de controle.

Esse cenário sombrio felizmente não se concretizou.


Segundo o Ministério da Saúde, o número de infectados em
2000 não chegou a 600 mil - menos da metade daquela
estimativa.

Já estivemos em dias melhores dos que o de hoje. O último


Boletim Epidemiológico (2003/2004) registrou um aumento de
pessoas infectadas em determinadas faixas etárias e gênero -
mulheres de 13 a 17 anos e as de 45 a 55 anos.
AIDS
CONTÁGIO
Como se pega AIDS Como não se pega AIDS
# nas relações sexuais com * dando abraços, fazendo carícias
pessoas contaminadas; ou dando aperto de mão;
# pelo uso de seringas e agulhas * fazendo uso de vasos sanitários,
contaminadas. copos, talheres, roupas ou
# por meio de transfusão de sabonetes;
sangue contaminado;
* por saliva, suor ou lágrima;
# da mãe contaminada para o
filho, durante a gestação, parto * por picadas de mosquito,
ou pelo aleitamento materno. pulgas, piolhos, percevejos o
# pelo transplante de órgãos outros insetos
contaminados. * em praia, rio ou piscina
# a partir de instrumentos * em assento do ônibus, metro,
médicos e/ou odontológicos ou estádios de futebol, hospitais,
similares contaminados. escolas, igrejas ou parques.
# ao se fazer tatuagem e/ou * por ingestão de comidas e
acupuntura, com instrumentos
contaminados. alimentos;
* ao se fazer doação de sangue
com material descartável.
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO
NR23
TODAS AS EMPRESAS DEVERÃO TER:
1. Proteção contra incêndio;

2. Sistema de Alarme de incêndio;

3. Saídas de emergência em número suficientes para a


retirada do pessoal em serviço (em caso de incêndio);

4. Equipamentos suficientes para combater o fogo em seu


início;

5. Pessoas treinadas no uso correto desses equipamentos.


CONHECENDO O FOGO

- Podemos imaginar o fogo


como um quebra-cabeças de
três peças:

- Combustível, comburente
(oxigênio) e calor.

- Se retirarmos qualquer uma


destas peças desmontamos o
quebra-cabeça, ou seja
extinguimos o fogo.
CONHECENDO O FOGO

FOGO – A UNIÃO DE TRÊS ELEMENTOS


COMBUSTÍVEL: ESTE ELEMENTO PODE SER SÓLIDO, LÍQUIDO OU EM FORMA
DE GÁS;

CALOR: FAZ COM QUE O MATERIAL COMBUSTÍVEL, SEJA ELE QUAL FOR,
LIBERE VAPORES SUFICIENTES PARA A IGNIÇÃO ACONTECER;

OXIGÊNIO: O AR QUE RESPIRAMOS, DENTRE OUTROS COMPONENTES, POSSUI


21% DE OXIGÊNIO. NO ENTANTO, PARA O FOGO TER INÍCIO, BASTAM
APENAS 16%.
DESSA FORMA, AMBIENTES CONSIDERADOS DEFICIENTES PARA NÓS,

TÊM OXIGÊNIO SUFICIENTE PARA INICIAR UM INCÊNDIO.


CLASSES DO FOGO

Classe "A"
ENQUADRAM-SE OS MATERIAIS SÓLIDOS, DE FÁCIL COMBUSTÃO
E QUE QUEIMAM TANTO EM SUA SUPERFÍCIE QUANTO EM SUA
PROFUNDIDADE E OBRIGATORIAMENTE DEIXAM RESÍDUOS.
EXEMPLO: PAPEL, MADEIRA, TECIDOS, ETC.
Classes do FOGO

Classe "B"
SÃO MATERIAIS QUE QUEIMAM APENAS EM SUA SUPERFÍCIE E QUE
NÃO DEIXAM RESÍDUOS.
EXEMPLO: ÁLCOOL, GASOLINA, QUEROSENE.
Classes do FOGO

Classe "C"
É FOGO QUE OCORRE EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS QUANDO
ENERGIZADOS.
EXEMPLO: COMPUTADORES, TV, MOTORES.
Classes do FOGO

Classe "D"
É AQUELE QUE SURGE DE METAIS PIROFÓRICOS, TAIS COMO:
TITÂNIO, MAGNÉSIO, ZIRCÔNIO, POTÁSSIO, SÓDIO, ETC.
Ex.: Pó de zinco, Sódio, magnésio, ...
Classes do FOGO

CLASSES DE INCÊNDIO - SÍMBOLOS

combustíveis líquidos equipamentos combustíveis

A
sólidos
B
inflamáveis
C
elétricos
D
metálicos
Formas de Propagação

CONDUÇÃO: É a transferência de IRRADIAÇÃO: É a transferência do


calor feita de um ponto para outro de calor através de ondas eletro-
forma contínua. Esta transferência é magnéticas, denominadas ondas
feita de molécula a molécula, sem que caloríferas ou calor radiante. Neste
haja transporte da matéria de uma processo não há necessidade de suporte
região para outra. material nem transporte de matéria.

EX: BARRA DE FERRO AQUECIDA. EX: O CALOR PROPAGADO PELO SOL.

CONVECÇÃO: É a transferência do calor de uma região


para outra, através do transporte de matéria (ar ou
fumaça). Esta transferência se processa em decorrência
da diferença da densidade do ar que ocorre com a
absorção ou perda de calor.

EX: PROCESSO PELO QUAL O CALOR SE PROPAGA NAS


GALERIAS OU JANELAS DOS EDIFÍCIOS EM CHAMAS.
Métodos de Extinção do FOGO

Ao jogarmos água Ao abafarmos, Ao separarmos o


em um incêndio, retiramos o combustível, estamos
estamos resfriando, componente isolando, como o caso de
retirando o oxigênio. se abrir uma trilha no
componente calor. mato para que o fogo não
passe.
Tipos de Extintores

ÁGUA CO2 PQS ESPUMA


ÁGUA

Requerem uma ação rápida e para pequenos focos,


visto o seu rápido esvaziamento.
EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA / ÁGUA-GÁS
Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe "A".
Não recomendado para as classes "B“, "C“ e “D”.
Modo de usar:
* Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho,
dirigindo o jato para a base do fogo.
* Água-gás: Abra o registro da ampola de gás e dirija o
jato para a base do fogo.
Processo de extinção: Resfriamento.
ESPUMA
EXTINTOR DE ESPUMA
Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “B” e
com bom resultado para a classe “A”.
Não recomendado para a classe “C” e “D”.
Modo de usar:
* Aproxime-se com segurança do líquido em chamas, inverta
a posição do extintor (de cabeça para baixo) e dirija o jato
para um anteparo, de modo que a espuma gerada cubra o
líquido como uma manta.
Processo de extinção: Abafamento.
Um processo secundário é o resfriamento (umidificação).
PQS

EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO


Indicado com ótimo resultado para incêndios de classe “B” e
“C” e sem grande eficiência para a classe “A” e “D”.
Modo de usar:
Pressurizado: Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o
jato para a base do fogo.
A pressurizar: Abra o registro da ampola de gás e dirija o
jato para a base do fogo.

Processo de extinção: Abafamento.


CO 2

EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO


Indicado para incêndios de classe “B” e “C”
Não recomendado para as classes “A” e “D”*
Modo de usar:
* Rompa o lacre e aperte o gatilho, dirigindo o difusor para
a base do fogo.
* Não toque no difusor, poderá gelar e "colar" na pele
causando lesões.
Processo de extinção: Abafamento.
*Incêndios de classe "D" requerem extintores específicos, podendo em alguns casos serem
utilizados o de Gás Carbônico (CO²) ou o Pó Químico Seco (PQS)
Quadro Resumo

PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS QUANTO A NATUREZA


AGENTES EXTINTORES
CLASSES DE
INCÊNDIO PQS CO2 ÁGUA ESPUMA

CLASSE “A”
NÃO NÃO
MATERIAIS EXCELENTE EXCELENTE
RECOMENDADO RECOMENDADO
SÓLIDOS

CLASSE “B”
NÃO
GASES E EXCELENTE EXCELENTE EXCELENTE
RECOMENDADO
LÍQUIDOS

CLASSE “C” NÃO NÃO


MATS ELÉTRICOS EXCELENTE EXCELENTE
RECOMENDADO RECOMENDADO
ENERGIZADOS

CLASSE “D” SOMENTE OS DE NÃO NÃO NÃO


METAIS
PÓS ESPECIAIS RECOMENDADO RECOMENDADO RECOMENDADO
PIROFÓRICOS
Acidentes com Eletricidade

- Manter as instalações em bom estado.


- Nunca substituir fusíveis ou disjuntores por ligações diretas com arames
ou moedas.
- Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários utensílios ao
mesmo tempo.
- Nunca deixe ferro elétrico ligado desnecessáriamente.
- Observe se os orifícios e grades de ventilação dos eletrodomésticos
(como T.V., vídeo e forno de microondas) não se encontram vedados por
panos decorativos, cobertas, etc.
- Não deixar lâmpadas, velas acesas e aquecedores perto de cortinas,
papéis e outros materiais combustíveis.
- Se a casa ficar desocupada por um período prolongado, desligue a chave
elétrica principal.
Acidentes com G.L.P

- Manusear botijões de gás com cuidado.


- Os botijões devem ser guardados em locais bem limpos, bem ventilados,
livres de óleo e graxa, protegidos contra chuva, sol, e outras fontes de
calor.
- Botijões de gás domésticos não devem ficar juntos do fogão, mas fora
da casa e conectados com tubulações metálicas.
- Caso o gás esteja instalado dentro de casa e ele vier a vazar, não risque
fósforo não acenda ou apague luzes. Chame os bombeiros e se possível
retire o botijão da sua casa. Abra as portas e janelas, corte a energia no
relógio e fique longe do local onde o gás está vazando.
- Ao acender um forno de fogão, riscar primeiro o fósforo e abrir o gás
depois.
Como Agir em caso de incêndios
- Se notar indícios de incêndios (fumaça, cheiro de queimado, estalidos,
etc.), aproxime-se a uma distância segura para ver o que está
queimando e a extensão do fogo.

- Dê o alarme pelo meio disponível aos responsáveis pela administração


do prédio e/ou telefone ao Corpo de Bombeiro - Telefone 193.

- Se não souber combater o fogo, ou não puder dominá-lo, saia do local,


fechando todas as portas e janelas atrás de si, mas sem trancá-las,
desligando a eletricidade e alertando os demais ocupantes do andar.

- Não perca tempo tentando salvar objetos, salve sua vida.

- Mantenha-se vestido, pois a roupa protege o corpo contra o calor e a


desidratação.
Como Agir em caso de incêndios
- Procure alcançar o térreo usando a escada, sem correr, jamais use o
elevador.

- Se não puder sair, mantenha-se próximo de uma janela de preferência


com vista para a rua e sinalize sua posição.

- Feche, mas não tranque a porta do cômodo onde estiver. Vede as


frestas com um cobertor ou tapete para não deixar entrar fumaça.

- Em caso de fumaça mantenha-se junto ao chão e utilize um lenço ou


toalha molhada sobre o nariz e boca (filtro), deixe-a escapar abrindo
uma janela (ou quebrando o vidro, se ela for fixa).

- Atire pela janela o que puder queimar facilmente ( papéis, tapetes,


cortinas,etc.), mas com cuidado para não machucar quem estiver na rua.
TEL. DO CORPO
DE BOMBEIROS
NO BRASIL

193
Olhar, é uma coisa.

Ver o que se olha, é outra.

Entender o que se vê, é uma outra.


Sir Winston Churchill
Aprender o que você entende é uma coisa a mais.

Mas agir sobre o que se aprende é tudo o que realmente


importa.
SEGURANÇA
SEGURANÇA
QUANDO TUDO VAI BEM,
NINGUÉM LEMBRA QUE
EXISTE.

QUANDO VAI MAL,


DIZEM QUE NÃO EXISTE.

QUANDO É PARA GASTAR,


ACHA-SE QUE NÃO É
PRECISO QUE EXISTA.

PORÉM, QUANDO REALMENTE


NÃO EXISTE, TODOS CONCORDAM
QUE DEVERIA EXISTIR.
No princípio éramos nós e os perigos
do planeta.
Domesticamos o fogo,
SEGURANÇA: UMinventamos a lança, a roda, o abrigo.
TRABALHO DE TODOS Queríamos viver...
Depois os mais fortes criaram sua lei:
gente virou força de trabalho para
outra gente.
E diziam que era preciso
Se queríamos viver...
Mais tarde veio a máquina para nos
libertar.
Libertou? Ou nos dispensou?
E hoje, como no princípio,
queremos viver!

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