HISTÓRIA DA ARQUITETURA E DAS

ARTES II

História da Arquitetura e das Artes II

Professora: Arquiteta Luciana Veiga Souto
Aula 03 e 04
 Renascimento
Teve início entre os séculos XIV e XV e durou até o século XVII.

As principais características renascentistas foram:

• A ruptura das estruturas medievais

• A revalorização das referências culturais da antiguidade clássica
• A busca de ideais mais humanistas e naturalistas
• A valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural
• O rigor científico
• A racionalidade
• A dignidade do ser humano

História da Arquitetura e das Artes II

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Aula 03 e 04
 Renascimento
O renascimento está dividido em 4 fases:

1. Trecento
2. Quattrocento
3. Alta Renascença
4. Cinquecentto

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Aula 03 e 04
 Renascimento
1. Trecento
Esta fase foi a preparação para o renascimento e ficou concentrada nas cidades
de Florença, Pisa e Siena, que eram o polo político, cultural e social da região. A
economia era dinamizada pelas grandes casas bancárias, o comércio possuía livre
concorrência, possuía molde capitalista e racionalista, era emancipada
financeiramente e intelectualmente, favorecendo o crescimento da arte e da cultura.
Foi neste período que Florença passou a ser liderada pelos Medici que iniciaram
o costume de mecenato das artes patrocinando diversos artistas.
Florença, por sua independência, buscava a explicação científica dos fenômenos
naturais, acreditavam que o mundo deveria ser vivenciado e a salvação estaria no
embelezamento de cidades e igrejas com obra de arte.

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 Renascimento
2. Quattrocento
Foi a fase dourada do renascimento. O apoio dado aos artistas por Lorenzo de
Medici, permitiu que os principais artistas vivessem na capital Toscana.
Nesta época o humanismo crescia e se espalhava pela Europa, houve um
movimento de busca de livros perdidos de autores clássicos, entre os livros
encontrados estava o tratado de arquitetura de Vitruvio.
A reconquista da península ibérica aos mouros trouxe o florescimento na
filosofia, matemática, medicina e outras especialidades científicas.
O aperfeiçoamento da imprensa por Johanes Gutenberg ajudou a difundir essa
nova cultura.
Com o fim do Império Bizantino, houve uma grande migração dos artistas para a
Europa, resgatando o conhecimento da cultura Grega.
 

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 Renascimento
3. Alta Renascença
Foi a culminação do renascimento, as obras de maturidade de Leonardo da Vinci
e o grande saque de Roma.
Nesta fase ficaram cristalizados os ideias renascentistas, o humanismo, a noção
de autonomia da arte, a emancipação do artista de sua condição de artesão e
equiparação ao cientista e ao erudito, a busca pela fidelidade à natureza, e o conceito
de gênio.
A descoberta da América e a reforma protestante mudaram definitivamente a
visão do mundo dos Europeus.
A arte atingiu a perfeição e o equilíbrio classicistas perseguidos durante todo o
processo anterior.  

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 Renascimento
3. Cinquecento
Foi a derradeira fase da Renascença, quando o movimento se transforma, se
expande para outras partes da Europa e Roma e sobrepuja definitivamente Florença
como centro cultural das artes.
É formada uma escola local em Roma pelos mestres Michelangelo, Bramante e
Rafael e surgiu uma grande busca dos anos dourados da antiga Roma.
Com a reforma protestante, houve a condenação e destruição de imagens de
santos sagrados provocando a Contra Reforma como resposta do Papado.
O grande saque de Roma e o declínio da influência da Igreja originaram
sentimentos de pessimismo e insegurança, que caracterizaram o surgimento do
maneirismo.

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 Arquitetura Renascentista
Principais características:

• Proporção baseada na escala humana - os espaços deveriam ser compreensíveis

de todos os ângulos visuais, que fossem resultantes de uma justa proporção entre
todas as partes do edifício onde a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em
relações matemáticas estabelecidas.
• Simplicidade na construção
• Perspectiva Linear– para representação tridimencional em um espaço
bidimencional
• Modelo centralizado de templo
• Resgate das ordens antigas (dóricas, jonicas e coríntias)
• Valorização da grandeza do conjunto em detrimento do aspecto funcional
• Utilização de arco de volta perfeita

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 Bibliografia

GOMBRICH, Ernest Hans. A História da arte. 16 ed. Rio de Janeiro: LTC. 2000.

PROENÇA, Maria das Graças Vieira. História da Arte.

ATLAS HISTÓRICO

História da Arquitetura e das Artes III

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