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O PLANOS DE
INVESTIGAÇÃO
A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca
de respostas para problemas ainda não solucionados.
O Planeamento e a execução de uma pesquisa fazem
parte de um processo sistematizado que compreende
etapas que podem ser detalhadas da seguinte forma:
1) Escolha do tema;
2) Revisão de literatura;
3) Justificativa;
4) Formulação do problema;
5) Determinação de objetivos;
6) Metodologia;
7) Colecta de dados;
8) Tabulação de dados;
9) Análise e discussão dos resultados;
10) Conclusão da análise dos resultados;
11) Redação e apresentação do trabalho.
AS ETAPAS DA PESQUISA
1. Escolha do Tema
Nesta etapa você deverá responder à pergunta:
“O que pretendo abordar?” O tema é um aspecto ou uma área de interesse
de um assunto que se deseja provar ou desenvolver.
“
O problema diz respeito à relação entre um
elemento real e um elemento explicativo
inadequado, ou à relação entre dois elementos
concorrentes do mesmo facto. Se houvesse
apenas um elemento não seria um problema, mas
apenas um tema.”
Metodologia da Pesquisa-Ação – Michel Thiollent, 2002.
Problema
Exemplos:
Qual a correlação entre as condições de trabalho do
Banco X e o desempenho dos seus funcionários?
Descritiva
Experimental
Explicativa
EXPLORATÓRIA
Usado para os problemas pouco explorados
Repetir a experiência
EXPLICATIVA
Buscar os factos que contribuem para ocorrência do
fenômeno
Levantamento Bibliográfica
Laboratório
Bibliográfica
Documental
TIPOS DE PESQUISA SEGUNDO A
NATUREZA DOS DADOS
Quantitativa
Qualitativa
QUALITATIVA
Fenômeno captado em toda sua extensão
Levantamento de variáveis
Coleta de informações
Método indutivo
QUANTITATIVA
Estabelece relações entre causa e efeito
QUALITATIVA X QUANTITATIVA
ANÁLISE QUANTITATIVA DOS DADOS
Objetivo: descobrir quantas pessoas de uma determinada
população compartilham uma característica ou um grupo de
características.
São utilizadas para levantar opiniões dos entrevistados mas não
explicam o PORQUE das coisas.
Ex: Pesquisar a região de Angola que apresenta
o maior consumo da cerveja Cuca.
ANÁLISE QUALITATIVA DOS DADOS
Objectiva Subjectiva
Mede Interpreta
Construção do questionário
Estudo piloto
Recolha de informação
INSTRUMENTOS
QUESTIONÁRIOS
Vantagens:
Abrange grande número
Anonimato
Menos intimidação
Use modelos
ROTEIRO DE PERGUNTAS
Iniciar com instruções claras
Perguntas mais importantes primeiro
Número limitado
OBS:
O instrumento de colecta de dados escolhido deverá proporcionar
uma interação efectiva entre o pesquisador, o informante e a
pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de
tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as
questões e suas respostas devem ser previamente codificadas.
A colecta de dados estará relacionada com o problema, a
hipótese ou os pressupostos da pesquisa e objectiva obter
elementos para que os objectivos propostos na pesquisa possam
ser alcançados.
Nesta fase se escolhe também as possíveis formas de tabulação e
apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os
instrumentos manuais ou computacionais) que serão usados para
facilitar a interpretação e análise dos dados.
7. Colecta de Dados
Citação – Utilização das ideias (não triviais) de outrem num texto ou discurso nosso, mesmo que
todas as palavras usadas para transmitir essa ideia sejam nossas.
CITAÇÕES,
TRANSCRIÇÕES
E
REFERÊNCIAS
BIBIOGRÁFICAS
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Quando o mesmo facto é descrito por vários autores, as referências deverão ser
efectuadas por ordem alfabética, separando os autores através de ponto e vírgula:
“e” e “&”
Se os autores estiverem entre parêntesis, dever-se-á utilizar “&”,
como ,por exemplo, “Determinado facto (Carlson & Smith, 1972)…” ou
“Carlson e Smith (1972)…”
Citação com mais de 40 palavras deverá ser apresentada num
bloco indentado à esquerda, sem aspas e o número da página
deverá ser colocado entre parêntesis após o último ponto final.
Dois Autores:
Sears, W., & Thomson, L. (1998). The A.D.D. book. Boston: Little,
Brown & Co.
Vários Autores:
Clímaco, M.C., & Rau, M. J. (1988). A gestão no ensino primário e
no ensino preparatório. In E.L. Pires et al. (Eds.). Ensino básico
em Portugal (pp. 175- 203). Porto: Edições Asa.
Roeder, K., Howdeshell, J., Fulton, L., Lockhead, M., Craig, K.,
Peterson, R., et al. (1967). Nerve cells and insect behavior.
Cambridge, MA: Harvard University Press.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro com dois organizadores ou editores:
Simões, O., & Cristóvão, A. (Orgs.). (2003). TERN: Turismo em
Espaços Rurais e Naturais. Coimbra: Edições do Instituto
Politécnico de Coimbra.
Dois ou mais livros do mesmo autor:
Se o mesmo autor publicou dois livros em anos diferentes, são
ordenados alfabeticamente segundo o título do livro.
Se o mesmo autor publicou dois livros no mesmo ano, deve-se
ordenar alfabeticamente pelo título e juntar uma letra (a, b, …)
depois do ano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro de uma organização:
Associações, organizações, corporações, agências e
departamentos governamentais, são considerados autores,
quando não existe um autor nomeado.
Direcção Geral do Turismo. (2001). 2000 – Os Números do
Turismo em Portugal. Lisboa: Direcção Geral do Turismo.
Publicação Periódica:
Clímaco, M. C. (1991). Indicadores de desempenho de escola na
gestão e avaliação da qualidade educativa. Inovação, 4, (2-3), 87-
126.
WWW:
ADHD taking control through knowledge (n.d.). Retrieved June
1, 2000 from the World Wide Web: http://www.adhdnews.com
Vários Volumes:
Bergmann, P. G. (1993). Relativity. In The New Encyclopedia
Britannica (Vol. 26, pp. 501-508). Chicago: Encyclopedia
Britannica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigos publicados em actas de congressos disponíveis em
CDROM:
Fortuna, C. & Peixoto, P. (2002). As novas e as velhas imagens
das cidades: um olhar sobre a transformação identitária de cinco
cidades portuguesas. Actas do IV Congresso da Associação
portuguesa de sociologia: Associação Portuguesa de Sociologia
(CDROM).
Artigo de uma revista da Internet:
Pelling, N. (2002, May). The use of tecnology in career
couseling. Journal of Tecnology in Couseling, 2(2). Retrieved
December 16, 2007, from http://jtc.colstate.edu/vo2 2/pelling.htm
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Teses publicadas:
Mendes, J. M. (1999). Do ressentimento ao reconhecimento:
vozes, identidades e processos políticos nos Açores: 1971-
1996, Tese de doutoramento em sociologia. Coimbra:
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Teses não publicadas:
Lee, J. S. (1991). A study of sleep deprivation and its effects on
teenagers, unpublished doctoral dissertation, University of
Nebraska-Omaha. Dissertation Abstracts International, 50,
4615B.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Entrevistas:
Archer, N. (1993). [Interview with Helen Burns, author of
Sense and Perception]. Journal of Sensory Studies, 21,
211-216.
NORMAS E REFERÊNCIAS
Actividades J F M A M J J A
Escolha do tema;
2) Revisão de
literatura
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
TRABALHO PRÁTICO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Tarefa Fundamental:
Operacionalizar conceitos: significa esclarecer o significado
de cada um dos conceitos essenciais à pesquisa e definir
como o conceito poderá ser transformado em uma variável
que pode ser examinada empiricamente. É a maneira de
tornar precisos os conceitos, de maneira a podermos usá-
los para formular hipóteses.
Cada uma das dimensões de uma variável teórica deve ser
desdobrada em variáveis empíricas, passíveis de
operacionalização
Operacionalização de Variáveis: significa expressar a
variável em termos das tarefas através das quais ela se
manifesta e pode ser medida (e não por meio de construtos
abstratos).
Exemplo: Capacidade de compreensão de textos é uma
variável. Significa o quê?
Uma definição operacional para isso seria: “reproduzir com as
próprias palavras um texto lido”. Isto pode ser medido:
corresponde a uma ação clara e precisa: “diga com suas
palavras o que você entendeu deste texto”.
HIPÓTESE
É uma resposta provisória a uma pergunta de pesquisa.
CARACTERÍSTICAS DA HIPÓTESE
HIPÓTESE
- É uma resposta provisória ao problema de pesquisa.
- Vinculação directa e inequívoca com o problema de pesquisa.
- É sempre afirmativa.
- Refere-se a variáveis: não admite julgamentos de valor.
- É passível de teste empírico:conceitos/variáveis operacionalizadas.
- É parcimoniosa.
Hipótese: trata de variáveis: enuncia suas características,
seus comportamentos ou as relações entre elas
Status das variáveis:
Dependentes: são aquelas que pretendemos conhecer,
compreender, interpretar ou explicar.
Independentes: são aquelas que tomamos como dadas,
não procuramos interpretar nem explicar, mas
consideramos que afectam, de algum modo, as variáveis
dependentes.
Intervenientes: são aquelas que interferem nas relações
entre duas ou mais outras variáveis, alterando essas
relações.
Como definir o status das variáveis?
a partir de factos óbvios. Ex: idade, sexo, etc
a partir do contexto da pesquisa: a condição
atribuída à variável resultará da pergunta de pesquisa que
se pretende responder.
a partir do conhecimento teórico do problema.
Tipos de Hipóteses
Casuísticas: referem-se a algo que ocorre em determinado
caso. Afirmam que um objecto, pessoa ou facto possui
determinada característica.
São utilizadas em factos tidos como únicos, no sentido de que
não se repetem.
H. de freqüência: antecipam que determinada característica
ocorre, com determinada intensidade, em um contexto
qualquer. Geralmente têm natureza descritiva.
H. de Associação: são as que denotam a associação de duas
variáveis que interagem e se afectam mutuamente de forma
equilibrada. Não se trata de causalidade.
H. de Dependência: expressam condicionamento: uma
variável é condição necessária para um certo efeito.Não se
trata de causalidade.
H. Causais: afirmam que uma variável é causa necessária e
suficiente de alguma coisa.