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Da emigração à imigração
https://auladigital.leya.com/share/efd9fdd7-41ad-4639-a27c-4fc9efed8491
Taxa de crescimento migratório e a sua influência (1950-2019)
Os movimentos migratórios em Portugal - da emigração à imigração
Aprendizagens essenciais
Analisar questões geograficamente relevantes do espaço português:
- Comparar a evolução do comportamento de diferentes variáveis
demográficas, recolhendo e selecionando informação estatística e
apresentando conclusões.
- Identificar padrões de distribuição de variáveis demográficas e suas
causas próximas, utilizando mapas a diferentes escalas.
A1 MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS
movimento de saída da população do
EMIGRAÇÃO seu país para outro, com o objetivo
de lá fixar residência
distinguindo-se as
DOCUMENTADAS
destino
https://ensina.rtp.pt/artigo/sessenta-anos-de-emigracao-portuguesa/
Sessenta anos da emigração portuguesa
https://ensina.rtp.pt/artigo/os-portugueses-do-soho/
Os portugueses do Soho
https://ensina.rtp.pt/artigo/retratos-da-emigracao-portuguesa-em-franca/
Retratos da emigração portuguesa em França
A emigração portuguesa
80000
77040
60000
40000 48821
20000 28212
0
1962
1964
1966
1970
1984
1988
1992
1996
1998
2002
2006
1968
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1986
1990
1994
2000
2004
2008
2010
2012
2014
2016
2018
Anos
1960-1973 2011-2014
Áreas de partida: espaços rurais Áreas de partida: indiferenciadas - todo o
do interior do país. território nacional.
Duração: predomínio da Duração: predomínio da emigração
emigração permanente. temporária.
Áreas de destino: países da Áreas de destino: países da Europa
Europa Ocidental, sobretudo Ocidental, sobretudo Reino Unido.
França. Características dos emigrantes:
Características dos emigrantes: diferentes escalões etários, de ambos os
jovens, maioritariamente homens, sexos, com diferentes habilitações
com baixas habilitações literárias. literárias, desde mão-de-obra pouco
escolarizada até à altamente qualificada.
A emigração portuguesa
https://ensina.rtp.pt/artigo/quem-eram-os-retornados/
Quem eram os “retornados” ?
https://ensina.rtp.pt/artigo/casa-retornados/
A casa dos “retornados”
A imigração em Portugal
Os anos 80 trouxeram a Portugal uma nova realidade, a
imigração. Portugal passa a ser, não só emissor, mas recetor de
migrantes.
Milhares de imigrantes
1980 – 2010 - Crescimento contínuo da imigração
700 000
2010 – 2015 - Quebra do crescimento imigratório
600 000
590 348
A partir de 2015 - Crescimento acelerado do n.º
500 000
de imigrantes
400 000
0
1980
1983
1981
1982
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Evolução da população estrangeira em Portugal com estatuto legal de residente, 1980-2019.
Fonte: INE, Pordata, 2020.
A imigração em Portugal
1980 - 2010
- Crescimento contínuo da imigração
- Revolução de Abril e democratização da sociedade.
- Independência dos territórios ultramarinos.
- Maior estabilidade política e social.
- Adesão de Portugal à União Europeia: construção e
modernização das infraestruturas do país apoiadas pelos
fundos estruturais e de investimento europeus, que ditou um
forte crescimento do emprego.
- Globalização da economia.
Países de origem:
- 1.ª vaga de imigrantes - PALOP, resultantes das relações
históricas, culturais e linguísticas com Portugal.
- 2.ª vaga de imigrantes (final da década de 90 e início
século XXI) - Brasil e países da Europa de Leste, que
passam a constituir as principais comunidades de
imigrantes em Portugal.
A imigração em Portugal
2010 - 2015
- Quebra do crescimento imigratório
A partir de 2015
- Crescimento acelerado do n.º de
imigrantes
- Fim do período de crise económica e financeira no
país.
- Políticas de restrição à imigração adotadas por muitos
países europeus.
- Perceção de Portugal como destino seguro.
- Vantagens fiscais concedidas pelo Governo a
residentes não habituais.
A imigração em Portugal
• A nível regional,
verificam-se
contrastes na
distribuição
espacial da taxa
de crescimento
migratório
TCM NEGATIVAS
Saldo migratório
SM Positivo
400.0 Forte vaga imigratória, com o SM Positivo
regresso de portugueses: Entrada de imigrantes oriundos,
- residentes na Europa (restrições à numa 1.ª fase dos PALOP, depois
300.0 emigração para a Europa - choque do Brasil e, mais tarde, da Europa
petrolífero de 1973). de Leste, atraídos por um
- residentes das antigas colónias período de crescimento da
200.0 após a Revolução de Abril de 1974. economia e do emprego.
100.0
Milhares
0.0
SM Positivo
Tendência contínua de decréscimo da
emigração e crescimento da imigração,
sobretudo motivada pela evolução
SM Negativo favorável da conjuntura económica
50.0 Saída de milhares de portugueses em nacional.
virtude da falta de emprego e de fortes
40.0 medidas de austeridade financeira
motivadas por uma crise económica e
30.0 financeira.
20.0
10.0
Milhares
0.0
- 10.0
- 20.0
- 30.0
- 40.0
- 50.0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
8.0
6.0
4.0
2.0
0.0
Centro
Alentejo
Norte
Algarve
A.M. Lisboa
R.A. Açores
R.A. Madeira
Portugal
-2.0
-4.0
-6.0
2018 2019
Evolução da taxa bruta de crescimento migratório em Portugal por NUTS II, 2019.
Fonte: INE, Pordata, 2020.
QUE FUTURO?
Desde a segunda metade do século XX até à atualidade é possível
individualizar diferentes ritmos de crescimento demográfico que resultam,
em larga medida, da variação do saldo migratório, já que o saldo natural
se apresenta em declínio.
500.0
400.0
300.0
200.0
Milhares
100.0
0.0
- 100.0
- 200.0
- 300.0
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1985
1987
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2013
2015
2017
2019
1983
1989
2011
Crescimento efetivo Saldo natural Saldo migratório
40.0
44.5
19.3
20.0
0.0
- 20.0
- 25.2
- 40.0
- 60.0
- 80.0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
• AML (5,9‰)
• Oeste (5,4‰)
Os maiores ganhos
populacionais
registaram-se, no geral,
no litoral continental e
na RAM
O decréscimo
demográfico (TCM
negativa), foi visível em
praticamente todas as
regiões do território
continental e na RAA
Taxa de crescimento efetivo, NUTS III, 2019
A1 Censos 2021. Ministra da Coesão diz que Portugal vai precisar de imigrantes
“A ministra da Coesão Territorial reagiu aos dados atualizados da
população dizendo que a perda de população é preocupante e
que Portugal vai ter de trabalhar numa política de imigração muito
ativa e acolhedora. (…) Para recuperarmos a economia do país,
e com o investimento que planeamos fazer, grande parte desse
investimento tem de ser feito por pessoas que não temos,
salientou.”
Expresso, 29 de julho, 2021.
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