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Trabalho Final

Curso: Mestrado
Área: Marketing Digital e e-Commerce
Bloco: 6 (PNL)
Enviar a: arearh@eneb.pt

Dados do Aluno

Nome completo: Sara Maria Cid da Fonseca


Documento de identidade: 15010658 0ZX5
Endereço: Rua José Bento Costa n11, 1º esquerdo, 2710-428
Cidade: Lisboa/Sintra País: Portugal
Telefone: 965271060
E-mail: smcdfonseca@hotmail.com

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Trabalho Final

A seguir você encontrará o trabalho final que deve ser realizado corretamente para a obtenção
do certificado do curso.

Lembre-se que a equipe de tutores está a sua disposição para qualquer dúvida que ocorra ao
longo do desenvolvimento do seu trabalho. Porém, salientamos que não são realizadas
correções parciais, somente se admite a versão finalizada. O envio será realizado nesse
arquivo e as respostas deverão ser redigidas a continuação do enunciado.

A apresentação deverá cumprir com alguns requisitos:

• Letra Arial 12.


• Margens de 2,5.
• Espaçamento de 1,5.
• Dados do aluno.
• Endereço especificado na capa.
• Todos os campos da capa deverão estar preenchidos.
• É necessário que as páginas estejam numeradas corretamente.
• O trabalho não poderá superar 18 páginas, sem contar com capa, bibliografia e anexos.
• Todas as fontes, impressas ou de material online, deverão ser anexadas ao trabalho
seguindo a normativa APA.

Os casos entregues devem ser originais e individuais. Qualquer semelhança entre trabalhos
de diferentes alunos, exemplos e/ou extrações da internet ou outros documentos, implicará
a devolução imediata do trabalho e a não obtenção da qualificação em caso de reiteração.
Todas as fontes utilizadas para realizar os casos práticos devem ser citadas.

Lembre-se que você pode enviar o seu trabalho 2 vezes e, caso não supere com êxito essas
tentativas, deverá pagar o valor correspondente aos créditos da matéria para uma nova
avaliação.

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Só serão aceitos trabalhos no formato de processador de texto (Word, docx, odt, por exemplo)
ou em pdf. Caso queira entregar em outro formato, deve-se consultar o tutor e se necessário,
entregar o software adequado para a leitura correta.

O arquivo que se enviará com o trabalho deverá ter o seguinte formato:


Nome do Bloco_Sobrenome e nome_ ddmmaa.pdf

Exemplo:
Estrategia Empresarial_Garcia Pinto Marina_11052018.pdf

Critérios de Avaliação

O trabalho final será avaliado em função das seguintes variáveis:

• Conhecimentos adquiridos (25%): Os conhecimentos adquiridos ao longo do curso serão


avaliados mediante uma análise dos dados teóricos apresentado pelo(a) aluno(a).
• Desenvolvimento do enunciado (25 %): Será avaliada a interpretação do enunciado e o
seu desenvolvimento coerente e analítico.
• Resultado final (25%): Será avaliado se o desenvolvimento aporta uma solução correta
para a abordagem proposta e se o formato e apresentação estão dentro dos parâmetros
estabelecidos.
• Valor agregado e bibliografia complementar (25%): Serão avaliados os aportes
suplementares na apresentação e conclusão que somem valor ao que foi pedido:
bibliografia complementar, gráficos, estudos independentes realizados, fontes
acadêmicas externas, etc.

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“Você se torna naquilo em que acredita.”
Oprah Winfrey

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Índice

1. Escolha do tema ...................................................................................................... 7


1.1. Justificação detalhada das razões para a eleição do tema ................................. 7
1.2. Definição do problema ......................................................................................... 7
1.3. Abordagem teórica do tema ................................................................................ 7
2. Definição do estado presente e desejado ............................................................... 8
3. Definição de objetivos ............................................................................................. 9
3.1. Formulação de um objetivo primário e três secundários ...................................... 9
3.2. Tabela com a Estratégia POPEERT .................................................................... 9
4. Caso prático ...........................................................................................................13
4.1. 4 técnicas PNL ....................................................................................................13
5. Plano de ação ........................................................................................................15
6. Aplicação prática ................................................................................................... 17
6.1. Explicação técnica da aplicação ..........................................................................17
6.2. Elaboração de um diário .................................................................................... 21
7. Resultados das conclusões ................................................................................... 21

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ENUNCIADO
O trabalho final de PNL permite que aluno aplique todo o conhecimento adquirido durante o
curso, além de expandir e consolidar a informação estudada.

Os temas são de livre eleição, dependendo das necessidades e dos casos escolhidos. É
importante que este trabalho seja de máxima utilidade, de modo que o assunto deve ser
selecionado conscientemente para que seja enriquecedor e utilizável para a vida pessoal e/ou
profissional do aluno.

PEDE-SE

1. Escolha do tema: Escolha uma situação real em que você experimente insegurança, se sinta
bloqueado, incapaz de controlar ou lidar com a normalidade. Uma situação em que o estado
atual também deva ser melhorado e uma mudança positiva deva ser implementada é
igualmente válida.
a. A orientação do trabalho é interna, ou seja, o aluno é, ao mesmo tempo, o guia
e o explorador.
b. Escolha um tópico a ser abordado entre os seguintes:

- Comunicação.
- Liderança.
- Realização de objetivos no trabalho.
- Medo de falar em público.
- Gestão de conflitos.
Cada um desses conceitos é muito extenso e inclui uma ampla gama de possibilidades.
Relembramos que é imperativo que o problema selecionado para a realização desse trabalho
esteja relacionado a uma dessas questões.

1. Justifique detalhadamente as razões para a eleição.


2. Defina o problema.
3. Faça uma abordagem teórica do tema escolhido.

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1.1) A problemática que vai ser tratada está relacionada com a ansiedade no que
toca à realização de objetivos no trabalho, seja profissão ou estudo. Este tema
foi o escolhido por ser algo com que tenho de lidar todos os dias. A ansiedade
bloqueia a minha ação e os meus pensamentos, fazendo com que sinta
sintomas físicos. Tenho o meu pequeno negócio e estudo, mas sinto que podia
sempre fazer mais, acrescentando mais pressão e peso nas minhas tarefas,
apesar de estar a melhorar. Isto muitas vezes gera frustação. Cada vez tento
mais fazer objetivos realistas e concretizáveis para zerar a frustação e
aumentar o meu bem-estar;
1.2) Ansiedade na realização dos objetivos, devido ao meu nervosismo e estar
sempre sabotar os meus pensamentos. As consequências deste problema
passam pela própria ansiedade, atraso no trabalho ou na produtividade sempre
que paro demasiado tempo para pensar nesta problemática, procrastinação,
sensação de estar sempre atrás dos outros;
1.3) “A ansiedade pode ser definida como uma resposta dada pelo indivíduo,
quando perceciona uma determinada situação como uma ameaça (Robichaud
& Dugas, 2015) e considera que não é capaz de a enfrentar (Sidrevi, 2013),
manifestando-se através de um conjunto de respostas cognitivas (e.g.
dificuldades de concentração, atenção e memorização), comportamentais (e.g.
agitação motora, irritação e evitar a realização de tarefas) e fisiológicas (e.g.
enxaquecas, enjoos e rigidez muscular) (Killu & Crundwell, 2016)”. É aqui o
ponto de viragem para uma situação começar a descambar por completo. O
excesso de ansiedade e nervosismo encontrados no ambiente que nos rodeia
ou simplesmente a sabotagem que o nosso próprio cérebro nos faz, gera
frustração e pouca produtividade, pois não conseguimos reagir à exigência dos
objetivos que nos propusemos a fazer ou à própria exigência do meio. Por
vezes confundimos este tipo de ansiedade, com a ansiedade boa, como aquela
que nos acompanha quando esperamos um grande momento. Esse tipo de
ansiedade é boa e não deve ser confundida.

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2. Defina o Estado Presente (EP) e o Estado Desejado (ED): explique de maneira curta e
visual o Estado Atual ou o Estado Problemático e o Estado Desejado.

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3. Definição de objetivos:
a. Formule um objetivo primário e três objetivos secundários: é hora de operacionalizar
o problema e definir os objetivos a serem alcançados.
. O objetivo principal é conseguir combater a ansiedade negativa nos
momentos em que estou a trabalhar para concluir um objetivo;
. 3 objetivos secundários: fazer um planeamento realista, e ir mudando se achar
necessário, saber o porquê de sentir certas emoções em certos momentos e
trabalhar a minha inteligência emocional, trabalhar fisicamente para estar
preparada para momentos de um pico mais negativo.

b. Elabore uma tabela com a estratégia POPEERT: após a formulação dos objetivos,
certifique-se que eles são ideais com a ajuda desta ferramenta, encontrada no módulo
2. Elabore uma tabela e resolva as questões que surgem em cada um dos itens
(positivo, parte própria, especificidade, evidências, recursos e tamanho).

Estratégia POPEERT
Positivo § O que pretendo ter? (pensar no
que quero e não no que não
quero): alcançar os meus
objetivos sem sentir ansiedade
§ O que é que quero
efetivamente? Não sentir
sintomas físicos da ansiedade,
conseguir controlar mais os
meus pensamentos, não
perder o foco e continuar o meu
dia sem estar sempre a pensar
em certo assunto

Parte Própria § O que tenho e vou fazer para


atingir o meu objetivo? Verificar
quais as situações que me

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causam mais stress, se não as
puder evitar, trabalhar com a
minha psicóloga mecanismos
de defesa nessas situações.
Perguntar À minha psicóloga
se existem exercícios de
respiração realmente úteis no
meu caso. Continuar a praticar
exercício físico.
§ O que pretendo fazer para
tornar este afastamento da
ansiedade um hábito? Fazer
um planeamento realista das
minhas tarefas, de acordo com
o livro Hábitos Atómicos de
James Clear, e ir ajustando à
medida que seja necessário.
Definir prioridades através da
matriz de Eisenhower.
Escolher os períodos em que
sou mais produtiva (da parte da
manhã)
Especificidade § Quem? Sara Maria Cid da
Fonseca
§ Onde? No meu trabalho, como
no meu dia a dia
§ Quando? A partir de dia
21/11/2023, após consulta com
a minha psicóloga
§ O quê? Gerir a ansiedade
§ Como? Trançando submetas
para os diferentes objetivos já
mencionados.

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Evidências § Quando houver um momento
em que a ansiedade fala mais
alto, que pessoa irei ver, ouvir
ou sentir? Irei ver alguém que
consegue acalmar-se a si
mesmo, com os mecanismos
adequados, conseguindo lidar
bem com certas situações mais
exigentes. Irei ouvir alguém
mais assertivo, que fala mais
devagar e não se engasga nem
se esquece do que se vai dizer
devido à ansiedade, o que, no
fundo, me vai fazer sentir uma
melhor pessoa
§ Em que momentos é que
saberei que fui bem-sucedida?
Irei saber a partir do momento
em que reagir com
normalidade sob situações
mais stressantes que me
gerem mais ansiedade, como
na chegada à meta dos
objetivos que pré-estabeleci,
quando conseguir dizer tudo
claramente e sem gaguejos, e,
sobretudo, quando começar a
ver os objetivos que estabeleci
a serem concluídos
corretamente.
Recursos § Quais os recursos
necessários? Telemóvel, a app
das notas para ter sempre tudo

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programado, sessões com a
minha psicóloga, trabalho
individual
Tamanho § O objetivo traçado é exequível?
É sim, mas relembrar que é um
processo que tem submetas
até atingir a meta principal,
portanto não querer fazer logo
tudo e não desmotivar ao longo
do caminho. Estou dedicada ao
mesmo, querendo sempre
evoluir.
§ O objetivo estabelecido tem
que dimensão? É um objetivo a
longo prazo, que vai de
encontro com as minhas
necessidades.

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4. Caso prático: Realize a intervenção através das técnicas aprendidas durante o curso
em sessões práticas. Na resolução do caso, deve-se ver como o Estado Desejado foi
alcançado, de forma ordenada e coerente, passo a passo.
a. Escolha pelo menos 4 técnicas de PNL:
i. Desenvolvimento Teórico da Técnica.
ii. Justificativa da eleição.
1) Ancoragem para Confiança: Criamos uma
âncora associando uma sensação de confiança a
um gesto específico, como pressionar o polegar
e o indicador juntos. Pratique ancorar essa
sensação sempre que estiver calmo e confiante.
Assim alivia o meu stress e ansiedade,
aumentando os meus níveis de confiança em
mim própria, o que irá fazer com que tenha mais
momentos produtivos;
Como Ajuda na Ansiedade: Quando sentir
ansiedade em relação aos meus objetivos, aciono a
âncora para trazer instantaneamente a sensação de
confiança. Isso pode ajudar a reduzir a ansiedade e
aumentar a autoconfiança.
2) Reforma da Linguagem: Devo reformular a
minha linguagem interna e externa para torná-la
mais positiva. Substituir declarações negativas
por afirmações positivas e usar linguagem que
reforce a minha capacidade de alcançar os meus
objetivos.
Como Ajuda na Ansiedade: Ao modificar a maneira
como me expresso sobre os meus objetivos, irei
influenciar a minha mente a focar nas possibilidades
e no sucesso, em vez de nas preocupações e nos
obstáculos, reduzindo assim a ansiedade.
3) Visualização Criativa: Devo reservar um tempo,
regularmente, para visualizar o sucesso na

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realização dos meus objetivos. É bom envolver
todos os meus sentidos na visualização, criando
uma experiência a mais parecida com a realidade
possível.
Como Ajuda na Ansiedade: A visualização criativa
ajuda a reprogramar a nossa mente para aceitar o
sucesso como uma possibilidade real. Isso pode
reduzir a ansiedade, porque a nossa mente começa
a sentir-se familiarizada com a ideia positiva da
realização dos objetivos.
4) Submodalidades para Redução de Medo:
Identifico as submodalidades (detalhes
específicos de experiências mentais) associadas
à ansiedade em relação aos meus objetivos.
Depois, gradualmente, altero essas
submodalidades para criar uma representação
mental menos intensa do medo.
Como Ajuda na Ansiedade: Ao modificar a maneira
como represento mentalmente os desafios e
obstáculos, posso diminuir a intensidade emocional
associada a essas situações, reduzindo assim a
ansiedade.

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5) Plano de Ação: Projete um plano de ação para atingir os objetivos traçados:
i. Número de sessões .
ii. Duração das sessões.
iii. Calendário.

Data Técnica Objetivo Duração


24/11/202 1ª sessão Descobrir a 50 minutos
3 problemática
31/11/202 Ancoragem Criamos uma 50 minutos
3 para confiança âncora
associando
uma sensação
de confiança a
um gesto
específico
7/12/2023 Reforma da Ajudar a 50 minutos
linguagem reformular a
linguagem
interna e
externa para
torná-la mais
positiva.
Substituir
declarações
negativas por
afirmações
positivas
14/12/202 Visualização Sensibilizar 50 minutos
3 criativa para reservar
um tempo,
regularmente,
para visualizar

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o sucesso na
realização dos
seus objetivos.
É bom
envolver todos
os sentidos na
visualização,
criando uma
experiência a
mais parecida
com a
realidade
possível.
21/12/202 Submodalidade Identificar as t
3 s para a submodalidade 50 minutos
redução do s (detalhes
medo específicos de
experiências
mentais)
associadas à
ansiedade em
relação aos
seus objetivos

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6) Aplicação prática:
i. Explicação técnica da aplicação.

. A técnica de Ancoragem na Programação Neurolinguística (PNL) é um processo


pelo qual um estímulo específico é associado a um estado emocional desejado.
Ancorar para confiança envolve criar uma conexão entre uma sensação de confiança
e um estímulo específico, de modo que, posteriormente, esse estímulo possa ser
usado para evocar o estado de confiança instantaneamente.
1. Escolha de um Estímulo:
o Identifico um estímulo que será usado como âncora para a confiança.
Isso pode ser um toque leve numa parte específica do corpo, um gesto,
uma palavra, ou qualquer estímulo que seja único e fácil de reproduzir;
2. Estabelecimento do Estado de Confiança:
o Começo por recordar ou imaginar uma situação em que me senti
extremamente confiante. Tento reviver mentalmente os detalhes dessa
situação, prestando atenção às sensações físicas, emoções e
pensamentos associados à confiança;
3. Criação da Âncora:
o No auge do estado de confiança, devo aplicar o estímulo escolhido de
maneira consistente e única. Por exemplo, se for um toque, devo aplicá-
lo num local específico, como o pulso. Este é o momento de criar a
conexão entre o estímulo e o estado emocional;
4. Teste da Âncora:
o Para verificar se a ancoragem foi bem-sucedida, devo afastar-me da
situação inicial e, em seguida, reproduzir o estímulo. Se o estado de
confiança for evocado com sucesso, a âncora está estabelecida.
5. Uso da Âncora:
o Agora, sempre que precisar devo atingir um estado de confiança, posso
simplesmente aplicar o estímulo ancorado. Isso pode ser útil em
situações desafiadoras, onde a confiança é necessária.

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. A Reforma da Linguagem na PNL é uma técnica que se concentra na reformulação
das palavras e estruturas linguísticas para ajudar na comunicação mais eficaz e na
promoção de mudanças positivas nos padrões mentais e comportamentais.
1. Identificação do Padrão Linguístico a Ser Modificado:
o Este passo envolve identificar padrões de linguagem negativos,
limitantes ou pouco úteis. Isso pode incluir declarações absolutas,
generalizações negativas, distorções da realidade, entre outros.
2. Reformulação da Linguagem:
o Uma vez identificados esses padrões, a técnica busca reformular a
linguagem para torná-la mais positiva, construtiva e precisa. Isso pode
ser feito de várias maneiras, incluindo:
§ Reestruturação de Declarações Negativas: Transformar
declarações negativas em afirmações positivas. Por exemplo,
substituir "Não consigo fazer isto" por "Posso encontrar uma
maneira de fazer isto".
§ Mudança de Generalizações Limitantes: Questionar e
substituir generalizações excessivas ou limitantes. Por exemplo,
substituir "Isto nunca funciona" por "Às vezes, isto pode funcionar
de maneiras diferentes".
§ Ajuste de Metáforas e Linguagem Figurativa: Modificar
metáforas ou linguagem figurativa para transmitir uma mensagem
mais positiva e útil.
3. Conscientização e Prática:
o Após a reformulação, é importante que a pessoa pratique o uso da nova
linguagem em situações reais. Isso pode ajudar a internalizar os novos
padrões linguísticos e criar mudanças mais duradouras nos padrões de
pensamento e comportamento.
4. Feedback e Ajustes:
o Ao praticar a nova linguagem, é útil receber feedback para entender
como é que a mesma está a ser recebida e fazer ajustes conforme
necessário para melhorar ainda mais a comunicação.

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. A Visualização Criativa é uma técnica associada à Programação Neurolinguística
(PNL) que se concentra na criação mental de imagens vívidas e positivas para
influenciar estados emocionais, comportamentais e até mesmo resultados desejados.
1. Estabelecimento do Objetivo:
o Antes de iniciar a visualização criativa, é crucial ter um objetivo claro em
mente. Pode ser qualquer coisa, desde a melhoria do desempenho
numa tarefa específica até à conquista de metas de longo prazo;
2. Relaxamento e Foco:
o A visualização criativa muitas vezes começa com uma prática de
relaxamento para diminuir a atividade mental e física. Isso pode envolver
respiração profunda, relaxamento muscular progressivo ou outras
técnicas de redução de estresse. O objetivo é alcançar um estado
mental mais recetivo;
3. Criação de Imagens Vívidas:
o Com a mente mais tranquila, a pessoa começa a criar imagens mentais
vívidas e detalhadas relacionadas ao objetivo. Isso pode envolver a
visualização de cenários, situações ou realizações específicas
associadas ao sucesso do objetivo.
4. Inclusão de Elementos Sensoriais:
o A técnica geralmente incorpora todos os sentidos na visualização. Além
das imagens, inclui-se a experiência de sons, cheiros, sensações táteis
e emoções associadas ao sucesso do objetivo. Quanto mais ricos e
detalhados forem esses elementos sensoriais, mais poderosa pode ser
a visualização;
5. Envolvimento Emocional:
o Durante a visualização, é importante conectar-se emocionalmente com
as imagens e sensações. Isso ajuda a reforçar as associações positivas
e a motivar a pessoa na direção do objetivo;
6. Repetição e Prática:
o A eficácia da visualização criativa aumenta com a prática regular. A
repetição dessas visualizações mentais cria caminhos neurais que

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fortalecem a conexão entre a imagem mental e as emoções positivas
associadas;
7. Integração com a Realidade:
o A técnica não se limita apenas à imaginação. À medida que a pessoa
visualiza, ela é encorajada a pensar em ações concretas que pode
realizar para se mover na direção do objetivo. Isso ajuda na integração
da visualização com a realidade prática.

. A técnica de PNL (Programação Neurolinguística) chamada "Submodalidades" é


frequentemente utilizada para trabalhar com emoções, incluindo a redução do medo.
As submodalidades referem-se aos detalhes específicos de como as experiências são
representadas na mente, incluindo características visuais, auditivas e cinestésicas.

1. Identificação da Experiência de Medo:


o O primeiro passo é identificar a experiência específica que está
associada ao medo. Isso pode ser um evento passado, uma situação
futura imaginada ou até mesmo o medo generalizado;
2. Mapeamento das Submodalidades Atuais:
o As submodalidades são as características específicas da experiência.
Por exemplo, no caso do medo, isso pode incluir a cor, o tamanho e a
localização das imagens mentais relacionadas ao medo, bem como o
tom de voz interno associado ao pensamento temeroso;
3. Alteração de Submodalidades:
o A técnica envolve a modificação consciente de certas submodalidades
para alterar a intensidade ou a natureza do medo. Aqui estão algumas
modificações comuns:
§ Diminuição do Tamanho ou Brilho: Reduzir o tamanho ou o
brilho da imagem mental associada ao medo pode diminuir sua
intensidade.
§ Mudança de Cor: Alterar a cor da imagem mental pode afetar a
emoção associada à mesma.
§ Mudança da Localização: Mover a imagem mental de um local
de destaque para um local menos ameaçador.

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4. Introdução de Elementos Positivos:
o Submodalidades também podem ser usadas para introduzir elementos
positivos na experiência. Isso pode incluir imagens mentais de
segurança, conforto ou controle.
5. Repetição e Refinamento:
o A eficácia dessa técnica muitas vezes requer prática repetida e ajustes
conforme necessário. À medida que a pessoa experimenta as
modificações nas submodalidades, a mesma pode ajustar até encontrar
as configurações que melhor reduzem o medo.
6. Integração com a Realidade:
o A última etapa envolve a integração da nova representação mental com
a realidade. Isso pode incluir a visualização de uma situação complicada
agora associada a menos medo ou uma sensação geral de alívio ao
pensar no medo.

ii. Elaboração de um diário.


Dia 1 (24/11/2023): Ancoragem para Confiança
• Hoje, decidi começar com a técnica de ancoragem para confiança. Escolhi
tocar no meu tórax como meu estímulo. Recordei uma situação passada em
que me senti confiante, focando nas emoções, pensamentos e sensações
físicas associadas;
• A ancoragem foi eficaz, e consegui evocar a sensação de confiança ao tocarno
tórax. Repeti a âncora várias vezes durante o dia, especialmente antes de
situações que exigissem mais de mim;
Dia 2 (31/11/2023): Reforma da Linguagem
• Hoje, comecei a prestar atenção aos padrões de linguagem negativos. Notei
que frequentemente uso generalizações negativas.
• Durante o dia, pratiquei reformular essas declarações negativas em afirmações
mais positivas. Por exemplo, substituí "Nunca consigo fazer isso" por "Eu
consigo, vamos descobrir como.";

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Dia 3 (7/12/2023): Visualização Criativa
• Decidi visualizar a realização de uma meta de curto prazo. Comecei com uma
sessão de relaxamento e, em seguida, criei imagens vívidas do processo e do
resultado bem-sucedido;
• Envolvi todos os sentidos na visualização, focando em detalhes visuais, sons
positivos e sensações táteis. A experiência foi emocionalmente envolvente e
desafiadora, no bom sentido;
Dia 4 (14/12/2023): Submodalidades para Redução do Medo
• Identifiquei uma situação específica que me causa medo.
• Registei detalhes específicos da representação mental do medo, incluindo
tamanho, cor e localização da imagem mental.
• Experimentei modificar as submodalidades, como reduzir o tamanho da
imagem mental e mudar sua cor. Refleti sobre como essas mudanças afetaram
minha resposta emocional ao medo.
Dia 5 (21/12/2023): Integração e Reflexão
• Ao longo da semana, integrei as técnicas em situações do dia a dia. Combinei
a ancoragem para confiança antes de uma reunião desafiadora, usei a reforma
da linguagem em conversas e visualizei criativamente metas enquanto
praticava submodalidades para reduzir o medo.
• Escrevi as minhas observações e reflexões sobre cada técnica. Notei quais as
abordagens que foram mais eficazes em diferentes contextos.

7) Resultados e Conclusões
o Podemos concluir que a prática consistente, ajustes contínuos e reflexão são
essenciais para maximizar os benefícios das técnicas de PNL, sendo que a
mesma é uma abordagem dinâmica que requer comprometimento e adaptação
contínua para alcançar resultados sustentáveis e duradouros. Consistência e
foco são importantíssimos.

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Bibliografia

• Campus eneb.pt: Acesso Ao Site. Available at:


https://campus.eneb.pt/course/view.php?id=52 (Accessed: 28 November
2023).
• Alexandre (2022) 3 técnicas de PNL poderosas!, ZONAVERDE. Available at:
https://www.zonaverde.pt/site/3-tecnicas-de-pnl-poderosas/ (Accessed: 28
November 2023).
• Conheça as 7 principais técnicas de PNL (no date) Instituto Humanizar.
Available at: https://www.institutohumanizar.com.br/blog/conheca-as-7-
principais-tecnicas-de-pnl/ (Accessed: 28 November 2023).
• Santos, D. (no date) ANSIEDADE AOS TESTES E DESEMPENHO
ACADÉMICO: ESTUDO EXPLORATÓRIO EM ESTUDANTES DO ENSINO
SECUNDÁRIO. Available at:
https://repositorio.ucp.pt/bitstream/10400.14/27523/1/Tese%20Diana%20Sant
os_pdfa.pdf (Accessed: 28 November 2023).
• Canva Grátis. Available at: https://www.canva.com/pt_pt/free/ (Accessed: 28
November 2023).

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