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TRABALHADOR

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PRODUZIDO PELO SENAI – PR

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OBJETIVO

Estabelecer requisitos mínimos para


orientar, treinar, planejar,controlar e proteger
os trabalhadores contra os riscos de entrada
em espaço confinado.

Estabelecer medidas para resgate de


pessoas em situação de emergência.

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 Legislação
 Definição de Espaço Confinado
 Identificação dos Espaços Confinados
 Normas e Instruções Internas
 Permissão de Trabalho ( PT )
 Permissão de Entrada ( PE )
 Riscos dos Espaços Confinados
 Controle dos Riscos
 Responsabilidades do pessoal envolvido
 Serviços de emergência e Resgate

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 Resgate
 Proteção respiratória
 Primeiros socorros

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FILME
Perigos do Espaço Confinado

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HISTÓRICO

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DEFINIÇÃO

ESPAÇO CONFINADO:

Qualquer área não projetada para ocupação


contínua, que tenha meios limitados de
entrada e saída e onde a ventilação existente
é insuficiente para remover contaminantes
perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de

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oxigênio que possam existir ou se
desenvolver.

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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS
NORMAS REGULAMENTADORAS
 MTE (Ministério do Trabalho)
 NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da construção
NR 33 – Segurança no Trabalho em Espaços
Confinados
 ABNT – Associação Brasileira de

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Normas técnicas
 NBR 14787 – Espaço Confinado, Prevenção de
acidentes, procedimentos e medidas de proteção
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ORGÃOS DE REGULAMENTAÇÃO E NORMAS

Norma Petrobras N-2162 PERMISSÃO DE TRABALHO

PG-2AT-00002-A – Permissão para Trabalho

Norma Petrobras N-2637 SEGURANÇA NO TRABALHO


EM ESPAÇO CONFINADO

PE-2T-00024-0 SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM


ESPAÇOS CONFINADOS

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(Normas internas aplicáveis nas demais empresas e Permissão de
Entrada em Espaço Confinado nas demais empresas NR.33)

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POR QUE ENTRAR EM UM
ESPAÇO CONFINADO?

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ENTRAMOS EM ESPAÇO CONFINADO PARA:

• Serviços de Limpeza

• Serviços de Inspeção

• Serviço de manutenção e montagem

• Resgate

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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS

 Identificação dos espaços confinados


 Com base:
 na definição
 nas características
 nos riscos

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caracteristica

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Riscos caseiros

Ambiente comum com riscos


semelhante aos de espaço
confinado

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 Características dos acidentes:
 Baixa freqüência

 Gravidade alta

 Efeito cascata, 2/3das vitimas fatais são resgatistas

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 Armadilhas

 Não acontece comigo!!!!!

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Os riscos do ambiente de trabalho podem ser
classificados em:

FÍSICO
QUÍMICO
BIOLÓGICO

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ERGONÔMICO
DE ACIDENTES

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riscos físicos: verde;
riscos químicos: vermelho;
riscos biológicos: marrom;
riscos ergonômicos: amarelo;
riscos de acidentes/mecânicos: azul;

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RISCOS FÍSICOS

São agentes de risco físico as diversas formas de


energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio,
pressão, umidade, radiações ionizantes e não-

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ionizantes, vibração, etc.

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RUÍDO
Fonte: compressores, turbinas, equipamentos de ar-
condicionado, veículos de passeio e industriais,
bombas, motores, geradores, máquinas operatrizes,
ferramentas elétricas e manuais, etc.
Danos : Surdez temporária ou permantente,
impotência, distúrbios no Sistema Nervoso.
Proteção Coletiva: enclausuramento de máquinas e
equipamentos

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Proteção individual: protetores auriculares de
inserção ou abafador.

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RADIAÇÕES IONIZANTES
Fonte: encontradas na natureza ou artificiais.
Tipos:
- Alfa: as ondas radioativas são bloqueadas pela mão ou papel;
- Beta: as ondas radioativas penetram no corpo humano e até 1
metro numa barreira de concreto;
- Gama: as ondas radioativas atravessam metal.
- Raio X: ondas produzidas artificialmente.
Danos : queimaduras, esterilidade, câncer, morte.
Proteção coletiva: barreiras, distância, controle do tempo de exposição.

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RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES

Fonte: Encontradas na natureza e obtidas


artificialmente:
Radiação Ultravioleta (UV):
O sol é a principal fonte natural,
Trabalhos com solda:

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Proteção Individual: máscara com lente
filtrante e roupas de raspa de couro.

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TEMPERATURAS EXTREMAS :
CALOR

Fonte: gerado por fornos, fornalhas, fundições e outros


equipamento.
Danos: desidratação, alteração no metabolismo, queda
de pressão.
Proteção coletiva: uso de equipamentos modernos que não
permitem emanação de calor para os trabalhadores
Proteção individual: roupas refratárias, fornecimento de

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sais de hidratação e determinação do tempo de exposição
x descanso através de medição e cálculo de IBUTG.

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Regime de Trabalho Intermitente com
Descanso no Próprio Local de Trabalho TIPO DE ATIVIDADE
(por hora)

 
LEVE MODERADA PESADA

Trabalho contínuo até 30,0 até 26,7 até 25,0

45 minutos trabalho 30,1 a 30,6 26,8 a 28,0 25,1 a 25,9


15 minutos descanso

30 minutos trabalho 30,7 a 31,4 28,1 a 29,4 26,0 a 27,9


30 minutos descanso

15 minutos trabalho 31,5 a 32,2 29,5 a 31,1 28,0 a 30,0

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45 minutos descanso

Não é permitido o trabalho sem a adoção acima de acima de 31,1 acima de 30,0
de medidas adequadas de controle 32,2

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TEMPERATURAS EXTREMAS: FRIO

Fontes: câmaras frigoríficas (industria alimentícia)


Danos: nevralgias, doenças do aparelho respiratório.
Proteção coletiva: Os trabalhadores devem ficar fora da
área fria
Proteção individual: Roupa para corpo inteiro, luvas e
botas para temperaturas abaixo de zero, limitação do
tempo de exposição dos trabalhadores e não permitir
que pessoas com problemas respiratórios trabalhem
nestes locais.

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VIBRAÇÕES

Fontes: máquinas e equipamentos


- Vibração localizada: martelete pneumático
- Vibração de corpo inteiro: retro-escavadeira
Danos: distúrbios no Sistema Nervoso
Proteção Coletiva: máquinas com cabines de operação
ergonômicas.
Proteção Individual: EPI específico e limitação do

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tempo de exposição através de revezamento de
pessoal.

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UMIDADE

Fonte: Trabalhos de lavagem de interna de


equipamentos.
Danos: Doenças do aparelho respiratório
Proteção individual: Proteção para a cabeça, corpo
inteiro e botas e luvas impermeáveis.

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PRESSÕES ANORMAIS

Fonte: em todo trabalho onde a pressão do ambiente


seja maior que a do ar atmosférico, o trabalhador
estará sujeito a pressões anormais.
Danos: embolia gasosa (acúmulo de gases nos
alvéolos pulmonares, que impedem a troca de O2),
acarretando em graves seqüelas ou morte.

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Proteção Coletiva: exame admissional e periódico
rigoroso, procedimentos de trabalho.

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RISCOS QUÍMICOS
São agentes de risco químico as substâncias,
compostos ou produtos nas formas de
poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou
vapores, que possam penetrar no organismo
do trabalhador pela via respiratória, pela pele
ou por ingestão.

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AGENTES QUÍMICOS NO AMBIENTE DE
TRABALHO

Poeiras: produzidas mecanicamente por ruptura de


partículas (fibras de amianto, poeiras de sílica) e
podem provocar endurecimento dos tecidos
pulmonares (fibrose).
Fumos: partículas sólidas produzidas por
condensação de vapores metálicos, como fumos de
ferro nas operações de soldagem, chumbo em
trabalhos com o metal acima de 500ºC e de outros

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metais produzidos em operações de fusão.

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Fumaça: sistema de partículas produzidas pela
combustão incompleta. Exemplo: monóxido de
carbono liberado pelos escapamentos dos carros.
Neblinas: partículas líquidas produzidas por
condensação de vapores.
Gases: dispersões de moléculas no ar, misturando-se
com ele. Exemplo: gás liquefeito de petróleo.
Vapores: dispersões de moléculas no ar que podem
condensar-se para formar líquidos ou sólidos em
condições normais de temperatura e pressão.

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RISCOS BIOLÓGICOS
São agentes de risco biológico as
bactérias, vírus, fungos, parasitos, entre
outros, Animal (vivo ou morto).

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RISCOS BIOLÓGICOS

Dano: entre as inúmeras doenças profissionais por


microorganismos incluem-se tuberculose, malária,
febre amarela, etc.

Proteção: EPI, controle dos vetores e treinamento.

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RISCOS ERGONÔMICOS

são agentes de risco ergonômico os fatores que


possam interferir nas características físicas e
psicológicas do trabalhador, causando desconforto
ou afetando sua saúde.
São exemplos: levantamento de peso, ritmo excessivo
de trabalho, monotonia, repetitividade, postura

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inadequada de trabalho, etc.

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RISCOS ERGONÔMICOS
Fontes – acesso ao interior dos equipamentos, posição de
trabalho, sensação de panico, subir e descer escadas de
acesso sobre andaimes.
Riscos psicológicos: Outras pessoas
Danos: distúrbios psicológicos (depressão, síndrome do
pânico, claustrofobia).
Proteção: adequar postos de trabalho; ferramentas
adequadas; alteração no ritmo das tarefas; colocação do

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trabalhador com perfil adequado ao trabalho; treinamento
dos trabalhadores; Programas de Qualidade de Vida..

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TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Riscos acidentes/mecanicos

• Elétricos
• Afogamento, engolfamento
• Configuração interna
• Queda com diferença de nível
• Impacto contra obstáculos

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• Trânsito

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OXIGÊNIO (O2)

21% O2 78% N2 1%
(20,9%) (Nitrogênio) outros

• ENRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

• DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

• O intervalo do percentual considerado seguro pela

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legislação vigente está entre 19,5 % e 23,5%.

• OBS: 1% = 10.000 PPM

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TIPOS DE RISCOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

RISCOS ATMOSFÉRICOS

• Atmosferas inflamáveis

• Atmosfera pobre em O2

• Atmosfera rica em O2

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 Riscos Atmosféricos

 Deficiência de Oxigênio - Principais Causas


 Consumo
 Consumo devido a respiração dos trabalhadores
 Combustão
 Decomposição de material orgânico
 Oxidação de metal
 Trabalhos de solda
 Bactérias

 Deslocamento

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 Gases inertes (Inertização)
 Outros gases asfixiantes
 Cenário não intencional

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CARACTERÍSTICAS DA DEFICIÊNCIA DE O2

23,5% ou Atmosfera enriquecida gera efeito narcótico, risco


mais elevado de explosão e/ou incêndio
20,9 % Concentração normal de oxigênio na atmosfera
19,5 % Nível mínimo aceitável (seguro)
16 % Desorientação, incapacidade de raciocínio e
dificuldades respiratórias
14 % Dificuldade em coordenação motora e Fadiga
12,5% Condição IPVS
8% Dificuldade mental, desmaio

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6 % ou Extrema dificuldade respiratória e morte em
menos poucos minutos

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Enriquecimento de Oxigênio - Perigos
Reação violenta na presença de óleos e
graxas
Potencializa a combustão de uma série de
substância que não queimam em
condições normais

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EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

• Caixas d’água • Túneis


• Tanques • Trincheiras
• Caixas Subterrâneas • Caldeiras
• Porão de navio • Decantadores
• Reatores • Torres
• Vasos de pressão • Galerias
• Asas de aeronave • Dutos

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• Silos • Chaminés
• Tubulações

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EXEMPLOS DE ESPAÇOS CONFINADOS

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

Apresenta duas classes distintas:

• Classe I – É o Espaço Confinado que tem ou teve


materiais contaminantes, inflamáveis ou explosivos.

• Classe II – É o Espaço Confinado nunca teve materiais


contaminantes, inflamáveis ou explosivos.

As classes se destinam a uma avaliação preliminar


dos Espaços Confinados, devendo ser observados

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os seus níveis, para verificação e aferição da
severidade dos perigos identificados.

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

São divididos em três níveis distintos, com base na


severidade dos perigos associados à cada nível:

Nível 1 – É o Espaço Confinado que possui uma condição


IPVS, isso inclui, mas não está limitado, a deficiência de
oxigênio, atmosfera inflamável ou explosiva e/ou
concentração de substâncias tóxicas ou mortais para o
trabalhador.

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Riscos que ameaçam diretamente o sistema respiratório

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

• Nível 2 – É o Espaço Confinado que, em função da natureza


dos trabalhos, lay-out, configuração e atmosfera interna, tem
potencialidade para provocar lesão ou qualquer tipo de
enfermidade no trabalhador. E assim, torna-se necessária a
adoção de medidas de controle específicas para viabilizar a
entrada e execução de trabalho no seu interior. Não apresenta
qualquer condição IPVS.

• Nível 3 – É um Espaço Confinado em que o perigo potencial


não requer nenhuma alteração específica no procedimento

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normal de trabalho.

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CLASSIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

IMPORTANTE:

• Um Espaço Confinado, ao longo do processo de


condicionamento, liberação, manutenção e
fechamento, pode passar pelos três níveis de
classificação. Cabe à SMS, após nova avaliação dos
riscos, a definição de cada fase.

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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS

Para atmosferas IPVS só há dois tipos de EPR’s que

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podem ser utilizados: Máscara autônoma de pressão
positiva ou respirador de linha de ar.

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Analise de Risco
Método permanente de
identificação de perigo.

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(nas demais empresas, outros instrumentos podem
ser utilizados, como: APR, APP, ART, AST, etc.)

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AVALIAÇÃO DE RISCO

• Análise de Risco.

* Identificar os riscos

* Eliminar os riscos

* Não sendo possível eliminar, controle


os riscos (Ex.: através do treinamento e
conscientização dos trabalhadores).

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(Na Produman é utilizada a PT do Cliente e a AST Padrão
Produman - Análise de Segurança da Tarefa. Se exigível pelo
cliente é utilizada a APP – Análise Preliminar de Perigos)

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AVALIAÇÃO DE RISCO

• Por meio de análise de risco

• AR nível 2

• Quando da execução da análise de risco


nível 2, esta deverá ser composta por uma
equipe multidisciplinar, participando no mínimo
01 representante de SMS, 01 da Operação e
01 da Manutenção/Execução.

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(Na Elaboração da APP do cliente a Produman também
participa e assina solidariamente)

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CONTAMINAÇÃO POR RADIAÇÃO
O organismo humano não possui mecanismo sensorial para
detectar a radiação

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cavalete bandeirola de interdição

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CONTROLES DE RISCO

Através da aplicação do L.I.B.R.A.

• Liberação
• Isolamento
• Bloqueio
• Raqueteamento
• Aviso

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(A Produman utiliza o sistema de liberação e
controle de cada cliente – etiquetagem e cadeados)

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UN - REPAR CARTÃO DE ISOLAMENTO
EQUIPAMENTO: MATRIZ N°:
MOTIVO: Retirada da Bomba 65023, para
manutenção
Responsável: Matrícula: Data Início: Hora Início: Assinatura:

Paulo 00254 02/01 09:35h Paulo


Responsável: Matrícula: Data Término: Hora Término: Assinatura:

Luiz 00565
Cofre N°: 54 :

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BLOQUEADORES

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BLOQUEADORES

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BLOQUEADOR

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RAQUETEAMENTO

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AVISO

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CONTROLE DE RISCO

EQUIPAMENTOS USADOS EM
ATMOSFERAS INFLAMÁVEIS

• Ferramentas não faiscantes


(Bronze ou Liga cobre-berílio)

• Equipamentos à prova de explosão


(Cascos e resfriamento da ignição)

• Equipamentos Intrinsecamente seguros

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(Não tem energia suficiente para ser
a ignição - Existe classificação)

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VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

• Substituir o ar contaminado por ar limpo.


• Atingir a concentração dos inflamáveis
abaixo do L.I.E.(Limite Inferior de
Explosividade).
• Resfria o local.
TIPOS DE VENTILAÇÃO
• Natural

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• Mecânica
• Não permitir a ventilação com oxigenio puro

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VENTILAÇÃO E EXAUSTÃO

Exaustor

Gás tóxico ou
inflamável

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EXAURIR INSULFLAR

PRODUTO VOLATIL
PRODUTO PESADO
(LEVE)

INSULFLAR

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CONTROLE DE RISCO

SISTEMA DE
COMUNICAÇÃO

EXECUTANTE OBSERVADOR RESPONSÁVEL

SMS

RESGATE EMERGÊNCIA

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MÉDICA

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PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA
DE ORIENTAÇAO

Olhal para
cadeado

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PLACAS DE CONTROLE DE ENTRADA
DE ORIENTAÇAO

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IDENTIFICAÇÃO DE PESSOAL TREINADO
E AUTORIZADO

AUTORIZADO PARA
ESPAÇO CONFINADO

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frente verso

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FICHA DE AVALIAÇÃO DIÁRIA DE SAÚDE PARA
TRABALHADOR EM ESPAÇOS CONFINADOS

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A Avaliação Diária de Saúde será necessária
para a classificação de nível 1 do equipamento
e/ou critério médico.

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CONTROLE DO OBSERVADOR
SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO

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CONTROLE DO OBSERVADOR
SERVIÇOS EM ESPAÇO CONFINADO

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

REGRA FUNDAMENTAL

NÃO CONFIE APENAS NOS SEUS


SENTIDOS.

A MAIORIA DOS GASES E VAPORES


MORTAIS NÃO SÃO VISÍVEIS

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E NÃO TÊM CHEIRO.

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SEGURANÇA NO TRABALHO EM ESPAÇOS CONFINADOS

Nos EUA, a OSHA estima que 90% das lesões


causadas em funcionários e suas mortes, ocorridas
em trabalhos em locais confinados, foi resultante de
exposição aos riscos atmosféricos.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:

• Fumaça que obstrua a visão a uma distância de 1,5


metro ou menos;

• Concentração de O2 (Oxigênio) abaixo de 19,5% ou


acima de 23,5%;

• Qualquer condição reconhecida como

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Imediatamente Perigoso à Vida e à Saúde (IPVS)

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Nas Avaliações e Monitoramentos devemos identificar:

• Concentração de qualquer substância acima do


Limite de Tolerância (ppm), conforme NR-15 ou
ACGIH, o que for mais restritivo.

• Misturas inflamáveis, isto é, aquelas cujas


concentrações estejam entre o limite inferior de
explosividade (L.I.E.) e o limite superior de

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explosividade (L.S.E.).

• OBS: 1% = 10.000 PPM.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Avaliação de explosividade

% Vol
MISTURA RICA

MISTURA EXPLOSIVA

100

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MISTURA POBRE

t

80
 Diagrama de Explosividade. 100 %
Combustível
100 %
Ar Ar Mistura
IDEAL

Mistura Mistura
Pobre Rica

0% 0%
Combustível Ar
Combustível

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LIE LSE
10% do
LIE

Exemplo:
Metano  LIE: 4,4% Vol. LSE: 16,5% Vol.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

MONÓXIDO DE
CARBONO

Não possui odor e cor, este nocivo gás pode


permanecer por muito tempo em ambientes
confinados sem que o ser humano tome
providências de ventilar ou exaurir o local e, desta

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forma, em caso de entrada nestes locais,
poderemos ter conseqüências danosas ao homem.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Limite de tolerância = 39 ppm


 Acima de 200 ppm: dor de cabeça
 De 1.000 a 2.000 ppm: palpitação
 De 2.000 a 2.500 ppm: inconsciência
 Acima de 4.000 ppm: morte

Acima de 4000

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2000 a 2500

1000 a 2000

ppm de CO
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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

SULFETO DE HIDROGÊNIO
Gás Sulfídrico
(H2S)

Este é um dos piores agentes ambientais nocivos

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ao ser humano, justamente pelo fato de que, em
altas concentrações, o nosso sistema olfativo não
consegue detectar a sua presença.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Limite de tolerância = 8 ppm


 De 50 a 100 ppm : irritações
 De 100 a 200 ppm : problemas respiratórios H2S
 De 500 a 700 ppm : inconsciência
 Acima de 700 ppm : morte
Acima de 700

500 a 700

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100 a 200

50 a 100

ppm de H2S
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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

NITROGÊNIO - Amigo ou Inimigo?

Nitrogênio é um gás inerte, não tóxico, sem odor,


sem cor, sem sabor. Não é inflamável.
A exposição ao N2 em um ambiente pode ser fatal,
pois ele é um agente supressor e desloca o CO2 e o
O2 completamente.
Na ausência de CO2, perde-se o sinal para o

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cérebro, que é o estímulo para a respiração. Na sua
falta, ocorre ASFIXIA.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

• Detector de gás: quantifica uma atmosfera


tóxica/inflamável.

• Oxímetro: quantifica a concentração de O2 em um


ambiente.

• Cromatógrafo: qualifica qual gás tóxico/inflamável


está presente.

• IBUTG: identifica o calor do ambiente para ser

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avaliado o stress térmico.

• E outros de acordo, conforme análise de risco.

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

Explosímetro

H2S

O2

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

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Multigás

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

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AVALIAÇÃO, MONITORAMENTO E
EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO

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IBUTG

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TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

MEDIÇÕES EM DIFERENTES NÍVEIS DE


ALTURA
As medições devem ser realizadas em vários pontos,
devido a densidade dos gases tóxicos

Ch4 = 0,55
CO = 0,97
Ar = 1,00

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H2S = 1,19
Gasolina = 3,4

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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

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Arcofil c/ cilindro de ar reserva

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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

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Laringofone
E.P.R. de Fuga, Cinto e
Roupas especiais

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RESGATE

Equipe de Resgate – Pessoal


capacitado e regularmente treinado
para retirar trabalhadores dos
espaços confinados em situações
de emergência e prestar-lhes os
primeiros socorros.

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RESGATE

NBR 14787 - Prevê que as equipes de


resgate devem:
Desenvolver e implementar procedimentos
para os serviços de emergência
especializada e primeiros socorros para o
resgate dos trabalhadores em espaços
confinados.

13/08/2006
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RESGATE

Auto Resgate - Capacidade desenvolvida


pelo trabalhador através de treinamento, que
possibilita seu escape com segurança de
espaço confinado que entrou em IPVS.

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97
RESGATE
Equipamentos especiais de resgate

Descensores
Freio oito Blocantes
Como o oito,
Utilzado em descidas Serve para travar a corda
serve para
e também para ascensão
descidas

Chapeleta
Malhas rápidas e mosquetões Ancoragens

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Cintas de
Cintos de segurança ancoragem
Macas e pranchas

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RESGATE

Equipamentos especiais e equipe de resgate

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1 2 3

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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTE
EM ESPAÇOS CONFINADOS

• Identificação dos riscos


• Controle dos riscos
• Sistema de permissão de entrada
• Equipamentos especiais
• Designação correta do trabalhador
• Teste e monitoramento
• Procedimento de emergência

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• Treinamento
• Programa de revisão

100
101

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ELEMENTOS DE UMA PERMISSÃO
DE ENTRADA

• Identificação do local a ser • Resultados de testes, incluindo


adentrado o nome do responsável
• O propósito da entrada • Procedimento de comunicação
• Data e duração da entrada adotado
autorizada • Equipes especiais
• Descrição dos riscos • Identificação de pessoas
encontrados • Plano de emergência
• Medidas de controle • Espaço para observações
• Assinatura dos envolvidos

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• Condições aceitáveis
• Diagrama do local

102
33.2 Das Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador:

a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;

b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;

c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços


confinados, por

medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e


salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições
adequadas de trabalho;

13/08/2006
e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as
medidas de
controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;

103
33.2 Das Responsabilidades / EMPREGADOR
f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão,
por escrito,da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo
constante no anexo II desta NR;

g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas


onde
desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos


trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições
para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de

13/08/2006
condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do
local; e

j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes


de cada acesso aos espaços confinados.

104
33.2.2 Cabe aos Trabalhadores:

a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela


empresa;

c) comunicar ao Vigia (Observador de Espaço Confinado) e ao Supervisor


de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de
terceiros, que sejam do seu conhecimento; e

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d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com
relação aos espaços confinados.

105
AREAS CLASSIFICADAS

33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar


certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema
Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.

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106
33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados e Vigias devem receber
capacitação periodicamente, a cada doze meses.

33.3.5.4 A capacitação deve ter carga horária mínima de dezesseis horas,


ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático
de:

a) definições;
b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;
c) funcionamento de equipamentos utilizados;
d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e

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e) noções de resgate e primeiros socorros.

107
33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços
confinados:

33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a


prévia
capacitação do trabalhador.

33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar programas de


capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;


b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e

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c) quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização
ou nos
procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos
não sejam adequados.

108
33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta
NR os contratantes e contratados.

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109
33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser
realizadas fora do espaço confinado.

33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida


somente para cada entrada.

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ANEXO I - SINALIZAÇÃO
Sinalização para identificação de espaço confinado

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111
Funções e Deveres dos Trabalhadores,
Observadores e Encarregados/Supervisores
de Trabalhos em Espaços Confinados

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112
113

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OBSERVADOR

Observador é o trabalhador treinado que se posiciona


fora do espaço. Ele controla e monitora os
trabalhadores autorizados, promovendo a evacuação
e/ou solicitando resgate em situação de emergência

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114
 Responsabilidades do Observador
 Conhecer os riscos e as medidas de prevenção
 Estar ciente dos riscos de exposição nos
trabalhadores autorizados
Manter contagem precisa dos trabalhadores
autorizados no espaço confinado

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Permanecer fora do espaço confinado, junto a
entrada

115
 Responsabilidades do Observador
 Acionar a equipe de resgate quando necessário
Operar os movimentadores de pessoas em situações
de emergência

Manter comunicação com os trabalhadores, monitorar


o estado deles e alertá-los em caso de abandono

Não realizar qualquer outra tarefa que possa

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comprometer o dever primordial, que é o de


monitorar e proteger os trabalhadores

116
DEVERES DO OBSERVADOR

• Monitoramento constante;
• Registro de ações tomadas;
• Comunicação;
• Controle de pessoas autorizadas ou não;
• Acionar o plano de emergência;
• SEMPRE estar do lado de fora;

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• Dar ordem de abandono do local confinado.

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TRABALHADOR

• Trabalhador Autorizado - Empregado treinado que recebe


autorização mediante a documentação formal da PT, para
entrar em um espaço confinado liberado.

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118
DEVERES DO TRABALHADOR

• Conhecer os riscos do local de trabalho;


• Conhecer as conseqüências da exposição
ao risco;
• Saber manusear equipamentos especiais;
• Comunicação permanente com o lado de fora;
• Acatar ordem de abandono IMEDIATAMENTE;
• Alertar o observador em caso de perigo no interior do

13/08/2006
espaço confinado;
• Estar adequadamente TREINADO.

119
DEVERES DO ENCARREGADO
• Assume responsabilidades (Permissão de entrada);
• Responsável pela segurança individual e coletiva;
• Certifica-se que o plano de emergência está
disponível e pronto para ser utilizado a qualquer
momento, conforme AR;
• Assegura-se que as condições aceitáveis sejam
mantidas durante o trabalho;
• Deverá indicar um representante da equipe de trabalho,
para que seja garantido o cumprimento das ações, quando
da sua ausência;
• Dar baixa à permissão de entrada após o serviço

13/08/2006
executado, conforme Norma de PT;
• Certificar-se que o local está em condições seguras
de operar novamente ou não.

120
DEVERES DO GRUPO DE TRABALHO

O grupo deverá, ANTES da entrada,


certificar-se que:

As condições, orientações operacionais e de


segurança estejam uniformes e compreendidas
entre todos os envolvidos

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Pessoal
 Emitente da PT

 Requisitante da PT

 Trabalhador autorizado
 Observador
 Técnico de Segurança

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 Resgate
 Saúde

122
 Responsabilidades do Emitente da PE
Determinar as condições de entrada e permanência
no espaço Confinado liberado
 Determinar a responsabilidade na troca do observador
 Instalação de sinalização quando da abertura da BV
 Conferir se a entrada/permanência no espaço
confinado liberado ocorreu de acordo com as
recomendações da PE / AP / PT.

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 Cancelar os procedimentos de entrada, quando

necessário

123
-

124

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PERMISSÃO PARA
TRABALHO

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125
PREVENÇÃO DE ACIDENTES

PERMISSÃO PARA TRABALHO - (PT)

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126
PERMISSÃO PARA TRABALHO - (PT)

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127
Permissão para trabalho

suporte permissão para trabalho.

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128
 Normas e Instruções PETROBRAS/REPAR
 Permissão de Trabalho - PT

 A PT documenta a conformidade das condições


locais e autorizam a execução do trabalho.
 Equipamento a ser adentrado
 Objetivo da entrada
 Assinatura e identificação do emitente da PT

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129
 Responsabilidades do Emitente da PT
 Conhecer os riscos e conseqüências da exposição
 Certificar-se que todos os procedimentos e equipamentos
listados na PE, estão no local antes da liberação da PT

 Verificar se os serviços de emergência e resgate


estão disponíveis

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 Conferir se todos os testes especificados na PE
foram realizados

130
 Responsabilidades do Requisitante da PT
 Conhecer os riscos e conseqüências da exposição
 Seguir e repassar a sua equipe de trabalho as

recomendações, documentação e instruções


relacionadas na AP/PT/ PE

Deve responsabilizar-se das questões relativas a


aptidão física dos empregados para trabalhar em

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espaços confinados

131
PPR
Programa de Proteção
Respiratória

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132
O PPR foi criado através da IN nº 1 de 11/04/1994
pelo ministério do trabalho, com o objetivo de
proteger os trabalhadores sujeito a exposição aos
riscos de contaminação pelas vias respiratórias.

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133
OBJETIVO
Orientar os colaboradores quanto a seleção e uso dos
Equipamentos de Proteção Respiratória (EPR’s), com vistas a
prevenir a exposição ocupacional aos agentes nocivos à saúde,
decorrentes de gases, vapores, névoas e fumos metálicos.

APLICAÇÃO

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Aplica-se a todos os colaboradores que fazem uso eventual ou
rotineiro de qualquer tipo de equipamento de proteção respiratória,
na execução de suas atividades.

134
RESPONSABILIDADES
 DOS COLABORADORES
Conhecer os motivos e necessidades da proteção respiratória na
sua área de trabalho. Informar-se de todos os procedimentos para
proteção respiratória nas áreas de sua responsabilidade, bem
como zelar pela preservação, inspeção, solicitação de

13/08/2006
manutenção e conservação do respirador.

135
DESCRIÇÃO
 NATUREZA DA AVALIAÇÃO AMBIENTAL
Os riscos são avaliados periodicamente de forma a possibilitar um
mapeamento e a identificação das concentrações nos locais de trabalho.
O PPR contempla a avaliação das seguintes naturezas:
Monitoramento Periódico
Contaminação Ambiental
Perícia Técnica

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Procedimento de Trabalho

136
 Proteção respiratória
 Rotas de exposição:
 Inalação
 Absorção
 Ingestão

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PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

nariz
epiglote
boca

laringe esôfago

traquéia

brônquios

pulmão pulmão
direito esquerdo

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Sistema Respiratório

138
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Aerodispersóide
POEIRAS
Ex.: aerossol formado na moagem de rochas, no lixamento de
madeira ou metal, no manuseio de grãos etc.
NÉVOAS
Ex.: aerossol formado na nebulização de agrotóxicos,
pintura tipo spray etc.
FUMOS
Ex.: aerossol formado na operação de soldagem de metais
ou plásticos, na fundição de metais etc.
RADIONUCLÍDEOS

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Ex.: aerossol de sais de Césio, Radônio etc.
NEBLINAS
Ex.: neblina de água de ácido ou de substâncias orgânicas.

139
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Aerodispersóide
GÁS
Substância que, nas condições normais de pressão e
temperatura, está no estado gasoso.

VAPOR
Fase gasosa de uma substância que existe normalmente no
estado líquido ou sólido, na condição ambiente de
temperatura e pressão.

FUMAÇA

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Mistura de gases, vapores e aerodispersóides proveniente da
combustão de madeira, plástico etc.

140
SELEÇÃO DA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

 Devemos Considerar
VOLUME de Oxigênio ( O2 )

Contaminantes (Características)

Concentração dos contaminantes

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Condições do ambiente (Espaços Confinados)

Atividade (Características da operação)

141
LIMITAÇÕES PESSOAIS

 Devemos Considerar
SAÚDE

- Problemas cardio-pulmonares (Asma, enfisema, bronquite)

13/08/2006
ESTRUTURA FACIAL
BARBA E COSTELETAS

142
FATORES DE PROTEÇÃO

O respirador selecionado deve possuir um fator de


proteção compatível com a respectiva exposição em
cada ambiente de trabalho

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143
 Os FPR baseados na norma ANSI Z.88.2 são:

• Respirador semi facial (cartuchos recambiáveis)

• Respirador de peça facial inteira

• Respirador com suprimento de ar


- semi facial pressão positiva

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- facial inteira pressão positiva

144
 EPR’s
 Dependentes
 O maior que 19,5%
2

MÁSCARA PANORÂMICA

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SEMI RESPIRADOR RESPIRADOR DESCARTÁVEL

145
RESPIRADORES UTILIZADOS NA DSM

 Respiradores Purificadores:

- Filtros mecânicos proteção contra partículas


- Filtros químicos proteção contra gases e vapores

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- Filtros combinados contra gases, vapores e partículas

146
CUIDADOS E PRECAUÇÕES COM OS EPR’s
 O usuário deve inspecionar antes e após cada uso e ao
menos uma vez por mês
 Não deve entrar na área contaminada com o respirador
danificado
 Verificar o prazo de validade dos filtros
Se o uso for freqüente o filtro deve ser trocado
seguidamente

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 A higienização/embalagem dos respiradores de uso
comum são atribuições do órgão de Segurança, estando
fora de embalagem não deve ser usado

147
 Devemos verificar:
 Existência de todas peças
 Viseira sem trincas, perfurações ou opaca dificultando a
visibilidade
 Flexibilidade da borracha
 Cartuchos químicos sem defeitos, defeitos na rosca e encaixe,

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se são apropriados para o contaminante

148

Independentes O2 menor que 19,5%

- Autônomos cilindro de ar

- Adução de ar cilindros com linha de ar respirável


ou ar de serviço

 Atmosferas IPVS

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 Emergências

150
VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO
A verificação da vedação é um TESTE que deve ser realizado antes da
exposição ao contaminante

 Pressão Positiva
 Coloque a palma da mão sobre o diafragma de exalação
 Force moderadamente a exalação

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VERIFICAÇÃO DE VEDAÇÃO

 Pressão Negativa
 Coloque a palma da mão sobre o diafragma de exalação
 Force moderadamente a exalação

 Cubra as partes de inalação de ar do respirador (Filtro)


 Inale o ar levemente, o respirador deverá ajustar-se bem ao
rosto sem vazamentos

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152
ENSAIO DE VEDAÇÃO

Qualitativo
Para confirmar se um respirador que já passou no teste de
pressão negativa (ou positiva) realmente se adapta bem ao rosto.
1 – É feito numa sala, fora da área de risco, em uma câmera de
ensaio;
2 – Usa algum tipo de agente químico.
Durante o teste o usuário deverá executar uma série de tarefas e

13/08/2006
ler um determinado texto.
O respirador terá sido aprovado se o usuário não perceber a
presença do agente químico no interior do equipamento.

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Consumo Médio de Ar por Adulto

ATIVIDADE VOLUME MÍNIMO


(L/min)

DORMINDO 6,0
DESCANSANDO 9,3
TRABALHO LEVE 19,7
TRABALHO MÉDIO 29,2
TRABALHO MEDIANAMENTE PESADO 40,0

13/08/2006
TRABALHO PESADO 95,0
MÁXIMO TRABALHO 132,0

154
CONCLUSÃO

• Somente inicie os trabalhos sob orientação do


encarregado e liberação da permissão de trabalho;
• USE os EPI’s determinados nos locais indicados;
• Permaneça atento às suas atividades e às atividades
de seus companheiros;
• Jamais abandone seu posto de trabalho, somente sob
determinação do observador, encarregado, sob algum risco
iminente interno ao E.C ou ao soar o alarme da unidade;
• Quando identificada alguma condição não prevista
anteriormente, pare o trabalho e comunique os responsáveis.

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• Benefícios:
• Trabalhos seguros, sem ferimentos ou seqüelas.
• Voltar para casa - esposa – filhos – convívio familiar.

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