Você está na página 1de 16

Prof.ª Enf.

Pollyanna Aquino Silveira de Carvalho


Especialista em Gestão em Saúde
⦁ Com o envelhecimento da população brasileira em curva
ascendente, a profissão de cuidador de idosos é uma das
que mais cresce no país.

⦁ Dados do Cadastro Geral de Empregados e


Desempregados mostram que entre 2007 e 2017, houve
um crescimento de 547% no número de profissionais da
área, saltando de 5.263 para 34.051 cuidadores.
⦁ Conforme Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), até 2050, o Brasil terá uma população de 40
milhões de pessoas acima de 60 anos de idade.

⦁ Crescem também as exigências do mercado em


relação ao profissional cuidador de idosos, que, além
de empatia, paciência e dedicação, precisa de
habilidades técnicas que só uma formação
profissional pode lhe trazer.
• O papel do cuidador ultrapassa o simples
acompanhamento das atividades diárias dos
indivíduos, sejam eles saudáveis, enfermos e/ ou
acamados, em situação de risco ou fragilidade.
⦁ O profissional é preparado para
auxiliar o idoso no desempenho das
atividades de vida diária, buscando
seu bem-estar físico, mental, familiar,
social e legal.

⦁ Ressaltando que não fazem parte da


rotina do cuidador técnicas e
procedimentos identificados como
profissões legalmente estabelecidas,
particularmente, na área da
enfermagem.
⦁ O cuidador de idosos é capacitado para prestar assistência
aos idosos em vários âmbitos, como em domicílios, clínicas,
hospitais, na própria comunidade e em instituições de longa
permanência, desenvolvendo um trabalho interligado com a
equipe que lida com o idoso e seus familiares.
⦁ O cuidador formal é o profissional preparado em uma instituição
de ensino para prestar cuidados no domicílio, segundo as
necessidades específicas do usuário;

⦁ o cuidador informal é um membro da família, ou da comunidade, que


presta qualquer tipo de cuidado às pessoas dependentes, de acordo com
as necessidades específicas.
⦁ O cuidado pode ser realizado por algum membro da
família ou não, que com ou sem remuneração cuida da
pessoa dependente, sendo definido como cuidador informal
ou formal.
⦁ Presta cuidados à pessoa idosa com ou sem vínculo
familiar, não é remunerado.

⦁ Tem como perfil: ambos os sexos, da família ou não,


identifica-se com a atividade de cuidar de idosos, é
alfabetizado, possui boa saúde física e mental, possui
noções básicas para cuidar de idosos e compreensão
mínima do processo de envelhecimento humano
⦁ Servir de elo entre a pessoa idosa e o seu médico e/ou serviços de
saúde como hospital, emergência, centros de fisioterapias.

⦁ Acompanhar a pessoa idosa e/ou ajudar os familiares em consultas,


exames e hospitalizações.

⦁ Ajudar no cuidado corporal: cabelo, unhas, pele, barba, banho


parcial ou completo, higiene íntima, cuidados com eliminações.

⦁ Estimular a memória e o intelecto de um modo geral.


⦁ Estimular, manter ou adaptar o desenvolvimento da atividade laboral pela pessoa
idosa segundo as suas possibilidades e capacidades.

⦁ Manter a limpeza e a ordem de casa ou quarto da pessoa idosa dependente,


promovendo o ambiente seguro e diminuindo os riscos de acidentes.

• 🞂Assegurar um ambiente confortável para o repouso e o sono reparador diário.

⦁ Ajudar a sair da cama, mesa/cadeira e voltar.

⦁ Ajudar na locomoção e atividades físicas apoiadas.


⦁ Auxílio nas atividades diárias.
⦁ Administração de medicamentos.
⦁ Auxílio na locomoção e mobilidade;
⦁ Propiciar conforto físico e psíquico.
⦁ Estimular o relacionamento e o contato com a realidade.
⦁ Aferir sinais vitais; reconhecer sinais de alerta.
⦁ Prestar socorro em situações de urgência.
Ao cuidador é necessária a preocupação de cuidar-se
física, psíquica e organicamente.

Ele deve, também, buscar cursos de reciclagem visando


orientação sobre cuidados com o outro e consigo mesmo.
⦁ 1 - Tenho direito a cuidar de mim.
⦁ 2 - Tenho o direito de receber ajuda e participação dos
familiares, nos cuidados do idoso dependente.
⦁ 3 - Tenho o direito de procurar ajuda.
⦁ 4 - Tenho o direito de ficar aborrecido, deprimido e triste.
⦁ 5 - Tenho o direito de não deixar que meus familiares tentem
manipular-me com sentimentos de culpa.
⦁ 6 - Tenho o direito a receber consideração, afeição,
perdão e aceitação de meus familiares e da
comunidade.
⦁ 7 - Tenho o direito de orgulhar-me do que faço.
⦁ 8 - Tenho o direito de proteger a minha individualidade,
meus interesses pessoais e minhas próprias necessidades.
⦁ 9 - Tenho o direito de receber treinamento para cuidar
melhor do idoso dependente.
⦁ 10 - Tenho o direito de ser feliz!
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mudança demográfica no Brasil no início
do século XXI: subsídios para projeções da população [Internet]. 3.a ed. Rio de Janeiro: Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística; 2015, 156 p. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv93322.pdf . Acesso em: 10 mar. 2023.

ANJOS, K.F.; et al. Associação entre apoio social e qualidade de vida de cuidadores familiares de idosos
dependentes. Ciênc Saúde Coletiva [Internet] n.20, v. 5, p. 1321-30, 2015. Disponível em: DOI:
http://doi.org/10.1590/1413-81232015205.14192014 . Acesso em: 10 mar. 2023.

LOUREIRO, L.S.N.; et al . Sobrecarga em cuidadores familiares de idosos: associação com características


do idoso e demanda de cuidado. Rev Bras Enferm [ Internet] n. 67, v. 2, p. 227-32. Disponível em: DOI:
http://doi.org/10.5935/0034-7167.20140030 . Acesso em: 10 mar. 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS N° 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a atenção
domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Brasília:
Ministério da Saúde; 2016. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html. Acesso em: 10 mar. 2023.

Você também pode gostar