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Patologias da Linguagem Oral

Caso Clínico

Grupo: Gabriella Barbosa, Illa Railla,


Luiza de Almeida, Millena Mourão e
Thamyres Cecília Catarcione.

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O Caso Clínico

• Nome: Julieta Moreira da Silva.

• Idade: 7 anos.

• Nome dos pais: Vanessa Moreira da Silva e Marcelo Moreira da


Silva.

• Queixa: a menina, segundo relatos da mãe e da escola, costuma


falar algumas palavras “errado”. A mãe dá o exemplo de que
quando vai dizer “dedo” diz “tetu” ou quando vai dizer “lua” diz
“ua”.

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O Caso Clínico

• Genograma da família:

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O Caso Clínico

• Histórico pregresso: a mãe não relatou problemas ao longo da gestação e no parto. Além
disso, conta que, na família, apenas o filho mais velho apresentou o comportamento
parecido com da irmã, quando começou a falar. Contudo, foi algo que se resolveu
rapidamente, antes dos 6 anos. Para mais, nem a menina e nenhum familiar apresentam
questões neurológicas.
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• Desenvolvimento global: a mãe relata que com 2 anos Julieta já gostava de correr pela
casa e nunca teve problemas em brincar com outras crianças. Além disso, Julieta adora
bailarinas e as imita se equilibrando na ponta dos pés. Para mais, a mãe se lembra de
quando se emocionou com a primeira palavra da filha, que, segundo ela, foi com 1 ano.

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O Caso Clínico

• Características e manifestações do transtorno: quanto ao sistema fonológico da criança,


ela apresentou troca /d/ por /t/ em 90% das vezes; omissão /l/ em 100% das vezes; troca
/s/ por /t/ em 70% da vezes.

• Aspectos comportamentais: na avaliação clínica e no relato da família, é observado que


Julieta gosta de se comunicar e fazer amizades. Além disso, não apresenta problemas em
manter o contato visual ou em responder adequadamente as conversas em questão, no
sentido de que a menina compreende bem o contexto e os turnos de fala em uma
conversação. Para mais, Julieta apresenta humor equilibrado e gostos adequados para a
sua idade.

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O Caso Clínico

• Contexto familiar e social: Julieta tem uma relação familiar tranquila, afinal, seu núcleo
não aparenta ter muitos conflitos. Além disso, sua relação com os amigos e funcionários
da escola é boa. Vale dizer que com a pandemia, alguns laços afetivos de Julieta foram
enfraquecidos, por conta do distanciamento social, possivelmente, contribuindo para a
situação de retardo no desenvolvimento da fala da criança.

• Além disso, vale ressaltar que a análise da queixa apresentada pela escola foi percebida
durante o período anterior à pandemia, ou seja, aos 6 anos completos. Dessa forma, com o
retorno das aulas foi identificada a permanência das dificuldades relatadas.

*Resposta no próximo slide

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O Caso Clínico

• Diagnóstico: Transtorno Fonológico.

• Características: a menina apresenta


dessonorização de obstruinte (/d/
por /t/), apagamento de líquida lateral
(omissão de /l/) e plosivização de
fricativa (/s/ por /t/);

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Família no Processo Terapêutico

• A entrada dos pais ajuda a promover de maneira mais eficaz, as propostas terapêuticas
aumentando a chance de serem repetidas e replicadas em diversos contextos, tornando
o aprendizado mais efetivo;

• Recomenda-se assiduidade e comparecimento às consultas fonoaudiológicas;

• Colaborar para realização das tarefas de casa orientadas pelos fonoaudiólogos durante o
processo terapêutico;

• Tenha paciência com os erros da fala da criança;

• Ajude a criança a treinar os fonemas que ela tem maior dificuldade;

• Repita sempre as palavras de forma correta.

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Como inserir a família ao processo terapêutico?

• Compreende-se que há fatores


biopsicossociais que podem
interferir na participação dos
familiares neste processo. Vale
dizer que o profissional
fonoaudiólogo não deve julgar a
família nestas circunstâncias,
tendo um olhar sistêmico, além
disso, o profissional auxiliar para
a compreensão sobre o
transtorno por estes.

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Apraxia de Fala na Infância

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Família no Processo Terapêutico

• Intervir precocemente;

• Ser paciente e amável;

• Tratar a criança de acordo com a idade;

• Falar de forma objetiva e adequada;

• Participar e motivar a participação da criança na terapia;

• Treinar palavras alvo;

• Mantenha o ambiente e os brinquedos da criança organizados.

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Referências

FERNANDES, Delta Regina; SOUTO, Bernardino Geraldo Alves. Participação familiar no cuidado de
crianças com transtorno fonológico. Audiology-Communication Research, v. 26, 2021. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/acr/a/pcn5F7w87vFL4xYYMyCZmVL/abstract/?lang=pt. Acesso em: 25 de ago.
de 2021.

PAPP, Ana Carolina C. S. et al. Características fonológicas de crianças com transtorno fonológico com e
sem histórico de otite média. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia , São Paulo, 18 jul.
2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-80342007000100009. Acesso em: 26 ago. 2021.

PEREIRA, Luciana Mendonça Dinoá. Guia prático de conscientização da apraxia de fala na infância :
entenda melhor esse universo – João Pessoa : IFPB, 2020. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/15PKCbn1UcRMyR7x02QIDk2rEE0gf53KW/view. Acesso em: 26
ago.2021

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