Você está na página 1de 19

Epístola aos Hebreus

Estudo 5
Hb 3:1 – 4:11
RECAPITULANDO
• A carta foi escrita para judeus que haviam se
convertido e estavam sofrendo perseguições.
• Quando se convertiam, perdiam os empregos,
eram expulsos das cidades etc.
• A tentação de voltar ao judaísmo e negar a
Cristo era muito grande.
• Muitos suportavam as perseguições, mas muitos outros
negavam a Cristo para escapar delas.
• Autor: judeu cristão com muito conhecimento do AT e da
mensagem do Evangelho, muito próximo dos apóstolos e
bastante conhecido na época.
• Cap 1: Jesus é maior que os anjos e sua revelação é superior à
do AT, posto que agora o Senhor nos fala através de seu Filho.
• Cap 2: necessidade de apego às verdades reveladas para não
cair em desvio. Jesus foi feito por um pouco menor que os
anjos para experimentar nossa situação, embora sem pecado.
Hb 3: 1-6

A SUPERIORIDADE DE CRISTO EM
RELAÇÃO A MOISÉS.
Hb 3.1-6
FAMÍLIA DE DEUS

MOISÉS
Por isso, considerai atentamente o Apóstolo e
Sumo Sacerdote, Jesus.
(grego: observar total e cuidadosamente)

Apóstolo (enviado, embaixador): remete a


Moisés
Sacerdote: remete a Arão.
Hb 3:7-19

ADVERTÊNCIA CONTRA A
INCREDULIDADE
3: 7-11 - Citação do Antigo Testamento (Sl 95)
 O povo foi incrédulo no deserto;
 Consequência: não entrou no descanso da terra prometida.

3:12-19 – Aplicação
 Os destinatários são exortados a não se afastarem de Cristo
e a examinarem seus corações;
 O afastamento de Deus sempre tem origem nas
perversidades do coração: descrença, desobediência,
apostasia.
 V.12 - endurecimento do coração: o pecado age lentamente
reimplantando a disposição contrária a Deus;
 V.13 - encorajamento mútuo: ferramenta para a
perseverança;
 V.13 - tempo que se chama hoje: atualidade e urgência;
 V.14 – Quem são os participantes? Aqueles que perseveram
na fé.
 V.16 - os mesmos que viram as maravilhas do Êxodo se
rebelaram e morreram do deserto.
 V.17-19 - por quarenta anos duraram as rebeliões, pois o
povo não mudou no deserto.
Hb 4:1-13

ENTRANDO NO DESCANSO DE DEUS


 V.1 - O autor teme por crentes que, pela
incredulidade não entram no descanso de
Deus.
– No Salmo 95, descanso refere-se à paz em relação
a seus inimigos com a entrada em Canaã;
– Em Hebreus, tem sentido espiritual, refere-se à
vida abençoada em harmonia com a Palavra de
Deus.
 V.2: as boas-novas devem ser acompanhadas de
fé, para que se entre no descanso.
 V.3-5: fala do descanso de Deus (sabático).
- Diferente de imobilidade;
- Refere-se a concluir obras e voltar-se para Deus.
 V. 6-7: promessa renovada em Davi. Citada aqui
para mostrar que as condições continuam as
mesmas: fé abre a porta, incredulidade a fecha.
 V.8-9: o descanso de Josué (possessão terrena)
não é o descanso final prometido por Deus, ao
contrário do que o povo Judeu imaginava.
 V.10: o descanso de Deus é descanso de suas
obras:
- Descanso parcial das obras da carne: obtido
através da santificação.
- Descanso final das obras da carne: no encontro
com cristo, após a morte terrena.
 V.11: esforcemo-nos.
- Esforçar-se para obter a salvação?
- Pode ser obtida pelo esforço?
 Esforcemo-nos (santifiquemo-nos) para obter
a primeira fase do descanso:
- O bem supremo da humanidade;
- O cessar das nossas obras: a mortificação da
carne, quando o homem renuncia a si mesmo
para viver em e para Deus.
 A perfeição desse descanso não pode ser
obtida nesta vida.
 A disposição do homem corrompida é
contrária a Deus.
 CONSEQUÊNCIA: precisamos de esforço!
APLICAÇÕES
Em poucas linhas...
Considerai a Jesus: Não permita que qualquer
pessoa ou coisa tome o lugar dele.
Incredulidade fecha a porta do descanso.
A incredulidade é consequência natural da
negligência na comunhão com Deus.
O descanso de Deus pode ser obtido
parcialmente ainda nesta vida, pelo esforço na
mortificação da carne.
Referências bibliográficas
• BÍBLIA. Hebreu. Português. A Bíblia Sagrada: antigo e novo testamento.
Tradução João Ferreira de Almeida. Brasília: Sociedade Bíblica do Brasil,
1997.
• Barclay, Willian. A Carta aos Hebreus.
• Guthrie, Donald. A Carta aos Hebreus: introdução e comentário. Edições
Vida Nova, 1993.
• Laubach, Fritz. Carta aos Hebreus: comentário esperança. Editora
Evangélica Esperança, 2000.
• Calvino, João. Hebreus: Série Comentários Bíblicos João Calvino. Editora
Cultura Cristã, 2012.

Você também pode gostar