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Processos de Fabricação de Componentes Automotores de

Fundição de Alumínio

Módulo 2:

PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE MACHOS

Instructor: Juan Pablo Velázquez / Abraham Velasco


Nemak R&D

Outubro, 2009

ormação Confidencial Propriedade de


Conhecimentos básicos de areira e sua
recuperação

CONHECIMENTOS BÁSICOS DE AREIAS E MACHOS:

a. O que é areia?
b. O que é areia sílica?
c. Uso da areia sílica.
d. Uso da areia na indústria de fundição;
e. Classificação da areia;
f. Análise granulométrica;
g. Forma do grão;
h. O que são os machos de areia e para que servem;
i. Propriedades dos machos.

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Conhecimentos básicos de areia e sua
recuperação
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE AREIA NEMAK
Descrição do processo de recuperação de areia
A.Recebimento da areia por recuperar
B.Destorroadores
C.Peneira de separação
D.Forno recuperador térmico de areia
E.Variáveis a medir e controlar na areia recuperada
1. PPC
2. Granulometria
3. pH e Demanda Ácida (ADV)
• Fatores que influenciam para aumentar o pH e ADV
• Diferenças químicas em uma areia nova e recuperada
4. Umidade
5. Forma do Grão
6. Temperatura da areia
F.Transportação de areia
G.Silos e Tremonhas
H.Coletores de Pó (Finos)
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Conhecimentos Básicos de Areia

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Conhecimentos Básicos da Areia

a. O que é areia?
 São minerais e agregados do petróleo de diâmetro entre 0.0625 a 2mm,
sem importar com sua composição química.

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Conhecimentos Básicos da Areia

b. O que é areia sílica?

É um mineral, cuja sua composição química está baseada no quartizo (bióxido


de silício, contendo aproximadamente 99.8% de SiO2.

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Conhecimentos Básicos da Areia

Minas de areias sílicas

Mina de areia sílica extração da areia

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Conhecimentos Básicos da Areia

Classificação e carregamento da areia sílica

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Conhecimentos Básicos da Areia

c. Empregos da areia sílica

• Na fabricação de vidros em seus distintos produtos comerciais.

Produtos de vidros.

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Conhecimentos Básicos da Areia

c. Empregos da areia sílica

• Na indústria de petróleo,

• Corte transversal do subsolo. *Barreira de perfuração rotatória.

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Conhecimentos Básicos da Areia

d.- Uso da areia sílica na Indústria de Fundição.

• Fabricação de machos e moldes em fundições de metais.


• Em fabricação de refratários.

As principais vantagens de se utilizar areia sílica nos processos de fundição


são:
• Refratariedade.
• Permeabilidade.

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Conhecimentos Básicos da Areia

Outros tipos de areias

Cromita Olivina Zirconio

Areias sintéticas

Cerabead Accucast

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Conhecimentos Básicos da Areia

Propiedades Arenas
Silica Olivina Cromita Zircônio Sinteticas
Composicção
Mg Sio4 + Al2 O3 +
químicaa 99% SiO2 FeCR2O4 ZrSiO4
(Fe2SiO4) SiO2
Densidade
2.6 3.3 4.5 4.5 2.7
( gr /cm3)

Densidade aparente
1.6 1.4 -1.7 2.81 2.99 1.69
( gr /cm3)
Expansão térmica
1.2 0.6 0.4 0.2 0.03
(%)
Refratariedade 1500°C a
1730°C 1880°C 1825°C 1825°C
(ponto de fusão) 1700°C
Condutividade
0.27 0.25 0.29 0.34 0.44
térmica (W/m*K)
Branca a Ligeiramente Branca a
Cor Preta Amarela
Café verde café

Gráfica de expansão térmica da Sílica

Comparação gráfica

Temperatura(ºC)
Temperatura en °C 13
Conhecimentos Básicos da Areia

e.- Localização das minas de Areia Sílica

Brasil Sao Paulo

Mineradoras:

•Jundu;
•Descalvado;
Custo aproximado de R$31/ton areia •Darci;
•Sibelco;
•Elias São Jorge. (Rio de Janeiro)

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Conhecimentos Básicos da Areia

f.- Análise Granulométrica


Se clasifica de acordo a seu Tamanho e Forma, o tamanho se determina
mediante a análise granulométrica:
  
GRANULOMETRÍA: GFN(grain finess number) ou Número AFS
 
É a característica que indica o tamanho do grão e sua distribuição em uma
amostra de areia e se pode representar graficamente.
 
O resultado da análise indica se a areia é grossa, média ou fina.

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Conhecimentos Básicos da Areia

G.- Forma do Grão


Esta característica e fundamental para sua utilização dentro da produção de
machos devido que este a determina em grande o consumo de resina.
 Existem básicamente três formas de grãos:
•Angular:
Areia que apresenta arestas e faces planas.
•Sub-angular:
Areia que apresenta bordas arredondadas, picos, vértices e faces planas.
•Redondo:
Areia de bordas arredondadas e com aparência esférica.
 
Dos anteriores citados a areia de grão redondo é a que menor quantidade de
resina utiliza devido a sua menor área superficial.

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Conhecimentos Básicos da Areia

H. O QUE SÃO OS MACHOS DE AREIA E PARA QUE SERVEM?


Se chama de machos de areia um componente do molde que serve para forma
os vazios que se quer obter na peça vazada.
Este macho sendo feito de uma mistura da areia sílica com diferentes
aglutinantes (resina). Esta mistura é compactada na caixa de macho mediante
uma projeção direta da mistura através de uma pressão de ar na cavidade da
caixa de macho por mecanismos automatizados.

Existem diferentes processos para a produção de machos de areia.


Atualmente na Nemak hoje são utilizados os processo Cold Box (caixa fria) e
Hot Box (caixa quente).

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Conhecimentos Básicos da Areia

I. PROPRIEDADES DOS MACHOS:

As características que se requer de um macho de areia são:


•Que resista a pressão que o metal exerce no momento do vazamento.
•Que permita a saída dos gases de combustão do próprio macho no momento
do vazamento.
•Que permita a contração do metal no momento da solidificação, durante o
resfriamento da peça.
•Que mantenha a precisão nas dimensões da peça vazada.

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Processo de Recuperação de Areia

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Processo de Recuperação de areia
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE AREIAS
ESQUEMA GERAL DO PROCESSO DE
RECUPERAÇÃO DE AREIA

Recepção

Destorroamento
Armazena
mento
Peneira
Recuperação
Térmica.

Peneira.
Classif icação
da areia.
armazenar
produto
Aprovado.

EQUIPAMENTOS
CORREIAS E SILO PENEIRA FORNO PENEIRA
CAÇAMBAS DESTORROADOR 500Ton. MALHA#20 RECUPERADOR MALHA#20 CLASSIFICADOR SILOS

TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE TRANSPORTE


MECÂNICO PNEUMÁTICO PNEUMÁTICO GRAVIDADE GRAVIDADE NEUMATICO GRAVIDADE

JUSTIFICATIVA DA UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO


Alimentar os Desfazer os Garantir a Separação Proporcionar as Separar as Classificar a Armazenar a
destorroador torrões de areia alimentação das características partículas de areia em fina e areia
es com areia para conseguir de areia ao partículas de fisicas quimicas alumínio que grossa, aprovada e
a ser realizar a forno de alumínio que à areia se passaram conforme a alimentar as
recuperada. recuperação recuperaçã passaram recuperada que pela malha de especificação e tremonhas
termica. o para ter pelo garantem uma 20 e reduzir a necessidade do destinadas ao
uma destorroador boa qualidade contaminação processo. abastecimetn
operação e reduzir a de machos. na areia o das
contínua. contaminaçã recuperada. sopradoras.
o da areia
por
recuperar.

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Processo de Recuperação de areia
ESQUEMA DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DE AREIA
PROCESSO DE RECUPERAÇÃO DA AREIA

Saída dos destorradores Destorroadores Torrões

Silo 60Ton.

Peneira #20
Silo 500Ton.

Saída das
limalhas de
alumínio e outros
contaminantes
Forno de
existentes.
Recuperação Térmica

Peneira #20 + Elevador


de Caneco

Resfriador

Classificador

Silos de armazenamento
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Processo de Recuperação de areia

A .- Recebimento da areia por recuperar


•  Minimizar fontes de contaminação como: terra, partículas de alumínio e
outros (pedras, madeira, plástico, etc.).
•Não permitir que a areia se contamine com óleo e água pois além de não
conseguir transportar, o óleo eleva o pH e ADV da areia.
• Cuidar que não se raspe ao piso com as máquinas, o cimento é um dos
maiores contaminante.
•“Uma grama de cal ou terra, contamina 1 ton. de areia”

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Processo de Recuperação de areia

A .- Recebimento da areia por recuperar


•Contaminações:

Areia contaminada com óleo, água, madeira, plástico, cimento, manejo


inrregular.

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Processo de Recuperação de areia
B . Destorroadores
•Os destorroadores tem a função de gerar a quebra dos torrões de areia, sua
desintegração para permitir o transporte desta ao silo de armazenamento e
também reter uma grande parte das rebarbas de alumínio que vem junto com os
torrões de areia.

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Processo de Recuperação de areia
B . Destorroadores
O que controlar nos destorroadores?
•que não esteja recebendo areia contaminadas com lixos, areia contaminada
com óleo, com água.
•Sempre acompanhar o funcionamento dos destorroadores para que não
fiquem muito cheio de rebarbas de alumínio, diminuindo sua eficiência
podendo gerar falta de areia na planta.
•Sempre acompananhar seu funcionamento e a integridade dos seus
componentes.

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Processo de Recuperação de areia

C .- Peneira de Separação
O tamanho da malha é de 20 que equivale à 0.840mm.

“É muito importante que as mallas não estejam danificadas e


sempre trabalhem limpas.”

Criba Retangular Criba Circular

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Processo de Recuperação de areia

C .- Peneira de Separação
O que controlar nas peneiras vibratórias?
•Sempre realizar a limpeza da malhas e verificar para que esta não esteja danificada,
garantindo a sua integridade e não permitindo que passe rebarbas maiores de alumínio
que possam elevar o pH e ADV da areia.

“É muito importante que as mallas não estejam danificadas e


sempre trabalhem limpas.”

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Processo de Recuperação de areia

D. Recuperação Térmica de areia


• Objetivo do recuperador = eliminar a resina residual da areia.
• Este tipo de recuperador funciona em base a uma câmara fluidizada.
• o indicador da eficiência da
recuperação são as perdas por
calcinação = L.O.I. (Loss On
Ignition).
Se alcançam valores de LOI
desde 0.001% até 0.05% em
funçào da temperatura.

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Processo de Recuperação de areia
Vantagens da recuperação da areia:
• Menor custo de areia nova em processo (aprox R$31,00/ton)
• Menor envío de arena a confinação ao aterro sanitário

• Capacidades de Recuperação:
desde 1 ton/h, até 12 ton/h.

• Temperaturas de recuperação:
desde  500 °C até 700 °C

• A temperatura da arena na
saída do recuperador varia:
desde 35°C até 60°C

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Processo de Recuperação de areia
D. Recuperação Térmica de areia
O que controlar nas peneiras vibratórias?
• Temperatura de calcinação da areia, temperatura da areia na saída.;
•Vazão da areia.
•Temperatura da campânula do forno;
•Pressões de ar, pressões do resfriador e do pré-resfriador;
•Pressões e fluxos de gás, etc.

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Controle do processo na PRA-
Laboratório
Controle De Recebimento - Equipamentos

- bancada para análise de areias como - bancada de análise de demanda


Resistência Mecânica, superfície ácida , pH, peso específico, etc.
específica.
Controle do processo na PRA-
Laboratório
Monitoração De Areia de Recebimento
Processo de Recuperação de areia
D1.- Variáveis a Medir e Controlar na areia Recuperada:

D1.1.- PPC (Perda Por Calcinação) / LOI ( Loss on Ignition)


Esta análise nos indica a quantidade de resina que não se queimou no forno
recuperador.
Os valores que se devem obter são:0,05% Máximo.
Este parâmetro se controla de acordo com a temperatura dos fornos.
 

Areia Nova Areia Recuperada

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Processo de Recuperação de areia

D1.2.- GRANULOMETRÍA (grain fineness number) ou Número AFS


Esta análise nos indica o tamanho e a distribuição do grão de areia.
Para determinar o tamanho do grão, módulo de finura AFS, coloca-se uma amostra
de areia em uma série de peneiras de diferentes tamanhos de malha.
Com o teste de granulometria, determina também a porcentagem de finos( grãos
menores que 0,0075 mm.

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Processo de Recuperação de areia

A Areia Grossa ( AFS entre 20 y 45 com quatidade de finos < a 1%)

Possuem as seguintes características:


• Menor quantidade de resina.
•Maior fluidez da mistura.
•Melhor permeabilidade do macho.
•Melhora o desarenado da peça.
•Reduz a sujeira no molde e a emissão de insumos.
A Areia Fina (AFS maior a 60 e % finos maior a 2%)
•Maior área superficial total.
•Requer maior quantidade de resina.
•Menor permeabilidade do macho.
•Maior sujeira ao ferramental e emissão de insumos.
•Melhora a rugosidade das peças.
35
Processo de Recuperação de areia

• Se considera uma malla quando é igual ou maior a 10 % do retido na peneira.


•Se prefere uma distribuição entre 3 ou 4 malhas.

Areia em 4 malhas

0.5

• Máximo de 1,0% de finos (da malla #200 ao fondo) 


• Os finos se controlam desde a especificação de areia nova e em processo
com: coletores de pó y peneiras.
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Processo de Recuperação de areia

D1.3.- “pH” Y DEMANDA DE ÁCIDO (ADV)


Estes parâmetros medem a pureza química da areia e suas características que
indicam o grau de acides ou alcalinidade da mesma.
1.O pH determina o conteúdo de impurezas alcalinas que contém na areia e que
são solúveis em água.
2.A demanda ácida, determina a quantidade de impurezas alcalinas contidas na
areia que não são solúveis em água, mas que são solúveis em ácido.

• Estes parâmetros se
controlam mediante a adição de
areia nova na planta e com o
manejo evitando que a areia
toque no piso.

Equipo para medir pH y A.D.V.

37
Processo de Recuperação de areia
D2.- Fatores que influenciam para aumentar o pH e ADV.
• Temperaturas de recuperação maiores a 560°C.
• Presença de contaminantes como: Alumínio, Ferro y Carbonato de Cálcio.
• Alto conteúdo de finos (malha 270 e fundo).

D3.- Diferenças químicas entre: areia nova e recuperada.


Elementos Areia Nova Areia Recuperada

SiO2 99.88% 98.99%


Fe2O3 0.05% 0.3% a 0.6%
K2O 0.003% 0.01%
Na2O 0.007% 0.1% a 0.2%
CaO 0.01% 0.05% a 0.15%
MgO 0.003% 0.01%
LOI 0.15% 0.05% a0.05%
pH 6.8 a 7.2 6.6 a 8.6
A.D.V. < 1.0 0.7 a 5.5

38
Processo de Recuperação de areia

D4.- Umidade
• a umidade na areia maior a 0.15 % diminui a vida de banca e
resistência do macho.
• reaciona com a parte 2 da resina.

39
Processo de Recuperação de areia

Fontes de umidade:

• Condensação da serpentinas do sistema de


resfriamento da recuperadora de areia.
• Silos e tremonhas mal fechadas com fisuras.
• Alta umidade relativa ambiente.
• Umidade do ar comprimido.
• Depósitos de resina e aditivos destapados
(sem cartucho desecador).

Equipamento para
determinar umidade na
areia

40
Processo de Recuperação de areia

D5. Forma do Grão


Existe basicamente três formas de grãos:
     Angular Subangular

Redonda

41
Processo de Recuperação de areia

Grau de Redondez – Nas seguinte figuras se mostra a tabela para medir o


grau de redondez e que geralmente se indica como N° de Krumbein.

42
Processo de Recuperação de areia

D6.- Temperatura da areia no processo. 


• A faixa ideal oscila entre 20°C y 30°C.
• a faixa de operaçào esta entre 18°C à 34°C

Os efeitos deste parâmetro na mistura de areia e resina são:


Areia com temperatura maior que 34ºC:
• Acelera a reação entre as resinas.
• Diminui a vida de banca
•. Diminui a fluidez da mistura.
 Arena con temperatura menor a 16°C:
• Retarda a reação entre as resinas, resultando em macho frágeis. entre as
resinas, resultando corazones crudos.
•Diminui a eficiência da mistura.

43
Processo de Recuperação de areia

E. Transportação da Areia
• A areia se envia aos silos e tremonhas par
transporte pneumático, a pressões entre 30 PSI
(2 Bar) e 60 PSI (4Bar)
•Quanto maior for a distância a se percorrer, maior
será a quebra de grãos, em função disso a elevação
de finos.
O que controlar nos transportadores pneumáticos?
•Pressões de transportes para que não se eleve
além do especificado gerando com isso maior
quebra de grãos.

44
Processo de Recuperação de areia

F.- Silos e Tremonhas


Os silos e as tremonhas devem estar bem vedados para evitar que a umidade
penetre no interior.

45
Processo de Recuperação de areia
G.- Colectores de pó ( finos).
• Permite a separação de finos contidos na areia.
• Existem coletores de pó instalados nas
recuperadoras de arena, silos e tremonhas de
armazenamento. 
• Os finos coletados são enviados ao aterro
sanitário.

Se considera finos as Nº de Malla Apertura en mm % Are na Retenido


40 0.425 4 a 10
partículas menores a 50 0.300 24 a 30
0.075 mm, retenidas 70 0.212 28 a 34
100 0.150 26 a 32
nas mallas: 200, 270 e 140 0.106 1 a 7
fundo. (visualizados em 200 0.075 < 1.0
270 0.053 < 0.5
cor verde). Fondo ---- < 0.1
Granulometria
GFN 48 - 55

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Processo de Recuperação de areia
G.- Colectores de pó ( finos).
O que controlar nas peneiras vibratórias?
•Diferença de pressão de vácuo que varia de 1 à 6
pulgadas de água;
•Pressão de sopro nos filtros de mangas;
•Condições dos filtros de mangas. (visual – sai fumaça
pela chaminé – nok);
•Temperatura dos filtros de mangas.
•% de grãos retidos entre as malhas de 40 à 140.

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Seção 2: Processos de produção de Machos

 INTRODUÇÃO
 PROCESSO CAIXA FRIA
Principais componentes
Química do processo de caixa fria
Equipamentos utilizados na fabricação de machos
Variáveis a verificar na mistura areia-resina
Fatores que afetam as resistências e vida de banca
Fabricação de machos em sopradoras
   
 PROCESSO SHELL
 PROCESSO CAIXA QUENTE
 PROCESSO NEMAK BINDER

Informação Confidencial Propiedade de Nemak


48
Introdução

49
Processo de Produção de Machos

O que são os machos de areia e para que servem?

Se chama de
machos, ao
Diferentes tipos de machos componente do
molde que é
responsável por
formar os vazios
que se obeterão na
peça vazada.

Peças com machos depois de vazadas


Informação Confidencial Propiedade de Nemak 50
Processo de Produção de Machos
Diferentes processos de produção de machos
Processo de reação química
com catalisador em forma de
gás: caixa fria, SO2, Silicato de
sódio/Co2.
Também existem de reações
químicas com endurecedor em
forma líquida: No Bake.
Machos caixa fria

Processos que requerem do


calor do qual haja a funçào do
catalisador: caixa quente e
Shell.

Missão especial para um


processo novo, que utiliza calor
para aglutinar por desidrataçã:
Machos de processo no bake Machos de processo Shell
Nemak Binder
Informação Confidencial Propiedade de Nemak 51
Processo de Produção de Machos

Propriedades dos Machos

• Que resistam a pressão que o metal exerce no momento do vazamento.

• Que permita a saída dos gases de combustão do próprio machos no momento


do vazamento.

• que permitir a contração do metal no momento de solidificação, durante o


resfriamento da peça.

• Que mantenha a precissão nas dimensões da peça nos dimensionais das


peças vazadas.

Informação Confidencial Propiedade de Nemak 52


Proceso de Caja Fría

53
Processo de Machos de Caixa Fria

• Inicio seu desenvolvimento ao final dos finos. Iniciou se desenvolvimento fina


dos anos 60. Inició su desarrollo a finales de los años 60’s,
• Caixa Fria nome originalmente designado ao sistema fenol-uretano / amina.
• Sequência do processo: soprado, gasado, purga e extração do macho.

Vantagens:
• Não requer aquecimento para a cura do macho.
• Alta precisão dimensional, baseada no feito de que os ferramentais não
sofrem expansão nem contração térmica.
• Alta produtividade, ciclos de fabricação comparativamente mais curtos
permitindo maior número de machos por hora.
• Alta qualidade por excelente fluidez e desenvolvimento de resistência.

Informação Confidencial Propiedade de Nemak 54


Processo de Machos de Caixa Fria

Desventajas:
• Emissão de VOC’s y otros
• Alto Custo
• Alta evolução de gases
• Alta sujeira nos moldes ( built up)

Os principais componentes deste processo são:

1.1 AREIA SÍLICA

 Utilizamos basicamente dois tipos de areia:


• Arena nova Fina;
• Areia nova Grossa;
• Areia recuperada termicamente Fina (internamente);
• Areia recuperada termicamente Grossa (internamente).

Informação Confidencial Propiedade de Nemak 55


Processo de Machos de Caixa Fria

A areia Sílica deve cumprir com:


• AFS, % de finos distribuição de
malhas.
• pH e ADV.
• Forma de grão.
•LOI (PPC).
 

Se há desenvolviedo fichas técnicas de


produtos para cata tipo de areia.

Informação Confidencial Propiedade de Nemak 56


Processo de Machos de Caixa Fria

RESINAS E ADITIVOS

Resinas: É um nome genérico dos


aglutinantes que podem ser:
• Sólidos ó semisólidos;
• Amorfos, translucidos ou transparentes,
de laranja e/ou amarelo;
• Ligeiramente aromáticas;
• Solidificam ou espaçam em contato com
o ar;
• De composição diversa, porem sempre
contendo carbono, hidrogênio e oxigênio.
• Insolúveis en água, circunstância que
as distingue das borrachas. 

Informação Confidencial Propiedade de Nemak 57


Processo de Machos de Caixa Fria

As resinas são matérias primas importantes na fabricação dos machos em


processos de caixa fria, caixa quente, caixa shell, tão quanto a areia sílica.

QUÍMICA DO PROCESSO DE CAIXA FRIA

  Todos os sistemas fenólico-uretânico se compõem de três partes:


• Resina fenólica modificada, denominada parte I,
• Isocianato chamado, parte II
• Amina terciária, parte III, (catalisador).

58
Processo de Machos de Caixa Fria
A resina parte I por sua vez possui três componetes:
• Fenol-formaldeído,
• Solventes e
• Aditivos.

Resina parte 1

59
Processo de Machos de Caixa Fria

A resina parte II , também se divide em tres componentes:


• Isocianato (MDI - Metileno Difenil Isocianato), os conteúdos de MDI podem
variar entre uns 60 e 80%.
• Solventes. Tem a mesma função que na parte 1, e variam entre uns 20 e 40%
• Aditivos. Comprendem entre 1% e 10% e se empregam também para melhorar
a vida de banca da mistura.

60
Processo de Machos de Caixa Fria
O Isocianato (Parte 2):
• Contribui a manter a vida de banca.
• Facilita o desarenado (colapsibilidade) do macho.
• Forma uréia combinando com a umidade.
 A resina parte I contém menos de 1% de água.
 A resina parte II e a amina catalisadora estão livre de água.
O Fenol formaldeído e o isocianato formam a reação de polimerização.

Pontes de resina unindo os grãos de areia.


61
Processo de Machos de Caixa Fria

Se podem utilizar aditivos:


 
•   Aditivo para reduzir o efeito da umidade principamente contra a parte 2.

•   Aditivos para reduzir o pH e demanda ácida (ADV):


o Baseado em ácido fosfórico, Dimetil glutarato e Dimetil adipato,
componente acumulativo atacam as bolsas de coletores de polvos.
o Baseados em Acido cítrico.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 62


Processo de Machos de Caixa Fria

GÁS CATALISADOR

• Conhecido comumente como amina,;


• Se recebe em estado liquido;
• Se injeta na mistura areia resina a 90°C até 95°C,
em forma de gás, gerado nos aquecedores.

As aminas mais utilizadas:


• Trietilamina (TEA) ponto de ebulição 84°C
Aquecedor de Amina
• Dimetil etilamina (DMPA), ponto de ebulição 64°C
•Dimetil etilamina (DMEA), ponto de ebulição 37°C

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 63


Processo de Machos de Caixa Fria

1.4 GÁS CARREGADOR (AR SECO)


 
É utilizado para:

• Transportar a amina gasosa do aquecedor até a caixa de macho (se


conhece como gás carregador – gasagem).

• Para o sopro da mistura ao interior da caixa de macho.

• Purga do excedente de gás catalisador durante a fabricação do macho -


lavagem.
Deve ser ar seco, com dew point mínimo a -40ºC

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 64


Processo de Machos de Caixa Fria

Equipamentos utilizados na fabricação dos machos


Resfriadores de areia
 Permite resfria e manter a areia antes da mistura entre 18°C – 32°C.

 Cada misturador deve dispor de um resfriador individual com capacidade de


resfriamento da areia de 15 a 35ºC aproximadamente.

Saída de
Entrada areia
de areia

Válvulas
Borboletas

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 65


Processo de Machos de Caixa Fria
Misturadores de areia
Se utilizam 2 tipos de misturadores: por hélices (batch) e contínuos

Misturador de hélices (Batch) Misturador Contínuo

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 66


Processo de Machos de Caixa Fria

 As variáveis chaves à monitorar nestes equipamentos são:


• Quantidade de areia;
• Quantidade de resina necessária.
• homogeneidade da mistura.

Os depósitos de resina, devem ter sistemas para asegurar o controle de


temperatura entre 18 a 32ºC e cartuchos com materiais desecantes para evitar a
contaminação por umidade do material.

A porcentagem e relação de resina a utilizar é função de:


• Tipos de machos e resistências que se querem obter.
• Qualidade da areia e do misturador.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 67


Processo de Machos de Caixa Fria

Existem diferentes relações de resinas:


As mais comuns são: 50% parte I e 50% parte II, que se podem modificar até
60% parte I e 40% parte II ou vice-versa.

As vantagens de usar baixos níveis de resina são:

• Menor geraçào de gases durante o vazamento.


• Menor aderência dos machos nas cavidades das caixas de machos.
• Menor sujeira nas caixas de machos e coquilhas.
• Melhor desarenado das peças.
 
 

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Processo de Machos de Caixa Fria

Variáveis a verificar na mistura areia – resina:


• Resistência imediata ;
• Vida de banca;
•  Desenvolvimento de resistência ao ambiente.

Máquina Universal Máquina de Tração.

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Processo de Machos de Caixa Fria

Fatores que afetam a resistência e vida de banca:

• Alta temperatura da mistura e ambiental;


 
• Alto valor do pH e demanda ácida;

• Alta umidade ambiental;

• Alta quantidade de finos ( maior a 1.0 % ) :

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Processo de Machos de Caixa Fria

Evolução de gases
•  É a quantidade de gás que a mistura areia – resina já reacionada pode
gerar ao contato com o metal líquido que é introduzido ao molde.

Evolução de gases : resina cold box com 0.8% Evolução de gases de areia recuperada com LOI (PPC) de 0.01% e 0.04%
e machos fabricados com 0.8% de resina HAI

Gráficos de evolução de gases

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Processo de Machos de Caixa Fria

Permeabilidade é a facilidade com que os gases gerados durante o vazamento


da peça podem passar através do macho.

Esta prova nos permite conhecer:


• Grau de compactação do macho;
Se mede esta característica com o equipamento conhecido como MQI .

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Processo de Machos de Caixa Fria

Resistência do macho:
Estas prova nos permite conhecer:
• La resistencia del corazón a medida del transcurso del tiempo.

• o macho mantém sua resistência ao memos 21 dias (aprox. 1 mês).


Se mede esta característica colocando o macho entre dois suportes e aplicando
peso ao centro deste.

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Processo de Machos de Caixa Fria

Detalhes do processo

SOPRADORA
A máquina sopradora é o equipamento principal
para a fabricação dos machos.
O ciclo do processo consta de 4 passos
básicos:
•Sopro;
•Escape;
•Gasagem (Cura)
•Purga (lavagem)

Tempo de sopro
• a mistura de areia com resina se sopra dentro da caixa de machos com pressões
entre 4,5 a 5,5 Bar, durante 1 a 3 segundos aprox.  

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Processo de Machos de Caixa Fria

Efeitos da pressão de Sopro

•Pressões baixas produzem machos de baixa densidade e baixa resistência.

•Pressões altas provocam:


a)Aderência do macho na superfície da caixa;
b)Migração da resina aglomerada em camadas sobre as paredes da caixa;
c)Bloqueio dos ventis (respiros)
d)Dificuldade em desmoldagem do macho devido ao aumento da aderência,
provocando um maior consumo de desmoldante.
e)“Areia aderida” nas paredes as peças vazadas.
f)Aumenta o número de machos quebrados por a mesma dificuldade de extração
da caixa.

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Processo de Machos de Caixa Fria
A formação de camadas de resinas e a aderência do macho se podem reduzir:
• Diminuindo a pressão de sopro;
• Aumentando o diâmetro dos tubos de sopros;
• Relocalizando estratégicamente os tubos de sopros;
• Reduzindo ao mínimo posivel a quantidade de resina;
• Ao maior peso do macho, maior deve ser o diâmetro dos tubos de sopros.

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Processo de Machos de Caixa Fria

Tempo de Escape
É o tempo para deixa sair a pressão remanescente de ar introduzido com o
sopro do machos.
Tiempo de Cura (gasagem)
 é o tempo de cura do macho dentro da caixa. Se faz passar o gá catalisador
(amina) aquecido entre 80°C a 90°C e entre pressões de 2 a 3 Bar durante 2 a 5
segundos atravé da mistura de areia.

O H

OH + NCO Amina -O- C - N


Catalisadora -

Amina Polímero uretano


Resina + Poli-isocianato
catalisadora
fenólica
Esquema da reação química que ocorre durante o processo de polimerização

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Processo de Machos de Caixa Fria
Tempo de Purga (lavagem)
Neste passo do processo de faz passar um correne de ar seco e quente através do
macho a pressões de 2 a 3 Bar durante 10 a 25 segundos, para arrastar a amina
residual.
Extração
 O macho fabricado que se extrai da sopradora tem aproximadamente de 60 a 70%
de dua resistência, dentro das seguinte 24 horas alcançará sua resistência total.

Inspeção
Todos os machos uma vez extraídos
da caixa são revisados visualmente
para comprovar que não possuem
defeitos:
• Extratores ou respitos marcados em
alto ou baixo relevo.
• Partes incompletas na sua figura.
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Processo SHELL

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Processo de machos Shell

A areia sílica recoberta com uma resina fenólica, é injetada na caixa de macho
previamente aquecida.
As principais vantagens deste processo são:
•Alta resistência mecânica;
•Boa permeabilidade ao gás;
•Excelente acabamento superficial.
Como desventagens podemos citar:
•Maior demanda de energia elétrica.
•Alta evolução de gases.
•Problemas de desarenado devido a sua alta resistência.

NEMAK fabrica 98% de seus machos através do processo de caixa fria e


aproximadamente 1% mediante o processo Shell .

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Processo de machos Shell
Os principais componentes deste processo são:
Areia Sílica
• Similares características químicas à caixa fria.
• Geralmente utiliza areias mais finas que no processo caixa fria.

Resina Fenólica Novolak.


• Similar em composição química à parte 1 das resinas de caixa fria (fenólica).
• Além disto, contém hexametilentetramina e aditivos para ajudar na
desmoldagem dos machos dentro do ferramental durante sua fabricação.

Areia Recoberta
• Se conhece pela mistura entre areia-resina Novolak, como areia recoberta ou
areia Shell. 

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Processo de machos Shell
Recobrimento da areia 
Existem 3 formas de recobrimento:
• A frio (resina em pó).- Difícil obter uma boa mistura.
•Tibia (resina liquida).- Mistura relativamente fácil, requer 20% menos de resina
que o anterior.
• Quente (resina em escamas) se funde a resina e a mistura cobre o grão de
areia, este é o que requer a menor quantidade de resina, aproximadamente
entre 1.5% e 2% (dependendo do metal a vazar)

Temperatura
• Este é o terceiro componente deste processo e utilizada como liberador do
catalisador, geralmente a temperatura no ferramental flutua entre os 230 e
250°C.

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Processo de machos Shell

O processo de endurecimento é o seguinte:


Quando esta mistura é injetada dentro das cavidades do ferramental e se poe em
contato com a temperatura desta, a hexametilentetramina se decompoe em
aminoácido e formaldeído, este último reaciona ou se une ao fenol liberado pela
resina para formar o polímero que une aos grãos de areia.
O processo operativo é:
•Sopro.- É igual que lna caixa fria, requer entre 1 e 2 segundos dependendo da
complexidade da peça a obter.
•Investimento (inversão) - Este passo do processo é o que determina a
espessura de parede do macho onde a maior tempo, maior será a espessura do
macho, variando entre 3 e 8 segundos dependendo da configuração.
•Cura.- Neste processo se obtém a qualidade do macho (resistência e evoluçào
de gases, geralmente é controlado visualmente considerando a cor do macho
resultante).

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Processo

Esquema Shell tradicional

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Processo

Macho mal curado Macho OK Macho muito curado


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Processo de machos Shell

Propriedades da mistura areia – resina no processo Shell.


Aqui a vida de banca e desenvolvimento de resistência não aplica, se avaliam:
• Resistência imediata;
• Evolução de gases;
• Permeabilidade.
• Resistência a quente

Gráfico de distorção a quente


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Processo de machos Shell

Propriedades da mistura areia – resina no processo Shell


Evolución de Gases

WJ Hot Box 0.9%" WJ Shell 3616 WJ Warm Box 0.9% IP/EP Shell 9012

6.0

5.5

5.0
84%
4.5
V o lu m en d e G as C m 3/g

4.0

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0.0
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140
Tiempo (s)

Comparação gráfica de evolução de gases.


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Processo de caixa quente (Hot Box)

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Processo de Machos de Caixa Quente

• Semelhante ao processo Shell.


• Utiliza areia Sílica misturada com uma resina Fenólica ou
Uretânica mais catalisador.
• Mistura soprada em caixa de machos aquecidas.
• Sob a ação térmica a resina endurece para formar o polímero que
dá força ao macho.
• a cura total se obtém com o calor residual do macho fora da caixa.

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Processo de machos de Caixa Quente

As principais vantagens deste processo são:


•Boa resistência mecânica;
•Boa permeabilidade ao gás;
• Bom acabamento superficial.
.Como desvantagnes podemos citar:
•Maior demanda de energia (elétrica ou via gás)
•Baixa vida de armazenamento das resinas (2 a 3 meses a 25°C
máx.).

NEMAK fabrica machos sob o processo de caixa quente em suas plantas de


Monclova, Saltillo, Brasil.

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Processo de machos de Caixa Quente
Principais Componentes:
Areia Sílica
• É a mesma que se utiliza no processo de caixa fria, por todas as caractetísticas e
variáveis deve ser avaliadas que foram mencionadas anteriormente.
Resinas.
• Podem utilizar resinas Fenólicas ou Uretânicas ou miturar ambas.
• Todas as resinas para este processo cotem uréia e formaldeído.
• As resinas Furânicas curam maes rápido as Fenólicas, com isso reduzem o
tempo de ciclo, também apresentam melhor desarenado, têm menos odor
desagradável e apresentam menores problemas para sua disposição final.
• Todas as resinas de Hot Box tem entre 2% e 10% de formaldeído livre.
• Este tipo de resinas tem baixa vida de armazenamento, sua viscosidade
aumenta con o tiempo e a temperatura.
• Os container devem estar armazenados em áreas secas e frescas e de
preferência manejar com o sistemas PEPS.

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Processo de machos de Caixa Quente
Parâmetros de Processos
• Maner a temperatura da areia ao redor de 20°C ± 5°C ;
• Misturas “frias” tendem a aderir nos funis e retardar a cura.
• Misturas “quentes” diminui a vida de banca, ocorrendo a cura prematura e dificultando o sopro.
•Geralmente se utiliza entre 1.0% e 1.4% de resinas com base no peso da areia.
• A % de catalisador a utilizar esta ao redor de 20% com base na resina.
•Como agente prolongador de vida de banca se utiliza o hidróxido de Amônia em proporções de
90g a 180g por Ton. de areia.
•Apresenta problemas com a umidade (similar a caixa fria) especialmente en dias nublados,
reduzindo a vida de banca e a resistência dos machos.
• A pressão de sopro oscila ao redor de 5,5 Bar, se recomenda utilizar o menor tempo de sopro
posível.
• os respitos nas caixas de machos devem estar limpos, geralmente se usam respiros de ranhuras
de 0,5mm (0,020”) de abertura.
•É muito comum o uso de agentes desmoldantes a base de silicone para ajudar na extração do
macho da caixa.

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Processo NEMAK Binder

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Proceso NEMAK Binder

• Este processo utiliza areia Sílica misturada com um aglutinante orgânico e como
endurecedor também utiliza temperatura em menor faixa que os processos
anteriores descritos.

• Sob a ação térmica os aglutinantes se endurecem, formando o polímero.

• Desprende de vapor de água.

• A cura total se obtém com o calor residual do macho fora da caixa.

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Proceso NEMAK Binder

As principais vantagens destes processo são:


• Boa resistência mecânica;
• Boa permeabilidade ao gás.
• Bom acabamento superficial;
• Excelente desarenado;
•100% Ecológico e biodegradável.

Como desvantagens podemos citar:


•Maior demanda de energia (elétrica ou via gás).

NEMAK inicia a nível provas as produções de machos sob este


processo em suas plantas de Monclova , Saltillo e CDT MTY.

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Proceso NEMAK Binder

Principais Componentes:
Areia Sílica
• A areia Sílica é a mesma que se utiliza nos processos anteriores descritos.
• Está em fase de investigação o uso de areias alternativas (Calcitas, Olivinas e
baixo Sílicio)

Aglutinante.
• Utiliza aglutinante orgânico baseados em polisacarídios;
• Esta livre dos componentes do petróleo;
• Pode reciclar-se por atrição ou recuperação térmica;
• Não tem odor desagradável.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 96


Proceso NEMAK Binder

• Não apresenta problemas de escoamento.

• uma vantagem cosiderável é seu excelente desarenado.

• Requer agitação frequente para manter suas propriedades.

• Este tipo de aglutinante ainda está en desenvolvimento e até o


momento não apresentou baixa vida de banca em armazenagem, e
possui viscosidade alta.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 97


Proceso NEMAK Binder

Parâmetros de Processos
• Temperatura da areia menor a 25°C;

• A temperatura do ferramental oscila entre 150°C e 200°C;


• Tempos de cura similares aos de caixa quente.
• a quatidade de aglutinante é de 4% com base no peso da arena.
• Não apresenta problemas com a umidade.
• A pressão de sopro está ao redor de 5,5 Bar.
• Os respiros das caixas de machos devem estar limpos.

Também utiliza agentes desmoldantes base silicone, para ajudar a liberar o


macho da caixa.

Comparativo de Custos
Informação Confidencial Propriedade de Nemak 98
Inspeção, Armazenamento e Acabamento

99
Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Inspeção visual dos machos.

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Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Rebarbagem do macho
Geralmente os machos tem marcada a linha de união (linha de divisão) das
caixas, na qual sobresai dos machos formando uma rebarba de areia.

A rebarbação se efetua com uma ferramenta metálica ou com uma pedra de


esmeril.
Existem também rebarbadores automático chamados de bailarinas.

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Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Pintura de Machos
•Para melhorar a rugosidade se utilizam diferentes tipos de pinturas: base grafite,
base zircônio, base sílicio, soluveis em água, soluveis em álcool etc.
•Se controla a espessura com a densidade da tinta em graus Baumé.
•As pinturas base água requerem secado aprox. durante 1 hora a temperaturas
maiores a 60°C.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 102


Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Acomodação dos machos


Para acomodar os machos nas grades, leva em conta a figura, buscando o
suporte sobre superfícies planas ou bem nas áreas ou zonas de maior resistência
do macho.
Geralmente os machos se utilizam depois de 2 horas de fabricados. Se utiliza o
método PEPS para sua utilização na coquilha.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 103


Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Acomodação de machos condutos e machos camisas d`água.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 104


Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Inspeção em peças vazadas


Alguns defeitos, não são visíveis durante a inspeção ao frabricar o
macho, ou na acomodação dentro do molde, porém se manifestam ao
final do processo de acabado, durante a inspeção visual das peças,
tais como areia aderia ou areia dura que podem ser gerados durante a
fabricação dos machos.

Exemplos de areia aderida.

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 105


Acabamento, Inspeção e Armazenamento

Pulido de areia aderida. Eliminação de areia dura.

Examen

Informação Confidencial Propriedade de Nemak 106


107

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