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Curso Superior de Tecnologia em Radiologia

Disciplina: Metodologia Científica

Histórico individual de Hipersensibilidade a meios de contraste


Discente: Tássio Henrique Almeida Santos

Orientador: Rebeca de Souza Vasconcelos


INTRODUÇÃO

• Desde a descoberta dos raios X foi feita por Wilhelm


Röentgen em 1895 um grande leque de possibilidades se
abriu na área da saúde, tornando possível a visualização
de estruturas que antes só eram vistas em cirurgias
invasivas. Mas certas estruturas se apresentavam
radiolúcidas nas imagens, dificultando um melhor
diagnóstico.
INTRODUÇÃO

• Mas, percebeu-se que ao ingerir substâncias com alto


número atômico a passagem dos raios X por essa região
era dificultada, tornando as estruturas que antes eram
radiolúcidas agora em radiopacas, facilitando assim um
estudo mais aprofundado da região sem a necessidade de
um procedimento mais complexo e demorado.
INTRODUÇÃO

• Os meios de contraste estão sendo utilizados cerca de


75 milhões de vezes por ano, visando facilitar o
diagnóstico de determinadas patologias, (HYUN KIM,ET
AL. 2021). Com isso, para um abrangente uso dos meios
de contraste é importante conhecer as características e os
perigos por trás desses meios.
INTRODUÇÃO

• Podendo variar para cada tipo de procedimento em


marca, osmolaridade, estrutura química,viscosidade,
dentre outras características de cada composto. Esses
mesmos meios podem produzir diferentes tipos de
reações, sendo essas classificadas em imediatas e tardias.
INTRODUÇÃO
• Essas reações podem ser classificadas em
idiossincráticas, não dependem da dose de contraste
administrada, manifestando-se como
urticária,taquicardia, broncoespasmo e manifestações
mais intensas como choque e insuficiência respiratória
severa. Já Reações não idiossincráticas, são dose-
dependentes e relacionam-se com as características
físico-químicas do contraste, como a osmolalidade e
ionicidade. Os sinais e sintomas podem incluir sensação
de calor, náuseas e vômitos, arritmia.
INTRODUÇÃO
• Com isso, não é possível achar um único agente responsável
por causar as reações de hipersensibilidade, pois, o mesmo
pode ser multifatorial, mas já foi constatado que não
administrar um contraste que já causou uma reação de
hipersensibilidade passada é o melhor método para evitar
reações adversas no mesmo indivíduo, defendendo um possível
efeito específico da estrutura (BROCKOW, 2020)
INTRODUÇÃO
• Embora raros (1/50.000 a 1/200.000), esse tipo de situação
deve ser de extremo conhecimento da equipe radiológica para
que os mesmos possam contornar a mesma (CLÉMENT, ET AL.
2018). Seguindo esse pensamento, um histórico onde esteja
registrado os tipos de reação que aquele paciente já apresentou e
a qual tipo de composto se obteve essa reação pode ser de suma
importância para o sucesso da equipe.
INTRODUÇÃO

• Visando uma maior segurança na administração de meios


de contraste e uma melhor maneira de registrar reações
individuais de hipersensibilidade essa revisão literária busca
evidenciar que a possível criação de um registro individual
de hipersensibilidade a meios de contraste poderia ajudar a
diminuir a recorrência das reações adversas.
JUSTIFICATIVA
• Em conjunto com os raios x a utilização de meios de contraste se mostram cada vez
mais com uma maior utilidade na área de saúde para a identificação patologias e na
facilitação de procedimentos, tornando os mesmos menos invasivos, mas por ser tratar
de um composto o mesmo pode causar reações de hipersensibilidade por se tratar de
uma substância estranha diante do organismo humano e a criação de um registro
individual de hipersensibilidade a meios de contraste com base em registros adquiridos
a cada administração pode fazer com que a ocorrência de reações de hipersensibilidade
seja reduzida (Kong,, em 2022) afirma que uma história prévia de hipersensibilidade é
o fator de risco mais importante e que evitar agentes culpados é a melhor estratégia
para combater a recorrência dessas reações.
PROBLEMA DE
PESQUISA

• A criação de um histórico
individual de hipersensibilidade a
meios de contraste pode diminuir a
recorrência de reações de
hipersensibilidade?
OBJETIVOS
- Evidenciar a importância da criação de um registro individual de
hipersensibilidade a meios de contraste, como forma de redução
da recorrência de reações adversas.
- Analisar os diferentes tipos de reações adversas

- Quantificar a taxa de mortalidade de reações imediatas e tardias


.
- Evidenciar os diferentes tipos de meio de contraste
METODOLOGIA

• Foi utilizado as palavras chaves Hipersensibilidade e


Meios de contraste. Com o filtro voltado para conteúdo
completo e gratuito nos últimos 5 anos , em inglês,
português e espanhol. Encontrando um total de 148
artigos.
RESULTADOS ESPERADOS

• O principal resultado que se espera com a implantação do


histórico individual é a diminuição da recorrência de
reações de hipersensibilidade.
REFERÊNCIAS
•hypersensitivity contrast reactions by skin tests and provocation tests: A review.”Bansie, Rakesh D et al. “Assessment of
immediate and non-immediate International journal of immunopathology and pharmacology vol. 35 (2021):
20587384211015061. doi:10.1177/20587384211015061
•Bilò, M B, and D Bignardi. “Iodinated contrast media hypersensitivity reactions: is it time to re-evaluate risk factors?.”
European annals of allergy and clinical immunology vol. 54,2 (2022): 51-52. doi:10.23822/EurAnnACI.1764-1489.245
•Hsieh, Chen et al. “Pharmacological Prevention of Hypersensitivity Reactions Caused by Iodinated Contrast Media: A
Systematic Review and Meta-Analysis.” Diagnostics (Basel, Switzerland) vol. 12,7 1673. 9 Jul. 2022,
doi:10.3390/diagnostics12071673
•Doña, Inmaculada et al. “Hypersensitivity Reactions to Multiple Iodinated Contrast Media.” Frontiers in pharmacology
vol. 11 575437. 23 Sep. 2020, doi:10.3389/fphar.2020.575437
•Nucera, Eleonora et al. “Contrast Medium Hypersensitivity: A Large Italian Study with Long-Term Follow-Up.”
Biomedicines vol. 10,4 759. 24 Mar. 2022, doi:10.3390/biomedicines10040759
•Clement, Olivier e outros. “Hipersensibilidade imediata a agentes de contraste: o estudo francês CIRTACI de 5 anos.”
EClinicalMedicine vol. 1 51-61. 28 de julho de 2018, doi:10.1016/j.eclinm.2018.07.002
•Brockow, Knut. “Reduced iodinated contrast media dose and injection speed for CT: how much does this decrease the risk
of a hypersensitivity reactions?.” Quantitative imaging in medicine and surgery vol. 10,2 (2020): 537-540.
doi:10.21037/qims.2020.01.09
•Kim, Jung-Hyun et al. “Pharmacological prevention of delayed hypersensitivity reactions caused by iodinated contrast
media.” The World Allergy Organization journal vol. 14,7 100561. 1 Jul. 2021, doi:10.1016/j.waojou.2021.100561
•Umakoshi, Hiroyasu e outros. “Intervenções farmacológicas e não farmacológicas para prevenir reações de
hipersensibilidade de meios de contraste iodados não iônicos: um protocolo de revisão sistemática.” BMJ aberto vol. 10,3
e033023. 9 de março de 2020, doi: 10.1136/bmjopen-2019-033023
OBRIGADO PELA
ATENÇÃO DE
TODOS.

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