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GOVERNANÇA REGIONALIZAÇÃO E

FINANCIAMENTO

Planejamento
Regional Integrado
Organização da RAS
 Novos serviços de saúde que demandem aporte financeiro por parte dos demais entes
Resolução CIT nº
federados devem ser acordados previamente entre os entes envolvidos.
10/2016

 Blocos de Financiamento \ Planejamento / Informação


PORTARIA 3.992/2017

 Diretrizes gerais acerca dos processos de Regionalização, Planejamento Regional Integrado


(PRI) e Governança da RAS
Resolução CIT nº
23/2017

 Dispõe sobre o processo de Planejamento Regional Integrado e a organização de macrorregiões


Resolução 37\2018 de saúde

 Define que o acordo de colaboração entre os entes federados, disposto no inciso II do art. 2º do
RESOLUÇÃO Nº 44, DE 25 Decreto nº 7.508/2011, é resultado do Planejamento Regional Integrado.
DE ABRIL DE 2019
Sugestão Para Leitura

REGIONALIZAÇÃO DA SAÚDE: POSICIONAMENTO E ORIENTAÇÕES

documento elaborado pela REDE COSEMS – CONASEMS,


editado em 2019
ACESSO PELO PORTAL DO CONASEMS:
www.conasems.org.br
Planejamento “Modelo de Atenção”

O planejamento deve
expressar o Modelo de
Atenção adotado respeitando
os princípios e diretrizes do
SUS;
Planejamento “Modelo de Atenção”

 Elimine a verticalidade dos programas ESTADUAIS E FEDERAIS

 Considerando o planejamento ascendente

 Viabilizar a organização do sistema de saúde com foco nas necessidades, condições de risco e
vulnerabilidades presentes no território

 Fortalecendo assim a integralidade da atenção à saúde

 A essência do modelo de atenção do SUS é sua característica de não fragmentação da atenção. Está
relacionado à organização e funcionamento da RAS
ORGANIZAÇÃO DOS PONTOS DE
ATENÇÃO DA RAS
 Eixo estruturante o caminho do usuário e seu acolhimento na rede
 Definição das responsabilidades individuais e comuns de cada ente federativo
 Acolher o usuário e seu trajeto na RAS e seus respectivos pontos de atenção com a previsão
orçamentária
 Devem considerar melhorias de indicadores relacionados à atenção básica e à vigilância em saúde,
pois, em parte, quanto mais efetivos são esses resultados maiores são os impactos nas necessidades
de ações e serviços de interesse regional da média e alta complexidade
 Pontos de atenção à saúde: os domicílios, as unidades básicas de saúde, as unidades ambulatoriais
especializadas, os consórcios intermunicipais e saúde, os hospitais, os serviços de hemoterapia e
hematologia, os centros de apoio psicossocial, as residências terapêuticas, os serviços de
verificação de óbitos, os centros de referência em saúde do trabalhador, os laboratórios de
vigilância, entre outros
Modelo de atenção com Atenção Básica universal,
com resolutividade nas ações de promoção da
saúde, proteção com foco nas situações de risco à
saúde e diagnósticos e tratamentos precoces

ATENÇÃO BÁSICA ESTRUTURANTE DO SISTEMA


NORTEADORES DO SUS DO MODELO DE ATENÇÃO

 Princípio da integralidade da atenção no contexto do SUS e seus desafios nos planos do


Conhecimento – o próprio núcleo do “saber”
 Tecnologias – a aplicação da “técnica” propriamente dita
 Vulnerabilidade
 Cuidado
 Humanização
PLANEJAMENTO / RAS

Gestão de custos Contratualização

Definição de parâmetros Regulação

Programação informação
Planejamento Regional Integrado

 O Plano regional da macrorregião deve conter apenas as ações de serviços públicos de saúde
(ASPS) de interesse macrorregional

 Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde (COAP); Será expresso no Plano Regional e
observará as diretrizes contidas nas Resoluções CIT nº 23 e 37 /2017

 O Plano Regional Integrado construído com a participação dos três entes da federação na
Macrorregião de saúde prevalecerá sobre todas as normas infralegais que venha dificultar sua
implantação;
Regionalização

É aceito que a Regionalização em Saúde pode ser


considerada como a busca ou a instrumentalização da
melhor disposição e distribuição técnica e espacial dos
serviços, visando cobertura e acesso da população às
ações de saúde, com máxima eficiência institucional e
social.
Regionalização

Assim, em resumo, a Regionalização assume um


objetivo funcional de compor “Regiões de Saúde”, com
Grau de Suficiência, expresso na máxima oferta e
disponibilidade de ações de saúde para a população de um
dado território, instrumentalizada por uma Rede, articulada
e integrada.
Atributos essenciais da
regionalização
• Menor custo,
• Financiamento com equidade.
• Pactuação:
 Na alocação dos recursos
 Na organização dos serviços em rede
 No modelo de atenção a partir do cuidado integral
 Na governança da RAS
 Nos protocolos de regulação com a participação da APS
• Usuário como foco:
 Na regulação
 Na logística do transporte sanitário
 No acolhimento em todos os serviços
Regionalização

As regiões interestaduais é uma urgência a ser


considerada pela gestão do SUS. Em alguns casos
a região de referência no estado pode significar
muitos dias a mais de trajeto para o usuário que a
utilização de referência em outro estado.
GOVERNANÇA

Entendemos GOVERNANÇA no âmbito do SUS como um


processo de gestão, por atores federativos, nos foros regionais
estaduais e nacional, através de um processo técnico e político
que considere uma inteligência pública cooperativa, integrativa
e participativa, que expressa uma contabilidade gerencial.
GOVERNANÇA

 Muitos estados tem reduzido gradativamente a participação dos


gestores municipais, na contramão dos princípios e normativas legais
do SUS. Isto cria um SUS que não dialoga com a realidade local.

 Sem a participação da coordenação da alta complexidade sob a


responsabilidade do Ministério.

 Defendemos uma governança com maior participação dos


municípios, em especial no âmbito regional, tendo como foco a
gestão da RAS.
Financiamento regional

A insuficiência do financiamento federal e estadual das ações regionais


tem determinado uma ampliação da participação dos recursos municipais.

Muitas redes regionais tem grande parte de seu financiamento pelos


recursos próprios municipais

Financiamento fragmentado tem gerado dificuldade de atenção regional


Financiamento regional

Emendas parlamentares ainda não dialogam com o processo de


planejamento regional.

Regulamentação destas emendas pelo Ministério tem impossibilitado


o uso de grande parte destes recursos.
Financiamento regional

Os municípios utilizam os consórcios como modelo de gestão importante no


financiamento e execução das ações regionais.
Demandamos:
 o reconhecimento da produção dos consórcios como produção do SUS
 Construção de espaço de governança que considere os foros regionais como
espaço determinante das ações de referencia realizado pelos consórcios.
 Cofinanciamento dos consórcios municipais de saúde pelos estados e união
Reconhecer a
Interdependência
Partilhar poder
Cooperação

Poder decisório
Confiança

Governança
Transparên Institucional
cia
www.Conasems.org.br

OBRIGADO

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