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Projeto de Conclusão

de Curso - Design
Nicole Nishimura Tamashiro

MOMIJI
Um conjunto casual de utilitários cerâmicos de mesa
seguindo as tendências atuais do “Feito à Mão”

Orientação: Profa Dra Jacqueline de Castro


Roteiro
• Introdução
• Revisão da Literatura
• Metodologia
• Resultados
• Considerações Finais
• Referências
Introdução
Presente em todas as sociedades, desde as eras pré-históricas
até o momento atual, o objeto cerâmico vem contar histórias
sobre a arte, a natureza do planeta e da humanidade. Vindo do
barro, a cerâmica está presente em coisas que nem se imagina,
seja nos lares, na tecnologia, nos tratamentos terapêuticos, nos
estudos arqueológicos e até em naves espaciais. O mercado
atual de cerâmica artesanal está em ascensão e o design
contribui para a inclusão dentro do mercado de forma mais
consolidada. Assim, o presente projeto visa, a respeito e
compreensão desse cenário, considerando as culturas de origem
e as contemporâneas, através do metaprojeto, possibilitar um
estudo com ampla visão e abrangência sobre o tema e a
concretização de uma linha de produtos com características
wabi-sabi.
Problema de Pesquisa
• Trabalhar uma linha de objetos cerâmicos de
mesa que fossem produzidos de forma manual,
com bom acabamento e durável;
• Uma linha essencial, em que fosse composto
com um número de peças realmente úteis e
casuais, que permitissem ser utilizadas em mesa,
no sofá, cama e pic-nics, sem perder o estilo,
fornecendo assim, através de características com
a personalidade do manual, uma beleza singular
Objetivo Geral
• Criar uma linha de louças simples, com
característica atemporal, bela, essencialista e
minimalista, baseadas no estilo wabi-sabi.
Pensar de maneira realista e prática quanto à
variedade e quantidade de peças que sejam
realmente usual no dia-a-dia tanto em mesa,
quando em outros locais como sofás, camas,
pic-nics, etc.
Objetivos Específicos
• Estudar a história das louças artesanais e suas
características;
• Analisar o processo de construção no Design buscando
objetos minimalistas, simplistas e atemporais;
• Pesquisar sobre o material cerâmico e seus usos;
• Descrever os processos de construção de louças
artesanais;
• Desenvolver uma linha de louças com menor
variedade de peças.
Justificativa
• Aspecto Teórico
Interesse em estudar a história e características das louças
artesanais

• Aspecto Prático
Desenvolver um conjunto de louças que tenham um bom
acabamento, sejam fortes, resistentes e duráveis

• Aspecto Social
Desenvolver um conjunto de louças que possam ser utilizados
para uma boa apresentação de comida, valorizando-a no aspecto
visual e conceitual
REVISÃO DA LITERATURA
Artesanato e Design
Artesanato e Design
• Design -> diversas possibilidades de integração
por ser um campo amplo – Pluralidade
permite aproximação em diversas áreas de
conhecimento (ALVES, 2016);
• Artesanato -> ligado a questões culturais
• Design -> ligado a teorias que explicam suas
finalidades (ALVES, 2016).
Artesanato e Design
• Se for necessário, o design pode trabalhar de forma a valorizar o
quê tem de belo e importante na produção artesanal, realizando
um resgate social, econômico e cultural do local ou comunidade;
• Porém é muito importante que nessa relação, entre o
artesanato e o design, se mantenha a valorização dos produtos
artesanais e sua cultura;
• O artesanato é uma forma de expressão cultural, mas não está
somente relacionado a tradição e ao passado;
• É uma atividade contemporânea que sofre alterações de acordo
com os valores dos grupos sociais.
(LIMA, 2016)
Artesanato e Design
• Oposição entre Design e Artesanato;
• Divisão de classes permite que elites decidam sobre o que
tem valor ou não e o Artesanato é desvalorizado,
mantendo separação de classes;
• Pensamento elitista julga obra que está fora de seu âmbito
de produção, assim surge o preconceito com o artesanato;
• Revolução Industrial inseriu caráter de produção
especializada, onde o Artesanato não se enquadra então
assim é rebaixado para algo inferior.
(ALEGRE, 1994; CIPINIUK, 2006)
Artesanato e Design
“É importante e necessária uma reconciliação entre o
pensar e o fazer, com a cabeça e com as mãos, juntos,
não importando a restrição instrumental ou formal, ou
entre o urbano e o rural, propondo artefatos que se
comuniquem com o coração e alma de quem projetou,
produziu e comprou. Talvez assim possamos reagir à
racionalidade do mundo industrial, à visão que
transforma tudo em mercadorias, propondo uma
profunda integração com o meio natural.”
(PRUDENCIO, 2012, p.62)
Panorama Geral Histórico e
Social da Cerâmica como
Objeto
Panorama Geral Histórico e Social da
Cerâmica como Objeto

• Pré-história;
• Práticas de todas as sociedades;
• Objeto cerâmico -> instrumento de registro e narração
da história da arte e humanidade;
• Um dos primeiros dados de contato do indivíduo com o
mundo;
• Arqueologia;
• Estudo desse artefato possibilita conhecer o
desenvolvimento de sociedades dos últimos 10.000 anos
e isso se deve à sua durabilidade física.
Peça asurini, Xingu – PA
Ritual Pankararu com os 'Praiá' (intermediários espirituais entre os
homens e os 'encantados', entidades indígenas representativas do
sagrado Pankararu), fazendo uso das 'loiças', em 2016
Panorama Geral Histórico e Social da
Cerâmica como Objeto

• Arqueologia, arteterapia, arte, design, artesanato;


• Tecnologias de vanguarda, pesquisas espaciais,
indústria, medicina e preservação ambiental
(SATO, 2016);
• A cerâmica contemporânea ocupa uma categoria
de arte recente que ocorrem “extramuros”, pois
seus objetos não remetem a galerias de arte ou
museus, mas sim às esferas da vida comum
Panorama Geral Histórico e Social da
Cerâmica como Objeto

• A cerâmica contemporânea ocupa uma categoria


de arte recente que ocorrem “extramuros”, pois
seus objetos não remetem a galerias de arte ou
museus, mas sim às esferas da vida comum;
• Humanos primitivos produziam seus objetos
cerâmicos com muita sacralidade;
• Produções mais modernas, quando se aproxima
dessa sacralidade é no máximo pela experiência
estética ou onírica.
Panorama Geral Histórico e Social da
Cerâmica como Objeto

• “Comemos com os olhos”;


• Cerâmicas artesanais;
• Tendência hoje porque o ser humano tem
buscado uma vida com espaços menores e
assim:
• Louças utilitárias como tigelas e pratos
cumprem uma dupla função: a de decorar e
de serem utilitárias.
O Material Cerâmico
O Material Cerâmico

• A argila:
• Mineral resultante de longos processos naturais que
desintegram, decompõem, modificam e alteram forma
física e composição química das rochas;
• Sedimento de grãos ou cristais muito finos e
pequenos;
• Existem diversos tipos de argilas;
• Características principais da argila: hidratação,
inchamento e plasticidade.
(BRANCO, 2014)
O Material Cerâmico

• O material cerâmico é classificado pelo grau


de vitrificação e pela aplicação no produto
final;
• Existe uma divisão do material em dois
grandes grupos: Cerâmica tradicional ou
avançada.
Conceito
Conceito

• Minimalismo
• Wabi-sabi
• Wabi = sentimento de algo que mesmo simples e rústico se mantém
elegante;
• Sabi = se refere a passagem do tempo;
• Busca pela simplicidade natural e uma beleza despretensiosa,
imperfeita e austera;
• Algo que tem seu valor dentro do próprio processo de
envelhecimento.
• Assim como no minimalismo, o wabi-sabi se contrapõe ao
excessivo, luxuoso e rebuscado, portanto estéticas que se
alinham dentro de um mesmo fio de pensamento
Linguagem e
Tendência
Linguagem e Tendência

• Para descrever “Tendência” existem diversas


terminologias e uma delas é Zeintgeist,
definido pelo poeta Goethe como:
• Conjunto de opiniões o qual dominam um
momento específico da história, onde de modo
inconsciente e sem pretensão, determinam o
pensamento de todos os que vivem num
determinado contexto.
Linguagem e Tendência

Indivíduos consomem moda para se


comunicarem, se afirmarem, para
ocuparem um lugar socialmente, assim
fazem suas escolhas de acordo com suas
crenças, valores e estilo de vida
(RECH E MORATO, 2009)
Linguagem e Tendência

• “Expansão do lugar e do papel do artesanato


na contemporaneidade”;
• Séc 20 (pós Rev. Industrial) pensou-se que o
artesanato iria desaparecer progressivamente;
• Atualidade mostra o oposto disso com
movimento de valorização do ‘feito à mão’ se
espalhando em todo o mundo.
(ADÉLIA BORGES, 2015)
Linguagem e Tendência

• Exemplos dessa tendência no Brasil em


projetos:
• Revolução Artesanal de Bruno Andreoni;
• Novos para Nós de Renan Quevedo;
• Rede Manual de Karine Rossi e Dani Scartezini;
• ARTESOL.
• A linguagem do presente projeto segue a linda
dessa tendência em ascensão mundial da
valorização do “feito à mão”.
Economia Criativa
Economia Criativa

Surgimento da Economia Criativa:


• Na Inglaterra, meados de 1990 o termo
começa a ser indagado;
• EUA, Austrália e Inglaterra pioneiros a
discutirem suas variadas dimensões e
possibilidades;
Economia Criativa

Surgimento da Economia Criativa:


• No Brasil, a primeira a incorporar oficialmente em seu
vocabulário a expressão indústrias criativa é a UNESCO;
• Em 2012 é criado no país a Secretaria da Economia
Criativa, vinculada ao Ministério da Cultura;
• No mesmo ano, o IBGE informa em dados que 10% do
PIB brasileiro é proveniente de indústrias criativas;
• Evidenciando assim a relevância do setor para a
economia do país.
A economia criativa brasileira e seus princípios norteadores

Fonte: Economia criativa: uma discussão preliminar


Economia Criativa

• A economia criativa nasce a partir do fenômeno


crescente e alavancado do campo cultural na
sociedade globalizada;
• O século 21 está sendo o século da cultura;
• O universo cultural tem sido pauta cada vez mais
intensa e profunda e indiscutivelmente central na vida
em sociedade do mundo contemporâneo;
• Impossível dissociar este fenômeno com o avanço e
acesso a tecnologias e mídias sociais.
(MIGUEZ, 2007)
Economia Criativa

• Objeto de interesse e estudo de diversas e


diferentes áreas, como:
• Ciência política;
• Comunicação;
• Ciências ambientais;
• Direito;
• Economia;
• Gestão.
(MIGUEZ, 2007)
Economia Criativa

“A economia criativa trata dos bens e serviços


baseados em textos, símbolos e imagens e
refere-se ao conjunto distinto de atividades
assentadas na criatividade, no talento ou na
habilidade individual, cujos produtos incorporam
propriedade intelectual e abarcam do artesanato
tradicional às complexas cadeias produtivas das
indústrias culturais”.
(MIGUEZ, 2007, p. 96)
Economia Criativa

• Grande aliada quanto ao desenvolvimento dos


países menos desenvolvidos;
• Pelo abrangente ramo de atividades:
• Desde artesanato – produtos feitos à mão – até
tecnologias de ponta e as indústrias de jogos e
softwares.

(MIGUEZ, 2007)
Economia Criativa
• Nos últimos 15 anos, existe um novo olhar e valorização para a
criatividade e seu mercado;
• Revolução Industrial
• Separação entre pensar, sentir, agir para o indivíduo ser mão-
de-obra capaz de suprir a demanda de consumo e produção
seriada industrial;
• Assim, desvinculou-se também:
• Criação e execução;
• Emoção e razão;
• Estética e função;
• Tangível e intangível;
• Criar e fazer.
(FONSECA, 2011)
Economia Criativa
• Hoje estamos vivendo um momento de transição entre indústria e
a valorização por outros meios que não dicotomizam os saberes
humanos como o fizeram na Revolução Industrial;
• Alguns chamam o momento presente, este de transição, de
momento pós-industrial;
• A economia criativa chega então rompendo essas barreiras e
gerando conhecimentos e práticas fundamentadas no ser humano
de forma integral com suas relações sociais, econômicas,
produtivas, trabalhistas e quantas áreas forem possíveis de se
cruzar;
• Esses acontecimentos também foram possíveis pelo grande
processo de globalização e crescimento do acesso às tecnologias
digitais e sociais.
(FONSECA, 2011)
Escopo dos Setores Criativos – UNESCO (2009)

Fonte: Economia criativa: uma discussão preliminar


Setores Criativos no Brasil

Fonte: Economia criativa: uma discussão preliminar


Empregos nos setores criativos

Fonte: Economia criativa: uma discussão preliminar


Empresas nos setores criativos

Fonte: Economia criativa: uma discussão preliminar


METODOLOGIA
Metodologia
• Metaprojeto com foco em Dijon de Moraes
(2010)
• Objetivo do Metaprojeto:
• A partir de uma plataforma de conhecimentos,
propiciar um cenário existente ou futuro –
possíveis cenários
• O metaprojeto pode oferecer um “suporte de
reflexão na elaboração dos conteúdos da
pesquisa projetual”
Metodologia – Etapa de Análise

Painéis Semânticos
• Explorar os dados pesquisados;
• Transmitir a essência e emoção do
produto;
• Contribui para a definição do conceito do
produto.
Metodologia – Etapa de Análise
Painel do estilo de vida
Metodologia – Etapa de Análise
Painel da expressão do produto
Metodologia – Etapa de Análise
Painel do tema visual
Metodologia – Etapa de Análise
Moodboard
Metodologia – Etapa de Análise
Persona 1
Metodologia – Etapa de Análise
Persona 2
Metodologia – Etapa de Análise
Persona 3
Metodologia – Etapa de Análise
Persona 4
Metodologia – Concorrentes Imediatos
O Ateliê de Cerâmica
Metodologia – Concorrentes Imediatos
Hand and Fire
Metodologia – Concorrentes Imediatos
En torno cerâmica
Metodologia – Concorrentes Industriais
Oxford Porcelanas

Observa-se palavras-chave na
descrição da linha de produtos
que são as mesmas do conceito
wabi-sabi e da cerâmica artesanal.

“A busca pela beleza na imperfeição:


um conceito japonês inspirador que
se tornou tendência de design,
apostando no uso de formas
orgânicas e naturais. A coleção Ryo
segue essa tendência e traz peças
com formatos sinuosos. O nome é
uma palavra em japonês que significa
“excelente”. Para um toque ainda
mais artesanal, a decoração Ink
aposta em traços de pintura manual”.
(descrição pelo site)
Metodologia – Concorrentes Industriais
Cerâmica Scalla
Metodologia – Comparativos
Quadro comparativo entre utilitários de mesa Manuais e Industriais
  Pontos Positivos Pontos Negativos
 Exclusividade;  Custo mais alto devido:
 Autenticidade;  Maior complexidade de produção;
 Conhecimento da origem do produto, garantindo  Custo mais alto dos materiais e
confiança e consciência sobre: matérias-primas por ser em menor
 Mão-de-obra empregada na produção; escala que a produção industrial;
 Materiais empregados;  Produção mais lenta;
 Técnica de produção;  Tempo maior de espera em uma
 Maior sustentabilidade e preocupação com o meio encomenda.
ambiente;
Cerâmica Manual  Maior cuidado e carinho em todo o processo;
 Ter o prazer de utilizar/consumir um artefato
produzido pessoalmente de alguém que o fez
pensando em todo o seu processo.
 Possibilidade de encomenda personalizada.
 

 Menor preço de compra, devido ao custo mais baixo  Falta de exclusividade;


de produção:  Falta de autenticidade;
 Possibilidade de produção em larga escala;  Padrão na produção;
 Compra de materiais e matéria-prima mais  Em alguns casos, desconhecimento da
barata devido a alta quantidade; origem de produção – honestidade e ética na
 Maior disponibilidade de estoque; mão-de-obra e materiais e processos
Cerâmica Industrial  Produção mais rápida; empregados;
 Produção em larga escala;  Impessoalidade do produto, sendo só mais
 Padrão na produção. um artefato produzido em uma larga escala
com dezenas do mesmo, idênticos.
Metodologia – Necessidades Básicas aos Utilitários de Mesa

Quadro de características necessárias e obrigatórias aos objetos utilitários


cerâmicos usados com alimento

 Alta resistência à umidade


 Para não absorver umidade
 Para não desmanchar o objeto
 Não apresentar porosidade
 Não soltar resíduos do material empregado no objeto
 Ser atóxico
 Não conter odores
 Resistir a leves impactos
 Apresentar resistência utilizado em micro-ondas e lava-louças
 Não apresentar entranhas e fissuras que possibilitem o acúmulo
de sujeira no objeto
 Não pesar mais do que os utilitários de mesa no geral
Metodologia – Necessidades Básicas aos Utilitários de Mesa do projeto

Quadro de características necessárias que atendam os requisitos pretendidos e


objetivados no atual projeto
 Ser simples e básico:
 Nas formas
 Nas texturas
 Nos acabamentos
 Nas cores
 Não ser rebuscado
 Não ter um acabamento completamente liso e “perfeito”
 Apresentar marcas imperfeitas de acabamento manual
 Ser leve - não pesar mais do que um prato de cerâmica/porcelana industrial de 30 cm de
diâmetro
 Formato que dificulte o tombamento do recipiente
 Bordas que dificultem o escorregamento do alimento para fora do recipiente
 Formato que permita ser segurando com apenas uma das mãos (por um adulto)
 Base firma e estável que facilite o objeto/recipiente permanecer estável em superfícies
planas e rígidas, ou superfícies mais moles, macias e sinuosas – como mesa, sofá, cama e
gramados
 Formato que permita o ato de virar o recipiente para beber líquidos
Metodologia – Posicionamento estratégico da empresa

Faixa de mercado Empresa


(classe)

A X

B X

C X

D  

E  
Metodologia – Sketches
Sketches para Identidade Visual
Metodologia – Sketches

Sketches com Personas


Metodologia – Idedntidade

Logotipo
Metodologia – Etapa de Desenvolvimento
Peças da linha

sketches mockup
Metodologia – Etapa de Desenvolvimento
Peças da linha - Testes
Metodologia – Etapa de Desenvolvimento
Materiais Utilizados
Metodologia – Etapa de Desenvolvimento
Produção
Metodologia – Resultados
Peças modeladas e cruas
Metodologia – Resultados
Peças biscoitadas – queima de 980°C
Metodologia – Resultados
Esmaltação
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
Metodologia – Resultados
Etapa Final
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerações Finais

Ceramista asurini dando


Produção da peça
acabamento em peça cerâmica
cerâmica desse projeto ,
decorada. Aldeia do Koatinemo,
Bauru – SP, 2020
Xingu – PA, 2015

Fonte: http://unespciencia.com.br/2018/02/01/ceramica-93/ Fonte: da autora


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