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IDOSOS EM

INSTITUIÇÕES DE
LONGA
PERMANÊNCIA
Prof. Enf. Géssica Silva
INTRODUÇÃO
■ Sociedade Brasileira, chama de asilo, as Instituições de Longa
Permanência (ILPI) e define como “estabelecimentos para atendimento
integral institucional, cujo público alvo são pessoas de 60 anos e mais,
dependentes ou independentes, que não dispõem de condições para
permanecer com a família ou em seu domicílio”
INTRODUÇÃO

■ A Política Nacional do Idoso, entende asilo como o atendimento


em regime de internato ao idoso sem vínculo familiar ou sem
condições de prover a própria subsistência de modo a satisfazer
as suas necessidades de moradia, alimentação saúde e
convivência social.
■ Declara que a assistência ocorre no caso da inexistência do
grupo familiar, abandono, carência de recursos financeiros
próprios ou da própria família.
ENTENDENDO MAIS...

■ No Brasil, as instituições destinadas a abrigarem pessoas


idosas necessitadas de lugar para morar, alimento e cuidado
por período integral são conhecidas por asilos ou albergues.
■ Essas instituições têm geralmente caráter filantrópico em que a
maioria são mantidas por associações religiosas ou
beneficentes.
HISTÓRICO

■ Dados de 1993 revelam que o percentual de idosos


institucionalizados é inferior a 5% (3,5% na Região Nordeste
do RS e 4,3% no Estado do RS).
■ A maioria dos idosos residentes em ILPI é de cor branca, do
sexo feminino, havendo um predomínio de idosos nas faixas
etárias superiores a 70 anos, o que os diferenciam dos
domiciliados, onde o maior número se localiza nas faixas
etárias inferiores, entre 60 a 70 anos
MOTIVOS DO ASILAMENTO

■ Alguns poucos estão nas ILPIs “por opção própria”, mas os


principais motivos do asilamento estão diretamente
relacionados à perda da autonomia/independência por terem
ficado “sem cuidador”, “sozinhos”, “sem lugar para morar”,
“doentes”, “sem trabalho”.
■ Juntos esses motivos totalizam um expressivo percentual e
podem ser interpretados como abandono, que se constitui no
grande e principal motivo do asilamento.
CONTINUANDO...

■ Abandono - é o estado ou a condição de uma pessoa que se


encontra vivendo em uma instituição asilar, porque não tem
família ou porque foi deixada pela família aos cuidados dessa
instituição.
■ Isso provoca um estado emocional de desamparo, solidão,
exclusão.
■ Esse estado emocional advém não só pelo fato de a pessoa
estar afastada fisicamente da família ou das pessoas de
convívio próximo, senão o de estar privada de relacionamentos
que gostaria de ter.
ENTÃO...

■ Os vínculos anteriormente estabelecidos foram interrompidos,


privando o idoso das suas relações de afeto, o que o leva a
experiências de solidão pelo isolamento social e emocional.
■ Sejam quais forem as circunstâncias da sua internação, o idoso
experimenta uma realidade nova e, por vezes assustadora,
tornando-se difícil elaborar de maneira tranquila e equilibrada
essa nova experiência
SENDO ASSIM:

■ Somada a essa situação, no geral, a instituição não está


preparada para serviços que respeitem a sua individualidade,
personalidade, privacidade e modo de vida.
■ A tendência é priorizar as necessidades fisiológicas
(alimentação, vestuário, alojamento, cuidados de saúde e
higiene) desprezando a especificidade da experiência de cada
indivíduo. Fica claro que o idoso ao perder (total ou parcial) as
suas construções simbólicas, consequentemente haverá um
corte com o seu mundo de relações e com sua história
ENFERMAGEM E AS ILPS

■ A assistência de enfermagem, por exemplo, está relacionada


com a prevenção, estimulando ou monitorando a prática de
exercícios físicos, avaliando possíveis riscos de quedas com o
uso de tapetes em lugares inadequados, pisos escorregadios e
no uso de medicações
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
■ Executar cuidados gerais ao residente de acordo com a
prescrição de enfermagem.
■ Comunicar ao enfermeiro e registrar no prontuário qualquer
intercorrência.
■ Participar de treinamento, conforme programas estabelecidos,
garantindo a capacitação e atualização referente às boas
práticas da atenção à saúde do idoso.
ATRIBUIÇÕES DOS TÉCNICOS DE
ENFERMAGEM
■ Registrar no prontuário do paciente e em outros documentos
padronizados as informações inerentes e indispensáveis ao
processo de cuidar de forma clara, objetiva, cronológica,
legível, completa e sem rasuras.
■ Participar da programação da assistência de enfermagem.
■ Executar ações assistenciais de enfermagem que exijam maior
competência técnica, exceto as privativas do Enfermeiro.

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