Foi resultante da fixação dos francos (bárbaros) na região
da Gália.
Os francos se infiltraram no Império Romano, de forma
amistosa, desde o séc. II, quando nessa época, se comprometeram a apoiar os romanos contra os hunos, que ameaçavam invadir o Império. Como recompensas por isso receberam terras na Gália, onde se fixaram e passaram a servir em comunidades dirigidas por “príncipes”.
Um destaque desse período foi Meroveu (herói franco
da Batalha dos Campos Catalúnicos). Meroveu (488) Um destes príncipes – Clóvis – resolveu unificar todas as comunidades sob seu comando, o que resultou no Reino dos Francos, do qual se tornou o 1º Rei, iniciando assim a Dinastia Merovíngia. Clovis (481) No decorrer desta dinastia (em razão do temor à expansão árabe), utilizou-se a pratica da distribuição de terras em troca de “benefícios”, o que contribuiu para o surgimento do Feudalismo. No entanto, essa pratica foi aos poucos enfraquecendo o poder dos reis (Dagoberto foi o ultimo rei de fato), ao ponto dos últimos descendentes dessa dinastia ficaram conhecidos como “Reis Indolentes”. Nesse período o poder era exercido de fato pelo “Major Domus” ou Prefeito do Palácio, cujos destaques foram:
Pepino de Heristal,
Carlos Martel (Batalha de Poitiers),
Pepino, o Breve (reconhecido pelo papa Zacarias como
imperador). Esse último, com o apoio da Igreja da inicio à Dinastia Carolíngia. Carlos Martel (714-741) Pepino, o breve (751-768) O maior destaque dela foi Carlos Magno, que:
transformou o reino em Império, através de conquistas,
o organizou (divisão em condados e marcas, fiscalizados
pelos missi-dominici, criou os Capitulares, etc.). Carlos Magno (742-814) Ao morrer deixou sei império a seu filho Luís, o piedoso, que ainda em vida o repassou para seus 3 filhos. Luís o Piedoso (778-840) As disputas entre eles provocaram grande anarquia, cuja solução veio com o Tratado de Verdum (843) que dividiu o Império em 3 partes:
Germânia para Luís, o germano;
Itália para Lotário;
França para Carlos, o calvo). Fraco, o império sofre
invasões pelo sul (árabes), leste (húngaros) e norte (vikings), o que põe fim a ele