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Maquinas Elétricas

Principio da conservação da Energia

• A Energia não pode ser criada, nem destruída, ela apenas se transforma de uma
forma de energia para outra forma (tipo) de energia.
• Tipos de energia:
• Energia potencial: é a forma de energia que está associada a um sistema
onde ocorre interação entre diferentes corpos e está relacionada com a posição
que o determinado corpo ocupa. E sua unidade no Sistema Internacional de
Unidades (SI), assim como o trabalho, é joule (J).

𝐸 𝑃 =𝑚× 𝑔 × h
Principio da conservação da Energia
• Tipos de energia
• Energia cinética: em um objeto é a energia que ele possui devido ao seu
movimento. Isto é definido como o trabalho necessário para acelerar um corpo de
massa em repouso para que este adquira velocidade. Tendo ganho essa energia
durante a aceleração, o corpo mantém essa energia cinética a menos que a sua
velocidade mude. A mesma quantidade de trabalho é produzido por um corpo
desacelerando da sua velocidade atual para um estado de repouso.
Principio da conservação da Energia

• Tipos de energia
• Energia térmica: forma de energia que está diretamente associada à temperatura
absoluta de um sistema, e corresponde classicamente à soma das energias
cinéticas microscópicas que suas partículas constituintes possuem em virtude de
seus movimentos de translação, vibração ou rotação. A energia térmica de um
corpo macroscópico corresponde assim à soma das energias cinéticas de seus
constituintes microscópicos e das energias atreladas às partículas de radiação por
ele confinadas. A transferência de energia, impelida por uma diferença de
temperaturas, de um sistema termodinâmico a outro, dá-se o nome de calor.
Principio da conservação da Energia

• Tipos de energia
• Energia nuclear: é a energia liberada em uma reação nuclear, ou seja, em
processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos
elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou
Elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo.
Baseia-se no princípio da equivalência massa-energia, segundo a qual durante
reações nucleares ocorre transformação de massa em energia.
Eletricidade Industrial
Conceitos

• Torque: Também chamado de conjugado ou binário é a medida do esforço


necessário para girar um eixo. Esta medida (torque) será obtida pelo produto da
força aplicada pelo comprimento (distancia) de aplicação desta força do centro do
eixo. T=FxL.
Eletricidade Industrial
Conceitos

• Momento de inércia: mede a dificuldade de se estabelecer uma aceleração de

rotação em torno de um eixo, possuem unidades: massa x comprimento 2.  


• Momento de inércia é portanto, a resistência à mudança da velocidade angular do
respectivo corpo quando em movimento ou parado.
MOTOR ELÉTRICO

• O motor elétrico é uma máquina que transforma energia elétrica em energia


mecânica, neste caso nem toda energia disponível na entrada será transformada em
energia mecânica, pois ocorrerá perdas por atrito, perdas por aquecimento (efeito
Joule), perdas magnéticas. No entanto as máquinas elétricas possuem um bom
rendimento se comparadas com as demais máquinas transformadoras de energias.
• PE: Potência de entrada;
pp

• PP: Potencia de perdas;


PE PS • PS : Potencia de saída (eixo).
CONSTITUIÇÃO MOTOR ELÉTRICO

• Rotor

O rotor é constituído por um cilindro de chapas em cuja periferia existem ranhuras


onde o enrolamento rotórico é alojado. O mais conhecido é o da segunda figura que é
o rotor em gaiola de esquilo
CONSTITUIÇÃO MOTOR ELÉTRICO

• Estator

No estator do motor assíncrono de CA estão alojados três enrolamentos


referentes às três fases. Estes três enrolamentos estão montados com uma
defasagem de 120º .
MOTOR ELÉTRICO

• A potência de entrada (PE) será igual à soma da potencia de saída (PS) mais a
potencia de perdas(PP) 𝑃𝐸= 𝑃𝑆+ 𝑃𝑃

• O rendimento (η) em percentual, pode ser calculado dividindo-se a potencia de saída


(PP) pelo valor da potencia de entrada (PE) e multiplicando-se o resultado por 100..
𝑃𝑆
𝜂= ×100
𝑃𝐸
pp

PE PS
Tipos de Motores
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO
• Os motores monofásicos são assim chamados porque seus enrolamentos de
campo são ligados diretamente a uma fonte monofásica.

• Os motores de indução monofásicos são a alternativa natural aos motores de


indução trifásicos em locais onde não dispomos de alimentação trifásica, tais
como residências, escritórios, oficinas e zonas rurais.
• Apenas se justifica sua utilização para baixas potencias (1 a 2kW), mas em zonas
rurais esta potencia pode ser maior dependendo da aplicação.
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO
• Entre os vários tipos de motores elétricos monofásicos, destacamos os
motores com rotor tipo gaiola, devido a simplicidade de fabricação e,
principalmente, por sua robustez, facilidade e manutenção reduzida.
• Por terem somente uma fase de alimentação, esses motores não possuem um
campo girante como os motores trifásicos, mas um campo magnético pulsante.
Isso impede que tenham um bom torque, considerando que no rotor se
induzem campos magnéticos alinhados com o campo do estator.
• Para solucionar o problema de arranque em motores monofásicos, devemos
utilizar enrolamentos auxiliares, que são dimensionados e posicionados de
forma a criar uma segunda fase fictícia, permitindo a formação do campo
girante necessário para o arranque.
MOTOR UNIVERSAL

• .
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO
MOTOR DE INDUÇÃO MONOFÁSICO
Ligações

Motor sem capacitor de partida

Motor com capacitor de partida


MOTORES DE CA TRIFÁSICOS
MOTORES SÍNCRONOS:
• Os motores síncronos são motores de velocidade constante e proporcional com a
frequência de rede. Os pólos do rotor seguem o campo girante imposto ao estator
pela rede de alimentação trifásica. Assim, a velocidade do motor é a mesma do
campo girante.
• Basicamente, o motor síncrono é composto de um campo girante e de um rotor
bobinado excitado por uma tensão de corrente contínua (CC).
• O motor síncrono é similar ao alternador (gerador de CA) presente em usinas de
geração de energia elétrica diversas e também ao alternador do automóvel.
Podemos então dizer que a mesma máquina pode ser utilizada como gerador e
motor.
• É um motor que pode apresentar dificuldades para partir em função do torque
necessário, talvez seja necessário dispositivos auxiliares acoplados ao eixo.
MOTORES DE CA TRIFÁSICOS

MOTORES SÍNCRONOS:
• Rotor de um motor síncrono de pólos lisos:

• Detalhe do
enrolamento
amortecedor
para auxílio na
partida.
MOTORES DE CA TRIFÁSICOS

MOTORES SÍNCRONOS:
• Partida do motor síncrono: motor assíncrono, mas sincronizado:
• Se a partida for com cargas pesadas, podemos recorrer ao chamado motor
assíncrono sincronizado. O rotor deste motor é do tipo cilíndrico com um
enrolamento trifásico de três anéis coletores, similar a um motor de indução do
rotor bobinado.
• Pode partir sob carga como um motor
assíncrono comum. Conecta-se os
enrolamentos do rotor a um reostato de
carga, através dos anéis coletores e
energiza-se o estator.
• Quando o valor da rotação estiver próxima
do valor de sincronismo, ele é comutado e
o rotor é alimentado com corrente
contínua, entrando em sincronismo
MOTORES DE CA TRIFÁSICOS

MOTORES SÍNCRONOS:
• Partida do motor síncrono, com motor de arraste:
• Acopla-se ao eixo do motor síncrono, o eixo de outro motor cuja velocidade de
operação seja superior à do motor síncrono que se deseja dar partida.
• Regular a velocidade do motor de acionamento de forma que sua velocidade
coincida com a velocidade de sincronismo do motor que se deseja acionar, de
modo que, uma vez atingido esse valor, o motor de acionamento seja desligado,
ficando somente o motor síncrono funcionando normalmente.
MOTORES DE CA TRIFÁSICOS

MOTORES SÍNCRONOS:
• Os motores síncronos tem sua aplicação restrita a acionamentos especiais, que
requerem velocidades invariáveis em função da carga. Sua utilização com
conversores de frequência pode ser recomendada quando necessitamos de uma
variação de velocidade aliada a uma precisão de velocidade mais apurada.
Aplicações mais comuns:
• Pode ser usado para fornecer compensação de potência reativa na indústria.
• Mineração (britadores, moinhos, correias transportadoras e outros);
• Siderurgia (laminadores, ventiladores, bombas e compressores);
• Papel e celulose (extrusoras, picadores, desfibradores, compressores, descascadores
e refinadores);
• Saneamento (bombas);
• Química e petroquímica (compressores, ventiladores, exaustores e bombas)
Transmissão de energia (compensadores síncronos);
MOTORES DE CA TRIFÁSICOS

MOTORES SÍNCRONOS:
• Para determinar a rotação do motor síncrono, podemos utilizar a seguinte fórmula:

• Em que:
• Ns = Rotação síncrona (rpm);
• F= frequência da rede (Hz);
• P= número de pólos do
motor.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• O motor de indução trifásico é o tipo mais usado tanto na indústria quanto no
ambiente domestico, porque a maioria dos sistemas atuais de distribuição de
energia elétrica são trifásicos de corrente alternada. A utilização de motores de
indução trifásicos é aconselhável a partir dos 2kW. Para potências inferiores,
justifica-se o monofásico.
• O motor de indução trifásico apresenta vantagens em relação ao monofásico,
como arranque mais fácil, menor ruído e custo mais baixo para potencias
superiores a 2kW.
• Nos sistemas trifásicos, as tensões padronizadas no Brasil são: 220, 380, 440, 660 e
760V (somente partida).
• Os motores trifásicos são ligados às três fases, com ou sem neutro.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Os motores assíncronos também são conhecidos como motores de indução. Por
serem robustos e mais baratos, são os mais empregados na indústria.
• Nesses motores, o campo girante tem a velocidade síncrona como se fosse um
motor síncrono. Teoricamente, para o motor girando a vazio e sem perdas o rotor
teria a velocidade síncrona.
• Entretanto, ao ser aplicado o conjugado ao motor,
seu rotor diminuirá a velocidade na justa proporção
necessária para que a corrente induzida pela
diferença de rotação entre o campo girante e o
rotor passe a produzir um conjugado
eletromagnético, igual e oposto ao conjugado
externamente aplicado.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Cálculo da rotação do eixo do motor de indução trifásico e do escorregamento:

• Rotação:
• Escorregamento:

• Em que:
• Ns = rotação síncrona (rpm);
• N= rotação assíncrona (rpm);
• F= frequência (HZ);
• S = escorregamento (%).
MOTORES TRIFÁSICOS
• Para que fique mais claro, vamos encontrar em rpm a velocidade síncrona em um
motor de indução trifásico, como quatro polos, ligado a uma rede de alimentação
de 220 volts e frequência de 60Hz. Para encontrar a velocidade síncrona do motor
basta substituir os valores que temos na fórmula, como mostra a resolução na
imagem abaixo:
• Rotação: Ns

• Em que:
• Ns = rotação síncrona (rpm);
• P= Quantidade de pólos;
• F= frequência (HZ);
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Calcular o escorregamento para um motor de indução trifásico alimentado com
uma tensão de 380V, 60Hz, velocidade síncrona de 1800 RPM, 4 polos e como uma
velocidade medida no rotor de 1748 rpm.
• Escorregamento:

• Em que:
• Ns = rotação síncrona (rpm);
• N= rotação assíncrona (rpm);
• F= frequência (HZ);
• S = escorregamento (%).
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Calcular a velocidade assíncrona de um motor que possui escorregamento de 3%
para um motor de indução trifásico alimentado com uma tensão de 380V, 2 pólos
e frequência de 60Hz.
Rotação: Ns

Escorregamento:

• Em que:
• N = 3492rpm • Ns = rotação síncrona (rpm);
• N= rotação assíncrona (rpm);
• F= frequência (HZ);
• S = escorregamento (%).
Motor de indução trifásico em corte:
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO
EVOLUÇÃO DO MOTOR ELÉTRICO

• O desenvolvimento de condutores esmaltados, papeis ou filmes isolantes


sintéticos, chapas magnéticas, ligas de alumínio e materiais plásticos contribuiu
notoriamente para a redução da relação peso x potencia dos motores elétricos,
como mostra a figura da imagem a seguir.
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO
EVOLUÇÃO DO MOTOR ELÉTRICO
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Princípio de funcionamento do Motor de indução trifásico:
• Quando uma bobina é percorrida por uma corrente elétrica é criado um campo
magnético dirigido conforme o eixo da bobina e de valor proporcional a corrente. O
enrolamento é constituído de dois polos, um “norte” e um “sul”, cujos efeitos se
somam para estabelecer o campo magnético H. O fluxo magnético atravessa o rotor
entre os dois polos e se fecha através do núcleo do estator, conforme a figura a
seguir:
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Princípio de funcionamento do Motor de indução trifásico:
• Se a corrente “I” for alternada, o campo H também será. O campo H é pulsante,
pois sua intensidade varia proporcionalmente a corrente, sempre na mesma direção
norte-sul.
• O enrolamento trifásico é formado por três monofásicos espaçados entre si
• em 120°. Se esse enrolamento for alimentado por um sistema trifásico, as correntes
I1, I2 e I3 criarão, do mesmo modo, seus próprios campos magnéticos H1, H2 e
H3. Além disso, como são proporcionais as respectivas correntes, os campos são
defasados também de 120° entre si.
• O campo total H resultante, a cada instante, será igual a soma gráfica dos três
campos H1, H2 e H3 .
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motor com rotor bobinado;
• Motor com rotor tipo gaiola de esquilo;
• Motor com mais de uma velocidade;
• Motores com freio.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motor com rotor bobinado (rotor de anéis): possui estator similar ao MIT de
gaiola, porém com o rotor bobinado teremos arranjos especiais para acionamento.
• Graças as características do ajuste da curva de conjugado x rotação, em função do
aumento da resistência retorica pela inclusão de resistores externos, esses motores
são largamente utilizados no acionamento de sistemas de elevada inercia e nos casos
em que o torque resistente em baixas rotações seja alto, comparando-se ao torque
nominal.
• Por outro lado, para acionamentos com baixa inercia, esses motores podem
apresentar correntes de aceleração reduzidas.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motor com rotor bobinado (rotor de anéis):
• Aplicações: pontes rolantes industriais, guinchos elétricos, vem sendo substituído
por motor de rotor em gaiola.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motor com rotor em gaiola: É chamado de “O burro de carga da indústria”. Por sua
construção robusta e de fácil manuseio e manutenção tornou-se o motor que mais
é aplicado em soluções de acionamentos nas industriais.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motores de velocidades múltiplas: A grande maioria desses motores são utilizados
apenas para um valor de tensão, pois as religações disponíveis em geral permitem
somente a troca das velocidades. A potência e a corrente para cada rotação são
diferentes, o que obriga o projetista a especificar proteções contra sobrecarga para
cada potencia sob o risco de danificar a máquina por sobrecarga.
• Existem basicamente dois tipos: Motor de Enrolamentos Separados e motor tipo
Dahlander.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motores de velocidades múltiplas:
• Motor de enrolamentos separados: Este tipo de motor possui, na mesma
carcaça, dois enrolamentos independentes e bobinados com números de polos
diferentes, então, este motor terá no mínimo duas rotações, denominadas baixa e
alta rotações. Exemplos: 6/4 polos (1.200 /1.800rpm); 12/4 polos (600/1.800rpm)
etc.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Motores de velocidades múltiplas:
• Motor de enrolamentos separados, precauções:
• Nunca ligue os enrolamentos ao mesmo tempo;
• Acompanhamento do sistema energizado: O enrolamento que não estiver em
trabalho, mesmo não conectado à rede possui uma DDP perigosa induzida pelo
campo magnético girante do enrolamento que está em operação (similar a um
Trafo), toques acidentais podem resultar em choques violentos.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motores de velocidades múltiplas:
• Motor Dahlander: motor com enrolamento
especial que possui dois fechamentos diferentes,
que altera sua quantidade de pólos o que resulta
em duas velocidades distintas, mas sempre com
relação 1:2. Exemplos: 4/2 polos
(1.800/3.600rpm); 8/4 (900/1.800rpm).
• Aplicado em talhas, elevadores, correias
transportadoras, maquinas equipamentos em geral
que requeiram motores de indução trifásicos com
duas velocidades.
MOTORES TRIFÁSICOS
MOTORES ASSÍNCRONOS:
• Tipos de motores de indução trifásico:
• Motores com freio: são motores especiais, normalmente aplicados em
equipamentos que necessitam de paradas precisas e seguras tais como: guinchos,
pontes rolantes, talhas elétricas, linhas especiais de processos, etc.
• Estes motores normalmente são
equipados com um sistema de freio
que são acionados através de uma
bobina que faz parte do conjunto de
freio.
• Existe ainda um tipo de motor que
especial com estator e rotor cônico
com um freio mecânico montado na
parte traseira.
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

• Equações para cálculo da potencia elétrica trifásica aplicada a motores de indução:

• A potencia de entrada (PE) é calculada conforme estudado anteriormente pela fórmula da


potencia ativa trifásica:

• A potencia de saída (PS) é igual a potencia de entrada trifásica multiplicada pelo rendimento
(η).

• A potência de saída (PS) é a potência


PE PS mecânica indicada na placa de
identificação do motor elétrico.
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO

• Nas plantas industriais os seus vários equipamentos são acionados por motores
elétricos.

• Os motores de indução com rotor em gaiola (MIT) são os mais empregados, devido a
sua simplicidade construtiva e consequentemente, baixos custos de fabricação e
manutenção.

• Deve-se observar alguns parâmetros para a instalação de motores elétricos, muitos


deles já estão disponíveis na placa de identificação do motor.
Placa de identificação do motor:

• A placa de identificação contém as informações que determinam as


características nominais e de desempenho dos motores, conforme Norma
NBR 7094.
Interpretação da placa de identificação:
• ~ 3: Motor trifásico de corrente Alternada.

• 250 S/M: O número “250” se refere a tamanho da carcaça do motor, que é a distância

em milímetros medida entre centro do seu eixo e a base do motor. A notação “S e M”

deriva do inglês Short = Curto e Medium = Médio, e se refere a distância entre a

furação dos pés do motor. Há modelos também com a notação “L” de Large = Grande.

• 11/01: Mês e ano de fabricação do motor, neste caso o motor foi fabricado em

novembro de 2001.
Interpretação da placa de identificação:

• AY53872: Número de série do motor composto de 2 letras e cinco algarismos.

• 60Hz: Frequência da rede de alimentação para o qual o motor foi projetado.

• FS 1.0: fator que, aplicado a potência nominal, indica a carga permissível que pode

ser aplicada continuamente ao motor sob condições específicas, ou seja, uma

reserva de potência que dá ao motor uma capacidade de suportar melhor o

funcionamento em condições desfavoráveis.

• kW(HP-cv) 75 (100): indica o valor de potência em kW e em (CV) do motor.


Interpretação da placa de identificação:

• CAT. N: categoria do motor. Características de conjugado em relação a

velocidade. Existem três categorias definidas em norma (NBR 7094), que são :

CAT.N: se destinam ao acionamento de cargas normais como bombas, máquinas

operatrizes e ventiladores. CAT. H: Utilizados para cargas que exigem maior

conjugado na partida, como peneiras britadores, etc. CAT.D: Utilizados em

prensas excêntricas, elevadores, etc.

• 1775 RPM: este valor é chamado de Rotação Nominal (rotações por minuto) ou

rotação a plena carga.


Interpretação da placa de identificação:

• ISOL.F: Tipo de isolante que foi utilizado neste motor (155 °C). Os tipos mais

utilizados são: B (130 °C), F(155 °C) e H(180 °C).

• IP/IN 8.8: Relação entre a corrente de partida (IP) e a corrente nominal (IN). Em

outras palavras, podemos dizer que a corrente de partida equivale a 8.8 vezes a

corrente nominal.

• IP 55: Índice de proteção conforme norma NBR-6146. O primeiro algarismo se

refere a proteção contra a entrada de corpos sólidos e o segundo, contra a

entrada de líquidos no interior do motor.


Interpretação da placa de identificação:
• Grau de proteção (IP):
É definido pelas letras IP, seguidas por dois algarismos que representam:
1° algarismo: proteção contra a penetração de 2° algarismo: proteção contra a penetração de água
corpos sólidos estranhos e contato acidental: no interior do equipamento:
0 - sem proteção; 0 - sem proteção;
1 - corpos estranhos de dimensões acima de 50 1 - pingos de água na vertical;
mm; 2 - pingos de água até a inclinação de 15°
2 - corpos estranhos de dimensões acima de 12 com a vertical;
mm; 3 - água de chuva até a inclinação de 60°
3 - corpos estranhos de dimensões acima de 1 com a vertical;
mm; 4 - respingos de todas as direções;
4 - proteção contra acúmulo de poeiras 5 - jatos de água de todas as direções;
prejudicial ao equipamento; 6 - agua de vagalhões;
5 - proteção contra a poeira; 7 - imersão temporária;
6 - À prova de poeira. 8 - imersão permanente.
Interpretação da placa de identificação:

• 220/380/440 V : Tensões de alimentação deste motor. Possui 12 cabos de saída e

pode ser ligado em rede cuja tensão seja 220V , 380V e 440V . A indicação na placa

de “Y” refere-se a tensão de 760V, usada somente durante a partida estrela-

triângulo para tensão de rede de 440V.

• 245/142/123 A: Corrente referentes às tensões de 220/380/440V.


𝑃(𝑊 )
𝐼𝑛=
√ 3 .𝑉𝑛 . 𝑐𝑜𝑠𝜑 . 𝑛
• REG. S1: Regime de serviço a que o motor será submetido. Para este caso a carga

deverá ser constante e o funcionamento contínuo.


Interpretação da placa de identificação:

Os regimes de serviços padronizados são:

• regime continuo (S1);


• regime de tempo limitado (S2);
• regime intermitente periódico (S3);
• regime intermitente periódico com partidas (S4);
• regime intermitente periódico com frenagem elétrica (S5);
• regime de funcionamento continuo com carga intermitente (S6);
• regime de funcionamento continuo com frenagem elétrica (S7);
Interpretação da placa de identificação:

• Max.amb.: é o valor máximo de temperatura ambiente para o qual o motor foi

projetado. Quando este valor não está expresso na placa de identificação

devemos entender que este valor é de 40°C. 

• ALT.: indica o valor máximo de altitude para o qual o motor foi projetado.

Quando este valor não estiver expresso na placa de identificação devemos

entender que este valor é de 1000 metros.

• COS 𝛗 = 0.87: indica o valor de fator de potência do motor, ou seja, a relação

entre a potência ativa (kW) e a potência aparente(kVA).


Interpretação da placa de identificação:

• REND.% = 92,5%: Valor de rendimento da máquina. O rendimento varia com a carga a

que o motor está submetido.

• No campo inferior esquerdo, temos os rolamentos aplicados neste motor, que são

dois rolamentos 6314-C3. Temos também, o tipo e a quantidade de graxa empregada

(27 gramas), e o período que deve ser feita a relubrificação (9.789 horas).

• O campo inferior direito, indica o peso deste motor (462 Kg).


Exemplo
• Um motor de potência de 2CV rendimento de 88% e o fator
de potência de 0,82. Calcular a corrente absorvida de uma
rede elétrica de 220Volts.
𝑃(𝑊 )
𝐼𝑛=
√ 3 .𝑉𝑛 . 𝑐𝑜𝑠𝜑 . 𝑛
Exemplo
• Um motor de potência 1CV, com uma tensão de 220V,
corrente de 3A e fator de potência de 0,82.Calcule seu
rendimento.
Fechamento dos Triangulo motores de 6 Terminais
Fechamento dos Estrela motores de 6 Terminais

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