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ANO ACADÉMICO DE 2022

O PLANOS DE
INVESTIGAÇÃO
 A pesquisa é um procedimento reflexivo e crítico de busca
de respostas para problemas ainda não solucionados.
 O Planeamento e a execução de uma pesquisa fazem
parte de um processo sistematizado que compreende
etapas que podem ser detalhadas da seguinte forma:
 1) Escolha do tema;
 2) Revisão de literatura;
 3) Justificativa;
 4) Formulação do problema;
 5) Determinação de objetivos;
 6) Metodologia;
 7) Colecta de dados;
 8) Tabulação de dados;
 9) Análise e discussão dos resultados;
 10) Conclusão da análise dos resultados;
 11) Redação e apresentação do trabalho.
AS ETAPAS DA PESQUISA

1. Escolha do Tema
Nesta etapa você deverá responder à pergunta:
 “O que pretendo abordar?” O tema é um aspecto ou uma área de interesse
de um assunto que se deseja provar ou desenvolver.

 A definição do tema pode surgir com base na sua observação do cotidiano,


na vida profissional, em programas de pesquisa, em contacto e
relacionamento com especialistas, no feedback de pesquisas já realizadas e
em estudo da literatura especializada (BARROS; LEHFELD, 1999).
ESCOLHA DO TEMA
 A escolha do tema de uma pesquisa no curso de licenciatura,
está relacionada à linha de pesquisa à qual você está vinculado
ou à linha de seu orientador.
 Você deverá levar em conta, para a escolha do tema, sua
actualidade e relevância, seu conhecimento a respeito, sua
preferência e sua aptidão pessoal para lidar com o tema
escolhido.
 Definido o tema, você irá levantar e analisar a literatura já
publicada sobre o assunto.

Ainda que provisório, o tema deve:


◦ Refletir a pesquisa que será realizada;
◦ Ser claro, preciso, e informativo.
Escolha do Tema

Existem dois factores principais que interferem na escolha de um tema


para o trabalho de pesquisa:
Fatores internos:
•Afetividade em relação a um tema ou alto grau de interesse
pessoal;
•O limite das capacidades do pesquisador em relação ao tema
pretendido;
Fatores externos:
•A significação do tema escolhido, sua novidade, sua
oportunidade e seus valores acadêmicos e sociais;
•O limite de tempo disponível para a conclusão do trabalho;
•Material de consulta e dados necessários ao pesquisador.
EXEMPLO DE UM TEMA DE PESQUISA

O papel do gestor no desenvolvimento de competências


administrativa e afectiva dos funcionários no atendimento da
clientela nas Instituições bancárias. Caso do Banco BAI de Porto
Amboim.
. A liderança instituicional e clima de trabalho. Um estudo de caso
com trabalhadores e alunos do Instituto Superior Politécnico de
Porto Amboim.
2. REVISÃO DE LITERATURA
 Nesta fase você deverá responder às seguintes questões:
- quem já escreveu e o que já foi publicado sobre o assunto,
- que aspectos já foram abordados,
- quais as lacunas existentes na literatura.

 A revisão de literatura é fundamental, porque fornecerá


elementos para você evitar a duplicação de pesquisas sobre o
mesmo enfoque do tema. Favorecerá a definição de
contornos mais precisos do problema a ser estudado.
3 JUSTIFICATIVA
 Nesta etapa você irá reflectir sobre “o porquê” da realização
da pesquisa procurando identificar as razões da preferência
pelo tema escolhido e sua importância em relação a outros
temas.
 Pergunte a você mesmo: o tema é relevante e, se é, por quê?
 Quais os pontos positivos que você percebe na abordagem
proposta? Que vantagens e benefícios você pressupõe que sua
pesquisa irá proporcionar? A justificativa deverá convencer
quem for ler o projecto, com relação à importância e à
relevância da pesquisa proposta.
Achamos o estudo ser pertinente partindo do ponto de vista de que o
EXEMPLO
sistema bancário em angola além de se apresentar como vasta rede de
serviço neste ramo, ainda apresenta insuficiencia no seu funcionamento
com maior realce no atendimento ao público. Muitas agências bancárias
apresenta grandes debilidade na gestão dos processos que nele acontece,
sobre tudo, quando se trata de satisfação das necessidades dos seus
clientes. Geralmente em fases de levantamento salaríal os clientes
deparam-se com enermes constragimentos para a obtenção do seu
ordenado. Longas filas e morosidade no atendimento dos clientes.
Além de mais os clientes permanecem por muito tempo
debaixo do sol, pois, as agências bancárias não possuem
condições para amparar do sol os seus clientes ao longo
do tempo de espera, muitos chegam a desmaios por má
condições de durante o tempo de espera. Alguns ainda
deixam o local sem ver o se objectivo alcançado. Assim
sendo, optamos pelo tema como forma de responder e
encontrar solução para o problema.
TEMA: O papel do gestor no desenvolvimento de competências
administrativa e afectiva dos funcionários no atendimento da
clientela nas Instituições bancárias. Caso do Banco BAI de Porto
Amboim.
OBJECTIVO GERAL
 Contribuir para melhoria da qualidade de atendimento da sua
clientela na agência bancária BAI de Porto Amboim.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
 Descrever o papel do gestor na promoção das competências
administrativas e afectivos dos seus colegas no atentimento público.
 Esclarecer a forma utilizada pela a agência bancária BAI de Porto
Amboim no atendimento da sua clientela.
 Propor um conjunto de estratégias de gestão para melhoria da
qualidade de atendimento à clientela na agência bancáfria BAI de
Porto Amboim.
4 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
 Nesta etapa você irá reflectir sobre o problema que
pretende resolver na pesquisa, se é realmente um problema
e se vale a pena tentar encontrar uma solução para ele. A
pesquisa científica depende da formulação adequada do
problema, isto porque objectiva buscar sua solução.
Problema
Apresenta relação entre variáveis.
Exemplo:

◦ Será que a instituição bancária BAI de Porto


Amboim apresenta um funcionamento efiente e
eficaz no atendimento da sua clientela?;

◦ Será que a agência bancária BAI de Porto


Amboim garante um funcionamento de
qualidade no atendimento dos seus clientes?
Problema
? Variável Variável
Desconhecida Conhecida

ELIMINAR A INCÓGNITA - INTRODUZIR UMA


VARIÁVEL – COMPETÊNCIAS EXIGIDAS:
IMAGINAÇÃO CRIATIVA E CONHECIMENTO
DISPONÍVEL;
“UM PROBLEMA É UMA QUESTÃO QUE PERGUNTA
COMO AS VARIÁVEIS ESTÃO RELACIONADAS.”
KERLINGER (1980, P.35)
Problema


O problema diz respeito à relação entre um
elemento real e um elemento explicativo
inadequado, ou à relação entre dois elementos
concorrentes do mesmo facto. Se houvesse
apenas um elemento não seria um problema, mas
apenas um tema.”
Metodologia da Pesquisa-Ação – Michel Thiollent, 2002.
Problema

Delimitação do problema: Trabalho mental de


construção teórica, com o objectivo de estruturar as
peças soltas do quebra-cabeças;

Exemplos:
Qual a correlação entre as condições de trabalho do
Banco X e o desempenho dos seus funcionários?

Como o clima organizacional afecta o desempenho dos


funcionários da empresa X?
Problema
Algumas regras práticas:
-Deve ser formulado em forma de pergunta;
-Pergunta deve ser redigida de forma clara e
concisa;
-Deve possuir uma solução possível
-Deve gerar se possivel questões científicas
Problema
A apresentação de um problema de pesquisa deve
incluir:

Introdução: Onde é apresentado o tema;

Situação problema: Caracterização do problema,


delimitando e justificando o estudo;

A pergunta propriamente dita.


EXEMPLO DA APRESENTAÇÃO DE UM
PROBLEMA COM OS 3 ELEMENTOS
A realidade tem mostrado que as agencias bancária em angola
apresentam pouca qualidade no seu funcionamento. Geralmente os
seus clientes são tratados de forma indigna quando quando procuram
pelos seus serviços. Nota-se nesta fase, um certo desrespeito por
parte dos funcionários das mesmas no atendimento ao público. As
agências não apresenta eficiência nem eficácia no trabalho que
realizam. Os cliêntes passam parte do dia expostos ao sol, as filas
são bastante longas, e muita gente não consegue obter o seu salário
a tempo e hora. Alguns até acabam por desmaiar pelo longo tempo de
permanência na fila expostos ao sol, porém os bancos não
apresentam estratégias para debelar o mal. Perante este quadro
colocamos o seguinte Problema:
Que estratégia devem se implementar para que as agências
bancárias apresentem um funcionamento de qualidade de forma a
responder com eficiência e eficácia no atendimento da sua clientela?
Na base deste problema, levantamos as seguintes
questões científicas:

-Que factores estão na base das insuficiências do


desenvolvimento de competências administrativas e
afectiva na satisfação dos interesses dos clientes pr parte
das agências bancárias?
-Que alternativas devem ser adoptadas para melhorar a
qualidade no atendimento aos clientes na agência BAI de
Porto Amboim?
5 DETERMINAÇÃO DOS OBJECTIVOS
 Nesta etapa pensa-se a respeito da intenção ao propor a pesquisa. Deverá
sintetizar o que pretende alcançar com a pesquisa. Os objectivos devem
estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O objectivo
geral será a síntese do que se pretende alcançar, e os objectivos
específicos explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do
objectivo geral.
o objetivo geral indica uma acção ampla do
problema.
Ao formular o objectivo geral usam-se verbos de sentido
mais aberto. Os verbos mais frequentes são:
Avaliar, contribuir, analisar, aplicar, apreciar, comparar,
compreender, conhecer, demonstrar, desenvolver,
reconhecer, saber, usar, etc.

Os Objectivos Específicos devem descrever acções


pormenorizadas. É o detalhamento do objectivo geral, isto
é, apresenta um carácter mais concreto, pois ataca
directamente pontos mais específicos da pesquisa.
Cada objectivo específico vai atingir um aspecto do tema, um
ângulo a ser pesquisado até atingir todos os pontos da pesquisa.
Portanto, verifica-se uma hierarquização entre os objectivos
específicos, onde cada objectivo definido deva ser alcançado para
que se demonstre o objectivo geral. Ao formular esses objectivos,
empregam-se verbos de sentido mais restrito ou fechado. Os
verbos mais comumente usados são: caracterizar, determinar,
definir, descrever, discriminar, dizer, desdobrar, explicar, anotar,
apontar, especificar, enumerar, estabelecer, escolher, elaborar,
exemplificar, identificar, indicar, relacionar, responder, selecionar,
verificar apresentar, etc…
Na elaboração dos objectivos específicos algumas
observações são fundamentais:

1) Deve ser claro, preciso e conciso;


2) Deve iniciar com verbos no modo infinitivo;
3) Deve expressar apenas uma idéia.
4) O número de objectivos deve ser pequeno, pois
nalguns casos, cada objectivo representa um capítulo
a ser tratado no trabalho científico. Para cada objectivo
geral, recomenda-se elaborar entre três a quatro
objectivos específicos.
6. METODOLOGIA

 Nesta etapa define-se onde e como será realizada a pesquisa.


 Definir-se-à o tipo de pesquisa, a população (universo da
pesquisa), a amostragem, os instrumentos de colecta de dados
e a forma como pretende tabular e analisar seus dados.
 População (ou universo da pesquisa) é a totalidade de
indivíduos que possuem as mesmas características definidas
para um determinado estudo. Amostra é parte da população ou
do universo, selecionada de acordo com uma regra ou plano.
A amostra pode ser probabilística e não-probabilística.
TIPOS DE PESQUISA
TIPOS DE PESQUISA
 Objectivo(metas,  Fontes (Onde encontrar)
finalidades,resultado
esperado)
 Natureza (estatística ou
 Colecta(modelo interpretativa)
operativo)
Objectivo Colecta de Fontes de Nat dos
dados Informação Dados
Exploratória Experimento Campo
Levantamento Quant/
Descritiva Estudo de caso Laboratório

Experimental Bibliográfica Bibliográfica


Documental Qual/
Explicativa Participativa Documental
TIPOS DE PESQUISAS SEGUNDO OS
OBJECTIVOS
 Exploratória

 Descritiva

 Experimental

 Explicativa
EXPLORATÓRIA
Usado para os problemas pouco explorados

Ter uma visão panorâmica

Trazer o problema mais próximo

Chamado de pesquisa de base


DESCRITIVA
 Descreve as características de uma população ou
fenômeno

 Estabelece relações entre variáveis

 Não esta interessada nos porquês


EXPERIMENTAL
 Verificação dos factos

 Fenômeno é produzido de forma controlada

 Repetir a experiência
EXPLICATIVA
 Buscar os factos que contribuem para ocorrência do
fenômeno

 Razões das coisas


TIPOS DE PESQUISAS SEGUNDO OS
PROCEDIMENTOS DE COLECTA
 Experimento  Documental

 Levantamento  Bibliográfica

 Estudo de caso  Participativa


EXPERIMENTO
 Seleciona variáveis que influenciam o estudo

 Define forma de controlo (grupo teste grupo controlo)


LEVANTAMENTO
Fazer uma investigação directa com pessoas para
conhecer-lhes algo

Obter informações de um grupo significativo de pessoas e


após análise dos dados projeta-se para o universo
pesquisado
ESTUDO DE CASO
 Estudo em profundidade , exaustivo ,radical de uns
poucos objectos visando obter o máximo de informações
que permitam o amplo conhecimento
BIBLIOGRÁFICA
 Cobrir uma ampla gama de fenômenos que o
pesquisador não poderia contemplar directamente

 Desenvolvida exclusivamente a partir de fontes já


elaboradas
DOCUMENTAL
 Semelhante a bibliográfica porém utiliza-se
fontes que não receberam tratamento
analítico(documentos em arquivo)
PARTICIPATIVA
Acção ou problema colectivo sendo que o pesquisador e
os representantes da pesquisa estão envolvidos de modo
participativo

Supõe uma investigação planeada em caráter educacional


ou social (investigação-acção)
TIPOS DE PESQUISA SEGUNDO AS
FONTES DE INFORMAÇÃO
 Campo

 Laboratório

 Bibliográfica

 Documental
TIPOS DE PESQUISA SEGUNDO A
NATUREZA DOS DADOS
 Quantitativa

 Qualitativa
QUALITATIVA
 Fenômeno captado em toda sua extensão
 Levantamento de variáveis

 Coleta de informações

 Cada caso analisado separadamente

 Construção de um quadro teórico geral

 Método indutivo
QUANTITATIVA
 Estabelece relações entre causa e efeito

 Partindo de parâmetros mensuráveis

 É metrificante (tratamento estatístico)


Como devo analisar os meus dados?
Qual o tipo mais adequado?

QUALITATIVA X QUANTITATIVA
ANÁLISE QUANTITATIVA DOS DADOS
 Objetivo: descobrir quantas pessoas de uma determinada
população compartilham uma característica ou um grupo de
características.
 São utilizadas para levantar opiniões dos entrevistados mas não
explicam o PORQUE das coisas.
Ex: Pesquisar a região de Angola que apresenta
o maior consumo da cerveja Cuca.
ANÁLISE QUALITATIVA DOS DADOS

 Objetivo: Estimular os entrevistados a pensar e falar livremente


sobre algum tema. Retratam de aspectos subjectivos.
Quantitativa Qualitativa

Objectiva Subjectiva

Testa a teoria Desenvolve a Teoria

Mede Interpreta

Testa Hipóteses Gera questões para Pesquisa

Estabelece relações Descreve significados

Busca generalizações Busca Particularidades


Qualitativa Quantitativa

O número de entrevistados é Número maior de entrevistados para


pequeno garantir maior precisão nos
resultados,.
Amostra Não há preocupação generalizar os
resultados para a população. Generalização dos resultados para a
população representada.

Informações coletadas por As informações são colhidas por


entrevistas e as opiniões dos meio de questionários estruturados
participantes são analisadas. com perguntas claras e objetivas.
Questionário

Destaca comentários e frases mais Destaca tabelas com percentuais e


relevantes. gráficos
Relatório
CONCLUSÃO
 De maneira sucinta, em pesquisas qualitativas o importante é o
que se fala sobre um tema e em pesquisas quantitativas o
importante é quantas vezes se fala.

 oferecem perspectivas diferentes, mas não são opostas. Os dois


tipos de pesquisa se complementam para responder um
problema de Pesquisa.
Definição dos objectivos da investigação

Decidir a informação necessária

Tamanho da amostra Método de exploração


(representativa da população e recolha de dados
a que pertence)

Construção do questionário

Estudo piloto

Adequação do questionário à amostra

Recolha de informação

Organização e análise de informação

Interpretar os dados e redigir a informação científica

Bravo e Eisman (1998: 179) baseado em Cohen e Monion (1980: 95)


Questionários
Entrevistas

INSTRUMENTOS
QUESTIONÁRIOS

 Vantagens:
 Abrange grande número
 Anonimato

 não há a interferência do pesquisador

 Menos intimidação

 As questões podem ser abertas e/ou fechadas


QUESTIONÁRIO – TIPOS DE PERGUNTAS
 Abertas  Fechadas
 O participante deve responder a  O participante deve escolher uma
uma pergunta com a suas próprias resposta dentre um número de
palavras alternativas.

 Colheita de informações mais  Facilitam a análise dos dados.


completas mas dificultam a análise
de uma grande quantidade de
informações
PRINCÍPIOS GERAIS PARA ELABORAR
QUESTIONÁRIOS

 Devem tornar a participação o mais fácil e simples possível

 Não devem conter questões com possíveis interpretações


diferentes

 Use modelos
ROTEIRO DE PERGUNTAS
 Iniciar com instruções claras
 Perguntas mais importantes primeiro

 Perguntas só relacionadas com o problema de pesquisa, Única


interpretação
 Não devem sugerir uma resposta

 Número limitado

 Iniciar com perguntas mais simples

 Evitar perguntas que provoquem respostas socialmente


indesejáveis
 Evitar “o que você pensa a respeito”, “na sua opinião”pois
provocam fuga
 Amostras não-probabilísticas podem ser:
 amostras acidentais: compostas por acaso, com pessoas que vão
aparecendo;
 amostras por quotas: diversos elementos constantes da
população/universo, na mesma proporção;
 Amostras intencionais: escolhidos casos para a amostra que
representem o “bom julgamento” da população/universo.
 Amostras probabilísticas são compostas por sorteio e
podem ser:
 amostras casuais simples: cada elemento da população tem
oportunidade igual de ser incluído na amostra;
 amostras casuais estratificadas: cada estrato, definido
previamente, estará representado na amostra;
 amostras por agrupamento: reunião de amostras representativas
de uma população.
 Para definição das amostras recomenda-se a aplicação de técnicas
estatísticas. Barbetta (1999) fornece uma abordagem muito
didáctica referente à delimitação de amostras e ao emprego da
estatística em pesquisas.
 A definição do instrumento de colecta de dados dependerá dos
objectivos que se pretende alcançar com a pesquisa e do universo
a ser investigado. Os instrumentos de colecta de dados
tradicionais são:
 a). Observação: quando se utilizam os sentidos na obtenção de
dados de determinados aspectos da realidade. A observação pode
ser:

 observação assistemática: não tem planeamento e controlo


previamente elaborados;
 observação sistemática: tem planeamento, realiza-se em
condições controladas para responder aos propósitos pré-
estabelecidos;
 observação não-participante: O pesquisador presencia o facto,
mas não participa;
 observação individual: realizada por um pesquisador;
 observação em equipa: feita por um grupo de pessoas;
 observação na vida real: registo de dados à medida que ocorrem;
 observação em laboratório: onde tudo é controlado.
 b). Entrevista: é a obtenção de informações sobre determinado
assunto ou problema num contacto directo com um individuo. A
entrevista pode ser:

 padronizada ou estruturada: roteiro previamente estabelecido;


 despadronizada ou não-estruturada: não existe rigidez de roteiro.
Podem-se explorar mais amplamente algumas questões.
C). Questionário: é uma série ordenada de perguntas que
devem ser respondidas por escrito pelo informante.
O questionário deve ser objectivo, limitado em extensão e estar
acompanhado de instruções.
As instruções devem esclarecer o propósito de sua aplicação,
ressaltar a importância da colaboração do informante e facilitar
o preenchimento.
 As perguntas do questionário podem ser:
 abertas: “Qual é a sua opinião?”;
 fechadas: duas escolhas: sim ou não;
 de múltiplas escolhas: fechadas com uma série de respostas
possíveis.

Recomendações úteis à construção de um questionário:


 o questionário deverá ser construído em blocos temáticos
obedecendo a uma ordem lógica na elaboração das perguntas;
 A redação das perguntas deverá ser feita em linguagem
compreensível ao informante. A linguagem deverá ser acessível
ao entendimento da média da população estudada.
 A formulação das perguntas deverá evitar a possibilidade de
interpretação dúbia, sugerir ou induzir a resposta;
 Cada pergunta deverá focar apenas uma questão para ser
analisada pelo informante;
 O questionário deverá conter apenas as perguntas relacionadas
aos objectivos da pesquisa. Devem ser evitadas perguntas que,
de antemão, já se sabe que não serão respondidas com
honestidade.
 d) Formulário: é uma colecção de questões e anotadas por um
entrevistador numa situação face a face com a outra pessoa (o
informante).

OBS:
O instrumento de colecta de dados escolhido deverá proporcionar
uma interação efectiva entre o pesquisador, o informante e a
pesquisa que está sendo realizada. Para facilitar o processo de
tabulação de dados por meio de suportes computacionais, as
questões e suas respostas devem ser previamente codificadas.
 A colecta de dados estará relacionada com o problema, a
hipótese ou os pressupostos da pesquisa e objectiva obter
elementos para que os objectivos propostos na pesquisa possam
ser alcançados.
 Nesta fase se escolhe também as possíveis formas de tabulação e
apresentação de dados e os meios (os métodos estatísticos, os
instrumentos manuais ou computacionais) que serão usados para
facilitar a interpretação e análise dos dados.
7. Colecta de Dados

 Nesta etapa far-se-à a pesquisa de campo propriamente dita.


 Para obter êxito neste processo, duas qualidades são
fundamentais:
 A paciência
 A persistência.
8. Tabulação e apresentação dos dados

 Nesta etapa poderá lançar mão de recursos manuais ou


computacionais para organizar os dados obtidos na pesquisa de
campo.

Actualmente, com o advento da informática, é natural que você


escolha os recursos computacionais para dar suporte à
elaboração de índices e cálculos estatísticos, tabelas, quadros e
gráficos.
9 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS
RESULTADOS

 Nesta etapa faz-se a interpretação e a analise dos dados


tabulados e organizados na etapa anterior.
A análise deve ser feita para atender aos objectivos da
pesquisa e para comparar e confrontar dados e provas com o
objectivo de confirmar ou rejeitar a(s) hipótese(s) ou os
pressupostos da pesquisa.
10 CONCLUSÃO DA ANÁLISE DOS
RESULTADOS OBTIDOS

 Nesta etapa já se tem condições de sintetizar os resultados


obtidos com a pesquisa. Deverá esclarecer se os objectivos
foram atingidos, se a(s) hipótese(s) ou os pressupostos foram
confirmados ou rejeitados. E, principalmente, deverá ressaltar a
contribuição da sua pesquisa para o meio acadêmico ou para o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
11 REDAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO
TRABALHO CIENTÍFICO

 Nesta etapa o pesquisador deverá redigir seu relatório de


pesquisa: Monografia para o caso.

O texto deverá ser escrito de modo apurado, isto é,


“gramaticalmente correcto, fraseologicamente claro,
terminologicamente preciso e estilisticamente agradável”.
Normas da APA deverão ser consultadas visando à padronização
das indicações bibliográficas e a apresentação gráfica do texto.
OBS:

 As etapas aqui identificadas e as orientações feitas deverão


servir de guia à elaboração de sua pesquisa e não como uma
“camisa-de-força”. Portanto, não devem impedir sua
criatividade ou causar entraves à elaboração da pesquisa. A
intenção desta apresentação é fornecer orientações básicas à
elaboração de uma investigação científica.
A PESQUISA BIBLIOGRÁFIA
TÉCNICAS DE PESQUISA
BIBLIOGRÁFICA

A pesquisa bibliográfica constitui o primeiro passo para todas as


actividades académicas.

“Na verdade, se nem todos os estudantes realizarão pesquisas de


laboratório ou de campo, não é menos verdadeiro que todos, sem
excepção, para elaborar os diversos trabalhos solicitados,
deverão empreender pesquisa bibliográfica” (Andrade,2010)
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
Existem três ficheiros básicos que uma biblioteca oferece:
1. Ficheiro de autores
-Serafim da Silva Neto---- Silva Neto
-Joaquim Mattoso Câmara Júnior----- Câmara JR
-Francisco de Assis Borba --------------- Borba
OBS: não se separam sobrenomes compostos
- Francisca do Espirito Santo------ Espirito Santo

2. Ficheiro de títulos (ou de obras)


Nos títulos da obras não se considera o artigo.
Exemplo na obra: O empalhador de passarinho, de Mário de Andrade deve-se
procurar na letra E. Empalhador de passarinho.
3. Ficheiro de assuntos
IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES

Andrade (2010), identifica diversos tipos de documentos que


compreendem as fontes bibliográficas:
a) Documentos manuscritos (códices, apógrafos, autógrafos)
b) Documentos impressos: Livros, revistas, jornais, folhetos,
catálogos, boletins, anuários, textos legais, processos, pareceres,
correspondência Publicada etc;
c) Documentos mimeografados, xerocopiados, microfilmes que
reproduzem outros documentos; gravações de áudio e vídeo;
d) Mapas, esboços, plantas, desenhos, cartazes, documentos
cartográficos, fotográficos etc.
CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES

Segundo Gil (1988,p.62) citado por Andrade (2010) as fontes


bibliográficas classificam-se em:
1. Livros de leitura corrente: Obras de literatura (romance,
poesia, teatro etc.); Obras de divulgação (Científicas, técnicas
e de vulgarização);
2. Livros de referência: Dicionários, enciclopédias e anuários
(referência informativa); Catálogos das grandes bibliotecas e e
editoras, boletins e jornais especializados (referência Remissiva)
CLASSIFICAÇÃO DAS FONTES

3. Periódicos: Jornais, revistas


4. Impressos diversos: Publicações do governo, boletins
informativos de empresas ou de institutos de pesquisa, estatutos
de entidades diversas, etc;
Ainda Spina (1974,p.12) citado por Andrade (2010) acrescenta:
5. Obras de estudo: tratados, Manuais, textos, compêndios,
monografias, teses, ensaios, conferências,antologias, selecções,
dissertações etc.
REGRAS DA APA
CITAÇÕES, TRANSCRIÇÕES E
REFERÊNCIAS
Azevedo, M. (2008). Teses, Relatórios e Trabalhos escolares: Sugestões para Estruturação
da Escrita (6ª ed.). Lisboa: Universidade Católica Editora.

Citação – Utilização das ideias (não triviais) de outrem num texto ou discurso nosso, mesmo que
todas as palavras usadas para transmitir essa ideia sejam nossas.

Transcrição – O recurso a expressões verbais de outrem, transpondo para o texto ou discurso


nosso não só ideias de outrem, mas também as palavras que exprimiam essas ideias.

Referência – Indicação dum autor ou duma fonte de citação ou de transcrição. A referência ao


autor duma ideia (citação) ou duma expressão (transcrição) que usamos em texto nosso faz-se
simultaneamente quer no próprio lugar da citação ou transcrição quer numa lista final,
designada de lista de referências ou referências bibliográficas.

QUAIS SÃO AS REFERÊNCIAS QUE FAZEM PARTE DA LISTA FINAL?


INVESTIGAÇÃO EM EDUCAÇÃO

CITAÇÕES,
TRANSCRIÇÕES
E
REFERÊNCIAS
BIBIOGRÁFICAS
CITAÇÕES E REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A utilização de ideias ou palavras de um autor obriga à sua


citação, existindo várias formas de apresentar referências ao
longo de um texto

• Baptista (2002), sugeriu que…


• Em 2002, Baptista referiu que…
• Carlos e Emílio eram opostos, não só nas personalidades mas nos recursos de
inspiração para a escrita (Taylor, 1990)

• De acordo com Irene Taylor (1990), as personalidades de Carlos....

• Num artigo de 1989, Gould explica o maior sucesso de Darwin....

• Alcock & Thornhill (1983) demonstram...

• O problema foi descrito mas não demonstrado (Douglas et al., 1997).

• Emile Bronte “exprimiu uma hostilidade feroz “ (Taylor, 1988, p. 11).


=======
(Gould, 1987, 1989)

(Bloom, 1987a, 1987b)

Quando o mesmo facto é descrito por vários autores, as referências deverão ser
efectuadas por ordem alfabética, separando os autores através de ponto e vírgula:

(Gould, 1989; Smith, 1983; Tutwiler, 1989)

Two or more authors:


When a work has two authors, always cite both names every time the reference
occurs. For works with three, four, or five authors, cite all authors the first time the
reference occurs. In subsequent citations, include only the last name of the first
author followed by et al. (Smith et al., 2008)

“e” e “&”
Se os autores estiverem entre parêntesis, dever-se-á utilizar “&”,
como ,por exemplo, “Determinado facto (Carlson & Smith, 1972)…” ou
“Carlson e Smith (1972)…”
Citação com mais de 40 palavras deverá ser apresentada num
bloco indentado à esquerda, sem aspas e o número da página
deverá ser colocado entre parêntesis após o último ponto final.

Citation of a work discussed in a secondary souce


To cite secondary sources, refer to both sources in the text, but include in
the Reference list only the source that you actually used. For example,
suppose you read Fielder (2008) and would like to paraphrase the following
sentence within that article: Braun (2008) defined bat speed as “the ability
to catch up to a baseball with a moving bat” (p.11).
In this case, your in-text citation would be “(Braun, 2008, as cited in
Fielder, 2008).”
Fielder (2008) would be fully referenced within the list of References.
NÚMEROS
A utilização de números ao longo do texto que compõe um
artigo científico está também sujeita a regras. Os algarismos de
zero a nove devem ser indicados por extenso, excepto nos
casos em que designam tabelas ou figuras. Assim, os
algarismos devem ser representados numericamente apenas a
partir do número 10, capitalizando as palavras que os precedem
(por exemplo, “Na Figura 3, do Bloco 4 da Sessão 2
ocorreu…”)
Quando a frase se inicia com um número, este deve ser
escrito por extenso (por exemplo, “Trinta e quatro estudantes
participaram…”).
REFERÊNCIAS
Um Autor:
BIBLIOGRÁFICAS
Bell, J. (1997). Como realizar um projecto de investigação. Lisboa:
Gradiva.

Dois Autores:
Sears, W., & Thomson, L. (1998). The A.D.D. book. Boston: Little,
Brown & Co.

Vários Autores:
Clímaco, M.C., & Rau, M. J. (1988). A gestão no ensino primário e
no ensino preparatório. In E.L. Pires et al. (Eds.). Ensino básico
em Portugal (pp. 175- 203). Porto: Edições Asa.

Grácio, R. (1981). Perspectivas futuras. In M. Silva, & M.I. Tamen


(Eds.). Sistema de ensino em Portugal (pp. 649-697). Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian.
Q U E S T Ã O...
Investigar a arte de ensinar, de Peter Woods, Porto Editora,
1999.

O papel do gestor intermédio na Supervisão Escolar de M.


Oliveira. In Alarcão, Isabel, organizadora. Escola reflexiva e
supervisão: Uma escola e desenvolvimento da aprendizagem.
Porto Editora, Porto, 2000
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Até seis autores:
Quando o livro tem até seis autores devem ser todos nomeados.
Contudo, se há mais de seis, citam-se os seis primeiros e
acrescente “et al.”

Caiado, A. P., & Pinto, A. C. (2002). Manual do Plano Oficial de


Contabilidade Pùblica (2ª ed.). Lisboa: Áreas Editora.

Roeder, K., Howdeshell, J., Fulton, L., Lockhead, M., Craig, K.,
Peterson, R., et al. (1967). Nerve cells and insect behavior.
Cambridge, MA: Harvard University Press.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro com dois organizadores ou editores:
Simões, O., & Cristóvão, A. (Orgs.). (2003). TERN: Turismo em
Espaços Rurais e Naturais. Coimbra: Edições do Instituto
Politécnico de Coimbra.
Dois ou mais livros do mesmo autor:
 Se o mesmo autor publicou dois livros em anos diferentes, são
ordenados alfabeticamente segundo o título do livro.
 Se o mesmo autor publicou dois livros no mesmo ano, deve-se
ordenar alfabeticamente pelo título e juntar uma letra (a, b, …)
depois do ano.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livro de uma organização:
Associações, organizações, corporações, agências e
departamentos governamentais, são considerados autores,
quando não existe um autor nomeado.
Direcção Geral do Turismo. (2001). 2000 – Os Números do
Turismo em Portugal. Lisboa: Direcção Geral do Turismo.

University of Minnesota. (1985). Social psychology.


Minneapolis: University of Minnesota Press.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros sem autor identificado:
Manual of Style (1993). Chicago: University of Chicago Press.
Livro sem data, sem local de edição e/ou sem editor:
Belo, Joaquim (s.d.). O Porto de setecentos. s.l.: s.e..
Livro reimpresso ou republicado:
Freud, S. (1961). The ego and the id. In J. Srtachey (Ed. and
Trans.), The standard edition of the complete psychological
works of Sigmund Freud (Vol. 19, pp. 3-66). London: Hogarth
Press. (Original work published 1923).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sem Autor:
Merriam-Webster´s collegiate dictionary. (10th ed.). (1993).
Springfield, MA: Merriam-Webster.

Publicação Periódica:
Clímaco, M. C. (1991). Indicadores de desempenho de escola na
gestão e avaliação da qualidade educativa. Inovação, 4, (2-3), 87-
126.

Correia, J. A. (1999). Relações entre a escola e a comunidade: da


lógica da exterioridade à lógica da interpelação. Aprender, 22,
129-134.

Grover, R. (1988, September 19). A megawatt power play. Business


Week, 34-35.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigo de Jornal/Revista (não científicos):
New exam for doctor of future. (1989, March 15). The New York
Times, B-10.
Henry, W. M. (1990, April 9). Beyond the melting pot. Time, 135,
28-31.
Diário de Coimbra. (2000, 19 de Agosto). Queremos ver os
turistas de cebolas às costas, Diário de Coimbra, p. 5.

WWW:
ADHD taking control through knowledge (n.d.). Retrieved June
1, 2000 from the World Wide Web: http://www.adhdnews.com

Vários Volumes:
Bergmann, P. G. (1993). Relativity. In The New Encyclopedia
Britannica (Vol. 26, pp. 501-508). Chicago: Encyclopedia
Britannica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Artigos publicados em actas de congressos disponíveis em
CDROM:
Fortuna, C. & Peixoto, P. (2002). As novas e as velhas imagens
das cidades: um olhar sobre a transformação identitária de cinco
cidades portuguesas. Actas do IV Congresso da Associação
portuguesa de sociologia: Associação Portuguesa de Sociologia
(CDROM).
Artigo de uma revista da Internet:
Pelling, N. (2002, May). The use of tecnology in career
couseling. Journal of Tecnology in Couseling, 2(2). Retrieved
December 16, 2007, from http://jtc.colstate.edu/vo2 2/pelling.htm
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Teses publicadas:
Mendes, J. M. (1999). Do ressentimento ao reconhecimento:
vozes, identidades e processos políticos nos Açores: 1971-
1996, Tese de doutoramento em sociologia. Coimbra:
Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.
Teses não publicadas:
Lee, J. S. (1991). A study of sleep deprivation and its effects on
teenagers, unpublished doctoral dissertation, University of
Nebraska-Omaha. Dissertation Abstracts International, 50,
4615B.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Entrevistas:
Archer, N. (1993). [Interview with Helen Burns, author of
Sense and Perception]. Journal of Sensory Studies, 21,
211-216.
NORMAS E REFERÊNCIAS

Estas normas para citação e referências de fontes são baseadas na 5ª edição


do Publication Manual of the American Psychological Association
(APA), publicado em 2001.

 A bibliografia deve ser apresentada em Times New Roman 12 ou Arial 11,


parágrafos pendentes de 1 cm, espaço de 1 linha antes e uma depois.
 A bibliografia vem no fim do capítulo “Conclusões” e antes do Glossário. A
palavra Bibliografia deve ser centrada na página. Trata-se da mesma forma
que um capítulo.
 Todas as referências citadas no corpo do texto têm obrigatoriamente de estar
listadas nas “referências bibliográficas” e vice-versa.
NORMAS E REFERÊNCIAS

 As referências devem ser listadas por ordem alfabética


crescente, a partir do apelido do primeiro autor.

 As referências dum mesmo autor devem ser ordenadas por


ano de publicação do ano mais antigo para o mais recente.

 As referências bibliográficas devem seguir sempre as mesmas


normas

 Autores com nomes compostos devem ser referidos com o


nome composto (Exº Castelo Branco, Amaral Júnior, São José).
Pessoal
Meses/2016 Custos envolvido

Actividades J F M A M J J A

Escolha do tema;

2) Revisão de
literatura
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
TRABALHO PRÁTICO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Nome (s)__________________ Data_______

Elaborem uma referência bibliográfica a partir


dos elementos bibliográficos dados e de acordo
com as normas da APA.
VARIÁVEIS
Variável: é um conceito empírico ou teórico que pode assumir
diversos valores (variar) e que se pode dizer, mediante
observações, que valor assume no problema específico que
se está estudar.
Variáveis variam: não são constantes, nem se comportam
como constantes.
Variáveis podem ser empíricas ou teóricas. Uma variável
empírica é aquela que possui um referente directamente
observável no mundo empírico. Exemplo: temperatura da
água.
Variáveis teóricas ou conceituais nem sempre possuem
referentes empíricos diretamente observáveis no mundo
empírico. Nesse caso diz-se que são variáveis formais.
Variáveis teóricas ou conceituais podem ser complexas, ou
seja, podem conter muitas dimensões. Ex: Democracia:

Tarefa Fundamental:
 Operacionalizar conceitos: significa esclarecer o significado
de cada um dos conceitos essenciais à pesquisa e definir
como o conceito poderá ser transformado em uma variável
que pode ser examinada empiricamente. É a maneira de
tornar precisos os conceitos, de maneira a podermos usá-
los para formular hipóteses.
Cada uma das dimensões de uma variável teórica deve ser
desdobrada em variáveis empíricas, passíveis de
operacionalização
Operacionalização de Variáveis: significa expressar a
variável em termos das tarefas através das quais ela se
manifesta e pode ser medida (e não por meio de construtos
abstratos).
Exemplo: Capacidade de compreensão de textos é uma
variável. Significa o quê?
Uma definição operacional para isso seria: “reproduzir com as
próprias palavras um texto lido”. Isto pode ser medido:
corresponde a uma ação clara e precisa: “diga com suas
palavras o que você entendeu deste texto”.
HIPÓTESE
É uma resposta provisória a uma pergunta de pesquisa.

É provisória porque será submetida a teste ou validação


através da realização da pesquisa.
Serve de fio condutor da reflexão proposta na pesquisa.

Pode ser validada ou não.


Se for validada, o conhecimento avança:
FOI FEITA UMA DESCOBERTA SOBRE O FENÔMENO
EXAMINADO
Se não for validada, o conhecimento avança do mesmo modo:
TAMBÉM FOI FEITA UMA DESCOBERTA SOBRE
O FENÔMENO EXAMINADO
LOGO: Hipóteses servem para ser testadas.
A PESQUISA CIENTÍFICA NÃO SE DESTINA À
COMPROVAÇÃO.
DESTINA-SE APENAS A TESTAR HIPÓTESES.

CARACTERÍSTICAS DA HIPÓTESE

HIPÓTESE
- É uma resposta provisória ao problema de pesquisa.
- Vinculação directa e inequívoca com o problema de pesquisa.
- É sempre afirmativa.
- Refere-se a variáveis: não admite julgamentos de valor.
- É passível de teste empírico:conceitos/variáveis operacionalizadas.
- É parcimoniosa.
Hipótese: trata de variáveis: enuncia suas características,
seus comportamentos ou as relações entre elas
Status das variáveis:
Dependentes: são aquelas que pretendemos conhecer,
compreender, interpretar ou explicar.
Independentes: são aquelas que tomamos como dadas,
não procuramos interpretar nem explicar, mas
consideramos que afectam, de algum modo, as variáveis
dependentes.
Intervenientes: são aquelas que interferem nas relações
entre duas ou mais outras variáveis, alterando essas
relações.
Como definir o status das variáveis?
 a partir de factos óbvios. Ex: idade, sexo, etc
 a partir do contexto da pesquisa: a condição
atribuída à variável resultará da pergunta de pesquisa que
se pretende responder.
 a partir do conhecimento teórico do problema.
Tipos de Hipóteses
Casuísticas: referem-se a algo que ocorre em determinado
caso. Afirmam que um objecto, pessoa ou facto possui
determinada característica.
São utilizadas em factos tidos como únicos, no sentido de que
não se repetem.
H. de freqüência: antecipam que determinada característica
ocorre, com determinada intensidade, em um contexto
qualquer. Geralmente têm natureza descritiva.
H. de Associação: são as que denotam a associação de duas
variáveis que interagem e se afectam mutuamente de forma
equilibrada. Não se trata de causalidade.
H. de Dependência: expressam condicionamento: uma
variável é condição necessária para um certo efeito.Não se
trata de causalidade.
H. Causais: afirmam que uma variável é causa necessária e
suficiente de alguma coisa.

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