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Gil Vicente
A estrutura da ação
Inês
fantasiosa
Apresentação
das ambições
e sonhos de Inês
(casar com um homem
avisado)
Proposta de Pero
Marques, que Inês
considera desinteressante
Recusa da proposta
de Pero Marques José Ruy, Farsa de Inês Pereira, vinheta (1988).
A estrutura da ação
Questões sociais
da época de Gil Vicente
Duplicidade e aparências
As personagens aparentam ser algo que não são:
• o Escudeiro finge ser galanteador, distinto e valente (revela ser autoritário,
arrogante e cobarde)
• o clérigo e o Ermitão fingem ser celibatários (revelam-se licenciosos /
libertinos)
Relação mãe-filha
Relação condicionada pelas regras sociais da época
Inês vive na dependência e sob autoridade da Mãe
Relação com momentos de tensão e conflito: Inês não cumpre as suas
tarefas
Relação com momentos de afeto e proteção: conselhos que a Mãe dá à
filha sobre o pretendente a escolher
A sátira na Farsa de Inês Pereira
Processos de sátira
Inês Pereira
Não é uma personagem-tipo, mas o seu comportamento tem traços do
estereótipo da jovem sonhadora e ambiciosa.
Pero Marques
Representa o rústico lavrador.
A sua linguagem, ignorância, simplicidade e postura ridícula transformam-no
numa caricatura.
Escudeiro
Crítica à pequena nobreza sem recursos próprios.
Crítica às suas dependências, à parasitagem, à cobardia.
Lianor Vaz
Judeus casamenteiros
Representam os alcoviteiros: promovem casamentos a troco de dinheiro.
Crítica à avareza e à mentira.
Ermitão
Crítica à imoralidade do clero.
Crítica à hipocrisia com que os membros do clero encaram a sua vocação.
Estilo e linguagem
Registos de língua
variados