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1.

Tempo, posição, velocidade e aceleração


1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo
1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo

SUMÁRIO: Aceleração média e aceleração.


Gráficos velocidade-tempo.
Resolução de exercícios e problemas para consolidação dos
conteúdos lecionados.
Aceleração média
A aceleração média, , é uma grandeza física vetorial que avalia
a variação da velocidade de uma partícula por unidade de tempo.

Vídeo YouTube:
Can You Perceive Acceleration? (Veritasium)

Para uma trajetória retilínea segundo um referencial unidimensional Ox,


pode usar-se simplesmente a componente escalar da aceleração
média:
Vídeos YouTube:
Speed, Distance, Time and Acceleration (Fuse School)

Acceleration (Fuse School)


Gráficos posição-tempo
Num gráfico v = f (t), também é possível determinar a componente
escalar da aceleração média num intervalo de tempo [ti, tf] s
dividindo a diferença entre as componentes escalares da
velocidade final, vf , e da velocidade inicial, vi, por esse intervalo de
tempo. Para os pontos A e B:

Esse quociente, que determina a


componente escalar da
aceleração média, corresponde
ao declive da reta secante que
passa pelos pontos A e B.
Gráficos posição-tempo
Considerando intervalos de tempo cada vez menores, as retas
tendem para a tangente ao gráfico no ponto B.
O declive da reta tangente corresponde à componente escalar
da aceleração instantânea, também designada simplesmente de
aceleração.
A aceleração, , é a grandeza que
indica a taxa a que a componente
escalar da velocidade varia em cada
instante.

Vídeo Escola Virtual:


Determinação da aceleração média a partir de gráficos veloci
dade-tempo de movimentos retilíneos
Gráficos posição-tempo
Quando a componente escalar da velocidade varia linearmente
com o tempo, ou seja, sempre na mesma proporção…
 O declive da reta coincide com o
declive da secante:

 O declive da tangente é constante e


coincide com o declive da reta do
gráfico v = f (t), logo:

 O movimento designa-se
uniformemente variado.
Aceleração
Numa trajetória retilínea, se o módulo da velocidade não variar, a
velocidade é constante (em direção, sentido e intensidade) logo a
aceleração será nula.

Numa trajetória curvilínea, ainda que o


módulo da velocidade da partícula não varie,
a velocidade não é constante pois varia em
direção, logo a partícula possui uma
aceleração numa direção diferente da
velocidade em cada instante.
Aceleração
Numa trajetória retilínea, se a velocidade variar em módulo,
existe uma aceleração que terá sempre a mesma direção da
velocidade. O modo como a velocidade varia origina diferentes
tipos de movimento…

 Acelerado no sentido positivo


com v > 0 e a > 0

 Acelerado no sentido negativo


com v < 0 e a < 0
Aceleração
Numa trajetória retilínea, se a velocidade variar em módulo,
existe uma aceleração que terá sempre a mesma direção da
velocidade. O modo como a velocidade varia origina diferentes
tipos de movimento…
Num movimento retilíneo
acelerado:
 |v| aumenta ao longo do tempo;
 Acelerado no sentido positivo  A partícula percorre espaços
com v > 0 e a > 0 cada vez maiores em iguais
intervalos de tempo;
 e têm a mesma direção e
sentido.
 Acelerado no sentido negativo
com v < 0 e a < 0
Aceleração
Numa trajetória retilínea, se a velocidade variar em módulo,
existe uma aceleração que terá sempre a mesma direção da
velocidade. O modo como a velocidade varia origina diferentes
tipos de movimento…

 Retardado no sentido positivo


com v > 0 e a < 0

 Retardado no sentido negativo


com v < 0 e a > 0
Aceleração
Numa trajetória retilínea, se a velocidade variar em módulo,
existe uma aceleração que terá sempre a mesma direção da
velocidade. O modo como a velocidade varia origina diferentes
tipos de movimento…
Num movimento retilíneo retardado:
 |v| diminui ao longo do tempo;
 A partícula percorre espaços
 Retardado no sentido positivo cada vez menores em iguais
com v > 0 e a < 0 intervalos de tempo;
 e têm a mesma direção, mas
sentidos opostos.
Vídeos Escola Virtual:
 Retardado no sentido negativo Classificação de movimentos retilíneos
com v < 0 e a > 0 Estudo de movimentos reais
Gráficos velocidade-tempo

Parado
v=0

 A partícula está parada (v = 0) quando a curva do gráfico é uma linha horizontal sobre o eixo
do tempo (eixo das abcissas);
Gráficos velocidade-tempo

Sentido negativo Sentido positivo


A partícula move-se:
 no sentido positivo quando a componente escalar da velocidade é positiva (v > 0);
 no sentido negativo quando a componente escalar da velocidade é negativa (v < 0);
Gráficos velocidade-tempo

Sentido negativo Sentido positivo


Passa do sentido
positivo para
sentido negativo

 A partícula inverte o sentido do movimento quando a curva do gráfico cruza o eixo do tempo;
Gráficos velocidade-tempo

Sentido negativo Sentido positivo


MRU
v = constante

 O movimento é uniforme quando o módulo da velocidade é constante, ou seja, quando a


linha do gráfico é horizontal;
Gráficos velocidade-tempo
MRUA
sentido positivo

Sentido negativo Sentido positivo


v>0ea>0
MRA
sentido positivo
v>0ea>0

MRUA
sentido negativo
v<0ea<0

 O movimento é acelerado quando o módulo da velocidade aumenta e uniformemente


acelerado se o módulo da velocidade aumenta linearmente com o tempo;
Gráficos velocidade-tempo

Sentido negativo Sentido positivo


MRR
sentido positivo
v>0ea<0 MRUR
sentido positivo
v>0ea<0

MRUR
sentido negativo
v<0ea>0

 O movimento é retardado quando o módulo da velocidade diminui e uniformemente


retardado se o módulo da velocidade diminui linearmente com o tempo.
Gráficos velocidade-tempo

 A componente escalar do deslocamento corresponde à soma das áreas definidas entre a


curva do gráfico e o eixo das abcissas, afetadas do sinal positivo ou negativo dependendo se
as áreas se encontram acima ou abaixo, respetivamente, do eixo das abcissas;
Gráficos velocidade-tempo

Vídeos YouTube:
Velocity-Time Graphs (Fuse School)
Area Under Velocity Time Graphs (Fuse School)

 A distância percorrida sobre a trajetória corresponde à soma de todas as áreas definidas


entre a curva do gráfico e o eixo das abcissas, ou seja, corresponde à soma dos módulos
dos deslocamentos.
1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo

Lançou-se, verticalmente, uma moeda ao ar com velocidade inicial de módulo vi.


A figura ao lado apresenta um esboço do gráfico da componente escalar da
velocidade em função do tempo, que traduz o movimento da moeda.
Considere que a moeda pode ser representada pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material) e o movimento coincidente com o eixo Oy de um
referencial unidimensional.
1. Identifique o sentido convencionado para o eixo Oy.
2. Atendendo ao sentido da velocidade e da aceleração, identifique o(s)
tipo(s) de movimento descrito(s) pela moeda.
1. De acordo com o gráfico, o movimento de subida da moeda ocorre no sentido positivo do referencial,
logo, o sentido convencionado para o eixo Oy é de baixo para cima (ascendente).
2. Nos primeiros 0,40 s a velocidade tem sentido positivo e o declive da reta da função v = f (t) é negativo e
constante, ou seja, a aceleração apresenta sentido contrário à velocidade e é constante – a moeda
apresenta movimento retilíneo uniformemente retardado no sentido positivo. Nos últimos 0,40 s a
velocidade passa a apresentar sentido negativo, e o declive continua negativo e constante, ou seja, a
aceleração apresenta o mesmo sentido da velocidade, logo o movimento é retilíneo uniformemente
acelerado no sentido negativo.
1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo

Lançou-se, verticalmente, uma moeda ao ar com velocidade inicial de módulo vi.


A figura ao lado apresenta um esboço do gráfico da componente escalar da
velocidade em função do tempo, que traduz o movimento da moeda.
Considere que a moeda pode ser representada pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material) e o movimento coincidente com o eixo Oy de um
referencial unidimensional.
3. Determine a distância percorrida e a componente escalar do
deslocamento da moeda.

A partir do gráfico v = f (t) é possível conhecer a distância percorrida e a componente escalar do


deslocamento através da área definida entre a curva do gráfico e o eixo do tempo.

, logo d = 1,60 m.

x = 0 m, pois a posição final coincide com a posição inicial.


1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo

Lançou-se, verticalmente, uma moeda ao ar com velocidade inicial de módulo vi.


A figura ao lado apresenta um esboço do gráfico da componente escalar da
velocidade em função do tempo, que traduz o movimento da moeda.
Considere que a moeda pode ser representada pelo seu centro de massa
(modelo da partícula material) e o movimento coincidente com o eixo Oy de um
referencial unidimensional.
4. Selecione o gráfico posição-tempo que melhor traduz o movimento do
corpo.

Opção (A), pois o gráfico deve apresentar uma curva que é uma parábola, a única curva cujo declive varia
de forma constante ao longo da mesma, e, devia apresentar um máximo na inversão de sentido, aos 0,40 s,
para passar de sentido positivo para negativo.
1. Tempo, posição, velocidade e aceleração
1.3. Aceleração e gráficos velocidade-tempo

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