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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

CONSELHO NACIONAL DE COMBATE AO SIDA


SECRETARIADO EXECUTIVO

GUIÃO BÁSICO DE ABORDAGEM


DE SAÚDE, HIV E DIREITOS
HUMANOS PARA ACTORES DA
RESPOSTA DO NÍVEL DISTRITAL

Formação de actores de nivel distritais em matéria de


Direitos Humanos e HIV-SIDA
De 02 a 13 de Novembro de 2020
SUMÁRIO

 Objectivos da apresentação;
 Intodução / contextualização;
CAPÍTULO 2: RESPOSTA AO HIV BASEADA NOS DIREITOS
HUMANOS

Contextualização :

Uma resposta ao HIV baseada nos direitos humanos é uma estrutura de intervenção
que visa abordar o impacto que o HIV e os direitos humanos têm uns sobre os outros;
Uma resposta ao HIV baseada nos direitos humanos tem três pilares principais:

• Aplicação das normas de direitos humanos ;

• Implementação de compromissos para a resposta ao HIV com base nos


direitos humanos ;

• Aplicação dos princípios dos direitos humanos em relação à programação do


HIV.
Normas orientadores de direitos humanos para a
programação de HIV

 Os padrões legais de direitos humanos são normas estabelecidas em


instrumentos internacionais, regionais e nacionais e locais;
 Geralmente representados na forma de tratados, pactos e convenções
internacionais e regionais e leis em nível nacional:

• Instrumentos internacionais de direitos humanos (assinado e


ratificado);

• Constituição da República;

• Leis especificas (lei 19/2014 de 27 de Agosto, lei 03/97 de


prevenção e combate a droga, etc).
Principais padrões jurídicos internacionais
de direitos humanos
Instrumento Objetivo Implicações para o HIV
Pacto Internacional Descreve os direitos Às vezes, as pessoas que vivem com HIV têm seus direitos civis e políticos
sobre Direitos Civis e civis e políticos negados, como direitos à igualdade, privacidade e liberdade de movimento. A
Políticos (PIDCP) proteção desses direitos é vital para promover direitos de saúde mais amplos e
garantir o acesso universal à prevenção , tratamento, cuidados e apoio ao HIV .
Pacto Internacional Descreve os direitos A proteção dos direitos socioeconômicos é vital para garantir o acesso aos
sobre Direitos econômicos, culturais e cuidados de saúde. Ele também ajuda a promover outros direitos para o
Econômicos, Culturais e sociais desenvolvimento (por exemplo, educação, nutrição, propriedade), que por sua vez
Sociais (PIDESC) reduz a vulnerabilidade ao HIV e diminui o impacto do HIV em pessoas vidas.
Convenção sobre a Descreve os direitos de As mulheres são uma população chave. Desigualdade, pobreza e violência os
Eliminação de Todas as todas as mulheres de colocam em maior risco de exposição ao HIV e agravam o impacto do HIV em
Formas de serem protegidas suas vidas. A proteção de seus direitos promove o acesso universal à prevenção,
Discriminação Contra as contra a discriminação tratamento, atenção e apoio ao HIV para as mulheres.
Mulheres (CEDAW)

Convenção sobre os Descreve os direitos As crianças também são uma população-chave. Limitar seus direitos à igualdade,
Direitos das crianças participação e acesso a informações e serviços os coloca em maior risco de
da Criança (CRC) exposição ao HIV. A proteção dos direitos da criança promove o acesso universal
à prevenção, tratamento, atenção e apoio ao HIV .
Convenção sobre os Descreve os direitos Proteger e promover todos os direitos das pessoas com deficiência reduz sua
Direitos das Pessoas com das pessoas que vivem vulnerabilidade ao HIV e promove o acesso universal à prevenção, tratamento,
Deficiência (CRPD) com deficiência atenção e apoio ao HIV.
Estruturas regionais e nacionais
de direitos humanos
 Os compromissos de direitos humanos nacionais, regionais e internacionais
fornecem uma estrutura importante para os programas de HIV e direitos
humanos da seguinte maneira:

• Eles definem os direitos de todas as pessoas, incluindo as pessoas


infectadas e afectadas pelo HIV e SIDA;

• Permitem a orientação dos programas de HIV baseada em direitos


humanos para se concentrar na criação de uma estrutura legal e política
que proteja os direitos-chave importantes para a saúde e o HIV;

• Eles orientam a interpretação das leis nos tribunais e pode ser usado
nos litígios relacionados ao HIV.
Programas e intervenções de HIV com
base nos direitos humanos

Programas e intervenções recomendados de HIV e direitos humanos:


1.Programas para reduzir o estigma e discriminação

2.Serviços Legais relacionados ao HIV

3.Programas de reforma e monitoramento das leis relacionadas ao HIV

4.Programas de literacia legal (“conheça os seus Direitos e Leis)

5.Formação em Direitos Humanos para os profissionais de Saúde

6.Formação e sensibilização em Direitos Humanos e HIV para os agentes


da Lei e Ordem
7.Programas para promover os direitos das mulheres no contexto de HIV
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

• 1. Ratificação de Tratados e instrumentos internacionais: o país posiciona-se na vanguarda da


ratificação de instrumentos internacionais de protecção de direitos humanos e em particular aqueles
ligados ao HIV e SIDA e saúde. Desafios: i) Prevalecem alguns relevantes nao ratificados; ii) o País não
tem estado a ratificar os protocolos opcionais que permitem o acesso dos cidadãos nacionais à jurisdição
dos órgãos internacionais, o que limita a possibilidade de protecção jurisdicional internacional de casos de
violação de direitos humanos.

2. Domesticação: o País dispõe de um quadro institucional e jurídico que protege os direitos humanos e as
liberdades fundamentais dos indivíduos:
• A Constituição da República de Moçambique (CRM).
• O País dispõe ainda de uma lei específica, aprovada para a resposta à epidemia de HIV e SIDA, a Lei de
HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da pessoa, do trabalhador e do candidato a emprego vivendo com HIV
e SIDA”.
• Existe muita outra legislação geral de SSR, de Tratamento que se mostra relevante para a resposta
nacional.
• Para além da legislação específica, existe muita outra legislação geral avulsa.

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A implementação da lei em Moçambique na resposta ao HIV e SIDA

3. Legislacao Especifica: a Lei de HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da pessoa, do


trabalhador e do candidato a emprego vivendo com HIV e SIDA”.

Dentre os principais desafios referidos destacam-se,


•i) a falta de divulgação da mesma sobretudo ao nível da base;
•ii) desconhecimento da mesma pelos provedores de serviço;
•iii) desconhecimento por parte dos beneficiários que trabalham em prol
da protecção do grupo alvo;
•iv) falta de regulamentação da mesma;
•v) algum desajuste e desactualização nalgumas matérias;
•vi) incompatibilidades, desarticulação, desarmonia entre a legislação e o
plasmado em políticas, planos e estratégias de saúde e a lei;
•vii) geração de dados, pesquisa e informação que ajudem a melhorar a
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prestação de serviços e a produção de legislação.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

• 4. Discriminação: A Lei de HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da


pessoa, do trabalhador e do candidato a emprego vivendo com HIV e
SIDA” é considerada não discriminatória. Ou seja de maneira geral foi
feita para proteger toda a pessoa cidadão nacional, sem asserção de
grupos específicos, incluindo no local de trabalho e a aqueles que
buscam seu primeiro emprego de qualquer situação de discriminação
como resultado de sua condição real ou percebida. A lei descreve a
necessidade de proteger alguns grupos mais que outros,
nomeadamente, Pessoa Vivendo com HIV, Criança ou Adolescente,
Mulher, Pessoa Idosa, Pessoa com Deficiência e Pessoa Toxico-
dependente. Adicionalmente, toda e qualquer forma de estigma e
discriminação destes grupos é proibida.
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A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

5. Criminalização da transmissão, exposição e não-declaração pelo


HIV
A Lei de HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da pessoa, do trabalhador e
do candidato a emprego vivendo com HIV e SIDA” é considerada não
criminalizante.
Ou seja não é criminalizada a transmissão não intencional do HIV.
Nos casos que a criminalização é salientada ela refere-se aquela que é
feita de forma dolosa pelos profissionais de saúde.

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A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

6. Estigma e discriminação: os instrumentos analisados foram a Constituição da República de Moçambique


(CRM); A Lei de HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da pessoa, do trabalhador e do candidato a emprego
vivendo com HIV e SIDA”; Lei n.º 23/2007, de 1 de Agosto – Lei do Trabalho e o Indice de Estigma de
Pessoas vivendo com o HIV e SIDA (Dezembro de 2013).
 
Desafios: Estudo em actualizacao; em falta o Indice de Estigma nas Unidades Sanitarias; Indice de Estigma
para Populacoes Chave; Estigma para Tuberculose

Recomendacoes:

• Divulgar as principais recomendações do Estudo de Estigma I


• Realizar de forma permanente estudos, pesquisas que permitam verificar e apurar os níveis de estigma
na sociedade. Isto passa por actualizar o Estudo do Estigma em cada 5 anos realizando um Estudo de
Estigma II;
• Implementar estudos de Estigma para grupos populacionais específicos: Populações chave
• Implementar estudos de Estigma para ambientes específicos: nas unidades sanitárias, no local de
trabalho
• Desenvolver programas e estratégias que contribuam para combater o duplo estigma associado ao
HIV e a TB
• No processo de revisão legal identificar toda a legislação que possa conter qualquer
12 dispositivo,
linguagem despristigiante de estigma e submeter para emenda.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

7. Estigma e Discriminação no Local de Trabalho: Recomendação


200 da OIT; Estratégia de Resposta ao HIV e SIDA na Função Pública
(I) e ...(II)???.

No âmbito da relações de trabalho, constata-se que no sector público,


praticamente, todas as instituições públicas têm núcleos de SIDA
implantados e no sector privado algumas grandes e médias empresas
dispõem de políticas e programas de HIV no local de trabalho que
abrange o sector informal.

Recomendacoes: Uma política nacional de HIV e SIDA no local de


trabalho, que sirva de instrumento de domesticação das
recomendações internacionais?
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• Sector privado! reforçar o papel do sector privado nos planos de
saude.
• Sector Informal!
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Pessoas Vivendo com HIV e SIDA: Há


uma maior aceitação de pessoas vivendo com o HIV. No entanto,
permanecem altos níveis de estigma e discriminação contra estas,
juntamente com altos níveis de auto-estigma. Dentro das suas próprias
famílias e comunidades, as pessoas que vivem com o HIV e são
afectadas por ele enfrentam o estigma e o isolamento internalizados
como resultado do julgamento e da rejeição. Devido ao medo do
estigma e da discriminação, as pessoas têm medo de fazer o teste ou
informar aos seus parceiros sobre os resultados e retomar ou
continuar com o tratamento, usar preservativos, e informar sobre o seu
estatuto HIV. Elas podem negar que são seropositivas, pois o estigma
e a discriminação ameaçam os seus casamentos e famílias, o seu
sustento e o lugar na comunidade, o seu acesso aos cuidados de
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saúde e de justiça, e possivelmente também podem resultar em
ostracismo e violência.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Populacoes Chave:o Plano Estratégico


Nacional de Combate ao HIV e SIDA IV, numa perspectiva de direitos
humanos consagra uma vasta gama de linhas estratégicas de acção de
assistência a saúde dos principais grupos que contribuem para a epidemia.

Desencorajar toda a legislação e assistência médica que tende a forçar


a testagem compulsiva neste grupo alvo
Desencorajar toda a perseguição policial, a extorsão as populações
chave com particular incidência para as trabalhadoras de sexo.
Respeitar as Leis civis e religiosas e as garantias `a vida privada.
população chave jovem para melhor orientar as políticas e estratégias
De forma a aumentar o acesso ao tratamento, prevenção e cuidados
elaborar legislação coerente com a CRM e respeitante15 dos direitos
humanos proibindo toda a forma de violência (verbal, física, etc.)
contra as populações chave
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Populacoes Chave:

Homens que fazem sexo com outros Homens: A conduta sexual


consensual do mesmo sexo nao é condenavel ou punível com a
pena de morte, todavia não se pode dizer que seja aprovada. O
quadro legal moçambicano protege todos os cidadãos contra toda e
qualquer forma de violência incluindo este grupo. Respeito pelas
legislação e práticas religiosas e respeito pela privacidade.
 
Trabalhadoras de Sexo: Existe uma proibição explícita do trabalho
sexual, e alguns aspectos do trabalho sexual sao criminalizantes,
incluindo a penalização dos clientes dos trabalhadores do sexo ou
operadores de bordéis, sem criminalizar o trabalhadora sexual em si.
Desencorajar toda a perseguição policial, a extorsão as16 populações
chave com particular incidência para as trabalhadoras de sexo
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Populacoes Chave:

Pessoas que usam Drogas: O uso ou posse de drogas para fins pessoais é
criminalizada, embora não com a pena de morte. De acordo com a Lei n.º 3/97,
de 13 de Setembro – Lei sobre tráfico e consumo de Drogas.
Desencorajar toda a perseguição policial, a extorsão as populações chave com
particular incidência para as trabalhadoras de sexo.
 
População Reclusa:
Revisão da Legislação Penal para estar em consistência com recomendações
internacionais sobre HIV e SIDA nas Prisões
Adoção de política nacional sobre HIV e SIDA nas prisões
Sensibilização das autoridades judiciais para levar em conta que o congestionamento
das prisões coloca presos em risco de infecção ou contaminação de doenças
que podem ser reduzidas por adopção de medidas alternativas 17
à prisão
Regularização da educação e acesso a informações relacionadas ao HIV e SIDA nas
prisões garantindo que as pessoas reclusas tenham acesso a insumos de
prevenção.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Outras Categorias de


Vulnerabilidade: Adolescentes, Raparigas e Mulheres Jovens
Aplicar a Legislação que pune os perpetradores de crimes de violação sexual com agravante daquela que termina com
transmissão consciente do HIV e SIDA a meninas e mulheres jovens.
Apoiar planos, estratégias, intervenções conjuntas entre a saúde e a justiça que oferecem mecanismos robustos de
pesquisa, rastreio, que permitem punir perpetradores de violência contra mulheres e meninas (profilaxia pre e pós
exposição, protecção aos sobreviventes e as vitimas, etc.)
Divulgar a legislação sobre os casamentos prematuros recentemente aprovada e que contribua para estancar a gravidez
precoce na adolescência. O casamento prematuro anda intimamente ligado a uma grande exposição à violência doméstica
e à exploração sexual comercial
Massificar os direitos e da saúde sexual reprodutiva no Protocolo de Maputo e no Plano de Acção e da alocação de
condições que garantam que os direitos da mulher tenham acesso aos serviços e que vivam livres da violência e da
discriminação
Fortalecer a implementação do compromisso ministerial de 2013 em Moçambique sobre a educação sexual abrangente e os
direitos da saúde sexual reprodutiva contribuindo para fortalecer a prevenção, reduzir novas infecções de HIV e empoderar
a mulher jovem e a rapariga adolescente;
empoderamento de raparigas adolescentes e populações­chave ‑ em risco de modo a que estas se possam proteger e
ficarem livres da infecção

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A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

8. Grupos Alvos do PEN IV- Outras Categorias de Vulnerabilidade:


Criancas

Promulgar e divulgar Legislação que permitem o acesso das crianças a


herança, tutoria, famílias substitutas, acesso a documentação, registo de
nascimento, serviços essenciais básicos no caso que tenham perdido seus
pais como resultado do HIV e SIDA assegurando que seus direitos sejam
protegidos.
Sensibilizar autoridades locais, nos casos em que o Direito formal não é
compatível com o consuetudinário e normas tradicionais discriminatórias
para garantir justiça aos órfãos.
Combater toda e qualquer forma de estigma e discriminação contra
crianças tornadas órfãs pelo HIV e SIDA.
Com base na actual Lei de HIV e SIDA suportado por via de um
Regulamento fortalecer serviços de prevenção amigos dos adolescentes
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e jovens para assegurar que a testagem, o consentimento informado,
tratamento, acesso a preservativos é feito observado os requisitos
estabelecidos na Lei com relação a idade de consentimento.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

9. Para a provisão dos serviços de saúde: o País possue directrizes,


políticas e estratégicas de ética médica e que protegem os direitos
humanos dos utentes. Todavia estes são diariamente desafiados pelos
seguintes aspectos:

(a)falta da observância do consentimento informado para a testagem;


(b) falta da observância da confidencialidade;
(c) estigma e tratamento discriminatório contra grupos particulares;
(d) falta de aplicação de medidas disciplinares aos profissionais de saúde
de modo a se desencorajarem as práticas anti discriminatórias;
(e) mau atendimento, exigências de subornos ou outras práticas
negativas que contribuem para afastar os utentes das unidades
sanitárias do atratamento, cuidados e assistência médica. 20
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA

10. Para a provisão dos serviços de justica:

• Estrategia de resposta do sector deve ser elaborada/ Justica (MJCR, IPAJ, CFJJ,
SERNAP, PGR, TS, CNDH, Provedor de Justica, ...)
• Instituicoes com mandado especifico de assistencia ao grupo alvo devem ser
potenciadas: SERNAP
• Capacitar os agentes e profissionais sector da Administracao da Justica em materia de
Direitos Humanos e HIV e SIDA
1) Na formulacao da Legislacao evitar linguages ambiguas, moralista, que pode conduzir
para campos de stigma ‘crimes against nature’
2) Alinhamento, ordenamento Juridico, etc
3) Estrategia de Intervencao Parlamentar
4) Policia: Prevenir, testar, reduzir o stigma, avaliar o programa existente

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Plano de Acção/ Legislacao a Influenciar

• Garantir o seguimento das principais recomendações identificadas para acção através de


várias medidas, incluindo:

• Identificação de Legislacao relevante que deve ir para revisao: Lei de HIV e SIDA;
Lei das Liberdades Religiosas, etc...
• Integração das recomendações nas políticas, estratégias, programas e planos
nacionais;
• Trabalho dos vários parceiros na implementação das recomendações;
• Incentivar e apoiar a advocacia em curso para recomendações-chave
• Desenvolver um processo de monitoria e avaliação contínua

NOTA: O Papel do Grupo de Trabalho de HIV e Direitos Humanos.


O papel das seguintes instituicoes: MISAU, CNCS e MJCR na Coordenação das
intervencoes é crucial
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OBRIGADO

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