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Trabalho de Psicanálise

Filme: Freud Além da Alma

 Cátia Silva – 3140224 


 Carolina Nunes – 324859
 Laura Oliveira – 1991380
 Luisa Granado – 5579902 
Inconsciente
A definição de inconsciente - aparelho psíquico -
foi elaborada por Freud entre 1900 a 1925. É a
compreensão da mente em três partes:
consciente, pré-consciente e inconsciente. Em
1923, Freud complementa essa estrutura com a
segunda tópica, que explicará mais sobre nosso
funcionamento psíquico, também em três
partes: Id, Ego e Superego.
A segunda tópica é uma complementação da
primeira, explicando melhor nossos mecanismos
de defesa, desejos reprimidos…
Primeira O pré-consciente

tópica Poderíamos definir o pré-consciente como


o lugar de registro de arquivos. Nesse
estágio, conseguimos recuperar
informações e conteúdos. Seria a “peneira”
para o que pode ou não alcançar o
inconsciente.
O consciente
Esse é o lugar que recebe as informações e
as armazena de forma qualitativa (prazer e
desprazer), mas sem reter o registro.
O inconsciente
Se o consciente faz o papel de
representação primária, o inconsciente
contém a representação daquilo que
armazenamos. É onde residem as pulsões.
E podem emergir para o pré e consciente
em forma de sintomas e/ou sonhos.
Segunda tópica

A segunda tópica é dividida entre: Id, Ego e Superego.


Id
Relacionando com a primeira tópica, o Id pode ser “colocado” no lugar onde fica o
inconsciente.São nossas pulsões e busca o prazer. Entra em conflito com o Superego.
Ego
O Ego tem “raízes” no inconsciente, mas sua outra parte fica no consciente.
O papel do Ego é mediar nossos impulsos Id e a vigilante moral do Superego.
Superego
A nossa formação de valores, moral, ética, ideias,
preconceitos. É o que filtra aquilo que “devemos”
ou não pensar para conviver em sociedade. Grande
gerador de culpas.
Inconsciente e o filme
Breuer diz que a lembrança de um incidente/trauma é retirado
do inconsciente. Essas lembranças inconscientes estão rodeadas
de emoções que não encontram saídas naturais pelo consciente,
o que torna essa emoção um sintoma e não uma causa.
Mais adiante, Freud questiona a existência de um mecanismo de
defesa para manter esses incidentes e traumas no inconsciente
ao perceber que em um paciente sob hipnose ele consegue
acessar, porém entende que nem tudo deva ser acessado,
podendo causar mais danos e entende esse mecanismo de
defesa da mente humana.
O complexo de Édipo é chave na fundação da psicanálise pois com ela Freud
consegue comprovar a existência da sexualidade infantil e a castração.
Usaremos a caracterização de Laplanche e Pontalis (1992) para explicar o
complexo de Édipo:

Complexo de Conjunto organizado de desejos amorosos e hostis que a criança sente em


relação aos pais. Sob a sua forma dita positiva, o complexo apresenta-se como
na história de Édipo-Rei: desejo da morte do rival que é a personagem do

Édipo mesmo sexo e desejo sexual pela personagem do sexo oposto. Sob a sua
forma negativa, apresenta-se de modo inverso: amor pelo progenitor do
mesmo sexo e ódio ciumento ao progenitor do sexo oposto. Na realidade,
essas duas formas encontram-se em graus diversos na chamada forma
completa do complexo de Édipo. Segundo Freud, o apogeu do complexo de
Édipo é vivido entre os três e os cinco anos, durante a fase fálica; o seu
declínio marca a entrada no período de latência. É revivido na puberdade e é
superado com maior ou menor êxito num tipo especial de escolha de objeto.
O complexo de Édipo desempenha papel fundamental na estruturação da
personalidade e na orientação do desejo humano. Para os psicanalistas, ele é
o principal eixo de referência da psicopatologia. (p. 77)
Complexo de Édipo no filme
Cecily acredita ter sido abusada pelo pai durante
sua infância e através da terapia pela fala com
Freud, ele descobre que na verdade ela sentia
desejo de ocupar o lugar de sua mãe ao lado do
pai. Durante esse processo autoanalítico para a
descobertas de seus trauma, percebe o ciúmes
que sentia da relação de seus pais, pois queria o
pai só para si. É neste momento que ele tem a
certeza da sexualidade na infância.
Sonhos
Em 1900 Freud lança o livro A Interpretação dos Sonhos ajudando
na consolidação da teoria da psicanálise. Os sonhos são parte
fundamental na psicanálise pois são representações e
manifestações do inconsciente. Podemos falar sobre a formação e
função dos sonhos. Os sonhos são importantes pois fogem do “filtro
castrador” do superego, podendo revelar desejos reprimidos,
traumas e conteúdos que não alcançam o consciente.
Video explicativo  
Sonhos no filme
Freud tem um sonho revelador e acredita que os sonhos têm um
significado para a pessoa que tem esse sonho, que falam em
charadas. Ele tem um sonho onde não passa por um portão
após o funeral de seu pai pois estava com os olhos abertos. Se
deu conta de que não fechou os olhos, ou seja, não perdoou as
falhas ou pecados do pai, ameaçando o amor que Freud sente
pelo pai e diminuindo sua admiração. Logo ele recorda uma
memória onde o pai não reagiu a uma discriminação sofrida por
ser judeu, acabando com a imagem de “Deus” que tinha pelo pai.
REFERÊNCIAS RODRIGUES, Mauricio de Souza. A
BIBLIOGRÁFICA psicanálise e o complexo de Édipo:
(novas) observações a partir de Hamlet.
S SciELO Brasil. 2006.
ZIMERMAN, David. Fundamentos
Psicanalíticos. Porto Alegre: Artmed,
2007.
https://vimeo.com/755693003

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