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Objectivos da apresentação;
Intodução / contextualização;
CAPÍTULO 2: RESPOSTA AO HIV BASEADA NOS DIREITOS
HUMANOS
Contextualização :
Uma resposta ao HIV baseada nos direitos humanos é uma estrutura de intervenção
que visa abordar o impacto que o HIV e os direitos humanos têm uns sobre os outros;
Uma resposta ao HIV baseada nos direitos humanos tem três pilares principais:
• Constituição da República;
Convenção sobre os Descreve os direitos As crianças também são uma população-chave. Limitar seus direitos à igualdade,
Direitos das crianças participação e acesso a informações e serviços os coloca em maior risco de
da Criança (CRC) exposição ao HIV. A proteção dos direitos da criança promove o acesso universal
à prevenção, tratamento, atenção e apoio ao HIV .
Convenção sobre os Descreve os direitos Proteger e promover todos os direitos das pessoas com deficiência reduz sua
Direitos das Pessoas com das pessoas que vivem vulnerabilidade ao HIV e promove o acesso universal à prevenção, tratamento,
Deficiência (CRPD) com deficiência atenção e apoio ao HIV.
Estruturas regionais e nacionais
de direitos humanos
Os compromissos de direitos humanos nacionais, regionais e internacionais
fornecem uma estrutura importante para os programas de HIV e direitos
humanos da seguinte maneira:
• Eles orientam a interpretação das leis nos tribunais e pode ser usado
nos litígios relacionados ao HIV.
Programas e intervenções de HIV com
base nos direitos humanos
2. Domesticação: o País dispõe de um quadro institucional e jurídico que protege os direitos humanos e as
liberdades fundamentais dos indivíduos:
• A Constituição da República de Moçambique (CRM).
• O País dispõe ainda de uma lei específica, aprovada para a resposta à epidemia de HIV e SIDA, a Lei de
HIV e SIDA 19/2014 “de protecção da pessoa, do trabalhador e do candidato a emprego vivendo com HIV
e SIDA”.
• Existe muita outra legislação geral de SSR, de Tratamento que se mostra relevante para a resposta
nacional.
• Para além da legislação específica, existe muita outra legislação geral avulsa.
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A implementação da lei em Moçambique na resposta ao HIV e SIDA
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A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA
Recomendacoes:
Pessoas que usam Drogas: O uso ou posse de drogas para fins pessoais é
criminalizada, embora não com a pena de morte. De acordo com a Lei n.º 3/97,
de 13 de Setembro – Lei sobre tráfico e consumo de Drogas.
Desencorajar toda a perseguição policial, a extorsão as populações chave com
particular incidência para as trabalhadoras de sexo.
População Reclusa:
Revisão da Legislação Penal para estar em consistência com recomendações
internacionais sobre HIV e SIDA nas Prisões
Adoção de política nacional sobre HIV e SIDA nas prisões
Sensibilização das autoridades judiciais para levar em conta que o congestionamento
das prisões coloca presos em risco de infecção ou contaminação de doenças
que podem ser reduzidas por adopção de medidas alternativas 17
à prisão
Regularização da educação e acesso a informações relacionadas ao HIV e SIDA nas
prisões garantindo que as pessoas reclusas tenham acesso a insumos de
prevenção.
A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA
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A implementação da lei em Moçambique na
resposta ao HIV e SIDA
• Estrategia de resposta do sector deve ser elaborada/ Justica (MJCR, IPAJ, CFJJ,
SERNAP, PGR, TS, CNDH, Provedor de Justica, ...)
• Instituicoes com mandado especifico de assistencia ao grupo alvo devem ser
potenciadas: SERNAP
• Capacitar os agentes e profissionais sector da Administracao da Justica em materia de
Direitos Humanos e HIV e SIDA
1) Na formulacao da Legislacao evitar linguages ambiguas, moralista, que pode conduzir
para campos de stigma ‘crimes against nature’
2) Alinhamento, ordenamento Juridico, etc
3) Estrategia de Intervencao Parlamentar
4) Policia: Prevenir, testar, reduzir o stigma, avaliar o programa existente
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Plano de Acção/ Legislacao a Influenciar
• Identificação de Legislacao relevante que deve ir para revisao: Lei de HIV e SIDA;
Lei das Liberdades Religiosas, etc...
• Integração das recomendações nas políticas, estratégias, programas e planos
nacionais;
• Trabalho dos vários parceiros na implementação das recomendações;
• Incentivar e apoiar a advocacia em curso para recomendações-chave
• Desenvolver um processo de monitoria e avaliação contínua