uma breve introdução geral (1,1-5); b) uma seção narrativa com um olhar retrospectivo do caminho do Horeb até Moab (1,6–3,29); c) uma seção narrativa numa observação prospectiva para a terra prometida (4,1-40); d) pequena unidade referente às cidades refúgio (4,41-43). 4,44–28,68 “esta é a Torah” ַּתֹורה ָ וְז ֹאת ה Aborda as leis: 2o Decálogo, o Shemá, o Código Deuteronômico, bênçãos e maldições. Divide-se em: a) uma introdução geral composta de um discurso introdutório sobre as normas, mandatos e decretos (4,44-48); b) uma seção com exortações e admoestações ao seu cumprimento (5,1–11,32); c) a seção contendo a lei (12,1– 26,16); d) uma conclusão com a ratificação formal da aliança e a lista de bênçãos e maldições (26,17–28,68). 28,69–32,52 “estas são as palavras da aliança” ֵאּלֶה דִ ב ְֵרי ַהּב ְִרית Esta parte aborda a renovação da aliança e as últimas exortações diante da morte iminente de Moisés, em duas seções: a) a aliança em Moab, falando de modo profético sobre o futuro exílio e o retorno à terra (28,69–30,20); b) as últimas disposições e o anúncio da morte de Moisés (31–32). 33–34 “esta é a bênção” וְז ֹאת ַהּב ְָרכָה
Divide-se em duas seções: a) Moisés, como um
pai que está para morrer, abençoa o povo da mesma forma como Isaac e Jacó abençoaram seus filhos (33); b) a narrativa sobre a morte de Moisés (34). Qual é o contexto hermenêutico de Dt?
Gn Ex Nm Lv Dt Js Jz Sm Rs Temas
Aliança de YHWH com o povo;
Eleição gratuita (Dt 7,7); Dom da terra; Dom da Torah; Centralidade do lugar do culto = Jerusalém; Características
Um único lugar de culto
Um único Deus (Dt 6,4)
Um único povo Consequências da unicidade do povo...
Dt 17,15 já revela que o rei não deve se
sobrepor ao povo.
Há um espírito de solidariedade expresso
nas leis.
Um bom exemplo: dízimo (Dt 14,22-29;
26,12-15) A lei do dízimo ajuda a refletir sobre o pensamento teológico e jurídico que está por trás do código deuteronômico.
v. 23: trigo, vinho e azeite de oliva –
produtos mais importantes do ano agrícola.
v. 26: oferta para ser consumida pelo
ofertante? v. 28: resolve a situação.
A cada três anos, entregar-se-ia o dízimo
aos “socialmente fracos”, a ninguenzada da época.
26,12: juramento solene...
Em Ugarit, no bronze tardio, havia a prática do dízimo para o rei. Nas cidades sumérias, na época babilônica, o dízimo era destinado ao templo...
Em Israel, mencionado em 1Sm 8,15.17
(não é bem visto). Também em Am 4,4 (criticado por Amós) Possivelmente, o Norte tinha do dízimo (Betel);
Em Judá, não havia dízimo. Aliás, havia,
mas era consumido pela ofertante (?).
Quem comia de toda a oferta? Dt
12,6s.11s.17s; 16,10s.14. Dízimo do terceiro ano: sinal de autêntica legislação social?
Sim. Seria um “primeiro imposto social” (F.
Crüsemann).
O que queremos dizer com isso?
O Dt cancela o imposto social tradicional do estado.
Se não havia governo forte para recolher o
dízimo, não há razão para existir enquanto taxa do rei.
De fato, o Dt contém leis humanitárias...
Há certa relação entre solidariedade e bênção: Dt 14,29; 15,10; 15,18; 16,15; 23,21; 24,19