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LUGAR DO CRIME
Do mesmo modo que foi abordado sobre o tempo do crime, no lugar do crime é
possível estabelecer três teorias:
a) Teoria da atividade (ou da ação): para esta teoria, o lugar do crime é o local
em que ocorreu a ação ou a omissão pouco importando o local em que
ocorreu o resultado;
IMUNIDADES DIPLOMÁTICAS
O Brasil aderiu à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas (Decreto n.
56.435/65) e consoante esta convenção: “o agente diplomático gozará de
imunidade de jurisdição penal do Estado acreditado” (art. 31). Além disso, “a
pessoa do agente diplomático é inviolável. Não poderá ser objeto de nenhuma
forma de detenção ou prisão” (art. 29).
Cumpre salientar que esta imunidade à jurisdição penal abrange toda e qualquer
infração penal que venha a ser praticada. Os chefes de governo estrangeiros e os
respectivos ministros das relações exteriores gozam da mesma imunidade dos
agentes diplomáticos.
TEORIA DO CRIME
CONCEITOS DE CRIME
Dentre os conceitos de crime mais utilizados, podemos citar os conceitos: formal,
material, criminológico e analítico, sendo este último o mais aceito em doutrina.
TEORIA TRIPARTIDA
Para esta teoria o crime possui três elementos: fato típico, ilicitude e
culpabilidade. A análise do caso deve ser feita nesta ordem, primeiro analisa se há
fato típico, depois se é ilícito e por último se é culpável.
Majoritariamente se utiliza as expressões ilicitude e antijuridicidade como
sinônimas.
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DISCIPLINA – INSTITUIÇÕES DE DIREITO
TEORIA DO CRIME
ELEMENTOS DO CRIME
Analisaremos os elementos do crime com base na teoria tripartida que é a
majoritária. FATO TÍPICO, ILICITUDE E CULPABILIDADE.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade. Consoante o art. 24 do Código
Penal: “Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade
quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não
provocou por sua vontade, nem podia de outro modo
evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas
circunstâncias, não era razoável exigir-se.” O marido para
salvar a esposa, dirige veículo, mesmo sem habilitação,
para levá-la ao hospital. Quem atira em um cachorro que
está prestes a atacá-lo.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude.
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade;
II. Legítima defesa. Conforme o art. 25, CP “Entende-se em
legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem.” A legítima defesa permite ao
agente reagir a uma injusta agressão a fim de proteger bens
jurídicos próprios ou alheios, desde que usando
moderadamente dos meios necessários. Assim, a legítima
defesa pressupõe os critérios de moderação e necessidade.
Moderação se refere à proporção entre a agressão e a
reação, e a necessidade à identificação da reação adequada
e suficiente para repelir a agressão injusta. Exemplo: a
legítima defesa ocorre quando alguém, para se proteger,
atira no criminoso que o ameaçava com uma arma.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal. Podemos defini-lo
como uma causa excludente de ilicitude que beneficia os
agentes públicos que atuam em estrita observância dos
ditames das normas jurídicas. Exemplo: Invasão de
domicílio por policial com mandado judicial.
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito. Consiste na permissão dada
pelo ordenamento jurídico para que as pessoas pratiquem
determinadas condutas típicas em certas situações.
Exemplo disso é a luta de boxe, cujo objetivo é justamente
nocautear o adversário. Ofendículas: instrumentos
empregados comumente para a defesa de propriedades a
exemplo de arames farpados, cacos de vidro, cercas
elétricas, etc. Em doutrina, temos duas correntes (Legítima
defesa preordenada ou Exercício regular de direito)
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido.
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2) ILICITUDE.
a) Excludentes de ilicitude
a) Gerais
a) Legais
I. Estado de necessidade.
II. Legítima defesa;
III. Estrito cumprimento do dever legal;
IV. Exercício regular de um direito;
b) Supralegais: Consentimento do ofendido. Exemplos: tatuagens
realizadas por terceiro. Aquele que inutiliza coisa de terceiro,
ainda que a pedido deste, pratica conduta típica de dano
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3) CULPABILIDADE.
a) Imputabilidade. Imputar é atribuir. É a aptidão para se atribuir
responsabilidade penal a alguém. A regra é que possamos atribuir
responsabilidade penal às pessoas. Contudo, comporta três exceções:
Menoridade, Portador de doença mental, Embriaguez completa,
proveniente de caso fortuito ou de força maior (embriaguez fortuita)
a) Menoridade;
b) Portador de doença mental;
c) Embriaguez completa;
b) Exigibilidade de conduta diversa
c) Potencial consciência da ilicitude
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3) CULPABILIDADE.
a) Imputabilidade.
b) Exigibilidade de conduta diversa. Se refere à expectativa existente de que
o autor do fato típico e ilícito atuasse de uma maneira diferente daquela
que agiu, isto é, em consonância com a ordem jurídica, e não de forma
contrária. Assim, a conduta somente será considerada culpável, se for
possível exigir do agente uma conduta diversa:
a) Coação moral irresistível;
b) Obediência hierárquica;
c) Potencial consciência da ilicitude
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3) CULPABILIDADE.
a) Imputabilidade.
b) Exigibilidade de conduta diversa
c) Potencial consciência da ilicitude. Para que haja culpabilidade, não
necessita que o agente conheça a ilicitude, basta que ele tenha
condições de conhecê-la. Exemplo: olandês, habituado a consumir
maconha no seu país de origem, acredita ser possível utilizar a mesma
droga no Brasil, equivocando-se quanto ao caráter proibido da sua
conduta.
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