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A REVOLUÇÃO FRANCESA

1
A REVOLUÇÃO FRANCESA

• IDADE CONTEMPORÂNEA
• REVOLUÇÕES FRANCESA
• BURGUESA
• ILUMINISTA
• FIM DO ANTIGO REGIME
• ERA DO CAPITALISMO
INDUSTRIAL

2
CONCEITO

“Foi uma revolução


burguesa, inspirada
por ideais iluministas,
que teve como
resultado o fim do
antigo regime e inseriu
a França na era do
capitalismo industrial.”
SITUAÇÃO
▪ Até o século XVIII, a França era um
estado em que o modelo do
absolutismo monárquico estava em
vigência.
▪ O então rei francês, Luís XVI,
personificava o Estado, reunindo em
sua pessoa os poderes legislativo,
executivo e judiciário.
▪ Os franceses, assim, não eram
cidadãos de um Estado Democrático
Constitucional, comum hoje em todo
o mundo ocidental, mas súditos do
rei.
CAUSAS
SOCIAL

POLÍTICO

ECONÔMICO
▪ PRIMEIRO ESTADO - bispos do Alto
SOCIEDADE Clero, cerca de 120 mil pessoas.
▪ SEGUNDO ESTADO – nobreza – que
desempenhava funções militares, a
nobreza de espada, a nobreza de toga
com funções jurídicas e a nobreza
provincial que viviam das rendas da
terra, cerca de 360 mil pessoas.
▪ TERCEIRO ESTADO - que se dividia entre
membros do baixo Clero, alta burguesia
que eram os grandes comerciantes,
banqueiros e empresários, pequena
burguesia com os profissionais liberais e
funcionários públicos, os sans-cullotes,
trabalhadores urbanos, desempregados
e os camponeses, totalizando cerca de
90% da população.
SOCIEDADE
1º ESTADO – CLERO

2º ESTADO – NOBREZA

3º ESTADO – ALTA E BAIXA


BURGUESIA, CAMPONESES
E SANS CULLOTES
▪ A base da sociedade era formada pelo
terceiro estado, que sustentava toda a
sociedade com seu trabalho e com o
SITUAÇÃO
pagamento de altos impostos.
▪ Mas pior era a condição de vida dos
desempregados, que aumentavam em
larga escala nas cidades francesas.
▪ Já a vida dos trabalhadores e dos
camponeses era de extrema miséria;
portanto, desejavam melhorias na
qualidade de vida e de trabalho.
▪ A burguesia, mesmo tendo uma
condição social melhor, desejava uma
participação política maior e mais
liberdade econômica.
▪ A França era um estado em que
POLÍTICA vigorava o modelo do absolutismo
monárquico.
▪ O rei francês, Luís XVI, personificava o
Estado, reunindo em sua pessoa os
poderes legislativo, executivo e
judiciário.
▪ As desastrosas administrações
realizadas pelos Bourbons culminaram
com o endividamento do Estado
francês.
▪ As derrotas seguidas em diversas
guerras fizeram o tesouro francês se
esvaziar, além da perda de colônias
lucrativas, como o Canadá e a Índia.
ECONOMIA
▪ A agricultura era a base da
economia francesa, fora abalada
nesse período por seguidas secas e
inundações que geraram más
colheitas, o que contribuía para a
existência de ondas de fome e
desemprego.
▪ A indústria francesa (têxtil), ainda
incipiente, dependia diretamente
do campo para o fornecimento de
matéria-prima, fato que associou a
crise do campo a crises industriais.
ECONOMIA
▪ O comércio sempre foi difícil na França,
devido aos entraves alfandegários, ao
mercantilismo e, também, porque as
corporações de ofício que ainda existiam
não apoiavam essa prática econômica.
▪ Política internacional marcada pela
participação em guerras “desastrosas” e
pela ajuda financeira aos EUA na guerra
de independência.
▪ Tratado de Eden-Rayneval, assinado com
a Inglaterra.
POLÍTICA INTERNACIONAL
PARTICIPAÇÕES
ECONOMICAMENTE
DESASTROSAS.
• GUERRA DOS 30 ANOS.
• GUERRA DOS SETE
ANOS
• GUERRA DE
INDEPENDÊNCIA DOS
EUA.
POLÍTICA INTERNACIONAL
▪ TRATADO DE EDEN-RAYNEVAL.
▪ Assinado com a Inglaterra,
favorecia a entrada de
manufaturas Inglesas em troca
de produtos agrícolas.
▪ Resultado: decadência da “já”
atrasada indústria francesa e
aumento do desemprego.
IDEOLOGIA

LIBERALISMO
ILUMINISMO ECONÔMICO
SITUAÇÃO
ATRASOS, AZAR...

DESEMPREGO, MISÉRIA
E VIOLÊNCIA...

MÁ GESTÃO, GASTOS
DESNECESSÁRIOS, BAIXA
ARRECADAÇÃO...

DESCONTENTAMENTO
GERAL...

IDEOLOGIAS
REVOLUCIONÁRIAS...
ASSEMBLEIA DOS
NOTÁVEIS
▪ E assim para tentar conter a crise
econômica e política que assolava a
França, Luís XVI junto ao ministro das
finanças Calonne, convoca a
ASSEMBLEIA DOS NOTÁVEIS
▪ 22 DE FEVEREIRO DE 1787.
▪ O objetivo principal era uma proposta
de reforma tributária e uma
igualdade fiscal entre os 3 estados.
▪ No entanto, Clero e nobreza, os
notáveis, não aceitam a proposta e
iniciam uma reação contra o rei.
RESULTADO
▪ REAÇÃO ARISTOCRÁTICA
▪ Exército cerca Versalhes, exige o
fim das novas propostas, a
demissão do ministro Calonne e
a convocação dos estados gerais.
▪ O REI ATENDE AS EXIGÊNCIAS.
▪ “A reação demonstra o poder da
nobreza, a fraqueza política do
rei Luís XVI e as dificuldades de
solucionar a crise instaurada em
seu governo.”
CONVOCAÇÃO DOS
ESTADOS GERAIS
▪ Jacques Necker substituiu
Callone.
▪ Convence Luís XVI a
convocar a Assembleia
dos Estados Gerais,
formada pelos três
estados.
▪ Os Estados Gerais não
eram convocados desde
1626.
OS ESTADOS GERAIS

1°ESTADO
NÚMERO DE
DEPUTADOS POR CLERO – 291
ESTADO!

2°ESTADO
NOBREZA – 285

3°ESTADO
TIGREDO – 578
ASSEMBLEIA DOS ESTADOS GERAIS
▪ Objetivo principal: AJUSTE FISCAL
▪ NOVO AUMENTO DE IMPOSTOS.
▪A população apresenta suas
reclamações por meio dos CADERNOS
DE RECLAMAÇÃO (cahier de
doléances).
▪ REUNIÃO: 5 DE MAIO DE 1789.
▪ Na abertura da reunião, o Rei ordena
que a votação seja por estado.
▪ Com essa manobra, a união entre
clero e nobreza garantia a vitória na
votação.
▪ Inconformados com tal diferença, os ASSEMBLEIA DOS
integrantes do terceiro estado ESTADOS GERAIS
fizeram enorme pressão exigindo a
adoção do voto por cabeça
▪ Desta forma, contando com o apoio
de alguns integrantes dos demais
estados, garantiriam um amplo
conjunto de reformas político-
administrativas.
▪ Impassível ao fluxo das urgentes
mudanças, o rei Luís XVI ameaçou
dissolver os estados gerais.
▪ O terceiro estado organiza uma
rebelião e invadem a sala do jogo
da Pelá no dia 17 de junho.
▪ Em 20 de junho de 1789, os membros do
JURAMENTO DO terceiro estado, decidiram permanecer
JOGO DA PELÁ reunidos até formarem uma Constituição
para a França e solenemente fizeram o
JURAMENTO DO JOGO DA PELÁ
▪ Sem ter mais opções, o rei Luís XVI decidiu
aceitar o estabelecimento de uma
Assembleia Nacional
▪ Em 9 de julho assembleia Nacional
proclama-se Constituinte e no dia seguinte a
REVOLUÇÃO FRANCESA toma as ruas de
Paris.
▪ Tentando ainda reverter a situação, o rei Luís
XVI demitiu Necker do quadro ministerial.
▪ Em resposta, a burguesia formou uma milícia
armada, a Guarda Nacional, em 13 de julho,
incumbida de proteger a assembleia das
tropas reais.
ENQUANTO ISSO, NAS RUAS DE PARIS...
CRONOLOGIA
17 de junho – Invasão
5 de maio – Abertura da sala do jogo da Pelá. 20 de junho –
dos Estados Gerais em Terceiro estado se Juramento do Jogo da
Versalhes;. constitui em Assembleia Pelá.
Nacional.

12 de julho – Vários 9 de julho – Assembleia


10 de julho – Início da
amotinamentos, Nacional proclama-se
Revolução Francesa.
incêndios e refregas. Constituinte.

13 de julho – formada 14 de julho – Tomada


uma milícia burguesa – da Bastilha – o símbolo
GUARDA NACIONAL. do Absolutismo francês.
DICA SALVADORA

▪A Assembleia Nacional
Constituinte é considerada o
início da Revolução Francesa,pois
tinha o objetivo de transformar a
França em uma monarquia
constitucional com a supremacia
do parlamento.
▪ A tomada da bastilha, em 14 de
julho, é o símbolo desse processo.
▪ A Revolução Francesa marca o
fim do antigo regime e o início da
era contemporânea.
O SÍMBOLO
▪ “No dia 14 de julho, populares armados invadiram o
Arsenal dos Inválidos, à procura de munições e, em
seguida, invadiram a Bastilha, uma fortaleza que fora
transformada em prisão política, mas que já não era a
terrível prisão de outros tempos.

▪ Dentro da prisão, estavam apenas sete condenados:


quatro por roubo, dois nobres por comportamento imoral,
e um por assassinato. A intenção inicial dos rebeldes ao
tomar a Bastilha era se apoderar da pólvora lá
armazenada. Caiu assim um dos símbolos do
Absolutismo.”
ASSEMBLEIA NACIONAL
ERA DAS INSTITUIÇÕES
1789 a 1792
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
1791-1792

CONVENÇÃO NACIONAL
ERA DAS ANTECIPAÇÕES 1792 a 1795

DIRETÓRIO
ERA DAS CONSOLIDAÇÕES
1795 a 1799
ASSEMBLEIA NACIONAL – 1789 a 1791

▪ Período marcado pela organização dos


partidos políticos e a tomada de poder
pela alta burguesia.
▪ GIRONDINOS – Alta burguesia – Voto
censitário.
▪ JACOBINOS – Pequena e média burguesia
e sans–culottes – Voto universal.
▪ Os camponeses invadiram castelos,
saquearam celeiros e atearam fogo nos
livros de registros dos impostos pagos
por eles.
▪ Essa fase foi conhecida como O Grande
Medo – 20 de junho a 5 de agosto de
1789.
ASSEMBLEIA NACIONAL – 1789 a 1791

▪ Deputados do clero e da nobreza unem-se


aos do 3º Estado para escrever a
Constituição francesa.
▪ Abolição dos privilégios e dos direitos
feudais.
▪ Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão – 26 de agosto de 1789.
▪ Esse documento estabelecia o direito à
liberdade, à propriedade privada, à
segurança, resistência a opressão e o
direito à liberdade de expressão.
▪ A assembleia confiscou as terras da igreja
e os vendeu a burguesia e camponeses em
boa situação financeira, os pobres
continuaram sem terra.
DICA SALVADORA
▪ DECLARAÇÃO DOS DIREITOS ▪ Art.1.º Os homens nascem e são livres
DO HOMEM E DO CIDADÃO e iguais em direitos. As distinções
sociais só podem fundamentar-se na
▪ Pela primeira vez, são utilidade comum.
proclamados as liberdades e os
direitos fundamentais do ▪ Art. 2.º A finalidade de toda
homem de forma econômica, associação política é a conservação
dos direitos naturais e imprescritíveis
visando abarcar toda a
do homem. Esses direitos são a
humanidade.
liberdade, a propriedade, a segurança
e a resistência à opressão.
▪ Art. 3.º O princípio de toda a
soberania reside, essencialmente, na
nação. Nenhum corpo, nenhum
indivíduo pode exercer autoridade que
dela não emane expressamente.
ASSEMBLEIA NACIONAL – 1789 a 1791

▪ Aprovou ainda a Constituição civil do clero


(1790) transformando os membros do
clero em funcionários públicos.
▪ Os que aceitaram essa decisão foram
chamados de CLERO JURAMENTADO
▪ Os que não aceitaram essas leis são
chamados de CLERO REFRATÁRIO.
▪ O clero refratário se uniu a milhares de
nobres que não querem entregar suas
terras, os emigrados, e no exterior se
aliam com monarcas absolutistas para
frear a revolução.
A FUGA DE VERENNES
20/21 DE JUNHO DE 1791
▪ Nos dias 5 e 6 de Outubro de 1789, a
população de Paris dirigiu-se a Versalhes para
pedir pão ao rei Luís XVI, o rei ficou, num
primeiro momento, frente a frente com os
manifestantes são as JORNADAS DE
OUTUBRO.
▪ Encarregado da segurança do palácio, o
Marquês de La Fayette foi incapaz de
impedir a invasão do palácio mas conseguiu
salvar a vida da família real que foi para
Paris, passando a viver no palácio das
Tulherias.
▪ Após esse episódio, os conselheiros do rei
começaram a delinear os planos para a fuga
que ocorreu nos dias 20 e 21 de junho de
1791.
A FUGA DE VERENNES
20/21 DE JUNHO DE 1791
▪ Os detalhes da fuga foram preparados de forma
quase ingênua e o resultado foi um fracasso.
▪ O rei é reconhecido e apesar das falhas de
organização, a detenção do rei marcou
verdadeiramente uma alteração no curso da
Revolução.
▪ A confiança entre o soberano e o seu povo foi
definitivamente quebrada, o rei foi acusado de
traição pela população, mas não perde o título.
▪ E essa foi a principal causa do processo de
acusação aberto pela Convenção em Dezembro
de 1792 e que culminaria com a morte de Luís
XVI na guilhotina
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
1791 - 1792

▪ Setembro de 1791 é aprovada a


1° constituição francesa,
transformando a França em uma
monarquia constitucional
▪ Liquidou o absolutismo, dando à
assembleia o poder de aprovar e
fazer leis.
▪ Acabou com os privilégios do
clero e da nobreza e criou
privilégios de outro tipo, como o
voto censitário
MONARQUIA CONSTITUCIONAL
1791 - 1792
▪ Os franceses foram divididos em cidadãos
ATIVOS - possuíam renda para votar.
▪ E os cidadãos PASSIVOS – ou não votantes
– correspondendo a quase 85% da
população.
▪ A constituição estabeleceu liberdade
religiosa e de imprensa, mas proibiu os
sindicatos e greves
▪ Foi criada uma nova moeda, conhecida
como os assinados.
▪ A constituição desagradou o rei e seus
aliados internos e externos como
ÁUSTRIA e PRÚSSIA.
PÁTRIA EM PERIGO
▪ E assim, Áustria e Prússia, unificam forças e
montam um exército para invadir a França.
▪ A assembleia declara “A PÁTRIA EM PERIGO”, o
povo de Paris marcha sobre o palácio das Tulherias
– O ASSALTO AS TULHEIRAS – prende o rei e sua
família.
▪ Temendo a reação dos absolutistas e a
incapacidade girondina de defender a nação,
Danton, Robespierre e Marat distribuem armas ao
povo.
▪ É organizada a Comuna Insurrecional de Paris
substituindo a Comuna (prefeitura) legal.
▪ As tropas revolucionárias, ao som da Marselhesa,
derrotam a coligação antifrancesa na BATALHA DE
VALMY.
▪ E após expulsar os invasores é organizada uma nova assembleia
denominada CONVENÇÃO que imediatamente proclama a REPÚBLICA.
▪ Tem início uma intensa luta política entre GIRONDINOS, JACOBINOS e a
PLANÍCIE.
▪ A convenção inicialmente é dirigida pelos girondinos, que entram em
contradição pois apoiam o rei e não fazem reformas sociais.
▪ A grande burguesia não queria aprofundar a revolução, temendo o
radicalismo popular.
▪ O julgamento de Luís XVI dividiu os CONVENÇÃO
deputados da convenção pois os
NACIONAL
girondinos defendiam uma solução
conciliatória e os jacobinos queriam a 1792 a 1795
execução do rei.
▪ Mas a descoberta de documentos que
comprovaram a aliança do rei com
monarcas estrangeiros mudou os rumos
da revolução, mais uma vez.
▪ Após intensos debates entre os deputados
o rei é declarado culpado e foi
guilhotinado em 21 de janeiro de 1793,
diante de uma multidão de 20 mil pessoas.
▪ A execução de Luís XVI provoca a reação
de várias monarquias europeias que,
juntas, irão formar a PRIMEIRA
COLIGAÇÃO contra a França
revolucionária.
CONVENÇÃO NACIONAL –1792 a 1795

▪ Nesse contexto, somado a crise


econômica que se arrastava, em junho
de 1793, grupos de SANS-CULLOTES
cercaram a assembleia, depuseram os
girondinos e com apoio da COMUNA
DE PARÍS colocaram os jacobinos no
poder.
▪ Foi o período de maior radicalização
devido a pressão dos “sans culottes”
aos jacobinos para realizarem amplas
reformas políticas, sociais e
econômicas.
▪ Contou com o Predomínio no órgão
legislativo (convenção) dos Jacobinos.
LÍDERES

DANTON ROBESPIERRE MARAT


CONVENÇÃO NACIONAL –1792 a 1795

▪ Cria-se o Comitê de Salvação Pública


para governar a França.
▪ Março de 1793 – Lei do Máximo
Geral, que é o tabelamento dos
preços e aumentou os salários.
▪ Aprovada a nova Constituição de
1793, inspirada em Rousseau.
▪ Reforma agrária dividindo as terras
dos nobres emigrados em pequenos
lotes vendendo ou doando aos
camponeses mais pobres.
CONVENÇÃO NACIONAL –1792 a 1795

▪ Criação do novo calendário,


1793.
▪ Reforma na educação instituindo
escola primária obrigatória como
direito fundamental a todos os
franceses, permitindo o acesso
dos pobres à educação formal.
▪ Abolição da escravidão nas
colônias francesas em 1794.
▪ Reforma no sistema de pesos e
de medidas.
▪ O líder popular dos sans-cullotes, Marat, é CONVENÇÃO
assassinado e Robespierre é eleito NACIONAL
presidente da Convenção nacional 1792 a 1795
aumentando a repressão com a LEI DOS
SUSPEITOS que suspendia os direitos
individuais dos cidadãos.
▪ E assim, tem início a Era do Terror, em que
mais de 40 mil pessoas serão executadas.
▪ Revolta da Vendeia – 1793-96 –
camponeses, monarquistas e religiosos
tentaram deter a revolução republicana, é
chamada de CONTRAREVOLUÇÃO
▪ As tropas lideradas por NAPOLEÃO
BONAPARTE fortalecidas com o
ALISTAMENTO MILITAR OBRIGATÓRIO
sufocaram o levante deixando um saldo de
mais de 200 mil mortes.
Decreto da
Convenção de 22
prairial, ano II
(10/06/1794)

CRIAÇÃO DO
TRIBUNAL
REVOLUCIONÁRIO

Que julgava
sumariamente os
indivíduos
considerados
CONVENÇÃO NACIONAL –
1792 a 1795
▪ Devido à violência os jacobinos foram
perdendo o apoio popular e dos
deputados aliados do governo.
▪ E assim, Danton é assassinado,
acusado de traição principalmente por
ter ideias contrárias ao líder
Robespierre.
▪ Aproveitando o enfraquecimento dos
Jacobinos, os deputados da planície e
os girondinos desfecharam um golpe o
9 termidor – reação termidoriana – 27
de julho de 1794.
▪ A reação termidoriana iniciou um REAÇÃO
processo de reativação dos projetos TERMIDORIANA
girondinos com a anulação de
medidas jacobinas.
▪ Fim da Lei do Máximo e o
encerramento da hegemonia da Junta
de Salvação Pública.
▪ Dissolveram os clubes políticos,
perseguiram os jacobinos e
extinguiram as prisões despóticas e os
julgamentos sumários.
▪ Os dirigentes do partido jacobino,
Robespierre e Saint-Just foram
guilhotinados.
▪ Marcou o fim da participação popular
no movimento revolucionário.
DIRETÓRIO – 1795 A 1799
▪ O governo liberou os preços dos alimentos e dos
alugueis e restabeleceu a escravidão nas
colônias.
▪ Estimulou o crescimento da indústria
algodoeira, da metalurgia e da mineração,
intensificando o desenvolvimento do
capitalismo francês.
▪ No ano de 1795, foi elaborada uma nova
constituição, chamada de CONSTITUIÇÃO DO
ANO III.
▪ Foi resgatado o voto censitário - somente para
homens alfabetizados - nas eleições, anulou-se o
sufrágio universal e a população voltou a ser
politicamente marginalizada.
DIRETÓRIO
1795 A 1799
▪ Essa nova constituição entregou o Poder
Executivo ao DIRETÓRIO tendo PAUL
BARRAS como o primeiro presidente.
▪ Que era um órgão composto por cinco
deputados escolhidos por sorteio para
mandatos de cinco anos.
▪ O poder legislativo era exercido por
duas câmaras: o Conselho dos Anciãos e
o Conselho dos Quinhentos.
▪ Período conservador e de muita
corrupção, dominado por banqueiros e
por empresários da mineração, dos
transportes e fazendeiros.
DIRETÓRIO ▪ O diretório combateu duramente seus dois
principais adversários: REALISTAS,
1795 A 1799 empenhados na volta da monarquia, e os
NOVOS JACOBINOS apoiados pelos SANS-
CULLOTES.
▪ Nesse contexto, em 1796, acontece a
CONSPIRAÇÃO DOS IGUAIS, de natureza
jacobina, com liderança de GRACO BABEUF.
▪ Propunham o fim da propriedade privada e a
distribuição equitativa da riqueza.
▪ O DIRETÓRIO reage decretando PENA DE
MORTE aos favoráveis à reforma agrária ou à
volta da monarquia, e assim, BABEUF e seu
grupo foram presos e executados.
▪ A seguir ordenou a ocupação militar de Paris,
anulou as eleições e censurou a imprensa
opositora.
CONSPIRAÇÃO DOS IGUAIS
▪ Foi um movimento igualitário (precursor do
Anarquismo e do Comunismo) ocorrido
durante a Revolução Francesa e liderado
por Graco Babeuf que, em 1796, propunha
a "comunidade dos bens e do trabalho",
cuja atenção era voltada a alcançar a
igualdade efetiva entre os homens.
▪ A revolta foi "esmagada" pelo Diretório que
decretou pena de morte a todos os
participantes da conspiração.
DIRETÓRIO – 1795 a 1799
▪ Formou-se a 2ª Coligação contra a França
(Inglaterra, Áustria, Rússia, Sardenha, Reino
de Nápoles e Turquia).
▪ E tem início a campanha da Itália contra os
Austríacos que ocupavam a região.
▪ E nesse cenário os militares ganharam
proeminência e NAPOLEÃO BONAPARTE
passou a ser visto como o SALVDOR DA
PÁTRIA por muito franceses.
▪ “O homem que poria fim àquele cenário de
violência, instabilidade política e
corrupção.”
O FIM DA REVOLUÇÃO FRANCESA

▪A burguesia precisava
consolidar seu domínio.
▪ E assim, sob o pretexto de uma
conspiração Jacobina, é criada
uma aliança com a base militar.
▪ Napoleão Bonaparte apoiado
por um grupo político-militar
tomou o poder em 10 de
novembro de 1799 .
▪ 18 Brumário pelo calendário
revolucionário.
REVOLUÇÃO FRANCESA
- O SIGNIFICADO -
▪ É o FIM DA REVOLUÇÃO ▪ A sociedade de ordens cedeu lugar
FRANCESA, a CONSOLIDAÇÃO as classes sociais.
DAS CONQUISTAS DA BURGUESIA
▪ Aumentou número de
e o INÍCIO DA ERA
camponeses proprietários.
NAPOLEÔNICA.
▪ Fim do mercantilismo e das
▪ O fim do antigo regime e o início
relações servis consolidando o
da república e os súditos
capitalismo na França.
passaram a ser cidadãos.
▪ Leis que estabeleciam distinções
pelo nascimento foram
eliminadas
▪ Diminuição do poder e da
influência da igreja.

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