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TRADIÇÕES CULTURAIS

TEMA 1 : O CONCEITO DE ARTE EFEMERA E A IMPORTANCIA DO REGISTRO

SLIDE FEITO PELO DISCENTE : LUIZ GUSTAVO V. RIBEIRO

APRESENTAÇÃO REALIZADAS PELOS DISCENTES : ELIAS GUSTAVO , FELIPE REZENDE , JUAN , LEANDRO BRAGA , VICTOR , JOSÉ
ARTE EFÊMERA
• A arte efêmera é uma manifestação que compõe a arte contemporânea. Priorizando a
brevidade e a natureza provisória da arte, suas produções são definidas pela materialidade
do trabalho e também por seus fundamentos conceituais.
• Além disso, esse estilo valoriza a experiência e a atuação do público em relação à
proposta artística. Em outras palavras, muitas vezes, a arte efêmera depende de interação
e da resposta de seus espectadores para existir. Sendo assim, essa corrente também não
está atrelada a galerias ou a museus, pois, muitas vezes, acontece nas ruas ou em parques.
CONCEITO DE ARTE EFÊMERA
• O conceito da arte efêmera remete a um estilo de arte que não tem como principal objetivo
apresentar obras que durem longos períodos. 
• Na verdade, é exatamente o contrário, já que essa corrente prioriza exposições de curta
duração. Nesse contexto, muitas vezes, elas ocorrem somente uma única vez. Por isso,
essa manifestação também é conhecida como “arte do momento”.
• Além disso, essa expressão artística se opõe ao conservadorismo e à tradição de formas
mais antigas de arte, como a pintura e a escultura. Logo, fazem parte desse estilo
propostas mais conceituais e abstratas , como a performasse na arte e as instalações. Ou
seja, o mais importante dessa corrente é o processo de criação, não o evento ou a obra.
SURGIMENTO DA ARTE EFÊMERA
• A arte efêmera surgiu na década de 1950 e conquistou seu auge nas décadas de 1960 e
1970. Nesse cenário, a participação do Grupo Fluxus foi fundamental para a
disseminação desse estilo, principalmente, as performances e as instalações.
• Representado por artistas plásticos, escritores e músicos de todo o mundo, esse grupo
contou com um forte caráter libertário. Assim, disseminou o conceito de antiarte. Fizeram
parte desse grupo nomes famosos da história, como o músico americano John Cage, a
artista plástica japonesa Yoko Ono e o artista alemão Joseph Beuys.
ARTE EFÊMERA NO BRASIL
• No Brasil, a arte efêmera teve como precursor o intrépido e vanguardista Flávio de
Carvalho. Afinal, antes desse tipo de arte conquistar seu espaço, ela já fazia
experimentos sobre o assunto. Fez isso ao realizar uma performance artística em meio a
uma procissão religiosa. 
FLÁVIO DE CARVALHO
• Engenheiro-arquiteto era como se intitulava Flávio de Carvalho, nascido no dia 10 de
agosto de 1899 em Barra Mansa, no Rio de Janeiro, mas, nos dias de hoje, é fácil poder
nomeá-lo como grande representante do Movimento Modernista. Entre suas várias áreas de
atuação, pintura, arquitetura, teatro, figurinos e performances, o que mais se exaltava era o
seu interesse pelo experimental, a total fuga das regras e formas academicistas de tratar a
arte.
• Seu estilo era bastante peculiar e sua fusão de estilos também. O artista tinha traços
surrealistas, cubistas, do expressionismo alemão, além de um grande apego ao polêmico e
renovador. Tinha como ideia a antropofagia pura, releitura de movimentos artísticos
europeus, para a sociedade brasileira, buscando sempre um contato direto com o
espectador. Seu interesse era em despertar reações psicológicas em quem via seus trabalhos.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA ARTE EFÊMERA :

• A brevidade;
• A curta duração;
• A obra instantânea;
• A transitoriedade;
• A participação do público;
• A caráter provocativo;
• A proposta conceitual;
• O registro feito por fotografias e vídeos.
ARTE EFÊMERA:  ARTISTAS E OBRAS
• No Brasil, esse estilo pode ser representado pelo grafite de Eduardo Kobra. Afinal,
metade de suas obras já não existe mais, pois esse tipo de expressão artística precisa ser
reformado ao longo do tempo. Caso contrário, sua existência se torna efêmera.
ARTE EFÊMERA:  ARTISTAS E OBRAS
• Outro exemplo de arte efêmera é a land art ou “arte da terra”. Isso porque, na década de 1960, ao
promover a antiarte e serem contrários ao caráter comercial das obras presentes em galerias, muitos
artistas começaram a evitar esses espaços. Logo, se voltaram para natureza, em lugares como
montanhas, praias e desertos.
• Sendo assim, seguindo formulações minimalistas, esses artistas utilizavam como material a terra e,
de forma progressiva, disseminaram esse conceito.
VÍDEO:

• https://youtube.com/watch?v=I4nzKXfYU8k&feature=share
FONTES:
• https://laart.art.br/blog/arte-efemera/
• https://www.escritoriodearte.com/artista/flavio-de-carvalho

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