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Fundamentos da Engenharia do

Petróleo e Gás Natural

Instrutor: André Braga


Agenda

•Comportamento Termodinâmico

•Fluidos Produzidos

•Processamento Primário

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27-Jun-01, Slide 2
Comportamento Termodinâmico

 Objetivo

O estudo do comportamento termodinâmico do


Petróleo procura identificar as condições de
pressão, temperatura e volume para as quais fases
diferentes podem coexistir.

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Comportamento Termodinâmico

Multicomponente Componente

Petróleo Sistema

Multifásico Componente

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Comportamento Termodinâmico:
Substância Pura

Diagrama de Fases de Uma Subt. Pura


Ponto Crítico (Tc, Pc) - Limite superior da linha de pressão de vapor.
Pc - Pressão acima da qual não há coexistência das fases líquida e gasosa, para qualquer
temp.
Tc – Temperatura limite para a coexistência das fases líquidas e gasosa, para qualquer
pressão.

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Comportamento Termodinâmico:
Substância Pura

(A) – Líquido mantido sob pressão P1, a temp.


cst, porém, menor que a temperatura
crítica.
(B) – Quando o Mercúrio passa a ser removido,
há um decréscimo de pressão. Ao atingir a
pressão de vapor Pv a fase gasosa começa a
se formar.

(C) – Com a contínua retirada, mais gás se


forma, diminuindo o volume de líquido,
porém, a pressão se mantém cst e igual a
pressão de vapor.
(D) – Após o desaparecimento da fase líquida,
qualquer redução de pressão provoca uma
Vaporização de Um Líquido por Despressurização expansão da fase gasosa.

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Comportamento Termodinâmico:
Mistura de Hidrocarbonetos

Diagrama PxT – Mistura de Hidrocarbonetos

Ponto de Bolha – ponto em que as primeiras moléculas de gás se formam (ponto 2)

Ponto de Orvalho – ponto em que as últimas moléculas de gás deixam a fase líquida (ponto 3)

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Comportamento Termodinâmico:
Mistura de Hidrocarbonetos

Diagrama de Fases – Mistura de Hidrocarbonetos

Cricondenterma – Temperatura acima da qual líquido não pode ser formado q.q.s pressão.

Cricondenbárica – Pressão acima da qual gás não pode ser formado, q.q.s a temp.

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Comportamento Termodinâmico:
Mistura de Hidrocarbonetos
Condensação Retógrada (ponto 2)

Processo de formação de líquido em sistemas


Gasosos submetido a despressurização quando
A temperatura é superior a Tc.

Diagrama de Fases – Reservatório de Óleo

Petróleo Subsaturado – gás se encontra em solução no petróleo (ponto R - P>pto bolha)


Petróleo Saturado – ao atingir o ponto de bolha gás começa a sair de solução (ponto 1)

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Fluidos Produzidos

•Hidrocarbonetos
•Petróleo
•Gás natural
•Gás associado
•Gás não associado
• Componentes do petróleo

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Fluidos Produzidos: Definições

DEFINIÇÃO DE HIDROCARBONETOS

São compostos orgânicos


constituídos de átomos de
carbono e hidrogênio.

LeiName
[File nº 9478,
or Event]de 06/08/1997
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Fluidos Produzidos: Definições

DEFINIÇÃO DE PETRÓLEO

É todo e qualquer hidrocarboneto


líquido em seu estado natural, a
exemplo do óleo cru e
condensado.

LeiName
[File nº 9478,
or Event]de 06/08/1997
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Fluidos Produzidos: Definições

GÁS NATURAL OU GÁS


É todo hidrocarboneto que permaneça
em estado gasoso nas condições
atmosféricas normais, extraído
diretamente a partir de reservatórios
petrolíferos ou gaseíferos, incluindo
gases úmidos, secos, residuais e
gases raros.

LeiName
[File nº 9478,
or Event]de 06/08/1997
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Fluidos Produzidos: Definições

GÁS ASSOCIADO

Significa o gás natural produzido de


jazida onde ele é encontrado dissolvido
no petróleo ou em contato com o
petróleo subjacente saturado de gás.

Contrato
[File de Concessão
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Fluidos Produzidos: Definições

GÁS NÃO ASSOCIADO

Significa o gás natural produzido de


jazida de gás seco ou de jazida de gás
e condensado.

Contrato
[File de Concessão
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Fluidos Produzidos: Definições

COMPONENTES DO PETRÓLEO

CH4 - Metano
C2H6 - Etano
C3H8 - Propano
C4H10 - Butano
C5H12 - Pentano
C6H14 - Hexano
C7H16 - Heptano
C20H42 - .......
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Fluidos Produzidos

JAZIDAS DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL


(DESENHO ESQUEMÁTICO)

Gás Livre
Gás Associado Associado Gás Associado
em Solução em Solução
Gás Livre Não
Associado
Gás
Gás Não Associado
Petróleo
em solução
Água Petróleo
Gás
Condensado
Água
Água

Grodrigues/SDP

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Fluidos Produzidos: Composição
PETRÓLEO Frações Típicas
 Gás residual C1 C2
 GLP C3 C4
 Gasolina C5 C10
 Querosene C11 C12
 Diesel C13 C17
 Óleo combustível C18 C25
 Lubrificantes C26 C38
 Asfalto, Piche C38 +

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Fluidos Produzidos: RGO, BSW e RAO

 São utilizadas como indicadores, tanto de caracterísitcas


como de estágios da vida produtiva dos reservatórios.
 Uma razão gás-óleo elevada poderia ser o indicador de que o
reservatório está bastante depletado ou a fração de
componentes mais voláteis na mistura líquida do reservatório
é elevada.
 O histórico de produção é importante para o acompanhamento
do reservatório e para se verificar o acerto das decisões
tomadas na escolha da maneira de desenvolvê-lo.
 Análise do histórico fornece os melhores subsídios para a
previsão do comportamento futuro do reservatório.

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Fluidos Produzidos: Fator volume de
formação do gás Bg
 Fator Volume de Formação do Gás” (Bg) é a razão entre o
volme que o gás ocupa numa condição de pressão e
temperatura qualquer e o volume que ele ocupa nas
condições padrão (1atm e 20C).

Fator de Volume de Formação do Gás


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27-Jun-01, Slide 20
Fluidos Produzidos: Fator volume de
formação do óleo Bo
 Fator Volume de Formação do Óleo” (Bo) é a razão entre o
volume que a fase líquida ocupa em condições de pressão
e temperatura quaisquer e o volume que ele ocupa nas
condições de superfície.

Processo de liberação
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Fluidos Produzidos: Razão de
Solubilidade
 Por definição, Razão de Solubilidade de uma mistura líquida
de hidrocarbonetos, a uma certa condição de pressão e
temperatura, é a relação entre o volume de gás que está
dissolvido (expresso em condições de superfície) e o volume
de óleo que será obtido da mistura.

Razão de solubilidade
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27-Jun-01, Slide 22
Processamento Primário de Fluidos:
Separadores de Produção
 Bifásicos ou trifásicos;
 Verticais ou Horizontais;
 Ação da gravidade e diferença de densidades – responsável
pela decantação do fluido mais pesado.
 Separação inercial – mudanças bruscas de velocidade e de
direção de fluxo permitindo ao gás desprender-se da fase
líquida devido à inércia que esta fase possui.
 Aglutinação das partículas – contato das gotículas de óleo
dispersas sobre uma superfície, o que facilita sua
coalescência, aglutinação e conseqüente decantação.
 Força centrífuga - que aproveita as diferenças de densidade
do líquido e do gás.

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Processamento Primário de Fluidos:
Separadores de Produção
Seções de Separação:
 Seção de separação primária - onde o fluido choca-se com defletores
ou é dirigido por um difusor que lhe impõe um movimento giratório,
fazendo com que o líquido se precipite para o fundo do vaso.
 Seção de acumulação (coleta) de líquido – onde ocorre a separação das
bolhas gasosas que ficaram no seio do líquido após a separação
primária;
 Seção de separação secundária – onde se separam gotículas menores
de líquido carreadas pelo gás após a separação primária.
 Seção aglutinadora – onde as gotículas de líquido arrastadas pela
corrente de gás, não separadas nas seções anteriores, são aglutinadas
em meios porosos e recuperadas. Para retenção de pequenas gotículas
de líquido naparte superior dos vasos, são utilizados vários tipos de
extratores de névoa

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27-Jun-01, Slide 24
Processamento Primário de Fluidos:
Separadores de Produção

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27-Jun-01, Slide 25
Processamento Primário de Fluidos:
Separadores de Produção

Principais Problemas Operacionais:


 Espumas;
 Obstrução por parafinas;
 Areia;
 Emulsões;
 Arraste de óleo.

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Processamento Primário de Fluidos:
Condicionamento e Processamento de Gás

 O condicionamento é o conjunto de processos (físicos


e/ou químicos) aos quais o gás deve ser submetido, de
modo a remover ou reduzir os teores de contaminantes
para atender às especificações de mercado, segurança,
transporte ou processamento posterior;
 Evitar corrosão nos equipamentos;
 Inibir a formação de hidratos (tamponar dutos).

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Processamento Primário de Fluidos:
Condicionamento e Processamento de Gás

DESIDRATAÇÃO
 A absorção é realizada em vaso onde o gás flui em
contracorrente uma solução de glicol (monoetileno glicol
ou trietilenoglicol), de grande poder higroscópio (absorção
de umidade), que é posteriormente regenerada através de
aquecimento, retornando ao processo.
 A remoção de água do gás através do processo de
adsorção é feita com materiais, que apresentam dentro de
outras caracterísiticas, grande área superficial e afinidade
pela água, tais como a alumina, a sílica gel e as peneiras
moleculares. O adsorvente saturado é regenerado por
meio de calor.

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27-Jun-01, Slide 28
Processamento Primário de Fluidos:
Tratamento de Óleo

 Separação de água produzida associada aos


hidrocarbonetos .
 Para remover o restante da água, que permance
emsulsionada, há necessidade de se utilizar processos
físicos e químicos que aumentem a velocidade de
coalescência.
 O tratamento termoquímico consiste na quebra da
emulsão por meio de aquecimento.
 A aplicação de um campo elétrico de alta voltagem
(15000 a 50000v) a uma emulsão faz com que as
gostículas de água dispersas no óleo adquiram uma
forma elíptica, alinhadas na direção do campo, com
pólos induzidos de sinais contrários que criam uma
força de atração provocando a coalescência.

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27-Jun-01, Slide 29
Processamento Primário de Fluidos:
Tratamento de Óleo

O máximo teor de água e sal geralmente aceito pelas refinarias é:

 Água: 1% de BSW
 Sal: 285g/l

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Processamento Primário de Fluidos:
Tratamento de Água Produzida
 Os hidrociclones e a flotação são os processos de
separação óleo/água atualmente mais utilizados pela
indústria do petróleo. A flotação procura recuperar o
resíduo de óleo através de separação gravitacional,
enquanto que os hidrociclones procuram acelerar este
processo.

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Processamento Primário de Fluidos:
Tratamento de Água Produzida

Hidrociclone:

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