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Tratamento de Água

Filtração

Disciplina: Tratamento de águas de abastecimento


Profa: Dra. Amanda Alcaide F. Fukumoto
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental – DESA

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08/05/2023
Filtração
→ Para a distribuição de água superficial é OBRIGATÓRIO a utilização dos
filtros.

Filtração lenta
(água bruta)
Meio
Granular
Remove as Filtrante
Filtração rápida direta
impurezas
(água coagulada)
presentes Retenção de
partículas em
Filtração rápida profundidade
convencional
(água decantada)

→ Pela passagem destas em um meio granular poroso, geralmente constituído de


camadas de pedregulho, areia, antracito e carvão ativado granular.

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Filtração

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Filtração
→ O processo de filtração é classificado de acordo com:

1. Tipo de filtração

2. Tipo de tratamento

3. Tipo de meios filtrantes

4. Tipo de escoamento

5. Tipo de controle hidráulico

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Tipos de filtros disponíveis
Filtros rápidos Filtros lentos por
por gravidade gravidade Filtros de
pressão
(separação por
membranas de
baixa pressão

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Tipos de filtros disponíveis
Filtros Lentos Filtros Rápidos
Tecnologia de
Sem coagulação Com coagulação
tratamento
Taxa de filtração
2,5 a 10 120 a 600
(m³ m-2 dia-1)
Princípio do Principalmente físico-
Principalmente biológico
tratamento químico
- Operação e manutenção simples e
- Trata água com cor
de baixo custo;
verdadeira;
- Sem gasto de água para limpeza
Vantagens - Maior flexibilidade
(raspagem de impurezas);
operacional;
- Eficiência elevada na remoção de
- Menor área para filtração;
patógenos;
- Melhor qualidade da água bruta; - Operação mais complexa;
Desvantagens - Maior área para implantação dos - Consumo de água tratada
filtros; para lavagem dos filtros;

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Tipo de escoamento

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Filtração

Imagem ilustrando a espessura da camada biológica em filtros lentos de areia com


diferentes coeficiente de desuniformidade (Di Bernardo e Escobar R, 1996).

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Filtração

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Filtração

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Filtração

Modelos de fundo falso utilizados nos filtros rápidos

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Filtração

Modelo tridimensional de
filtros rápidos por gravidade

Sistemas de drenagem comercial –


fundo fácil e entrada da água de
lavagem (blocos de Leopold)
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Filtração

Esquema ilustrativo do filtro rápido por gravidade

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Teoria da Filtração
A filtração ocorre por diferentes mecanismos de filtração

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Mecanismo de Filtração: Filtração em Profundidade

As partículas se depositam nos poros


do meio filtrante, ou seja, no meio
granular, devido ao transporte e
aderência na superfície do meio ou nas
partículas já aderidas.

As partículas removidas geralmente


possuem tamanhos menores que as
dimensões dos poros através dos quais
são transportados.

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Mecanismo de Filtração: Mecanismos de Transporte
1° - As partículas se movem ao longo 2° - Movimento Browniano das
das linhas de corrente moléculas

3° - Partículas com quantidade de


4° - Velocidade de sedimentação leva a
movimento suficiente para manterem
partícula a cruzar a linha de corrente
sua trajetória e atingirem os coletores

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Mecanismo de Filtração: Mecanismos de Transporte

Vírus → 0,01 – 0,025 μm


Bactérias → 0,2 – 1 μm
Cryptosporidium → 3 – 5 μm
Giardia → 6 – 10 μm
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Mecanismos de Filtração

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Mecanismos de Filtração

Mecanismo de Transporte ou aproximação

Influenciados pelas características da partícula ou do meio, assim como pela velocidade


de filtração;

Mecanismo de Aderência

Influenciados pelas cargas elétricas das superfícies das partículas e do meio filtrante
(atração e repulsão);

Mecanismo de Desprendimento

Influenciados pelas forças de cisalhamento;

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Tipos de meios filtrantes
Camada tripla ou
Camada única ou simples
Camada dupla múltipla
Geralmente areia (filtros
Geralmente Antracito sobre Geralmente Antracito sobre
ascendentes e
areia (filtros descendentes) areia, sobre magnetita
descendentes)
(filtros descendentes)

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Tipos de meios filtrantes
→ O diâmetro do menor grão da camada
inferior do meio suporte deve ser cerca de 2 a 3
vezes o diâmetro do orifício do sistema de
drenagem;
→ O diâmetro do menor grão da camada
superior do meio suporte deve ser cerca de 4 a
4,5 vezes o valor do diâmetro efetivo do
material filtrante;
→ Entre as camadas que compõem o meio
suporte, a relação entre o diâmetro do maior
grão e o diâmetro do menor grão da camada
adjacente deve ser igual a 4;
→ A espessura mínima de cada camada
componente do meio suporte deve ser igual a
7,5 cm ou três vezes o diâmetro máximo do
grão;
→ Espessura da camada suporte normalmente
varia entre 25 – 50 cm;
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Tipos de meios filtrantes

ETA IGUAÇU – CURITIBA

→ Carvão possui altura de 45 cm;

→ Areia possui altura de 40 cm;

→ Camada suporte possui altura de 25 cm;

→ Total de 1,10 metros;

→ A coluna de água pode chegar a 1,00 m de


altura sobre o filtro;

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Tipos de meios filtrantes
Areia, sílica e/ou quartzo:
Remoção de sedimentos e sólidos em suspensão com tamanho entre 20 – 100 μm.

Requer a substituição do material devido às retro lavagens.

Carvão ativado granular

Empregado para remover cloro, cor, sabor, odor e demais produtos químicos.
Devem ser submetidos à retro lavagem a partir da inversão do fluxo de água limpa na
direção oposta ao fluxo de água usual de filtração.

Após sua filtração é necessário sua substituição completa.

Antracito:
Tipo de carvão mineral (não é carvão ativado) com granulometria entre 0,8 e 1,1 mm,
utilizado para a filtração de sedimentos e partículas além de remover ferro e manganês.

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Característica dos meios filtrantes

Esfericidade (ψ) Coeficiente de Esfericidade


É a relação entre a área superficial de
uma esfera com o volume equivalente
ao da partícula e a área superficial da
partícula.

𝐴𝑝 6
=
𝑉𝑝 ψ.𝑑

Para grãos esféricos: ψ = 1

Aesf

Vesf π D²
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Característica dos meios filtrantes

Porosidade (e)
É a relação entre o volume de vazios de e
um meio de filtração e o volume total
desse meio.

(arredondada)
(desgastada)
(afiada/pontiaguda)

(esmagada/irregular)

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Característica dos meios filtrantes

Distribuição granulométrica
Obtenção de parâmetros necessários
obtida por análise de separação em
para caracterizar o meio filtrante
peneiras.

Tamanho Efetivo (d10) → diâmetro da abertura


da peneira (partícula), através da qual apenas
10% em massa do material filtrante passa;

Coeficiente de Uniformidade (U) → relação


entre o diâmetro da abertura da peneira através
da qual 60% em massa do material filtrante
passa e tamanho efetivo do material.
(U = )
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Característica dos meios filtrantes

Distribuição do tamanho das partículas – Técnica de peneiramento

Porosidade
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Característica dos meios filtrantes

Curva típica da distribuição granulométrica do meio filtrante

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Característica dos meios filtrantes

Material do Leito Filtrante

→ Tamanho Efetivo (d10)


→ Coeficiente de Uniformidade (C.U.= d60/d10) – representa uma média da curva
granulométrica do material

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Característica dos meios filtrantes

Material do Leito Filtrante

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Perda de carga

→ Resultante do acúmulo de partículas no meio

◦ O número de vazios é reduzido;


◦ A velocidade de água é reduzida;
◦ Aumento da turbidez da água filtrada;
◦ Indica o momento em que o filtro precisa ser lavado;

Transpasse → encerramento
Etapa intermediária da carreira de filtração

Perda de carga limite


Aumento da turbidez
Etapa inicial

Transpasse

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Perda de carga
→ Está condicionada à:

◦ Taxa de filtração;
◦ Pressão;
◦ Concentração de sólidos suspensos na alimentação;
◦ Características do meio filtrante;

A medida que a filtração ocorre,


a taxa de filtração (m³ m-2 dia-1)
varia, ou o nível d’água no nível
do filtro aumenta.

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Perda de carga - Operação

Situação Ideal
Aumento da
turbidez com a
perda de carga
no valor limite

→ Indicadores para a lavagem do filtro:

◦ Perda de carga atinge o limite de carga disponível;


◦ Qualidade da água filtrada atinge o valor máximo admissível
(turbidez da água filtrada ≤ 0,5 uT – Portaria 888/2021);

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Controle hidráulico
→ Modo de operação de acordo com o controle hidráulico:

Taxa de filtração (q)

q Vazão de entrada no filtro (m³ dia-1)


Área ocupada pelo filtro (m²)

h = altura do nível d’água acima do meio filtrante


Controle hidráulico

→ Taxa de filtração constante


com variação de nível
sem variação de nível
→ Taxa declinante
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Controle hidráulico: Taxa de filtração constante
→ Vazão afluente distribuída igualmente entre os filtros, o nível não deverá ser o
mesmo dentro dos filtros, caso contrário a ETA seria paralisada.

→ O nível de água em cada filtro deverá variar em função do aumento da perda de


carga decorrente da retenção de impurezas, ou seja, o aumento do nível d’água em
cada filtro

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Controle hidráulico: Taxa de filtração declinante
→ A entrada de água deixa de ser por descarga livre e passa a ocorrer de forma
submersa → a distribuição de água ocorre como vasos comunicantes;

Nível 1 – tudo ok
– filtros limpos

Nível 2 – está na
hora de lavar – o
filtro sujo está
operando na taxa
mínima de
filtração

Nível 3 – um dos
filtros está sujo e
está sendo lavado

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Lavagem dos filtros – fluidificação

Variação da posição do meio


Ação dos jatos de água na interface da
granular durante a lavagem
camada de pedregulho com a areia

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Lavagem dos filtros – fluidificação

NBR 12216/1992 – A expansão do Tempo de lavagem: 8 a 15 minutos


material filtrante é de 20 a 30%
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Lavagem dos filtros – fluidificação

Início da lavagem
Final da lavagem

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Lavagem dos filtros – fluidificação com água e
ar

◦ Reduz o tempo de lavagem: 2 a 4


minutos;

◦ Reduz o volume de água utilizado;

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Jarteste Filtração

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Roteiro de dimensionamento dos filtros
NBR 12216/1992 – Taxa de filtração

Filtro de camada única → 180 m³ m-2 dia-1;

Filtro de dupla camada → 360 m³ m-2 dia-1;

1° Passo – Cálculo da área total de filtração (Atf)

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Roteiro de dimensionamento dos filtros

2° Passo – Cálculo do número de filtros (N)

Q = vazão em mgd (milhões de galão por dia – 1 mgd = 3785 m³ dia-1);

OU

Pode ser dimensionado pelo número de decantadores.


Sendo admitido 2 filtros por decantador.

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Roteiro de dimensionamento dos filtros

3° Passo – Cálculo da área de cada filtro (Af)

4° Passo – Dimensões do filtro

Xf = largura
Yf = comprimento

Largura →

Comprimento → Yf

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Roteiro de dimensionamento dos filtros
5° Materiais filtrantes: composição, granulometria e altura

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Roteiro de dimensionamento dos filtros
5° Materiais filtrantes: composição, granulometria e altura

Segundo a NBR 12216/1992

Para a areia:
Espessura mínima da camada – 25 cm;
Tamanho efetivo – 0,4 mm a 0,45 mm;
Coeficiente de uniformidade – 1,4 a 1,6;

Para o antracito:
Espessura mínima da camada – 45 cm;
Tamanho efetivo – 0,8 mm a 1,0 mm;
Coeficiente de uniformidade – inferior ou igual a 1,4;

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Roteiro de dimensionamento dos filtros
6° Cálculo da vazão de água de lavagem (Qal)

v = velocidade da água (m s-1)

No dimensionamento do reservatório, o tempo mínimo para lavagem deve ser de 10


minutos e a velocidade de lavagem é determinada conforme 5.12.7, não devendo ser
inferior a 60 cm min-1.

Velocidade de lavagem (v) ≥ cm min-1 = 1 cm s-1;

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Roteiro de dimensionamento dos filtros
7° Cálculo do volume de água de lavagem

8° Reservação de água de lavagem

Reservação = 2. volume

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Roteiro de dimensionamento dos filtros

9° Passo – Cálculo da vazão de ar durante a lavagem (Qar)

Em geral, utiliza-se uma taxa de ar de lavagem de 15 L m-2 s-1.

. Af

10 ° Passo – Dimensionamento das calhas de coleta de água de lavagem

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Roteiro de dimensionamento dos filtros

11° Passo – Posicionamento das calhas de coleta de água de lavagem

([0,5 . h] + D) ≥ H0 ≤ (h+D)

h = altura do meio filtrante


D = altura da calha (pode-se adotar o valor de 0,4 m)

12 ° Passo – Espaçamento das calhas de coleta de água de lavagem (S)

Yf = comprimento do filtro

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Dimensionamento dos filtros

Exemplo:

Dimensione o sistema de filtração, considerando as informações abaixo:

• Vazão (Q): 1 m³ s-1;


• Filtros de dupla camada: areia e antracito;
• Taxa de filtração (q): 240 m³ m-2 dia-1;
• Lavagem com ar, seguida de água em contracorrente;
• Sistema de drenagem compostos por blocos de Leopold;
• Taxa de filtração constante, com variação de nível;
• Número de decantadores: 4;
• Largura do decantador: 12 metros;

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Dimensionamento dos filtros

Exemplo:

Dimensione o sistema de filtração, considerando as informações abaixo:

• Vazão (Q): 2 m³ s-1;


• Filtros de tripla camada: areia, antracito e granada;
• Taxa de filtração (q): 360 m³ m-2 dia-1;
• Lavagem com ar, seguida de água em contracorrente;
• Sistema de drenagem compostos por blocos de Leopold;
• Taxa de filtração constante, com variação de nível;
• Número de decantadores: 6;
• Largura do decantador: 12 metros;

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Perda de carga – meio filtrante uniforme

• L = altura do meio filtrante (metros);


• εo = porosidade do meio filtrante
(adimensional);
• dp ou de = diâmetro da partícula (m);
• V = Velocidade superficial (m s-1);
• ρ = massa específica da água (kg m-3);
• μ = viscosidade dinâmica (N.s m-2);
• g = aceleração da gravidade (m s-2)

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Perda de carga – meio filtrante uniforme

• L = altura do meio filtrante (metros);


• εo = porosidade do meio filtrante (adimensional);
• dp ou de = diâmetro da partícula (m);
• V = Velocidade superficial (m s-1);
• ρ = massa específica da água (kg m-3);
• μ = viscosidade dinâmica (N.s m-2);
• g = aceleração da gravidade (m s-2);

• Exemplo
Temperatura da água: 20 °C;
Taxa de filtração: 240 m³ m-2 dia-1;
Massa específica da água: 998,2 kg m-3;
Meio filtrante: areia;
Viscosidade dinâmica: 1,01.10-3 N.s m-2;
Altura: 80 cm;
Diâmetro da partícula: 0,5 mm;
Massa específica da areia: 2500 kg m-3; Determine a perda de carga do
Porosidade: 0,45 filtro para estas condições.
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Perda de carga – meio filtrante não uniforme

• L = altura do meio filtrante (metros);


• εo = porosidade do meio filtrante
(adimensional);
• dp ou de = diâmetro da partícula (m);
• ψ = coeficiente de esfericidade;
• V = Velocidade superficial (m s-1);
• ρ = massa específica da água (kg m-3);
• μ = viscosidade dinâmica (N.s m-2);
• g = aceleração da gravidade (m s-2)

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Perda de carga – meio filtrante não uniforme

• L = altura do meio filtrante (metros); • V = Velocidade superficial (m s-1);


• εo = porosidade do meio filtrante (adimensional); • ρ = massa específica da água (kg m-3);
• μ = viscosidade dinâmica (N.s m-2);
• dp ou de = diâmetro da partícula (m);
• g = aceleração da gravidade (m s-2);
• ψ = coeficiente de esfericidade;

• Exemplo
Meio filtrante: areia;
Altura: 1,5 m;
d10: 1,3 mm; Temperatura da água: 18 °C;
Massa específica da areia: 998,59 kg m-3;
d30: 1,56 mm;
Viscosidade dinâmica: 1,053.10-3 N.s m-2;
d50: 1,82 mm;
d70: 2,15 mm;
Determine a perda de carga do
d90: 2,56 mm;
filtro para estas condições.
Porosidade: 0,45
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DÚVIDAS?

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