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Governança Corporativa

Tem como objetivo mitigar conflitos e evitar inconformidades frente aos valores, normas, políticas e à
cultura  organizacional, sendo comum o estabelecimento de manuais com códigos e regras de conduta e
boas práticas.

Pode ser interpretada como sinônimo de monitoramento da empresa ou de sua administração, visando a
proteção de diferentes interesses.

Geração de valor econômico da organização

Conjunto de práticas administrativas para otimizar o desempenho das empresas, ao proteger, de maneira
equitativa, todas as partes interessadas, como acionistas, clientes, fornecedores, credores, funcionários e
governos, facilitando o acesso às informações básicas das empresas e melhorando o modelo de gestão
Caso do Banco Barings
Dado que a equipe atuante na filial do banco em Singapura era nova e inexperiente, erros já eram esperados nas operações iniciais.

A criação da conta de erros foi utilizada para mascarar perdas do banco, fato que foi possibilitado pela autonomia dada a Nick Leeson
para registrar suas próprias negociações de ativos.

Reportando apenas os lucros e mantendo o sigilo de suas operações (em grande medida, fictícias), Nick Leeson conseguiu manter sua
autonomia na gestão da filial do banco em Singapura.

Havia um claro conflito de interesses na atuação do responsável pela unidade do banco em Singapura (Nick Leeson), que era responsável
por negociar ativos e registrar essas negociações.

Havia um grande déficit de mão-de-obra qualificada para a realização das atividades na unidade do banco em Singapura, com o aval da
matriz.

Visando ocultar os erros ocorridos nas primeiras operações da instituição, Nick Leeson cometeu fraudes que lhe garantiam uma
imagem de credibilidade e bom desempenho e lhe permitiam alavancar suas operações para tentar recuperar os prejuízos.

Como resultados dos erros e condutas de Nick Leeson e da autonomia a ele concedida, o Banco Barings, uma instituição com
mais de 200 anos, entrou em falência e foi vendido pela quantia simbólica de US$1.
Committee of Sponsoring Organizations (COSO)

Teve sua origem na Comissão Nacional sobre Fraudes em Relatórios Financeiros (Treadway
Commission), criada em 1985.

Desenvolve frameworks e orientações sobre gerenciamento de risco corporativo, controle interno e


prevenção de fraude, com a finalidade de melhorar o desempenho organizacional e de governança e
reduzir as fraudes nas organizações.

Seus frameworks e orientações tornaram-se mundialmente conhecidos e são considerados modelos


de referência, pois ajudam as organizações a avaliar e aperfeiçoar suas gestões.

O COSO serviu de base para o desenvolvimento dos Auditing Standards do PCAOB


Basiléia II
Basiléia III

Tem como pilares a quantificação e monitoramento do risco


operacional, risco de mercado/capital/liquidez e o risco de crédito.

Um de seus motivadores foi a Crise do Sub-Prime, que também levou


as empresas a uma maior preocupação com a gestão de riscos.
Lei Sarbanes-Oxley,
A lei estabelece a criação e proteção do canal de denúncia.

A lei estabelece a responsabilização criminal do CFO e CEO.

A lei estabelece a obrigação da elaboração do Relatório de Controles Internos e sua certificação por
auditoria independente.

Os grandes impactos gerados pela bancarrota da Enron, em conjunto com outros fatores, levaram à criação
da Lei Sarbanes-Oxley e ao conceito de Governança Certificada.

Junto à Lei, passou a existir um processo de supervisão das auditorias pelo PCAOB.

A criação da Lei Sarbanes-Oxley teve como principal objetivo o resgate da credibilidade no mercado
financeiro norte-americano, por meio de transparência nas demonstrações financeiras das empresas
Crise do Sub-Prime

Um dos motivadores da crise foi a concessão de crédito a um público com elevado risco.

Parte expressiva dos financiamentos tinha como garantia as hipotecas dos imóveis dos tomadores de
empréstimo, que, inicialmente, apresentavam valorização no mercado imobiliário.

Os bancos norte-americanos transformavam as dívidas de seus clientes em novos títulos e fundos, que eram
vendidos para outros investidores, o que aumentou os meios pelos quais a crise se propagou posteriormente.
Caso ERON
NAO cumpria todas as diretrizes estabelecidas nos acordos de Basiléia I e II, .
Controle Interno

O controle interno é uma parte da gestão de riscos


corporativos, que, por sua vez, é uma parte da governança

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