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INTRODUÇÃO

CIENCIA ECONÓMICA

O que é Economia?
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
Conceitos

“Ciência social que estuda como o indivíduo e a


sociedade decidem utilizar recursos produtivos
escassos, na produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da
sociedade, com a finalidade de satisfazer as
necessidades humanas”.

Escassez de fatores de produção

Objeto da Ciência Económica?


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO A ECONOMIA

“Se não houvesse escassez de


recursos, não haveria
necessidade de estudarmos
questões como...:
INTRODUÇÃO
Bens e Necessidades

• Bens e Sua classificação


-Noção de Bem
-Classificação dos bens
• Necessidades e sua classificação
-Noção de necessidades
- Características das necessidades
- Classificação das necessidades
• Utilidade e Utilidade Marginal
Bens e sua Classificação

• O que é um bem? A definição económica de bem é a


de algo que satisfaz uma necessidade humana. O pão
que satisfaz a necessidade de comer, a roupa que
protege do frio são bens. Mas também uma aula de
Economia, um concerto, um móvel, tudo isto são
bens económicos. O erro de considerar que só
algumas coisas, as materiais, é que são económicas,
é um erro comum, mas que deve ser refutado.
J.C. Neves, Introdução à Economia, Lisboa, Verbo, 1992
De forma global, bem é tudo aquilo que permite
satisfazer satisfazer as necessidades humanas.

Segundo o carácter, os bens podem ser: bens


livres e bens económicos:
Bens Livres: são úteis, existindo em quantidades
ilimitadas e podem ser obtidos sem nenhum
esforço na natureza. Exemplo: a luz do sol, o ar, o
mar. Por tanto esses bens não possuem algum
preço.
De forma global, bem é tudo aquilo que permite
satisfazer as necessidades humanas.

Segundo o carácter, os bens podem ser: bens


livres e bens económicos:
Bens Económicos: são úteis, possuindo preço, são
relativamente escassos e supõem a ocorrência de
esforço humano para obtê-lo. Estes bens são
classificados em 2 (dois) grandes grupos: bens
materiais e serviços.
• Bens Materiais: são de natureza material, podem
ser armazenados, tangíveis podem ser tocados),
como cadernos, telefone, alimentos, etc.;

• Serviços: não podem ser tocados (intangíveis).


Exemplo: consulta medica, consultoria de um
contabilista, serviços de telefonia, e acabam no
momento de produção. Não podem ser
armazenados.
Os bens materiais se classificam em:
• Bens de Consumo e Bens de Capital

Bens de consumo:
Bens de consumo: são todos aqueles usados
directamente para a satisfação das necessidades
humanas. Estes podem ser:
• Bens de consumo duráveis (bens duradouros): são
duráveis ( bicicleta, móveis, electrodomésticos);
• Bens de consumo não duráveis (não duradouros), tais
como: gasolina, alimentos, cigarro.
Os bens materiais se classificam em:
1. Bens de Consumo e
2. Bens de Capital

Bens de Capital: são bens de produção (ou os bens de


produção são bens de capital), ou seja, bens de capital,
que permitem produzir outros bens. Por exemplo:
equipamentos, computadores, instalações, etc.
Os bens de consumo quanto aos bens de capital são
classificados como:
• Bens Finais e
• Bens intermediários.
Os bens materiais se classificam em:
1. Bens de Consumo e
2. Bens de Capital

Bens de Capital: são bens de produção (ou os bens de


produção são bens de capital), ou seja, bens de capital,
que permitem produzir outros bens. Por exemplo:
equipamentos, computadores, instalações, etc.
Os bens de consumo quanto aos bens de capital são
classificados como:
• Bens Finais e
• Bens intermediários.
Os bens de consumo quanto aos bens de capital
são classificados como:
1. Bens Finais e
2. Bens intermediários.

• Bens Finais: são bens acabados, pois já passaram


por todas etapas de transformação possíveis:
• Bens intermediários: são bens que ainda estão
inacabados, que precisam por sua vez serem
transformados para atingir a sua finalidade
principal. Por exemplo: o ferro, o vidro, a
borracha para o produção de automóveis.
Os bens podem ser classificados, ainda em:

• Bens Públicos: são bens não exclusivos e não


disputáveis. Trata se de conjunto de bens
fornecidos pelo sector público (Estado), tais
como: segurança, justiça, etc.
• Bens Privados: são bens não exclusivos e
disputáveis. São produzidos e possuídos
privadamente: bicicleta, computador, um
telemóvel, etc.
Necessidades e sua Classificação
• Necessidades Humanas Básicas é a sensação
da falta de alguma coisa aliada ao desejo de
satisfazê-la.
• Necessidades económicas: bens não
gratuitos.
• Necessidades não económicas: bens livres ou
bens gratuitos
Necessidade
• É o desejo de acabar ou prevenir uma
insatisfação ou aumentar uma satisfação.
Corresponde a um estado de carência que
sentimos e desejamos ver satisfeito. 

O Consumo é um acto de satisfazer uma


necessidade recorrendo à utilização de bens ou
serviços, os quais possuem uma aptidão para
satisfazer a necessidade, através da sua
utilização, ou seja, a sua utilidade.
Características

Multiplicidade: são ilimitadas pois sentimos um


número variado de necessidades e não apenas uma
ou duas.
Além disso, elas renovam-se, ou seja, não basta
satisfazê-las uma única vez, mas é sim um processo
contínuo (alimentação, novidades tecnológicas, etc.).
Por tanto, elas têm um carácter relativo.
·
Saciabilidade: à medida que satisfazemos uma
necessidade, a intensidade sentida vai diminuindo
progressivamente até desaparecer, (quando bebemos
água);

Substituibilidade: uma necessidade pode ser substituída


por uma outra, (princípio da substituição).
Além destas características, as necessidades variam no
tempo e no espaço. 
Classificação das Necessidades

• Quanto à importância;

• Quanto ao custo;

• Quanto à vida em colectividade


Quanto à Importância
• Primárias (indispensável): fundamentais e prioritárias e que
podem pôr em risco a nossa sobrevivência, se não forem satisfeitas:
alimentação, habitação, saúde, etc.
• Secundárias (necessário): satisfeitas depois das primárias, pois
caso não as satisfaçamos não colocamos a nossa vida em risco.
Referem-se ao que é necessário, mas não indispensável, mas se as
satisfizermos podemos aumentar a qualidade de vida: ir ao cinema,
ler um livro, etc.
• Terciárias (supérfluo): tudo aquilo que, numa determinada
sociedade e determinado momento, é considerado um luxo:
perfumes,
Quanto ao Custo
Não económicas: se não temos de despender
de moeda ou trabalho para satisfazê-las, pois a
natureza permite a sua satisfação livre e
gratuita: respirar, tomar banho no mar, etc.;

Económicas: se temos de despender moeda


ou trabalho para satisfazê-las: ir ao cimena,
andar de chapa 100, assistir uma partidade
futebol, etc.
Quanto à Vida em Colectividade:

Colectivas: as que derivam do facto do


Homem viver em grupo, atingindo todos os
elementos da comunidade: necessidade de
policiamento, justiça, regras de trânsito, etc.

Individuais: as que dizem respeito a cada um


de nós, em função das características da
pessoa.
Utilidade
Em teoria económica, denomina-se utilidade:
a propriedade que os produtos tangíveis e serviços
têm de satisfazer as necessidades e desejos
humanos.
Os objectos que têm a utilidade são considerados
bens, do ponto de vista económico. A caracterização
dos bens como económicos, requer também que os
mesmos sejam escassos, isso é: estejam disponíveis
em quantidades limitadas.
Utilidade Marginal
O princípio da utilidade marginal
decrescente: é uma necessidade lógica
quando partimos do pressuposto que o
indivíduo sempre tentará saciar a sua
necessidade mais urgente primeiro. Essa
sutileza se perde quando usamos o exemplo
de “copos d´água” sucessivos, pois, nesse
caso, o fim ao qual o individuo destina a água
é sempre o mesmo, que é, saciar sua sede.
A utilidade total de um consumidor é a satisfação
total que o consumidor extrai do consumo desse
produto. E a utilidade marginal de um consumidor
é a variação na satisfação (utilidade) que resulta
do consumo adicional e pequeno do produto em
causa, a partir de um dado nível de utilidade.
Por exemplo, do consumo de sete unidades de um
bem resulta a utilidade total dessas sete unidades
consumidas; e do consumo da sétima unidade
resulta a utilidade marginal da última unidade
consumida.
Utilidade Marginal Decrescente
A hipótese básica da teoria da utilidade, frequentemente chamada
lei da utilidade marginal decrescente, é a que se segue: a utilidade
que um consumidor extrai do consumo de unidades sucessivas de
um bem diminui à medida que o consumo total do bem aumenta,
presumindo-se que se mantém constante o consumo de outros
bens.
• Tome-se o exemplo de água. Alguma quantidade mínima dela é
necessária à sobrevivência. Seguramente que, se necessário,
qualquer indivíduo se disporia a entregar a totalidade do seu
rendimento para poder ter essa quantidade mínima. Por isso, a
utilidade marginal desta quantidade básica é extremamente alta.
Contudo, muito mais do que este mínimo é consumido. Deste
modo, a utilidade marginal das sucessivas unidades de água
consumidas, num período de tempo, decresce sucessivamente.
Utilidade Marginal Decrescente
1. Qual é a diferença entre bem livre e bem económico?
2. Dê exemplo de 2 bens livres e bens económico.
3. Classifique os bens económicos por si indicado quanto ao:
a) Seu caracter;
b) Ao consumo
4. Como se classificam os bens de capital?
• Dê exemplo de um necessidade
• Classifique-a quanto a:
a) A Importância;
b) Custo;
c) A vida em colectividade
5. Enuncia a Lei de Utilidade Marginal Decrescente

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