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Grupos sanguíneos

Dr. Gabriel Hucho


Introdução
• A superfície dos eritrócitos contêm glicoproteinas e
glicolípidos com capacidade antigénica (podem ser
reconhecidos por anticorpos do sistema imune).
• Cada indivíduo tem antígenos próprios, que lhes
identificam e que são reconhecidos como próprios
pelo sistema imune.
• Entre os muitos antígenos eritrocitários que
existem, tem especial importância clínica pelo seu
papel nas transfusões, os sistemas “ABO” e Rhesus
(Rh)
Sistema ABO
Sistema Rh
• Factor Rhesus (Rh). Considerando este antígeno Rh
ou D, existem 2 tipos de grupo sanguíneo (cada
pessoa tem só um deles)
• "Rh positivo (+)”, com antígeno Rh (antígeno D) na
superfície eritrocitária. Os indivíduos com este grupo
não produzem anticorpos (anti Rh ou anti D).
• “Rh negativo (-)”, sem antígeno Rh (antígeno D). Os
indivíduos com este grupo, produzem anticorpos (anti
Rh ou anti D). Estes não podem receber sangue do
indivíduo cujo grupo sanguíneo contém o factor Rh
Eritroblastose Fetal
Importância dos grupos
sanguíneos nas transfusões
• O plasma de um indivíduo nunca terá anticorpos contra os
seus próprios antígenos de superfície do sistema ABO (pois
destruiria os seus próprios eritrócitos), mas sim poderá ter
contra antígenos alheios. Por exemplo, sangue do grupo A
pode ter anticorpos anti-B (mas nunca terá anti-A).
• No caso do sistema Rh, nenhum sangue tem inicialmente
anticorpos anti-Rh, mas sim que podem aparecer num
individuo Rh (-), depois de ter sido exposto a eritrócitos Rh
(+) numa transfusão prévia ou numa mãe Rh (-). Durante
um parto com feto Rh (+), se ocorrer a passagem do sangue
do feto para a mãe através da placenta

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