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Vanguardas Europeias
Automóvel
correndo,
de Giacomo
Balla.
Futurismo
Futurismo na literatura:
A destruição da sintaxe e a disposição das “palavras em
liberdade”;
O emprego de verbos no infinitivo, com vistas à
substantivação da linguagem;
A abolição dos adjetivos e dos advérbios;
O emprego do substantivo duplo (burguês-burguês, burguês-
níquel, mulher-golfo) em lugar do substantivo acompanhado
de adjetivo;
A abolição da pontuação, que seria substituída por sinais da
matemática (+) , (-) , (=) , (<) , (>) e pelos sinais musicais;
A destruição do eu , isto é, toda a psicologia;
Onomatopéias e imagens que incorporam o som das
engrenagens da máquina;
Percepção por analogia.
Futurismo
Ode triunfal
O
CUBISMO
A REALIDADE EM
FORMAS
GEOMÉTRICAS
Pablo Picasso
O Cubismo
Fracionamento da realidade. Esta passa a ser expressa
através de planos superpostos e simultâneos.
Decomposição da realidade em figuras geométricas.
A arte
que não
é arte,
mas é
arte...
Imagem: Poster for dada matinee , 1923 / Theo van Doesburg / Public Domain
Dadaísmo
O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi uma
vanguarda moderna fundada em Zurique, em 1916, por um
grupo de escritores e artistas plásticos, dois deles desertores
do serviço militar alemão.
Embora a palavra dada em francês signifique cavalo de
brinquedo, sua utilização marca o non-sense ou falta de
sentido que pode ter a linguagem (como na língua de um
bebê).
Para reforçar esta ideia foi criado o mito de que o nome foi
escolhido aleatoriamente, abrindo-se uma página de um
dicionário e inserindo-se um estilete sobre a mesma. Isso foi
feito para simbolizar o caráter anti-racional do
movimento, claramente contrário à
Primeira Guerra Mundial.
Em poucos anos, o movimento alcançou, além de Zurique,
as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver,
Nova York e Paris.
Principais características
O Dadaísmo é caracterizado pela oposição a
qualquer tipo de equilíbrio, pela
combinação de pessimismo irônico e
ingenuidade radical, pelo ceticismo absoluto e
improvisação.
Enfatizou o ilógico e o absurdo. Entretanto,
apesar da aparente falta de sentido, o
movimento protestava contra a loucura da
guerra.
Assim, sua principal estratégia era mesmo
denunciar e escandalizar.
RESUMINDO:
Gostaria, querida,
De ser inesperado
Como uma madrugada amanhecendo
À noite
E engraçado, também,
Como um pato num trem.
Millôr Fernandes
Imagem: Portrait of Salvador Dali, 1972 / autor: Allan Warren /
Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported license.
Dalí
Salvador
O maior nome
do Surrealismo
Imagem: Dematerialization near the rose of Neto, 1947 / Salvador Dali /
http://www.salvador-dali.org/dali/coleccio/en_50obres.html?ID=W0000395
Salvador Dalí
à rosa de Nero
Desmaterilização próximo
Salvador Dali
O nascimento do Mundo
Salvador Dali
A persistência da memória, de Salvador Dalí.
O Expressionismo
Linguagem fragmentada,
elíptica, repleta de frases
nominais;
Despreocupação com a
divisão em estrofes, com
o uso de rimas ou
musicalidade;
Combate à fome, à
inércia e aos valores do
mundo burguês
O Grito, de Edvard Munch.
Edvard Munch
Rene Magritte
Van Gogh
CRIANÇA
MORTA
PORTINAR
A boba (1917), tela de
Anita Malfatti em que
sobressaem os elementos
dramático, emocional e,
enquanto temática,
marginal.
Maternidade, Almada-Negreiros. A tendência
expressionista calcada no exagero atinge em cheio os
modernistas portugueses.
José de Almada
Negreiros
Improviso, Kandinsky
O modernismo rompia com o
provincianismo, com as tradições
académicas, defendendo a liberdade de
criação e pesquisa estética.
MODERNISMO – A Geração ORPHEU
MODERNISMO – A Geração ORPHEU
Este movimento é empreendido pela geração de:
Seu pai
Fernando Pessoa
Aos 4 anos começa a escrever com a ajuda de
sua mãe, e a 26 de Julho de 1895, com
apenas 7 anos redige a sua primeira quadra
«à minha querida mamã».
Eis-me aqui em Portugal
Nas Terras onde eu nasci.
Por muito que goste delas
Ainda gosto mais de ti.
Fernando
Pessoa
Fernando Pessoa
Aos 7 anos parte para África do Sul, na companhia
da mãe que voltara a casar em 1896. Viveu aí
entre 1895 e 1905, fazendo no Liceu de Durban,
os estudos secundários.
Nessa altura, passou um ano de férias (entre 1901
e 1902), em Portugal, tendo residido em
Lisboa e viajado para contactar com a
família paterna e materna.
Já nesse tempo redigiu, sozinho, vários
jornais, assinados com diferentes
nomes.
Após a proclamação da República, em 1910, é
fundada a revista A Águia. É nesta revista que
Fernando Pessoa se estreia, em 1912, como
crítico com um ensaio sobre «a nova poesia
portuguesa».
Fernando Pessoa ficou sobretudo
conhecido como grande prosador
do modernismo (ou futurismo) em
Portugal.
Ophélia Queirós foi o único namoro
conhecido de Fernando Pessoa que
decorreu em duas fases:
primeira fase entre 1 de Maio a 29
de Novembro de 1920,
segunda fase desde 11 de Setembro
de1929 a 11 de Janeiro de 1930.
Objetivismo;
Sensacionismo;
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo,
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado sem
pagar, (...)
• Poeta e prosador português (19/5/1890-
26/4/1916), considerado um dos mais
originais e complicados autores do
Movimento Modernista Português.
• Mário de Sá-Carneiro é o poeta que
encarna as frustrações e os pesadelos de
sua terra no início deste século, um país
dividido entre a glória passada e a
atração pela modernidade e pelas luzes
da renovação europeia.
• Isso é traduzido em sua obra por meio
de uma linguagem de extrema violência
verbal.
Caderno de poemas entregue a
Fernando Pessoa. Leiloado pela
família recentemente.
Retrato de Suzanne
Lenglen
1923
Almada Negreiros (1893 - 1970)
Retrato de
Fernando
Pessoa
1954; óleo
sobre tela
Almada Negreiros (1893 - 1970)
Retrato de Almada
Negreiros
1964
A revista Portugal Futurista, publicada em 1917 ( e apreendida
logo pela polícia) contou com grandes nomes do modernismo
e foi um marco incontornável do movimento futurista
português.
* Nasceu em Amarante, em
1887;
* Morreu em Espinho, em 1918;
* O pintor trouxe consigo
influências do cubismo, do
futurismo e do abstraccionismo,
além de um currículo invejável:
uma participação na exposição
de cubistas no Salão de Outono
(Paris, 1912).
Amadeu
“impressionista,
cubista, futurista,
abstraccionista?...
De tudo um
pouco”.
Segundo Almada
foi “a primeira
descoberta de
Portugal na
Europa do século
XX!”
Amadeu, A Máscara do Olho
Verde, 1915
Amadeu de Souza Cardoso
(1887 - 1918)
Saut du lapin
1911; óleo sobre
tela
Amadeu de Souza Cardoso
(1887 - 1918)
Cabeça
1913; óleo sobre
tela
Amadeu de Souza Cardoso
(1887 - 1918)
Entrada
1917, óleo sobre tela
com colagem
Amadeu de Souza Cardoso
(1887 - 1918)
Pintura
1917; óleo
sobre tela
Amadeu de Souza-Cardoso, Coty,
1917
Inevitavelmente a
corrente modernista
reflectiu um espírito
de mudança na
literatura e nas artes,
numa diversidade de
experiências de
vanguarda, que vão
marcar a cultura do
início do século, em
Portugal.
Segundo Movimento Modernista
Capa da Revista
Presença Capa da revista Contemporânea
da autoria de Almada
João Gaspar Simões
João Gaspar Simões nasceu na Figueira da Foz e faleceu
em Lisboa.
Juntamente com José Régio e Adolfo Casais Monteiro,
entre outros, fundou a revista Presença em 1927, revista
que viria a ter enorme influência na literatura portuguesa.
Escritor, ensaísta e crítico literário, foi essencialmente
como crítico que ficou conhecido.
Trabalhou como bibliotecário e também consagrou-se
como escritor de biografias, como as de: Almeida Garret,
Antero Quental, Júlio Dinis, Camilo Pessanha, histórias
sobre a literatura portuguesa e outros.
Colaborou regularmente em várias publicações,
destacando-se o Diário de Lisboa, o Diário de Notícias, o
Diário Popular e O Primeiro de Janeiro.
Da esquerda para a direita: José Régio, João Gaspar
Simões, Albano Nogueira, Fernando Lopes-Graça e
Adolfo Casais Monteiro.
Terceira Geração - Neorrealismo
Quer na poesia, quer na prosa, o neo-realismo
assume uma dimensão de intervenção social,
firmada pelo pós-guerra e pela sedução dos
sistemas socialistas que o clima português de
ditadura mitifica.
Tendo uma literatura "engajada", antifascista, de
denúncia social. Busca a conscientização do leitor, a
realidade social e a miséria moral. Tensão dialética:
literatura ativa - instrumento de transformação social.
franciellen21@hotmail.com