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Banda de rodagem:
É a única parte do pneu em contato com o solo.
O desenho da banda de rodagem afeta a aderência em pisos secos e
molhados e influencia diretamente o nível de ruído e adrenagem de água.
Cintas estabilizadoras:
Elas têm influência direta no desempenho do pneu, na dirigibilidade,
no conforto e na durabilidade.
Cada cinta é formada por fios de aço de configurações específicas para
determinadas aplicações e é revestida de borracha para facilitar a adesão
com outros compostos de borracha. Proporciona estabilidade na zona
de rodagem, protege a carcaça de impactos e perfurações, e restringi o
diâmetro do pneu.
Carcaça:
A carcaça é formada por cordonéis de poliéster, nylon ou aço.
As lonas de corpo recebem uma camada de borracha de
ambos os lados para aumentar a adesão e evitar atrito interno.
Ela à pressão, suporta peso, choques, esforços gerados pelo
torque do motor e aquecimento gerados por alta velocidade.
Estanque:
Presente nos pneus sem câmara de ar, o estanque é o revestimento interno formado por camadas de
borracha que protegem a carcaça contra umidade, além de estancar o vazamento do ar comprimido, evitando a perda de pressão do pneu.
Talão:
É formado por fios de aço banhados por cobre e revestidos individualmente por borracha, para evitar a oxidação e facilitar a adesão. O talão fixa o pneu na roda,de
maneira que evita o vazamento de ar e garantir que não terá destalonamento durante o uso.
Lateral:
A lateral possui borracha com propriedades específicas focadas em resistência, pois a área que recebe a força exercida durante as curvas além do arraste contínuo
do pneu.
Composição do pneu
Borracha sintética: É um produto à base de petróleo que possui propriedades resistentes ao calor.
É produzida pelo homem, obtida pela transformação química de hidrocarbonetos. O processo de
polimerização define a composição do material, que toma forma com a adição de minerais, plastificantes e
etc.
PLAN Localizar
Como será feita Estabelecer
O profissional
(Planejar) problemas
a capacitação planos deser
deverá ação
um
do profissional colaborador
DO Execução
Contratarno
uma Colocar o plano
Execução no
(Executar) plano de
empresa em prática
plano
reciclagem
Verificar
CHECK Verificar as Acompanhar
atingimento de
(Verificar) normas indicadores
meta
necessárias
Padronizar e
ACT Ação corretiva
treinar no
(Agir) no insucesso
sucesso
LEGISLAÇÃO:
Em 26 de Agosto de 1999, foi aprova uma resolução do (Conselho Naciolnal do Meio Ambiente) CONAMA
258, que institui a responsabilidade ao produtor e importador, pelo ciclo total da mercadoria.
Desde janeiro de 2002, fabricantes e importadores de pneus são obrigados a coletar e dar destino final de
forma ambientalmente correta.
Pela proposta do Ibama ficará responsável pela aplicação da resolução, podendo punir os infratores com base
na Lei de Crimes Ambientais.
Inicialmente, para quatro pneus novos fabricados no brasil ou importados, os fabricantes deverão reciclar ou
reutilizar um pneu usado.
Em março de 2003 foi aprovada a CONAMA 301, que vem reforçar e esclarecer pontos dúbios da resolução
CONAMA 258.
CICLO SUSTENTÁVEL DO PNEU
DESCARTE CORRETO DOS PNEUS
De 5 a 6 anos de vida, contados a partir da data de fabricação, é o tempo de vida útil tanto dos pneus quanto dos
estepes temporários. E passa a ser chamado de inservível.
Os pneus descartados inadequadamente resultam ainda sérios riscos ao meio ambiente, podendo provocar o
entupimento de redes de esgoto e poluição dos rios. O pneu leva 600 anos para decompor.
Usar a borracha dos pneus na formulação do asfalto, inclusive ajuda a fazer com que a pavimentação dure mais.
Transformá-los em matéria-prima para objetos decorativos, voltar a rodar como um pneu recauchutado ou
recapado.
Outras possibilidades para os pneus inservíveis é transformá-los em gramado sintético, tapetes, combustível
para a indústria cimenteira, pisos para quadras poliesportivas e industriais, materiais de vedação, dutos pluviais.
Até mesmo compor solados de sapatos é um uso dado aos pneus e inúmeras outras coisas.
Existem várias empresas espalhadas pelo Brasil comprometidas com o meio ambiente, que encaminham
seus pneus inservíveis, a um posto de coleta.
DESTINAÇÃO
DOS PNEUS NA
RECICLANIP
A Reciclanip é considerada uma
das maiores iniciativas da indústria O projeto teve início em 1999, com o
brasileira na área de responsabilidade Programa Nacional de Coleta e
pós-consumo, também conhecida como Destinação de Pneus Inservíveis
RESPONSABILIDADE PÓS CONSUMO
logística reversa. O trabalho de coleta e implantado pela Anip (Associação
DA RECICLANIP
destinação de pneus inservíveis realizado Nacional da Indústria de Pneumáticos),
pela entidade é comparável aos maiores entidade que representa os fabricantes de
programas de reciclagem desenvolvidos pneus novos no Brasil.
no país.
Elaboração do PGRS
Dada a necessidade de reduzir o passivo ambiental, representado pela disposição final inadequada, faz-se necessária a criação de soluções que
regulamentem a geração, coleta, transporte, armazenamento, reciclagem e a destinação final desses materiais. Irei apresentar tecnologias e processos
que possam ser usados como alternativas de tratamento ou reúso dos resíduos pneumáticos e objetiva, apresentando diretrizes básicas para elaboração
e implantação de um Plano de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Pneumáticos – PGIRPN, sempre norteado pela Resolução Conama 416/09 e
atendendo aos princípios das políticas Nacional e Estadual.
Classe II A Não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B- Inertes.
Não Inertes Podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água
Não Perigosos
Classe II
Quaisquer resíduos que – quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente,
Classe II B conforme ABNT NBR 10006 – não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
Inertes superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor,
conforme anexo G.
*Segundo estudo realizado por BERTOLLO, JUNIOR & SCHALCH (2002), os pneus são classificados como Classe II A – não perigosos e não inertes, por
apresentarem teores de metais (zinco e manganês) no extrato solubilizado superiores aos padrões estabelecidos pela NBR 10.004/2004. Essa classificação
acaba por exigir maiores estudos e, até mesmo, inviabilizar alguns métodos de reúso dos pneumáticos, principalmente aqueles que os dispõem
diretamente sobre o solo.
O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos – PGIRPN deve estar inserido no Plano de Gerenciamento Integrado de Coleta Seletiva –
PGICS que, por sua vez, integra o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos – PGIRSU, conforme fluxograma a seguir:
Plano de
Plano de Plano de
Plano de Plano de Gerenciamento Plano de
Gerenciamento Plano de Gerenciamento
Gerenciamento Gerenciamento Integrado de Gerenciamento
Integrado de Gerenciamento Integrado de
Integrado de Integrado de Resíduos de Integrado de
Resíduos da Integrado de Resíduos
Óleo de Resíduos Equipamentos Resíduos
Construção Resíduos Pilhas, Baterias
Cozinha Plásticos Elétricos e Pneumáticos
Vítreos (PGIRV) e Lâmpadas
(PGIOC) (PGIRP) Civil (PGIRC) Eletrônicos (PGIRPN)
(PGIRPBL)
(PGIREEE)
Segundo o art. 23, da Lei n.º18.031/2009 – a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é obrigatória para: I - os Municípios e os
gerenciadores; II - os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, prestadores de serviços e as demais fontes geradoras previstas em regulamento.
• Para elaboração desse programa que compõe o PGIRPN, deverá seguir as seguintes etapas básicas
Objetivo Ação
Verificar e analisar a situação atual do município em relação à Pesquisar, nos órgãos municipais, a existência de coleta de pneus, os
geração de pneus. dados já existentes sobre geradores entre outras informações;
consultar a legislação municipal sobre o assunto
Pesquisar sobre os geradores (revendedoras, borracharias e Forma direta: percorrer todas as ruas da cidade à procura de
reformadoras). geradores. Forma indireta: pesquisar em cadastro imobiliário, lista
telefônica municipal, associações comerciais e sociedade de bairro
Objetivo Ação
Localizar os pontos de despejo dos pneus inservíveis Forma direta: percorrendo as ruas da cidade. Forma indireta: por
meio de sociedade de bairro, pesquisa em órgãos municipais
responsáveis por controle desses despejos, entre outros.
Localizar as empresas recicladoras de pneus em pontos estratégicos Pesquisar, em diversos tipos de fontes como internet, jornais,
congressos e similares, associações, revistas, feiras de meio
ambiente, entre outros
Encontrar mercado para a venda de pneus Pesquisar a disponibilidade de consumo e preço nas empresas
reformadoras, gerando um mercado para o pneu
Adotar maneiras para a obtenção do pneu inservível Pesquisar meios para a coleta. Ex: com as áreas de bota-foras
mapeadas, pode--se propor a ajuda da população para a coleta
desses pneus, por meio de incentivos e de campanhas educacionais;
pontos de coleta em locais estratégicos; campanha nos locais de
geração etc.
• Ações que podem ser desenvolvidas na fase de implantação.
Objetivo Ações
Adequar os pneus inservíveis ao mercado Beneficiar o resíduo pneumático conforme a necessidade das
empresas de reciclagem (triturar, picar etc.)
Transportar os resíduos pneumáticos até seu destino final Transportar, de forma adequada, o resíduo pneumático até a empresa
recicladora.
Uma das alternativas possíveis para a gestão da coleta, transporte e armazenamento dos resíduos pneumáticos é a união dos revendedores,
recauchutadores e borracharias, firmando parcerias para o recolhimento e a destinação dos resíduos pneumáticos.
TRANSPORTE
ARMAZENAMENTO
O ecoponto foi instalado no pátio e armazena os pneus em local coberto, de maneira correta e sustentável, até que venha a empresa responsável por levar de
volta esses pneus para onde eles foram fabricados (logística reversa). Os pneus aceitos são os de carros, motos ou bicicletas. Já os que estão sujos ou vindos
de caminhões não são apropriados para o armazenamento. A população deve levar até o local os pneus que precisar descartar.
O Ecoponto faz o armazenamento dos pneus descartados pelos moradores da cidade, seguindo a resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA). Essa técnica, além da prevenção dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, tem o objetivo de amenizar o impacto ambiental causado
pelos pneus jogados em locais impróprios.
DESTINAÇÃO
FINAL
Destinação ambientalmente adequada de pneus inservíveis, segundo a Resolução CONAMA 416 de 2009 são procedimentos técnicos em que os pneus são
descaracterizados de sua forma inicial, e seus elementos constituintes são reaproveitados, reciclados ou processados por outra(s) técnica(s) admitida(s)
pelos órgãos ambientais competentes, observando a legislação vigente e normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública
e à segurança, e a minimizar os impactos ambientais adversos. As instalações para essa finalidade devem atender ao disposto na legislação ambiental em
vigor, inclusive no que se refere ao licenciamento ambiental. Os prazos e quantidade para esta finalidade são definidos pelo art. 3.°. No art. 33 da Lei
18.031/2009 é previsto que são obrigações dos geradores de resíduos (fabricantes e importadores): adotar tecnologias que permitam reduzir, reutilizar,
reaproveitar ou reciclar os resíduos sólidos especiais.
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Empresa: Razão Social: Período: Data de emissão:
SETOR CARGOS ATIVIDADE PERIGO AGENTES RISCOS NÍVEL DE RISCO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
DANOS A
SAÚDE Probabilida Severidade Grau Nível Quant. Grau Classificação
de De
pessoas
Fabricação do
Pneus
Vendedores Montadoras
Reuso/
reaproveitamento Consumidor
SIM Centro de
coleta
Inspecionar NÃO
pneu Pós
consumo Valorização Asfalto
energética borracha
Borracheiro Revendedoras
Industrias
Caldeiras
Recapagem/ Remoldagem cimenteiras
Recauchutagem de Pneus
Tapetes / sola
FIM
de sapatos