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ESTRUTURAS DO PNEU

Banda de rodagem: 
É a única parte do pneu em contato com o solo.
O desenho da banda de rodagem afeta a aderência em pisos secos e 
 molhados e influencia diretamente o nível de ruído e adrenagem de   água.

Cintas estabilizadoras: 
Elas têm influência direta no desempenho do pneu, na dirigibilidade, 
no conforto e na durabilidade.
Cada cinta é formada por fios de aço de configurações específicas para  
determinadas aplicações e é revestida de borracha  para facilitar a adesão 
com outros compostos de borracha. Proporciona estabilidade na zona
de rodagem, protege a carcaça de impactos e perfurações, e restringi o 
diâmetro do pneu.

Carcaça: 
A carcaça é formada por cordonéis de poliéster, nylon ou aço.
As lonas de corpo recebem uma camada de borracha de
ambos os lados para aumentar a adesão e evitar atrito interno.
 Ela à pressão, suporta peso, choques, esforços gerados pelo
 torque do motor e aquecimento gerados por alta velocidade.
Estanque:
 Presente nos pneus sem câmara de ar, o estanque é o revestimento interno formado por camadas de
borracha que protegem a carcaça contra umidade, além de estancar o vazamento do ar comprimido, evitando a perda de pressão do pneu.

Talão:
 É formado por fios de aço banhados por cobre e revestidos individualmente por borracha, para evitar a oxidação e facilitar a adesão. O talão fixa o pneu na roda,de
maneira que evita o vazamento de ar e garantir que não terá destalonamento durante o uso.

Lateral: 
A lateral possui borracha com propriedades específicas focadas em resistência, pois a área que recebe a força exercida durante as curvas além do arraste contínuo
do pneu.
Composição do pneu

•Existem dois tipos de pneu: 

•• RADIAL: possui uma estrutura interna de aço, o que


dificulta um pouco o processo de reciclagem, como precisa
de máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do
aço, dando custo mais alto para a trituração.

•• DIAGONAL: hà uma estrutura interna à base de tecidos,


que deixa mais simples seu processo de reciclagem. 
COMPOSIÇÕES DO PNEU
EXTRAÇÃO DA BORRACHA NATURAL
Basicamente, para construir um pneu, são necessários materiais como a borracha
natural e sintética e os produtos químicos negro de fumo, sílica, óleo, antioxidante e
enxofre. Além disso, poliéster, raiom e aço são utilizados na construção do pneumático:

 Borracha natural: As propriedades da borracha natural incluem durabilidade e resistência ao desgaste.

 Borracha sintética: É um produto à base de petróleo que possui propriedades resistentes ao calor.                 
É produzida pelo homem, obtida pela transformação química de hidrocarbonetos.  O processo de
polimerização define a composição do material, que toma forma com a adição de minerais, plastificantes e
etc.

 Negro de Fumo: O negro de fumo serve para aumentar a força da borracha.                                                 


  É o carbono puro sob a forme de partículas coloidais que são produzidas pela combustão parcial ou
decomposição térmica de hidrocarbonetos líquidos ou gasosos em condições controladas. Dois processos
de fabricação de negro de fumo (negro de forno e negro térmico) produzem quase todo o negro de fumo
do mundo, sendo o processo negro de forno o mais comum
 Sílica: O pó branco de dióxido de silício. Extraído hoje principalmente da quartzo areia junto com carbonato de
sódio, o elemento tem a propriedade de reduzir o atrito do pneu com o chão, o que proporciona economia de
combustível.                                      
A casca do arroz vai assumir, em breve, o papel de matéria-prima na fabricação de pneus de alguns fabricantes do
mundo. Após um período de estudo de quatro anos, descobriram ser possível obter, a partir da queima das cascas,
a sílica - substância usada principalmente em pneus de alta performance.

Vantagens principais de arroz casca cinza:


1. areia de sílica os preços estão subindo enquanto a crescente oferta de cinzas de casca arroz mantém um preço baixo, estável;
2. produção de silicato de cinzas de casca de arroz requer um terço da energia necessária para produzir silicato de areia;
3. sílica em amido de arroz fica limpa durante uma curta estação de crescimento, enquanto a areia de sílica tem altos níveis de contaminantes de metal de
rastreamento.

 Óleo: O óleo amacia a borracha.


O processo de industrialização da soja, de maneira geral, divide-se em duas etapas principais:
 a produção de óleo bruto, tendo como resíduo o farelo, e o refino do óleo bruto produzido.
  A obtenção do óleo bruto e do farelo ocorre em três etapas:

1) Armazenamento dos grãos; ​


2) Preparação dos grãos;​
3) Extração do óleo bruto​
 Antioxidante: Antioxidante inibe a oxidação da borracha.
A lignina sulfítica é obtida pelo tratamento da madeira com hidróxido de sódio e sulfito de sódio; a
sulfática é produzida pela reação da madeira com sulfeto de sódio em meio básico. Como extrativo
- A lignina é obtida pela extração com solventes orgânicos a partir do vegetal finamente moído.
Bandas de rodagem de pneus necessitam conter agentes de proteção apropriados para prevenir mudanças em
propriedades por deterioração da composição elastomérica. Amostras de lignina de eucalipto obtidas pelo
processo kraft (LIGK e LIGKF) são estudadas como uma alternativa renovável em formulação de banda de
rodagem para pneus quanto ao seu desempenho antioxidante. 

 Enxofre: O enxofre dá maior elasticidade à borracha


Sua produção foi originalmente como enxofre proveniente de depósitos de origem vulcânica, 
passou a ser recuperado a partir de sulfetos (pirita) e atualmente, a maior produção é através do
refino de petróleo e recuperado a partir de gás natural e de metalurgias de metais não ferrosos.

 Acelerador de vulcanização: O acelerador de vulcanização ajuda a construir ligações cruzadas entre


borracha e enxofre.
Aceleradores são substâncias adicionadas a borracha que aumentam a velocidade da vulcanização é o  método
mais importante de cura da borracha.
 vulcanização é a adição de enxofre à borracha, sob aquecimento e com o uso de catalisadores.
•Borrachas comuns: 2 a 10% de teor de enxofre;
•Borrachas usadas em pneus: 1,5 a 5% de teor de enxofre;
 Poliéster: Poliéster é usado como um
material de lona do corpo em pneus de
passageiros.

 Aço: O aço é usado como material de grânulos


e correias de aço em pneus de passageiros.
PDCA

PLAN Localizar
Como será feita Estabelecer
O profissional
(Planejar) problemas
a capacitação planos deser
deverá ação
um
do profissional colaborador

DO Execução
Contratarno
uma Colocar o plano
Execução no
(Executar) plano de
empresa em prática
plano
reciclagem

Verificar
CHECK Verificar as Acompanhar
atingimento de
(Verificar) normas indicadores
meta
necessárias 

Padronizar e
ACT Ação corretiva
treinar no
(Agir) no insucesso
sucesso
LEGISLAÇÃO:

Em 26 de Agosto de 1999, foi aprova uma resolução do (Conselho Naciolnal do Meio Ambiente) CONAMA
258, que institui a responsabilidade ao produtor e importador, pelo ciclo total da mercadoria.

Desde janeiro de 2002, fabricantes e importadores de pneus são obrigados a coletar e dar destino final de
forma ambientalmente correta.

Pela proposta do Ibama ficará responsável pela aplicação da resolução, podendo punir os infratores com base
na Lei de Crimes Ambientais.

Inicialmente, para quatro pneus novos fabricados no brasil ou importados, os fabricantes deverão reciclar ou
reutilizar um pneu usado.

Em março de 2003 foi aprovada a CONAMA 301, que vem reforçar e esclarecer pontos dúbios da resolução
CONAMA 258.
CICLO SUSTENTÁVEL DO PNEU
DESCARTE CORRETO DOS PNEUS

De 5 a 6 anos de vida, contados a partir da data de fabricação, é o tempo de vida útil tanto dos pneus quanto dos
estepes temporários. E passa a ser chamado de inservível.

Os pneus descartados inadequadamente resultam ainda sérios riscos ao meio ambiente, podendo provocar o
entupimento de redes de esgoto e poluição dos rios. O pneu leva 600 anos para decompor.

Usar a borracha dos pneus na formulação do asfalto, inclusive ajuda a fazer com que a pavimentação dure mais.
Transformá-los em matéria-prima para objetos decorativos, voltar a rodar como um pneu recauchutado ou
recapado.

Outras possibilidades para os pneus inservíveis é transformá-los em gramado sintético, tapetes, combustível
para a indústria cimenteira, pisos para quadras poliesportivas e industriais, materiais de vedação, dutos pluviais.
Até mesmo compor solados de sapatos é um uso dado aos pneus e inúmeras outras coisas.

Existem várias empresas espalhadas pelo Brasil comprometidas com o meio ambiente, que encaminham
seus pneus inservíveis, a um posto de coleta.
DESTINAÇÃO
DOS PNEUS NA
RECICLANIP
A Reciclanip é considerada uma
das maiores iniciativas da indústria O projeto teve início em 1999, com o
brasileira na área de responsabilidade Programa Nacional de Coleta e
pós-consumo, também conhecida como Destinação de Pneus Inservíveis
RESPONSABILIDADE PÓS CONSUMO
logística reversa. O trabalho de coleta e implantado pela Anip (Associação
DA RECICLANIP
destinação de pneus inservíveis realizado Nacional da Indústria de Pneumáticos),
pela entidade é comparável aos maiores entidade que representa os fabricantes de
programas de reciclagem desenvolvidos pneus novos no Brasil. 
no país.

A criação da Reciclanip demonstra a


responsabilidade da indústria brasileira de
O trabalho de logística reversa da
Sendo assim, em 2007, a Reciclanip foi pneumáticos com as questões ambientais
Reciclanip já recebeu vários
criada pelos fabricantes de pneus novos. e com o estabelecimento de condições
reconhecimentos, como o Prêmio E,
As atividades atendem a resolução 416/09 que permitam o desenvolvimento
concedido pela UNESCO em parceria com
do Conama, que regulamenta a coleta e sustentável do País, valorizando,
a Prefeitura do Rio de Janeiro e o Instituto
destinação dos pneus inservíveis. sobretudo, a preservação da natureza e a
E;
qualidade de vida e o bem-estar da
população.

Desde o início da operação até o final de


2020, reunindo mais de 1.035 pontos de
coleta distribuídos por todo o país,
foram coletados e destinados
adequadamente mais de 5,23 milhões de
toneladas de pneus inservíveis, o
equivalente a 1,1 bilhão de pneus de
passeio.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS

 Elaboração do PGRS
Dada a necessidade de reduzir o passivo ambiental, representado pela disposição final inadequada, faz-se necessária a criação de soluções que
regulamentem a geração, coleta, transporte, armazenamento, reciclagem e a destinação final desses materiais. Irei apresentar tecnologias e processos
que possam ser usados como alternativas de tratamento ou reúso dos resíduos pneumáticos e objetiva, apresentando diretrizes básicas para elaboração
e implantação de um Plano de Gerenciamento Integrado dos Resíduos Pneumáticos – PGIRPN, sempre norteado pela Resolução Conama 416/09 e
atendendo aos princípios das políticas Nacional e Estadual.

Apresentam periculosidade* ou uma das seguintes características:


Classe I inflamabilidade**, corrosividade**, reatividade**, toxicidade** ou patogenicidade** ou constem
Perigosos nos anexos A e B desta norma

Classe II A  Não se enquadram nas classificações de resíduos classe I - Perigosos ou de resíduos classe II B- Inertes.
Não Inertes Podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água
Não Perigosos
Classe II

Quaisquer resíduos que – quando amostrados de uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e
submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à temperatura ambiente,
Classe II B conforme ABNT NBR 10006 – não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
Inertes superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor,
conforme anexo G.
*Segundo estudo realizado por BERTOLLO, JUNIOR & SCHALCH (2002), os pneus são classificados como Classe II A – não perigosos e não inertes, por
apresentarem teores de metais (zinco e manganês) no extrato solubilizado superiores aos padrões estabelecidos pela NBR 10.004/2004. Essa classificação
acaba por exigir maiores estudos e, até mesmo, inviabilizar alguns métodos de reúso dos pneumáticos, principalmente aqueles que os dispõem
diretamente sobre o solo. 

Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos – PGIRPN

O Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Pneumáticos – PGIRPN deve estar inserido no Plano de Gerenciamento Integrado de Coleta Seletiva –
PGICS que, por sua vez, integra o Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos – PGIRSU, conforme fluxograma a seguir: 

Plano de Gestão Integrada de Resíduo


Sólidos urbanos (PGIRSU)

Plano de Gerenciamento Integrado


De Coleta Seletiva (PGICS)

Plano de
Plano de Plano de
Plano de Plano de Gerenciamento Plano de
Gerenciamento Plano de Gerenciamento
Gerenciamento Gerenciamento Integrado de Gerenciamento
Integrado de Gerenciamento Integrado de
Integrado de Integrado de Resíduos de Integrado de
Resíduos da Integrado de Resíduos
Óleo de Resíduos Equipamentos Resíduos
Construção Resíduos Pilhas, Baterias
Cozinha Plásticos Elétricos e Pneumáticos
Vítreos (PGIRV) e Lâmpadas
(PGIOC) (PGIRP) Civil (PGIRC)  Eletrônicos (PGIRPN)
(PGIRPBL)
(PGIREEE) 

Segundo o art. 23, da Lei n.º18.031/2009 – a elaboração do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos é obrigatória para: I - os Municípios e os
gerenciadores; II - os fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, prestadores de serviços e as demais fontes geradoras previstas em regulamento.
• Para elaboração desse programa que compõe o PGIRPN, deverá seguir as seguintes etapas básicas

Terá a função de decidir a melhor forma de gerenciamento dos resíduos,


podendo ser também como um grupo gestor. A equipe deve elaborar,
implantar e coordenar o programa, que deve ser multidisciplinar sendo que é
PGIRPN indispensável a participação de pessoas diretamente envolvidas nos setores
de limpeza urbana e meio ambiente

Nessa fase, deve ser realizada a caracterização do município, com dados


Formação da equipe técnica como população, clima, localização, infraestrutura de transporte,
atividades econômicas, índice de emprego e renda, entre outros. Nessa
etapa, o Resíduo Pneumático (RPN) deve ser quantificado e qualificado. os
aspectos sociais também devem ser verificados.

Realização e análise do diagnóstico É a fase em que se incorpora o tratamento técnico-operacional, social e


gerencial à realidade diagnosticada, deve ser feito o levantamento dos
possíveis compradores ou destinadores desses resíduos. As questões de
viabilidade econômica devem ser sempre consideradas. É necessária a
definição da estrutura de coleta e armazenamento. A criação dos pontos de
  Planejamento   coleta é o elo principal para o sucesso do PGIRPN.

A implantação do PGIRPN  possibilita a melhoria da condição ambiental,


incentiva o processo contínuo de educação ambiental para as futuras
gerações, além de viabilizar trabalho e renda
Implantação    

Após a implantação do PGIRP, deve desenvolver um programa de


monitoramento para avaliação dos resultados, por meio dela, torna-se
possível identificar as etapas que necessitam de correções em busca da
Monitoramento     melhoria contínua do processo de disposição adequada dos resíduos
pneumáticos. deve avaliar todas as etapas, desde a educação ambiental
até a destinação final, buscando sempre aumentar o número de
colaboradores, pois a maior adesão de geradores reflete diretamente na
melhoria da condição ambiental. 
• Ações que podem ser desenvolvidas na fase de diagnóstico.

Objetivo Ação
Verificar e analisar a situação atual do município em relação à Pesquisar, nos órgãos municipais, a existência de coleta de pneus, os
geração de pneus. dados já existentes sobre geradores entre outras informações;
consultar a legislação municipal sobre o assunto
Pesquisar sobre os geradores (revendedoras, borracharias e Forma direta: percorrer todas as ruas da cidade à procura de
reformadoras). geradores. Forma indireta: pesquisar em cadastro imobiliário, lista
telefônica municipal, associações comerciais e sociedade de bairro

• Ações que podem ser desenvolvidas na fase de planejamento.

Objetivo Ação
Localizar os pontos de despejo dos pneus inservíveis Forma direta: percorrendo as ruas da cidade. Forma indireta: por
meio de sociedade de bairro, pesquisa em órgãos municipais
responsáveis por controle desses despejos, entre outros.

Localizar as empresas recicladoras de pneus em pontos estratégicos Pesquisar, em diversos tipos de fontes como internet, jornais,
congressos e similares, associações, revistas, feiras de meio
ambiente, entre outros

Encontrar mercado para a venda de pneus Pesquisar a disponibilidade de consumo e preço nas empresas
reformadoras, gerando um mercado para o pneu
Adotar maneiras para a obtenção do pneu inservível Pesquisar meios para a coleta. Ex: com as áreas de bota-foras
mapeadas, pode--se propor a ajuda da população para a coleta
desses pneus, por meio de incentivos e de campanhas educacionais;
pontos de coleta em locais estratégicos; campanha nos locais de
geração etc.
• Ações que podem ser desenvolvidas na fase de implantação.
Objetivo Ações

Armazenar os pneus Armazenar os pneus em local adequado, coberto e cercado, de forma


a não abrigar vetores transmissores de doenças, e a evitar
vandalismo. 

Adequar os pneus inservíveis ao mercado Beneficiar o resíduo pneumático conforme a necessidade das
empresas de reciclagem (triturar, picar etc.)

Transportar os resíduos pneumáticos até seu destino final  Transportar, de forma adequada, o resíduo pneumático até a empresa
recicladora.

Coleta, Transporte e Armazenamento

Uma das alternativas possíveis para a gestão da coleta, transporte e armazenamento dos resíduos pneumáticos é a
união dos revendedores, recauchutadores e borracharias, firmando parcerias para o recolhimento e a destinação dos
resíduos pneumáticos
Início
Fabricação do
Pneus

Vendedores Montadoras

Reuso/
reaproveitamento Consumidor
Sim
Centro de coleta
Inspecionar Não
pneu
Pós
consu
mo
Valorização
Asfalto borracha
energética
Borracheiro Revendedoras

Industrias
Caldeiras
Recapagem/ Remoldagem de cimenteiras
Recauchutagem Pneus

Tapetes / sola de
sapatos Fim Fluxograma de Operações

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