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International Atomic Energy Agency

Exposição Médica em
Radiologia:
Otimização da proteção
Módulo 8.3 - Parte 3:
Considerações Operacionais
Introdução
• Condições operacionais e acessórios
utilizados influenciará significantemente na
qualidade da imagem e na dose
• Dependem também de procedimento e
equipamentos
• A escolha correta pode reduzir a dose do
staff e do paciente
• Especial atenção deve ser dada às mulheres
em idade reprodutiva

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 2 International Atomic Energy Agency


Tópicos

1. Radiografia Geral
2. Fluoroscopia
3. Blindagem, gravidez & mulher com
capacidade reprodutiva
4. Condições operacionais para exames
específicos

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 3 International Atomic Energy Agency


Resumo
• Serão apresentados: a formação da imagem em
radiologia e os fatores que influenciam a qualidade da
imagem e a dose
• Impacto do espalhamento pelo paciente em
fluoroscopia para a exposição do staff; métodos
propostos para reduzir as doses
• Radiologia intervencionista aumenta os riscos para o
paciente e para o staff
• Mulheres grávidas ou em idade reprodutiva requerem
atenção especial
• Algumas áreas de atividade requerem condições
operacionais específicas de blindagem e / ou
posicionamento (dental, pediatria)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 4 International Atomic Energy Agency


International Atomic Energy Agency

Tópico 1: Radiografia

Formação da imagem, telas intensificadoras,


filmes, remoção de espalhamento, controle
automático de exposição, radiografia digital
Sumário do tópico “radiografia”

• Formação da imagem
• Filme como detector
• Telas Intensificadoras e cassetes
• Curva característica do filme e sensitometria
• Espalhamento e remoção de Espalhamento
• Grades anti- Espalhamento
• Exposição automática
• Radiografia digital
• Detectores de fósforo foto-estimulável e flat
panel
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 6 International Atomic Energy Agency
Formação da Imagem no filme

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 7 International Atomic Energy Agency


Formação da imagem latente
Intensifyer
Filme,screen
écran
ou intensificador
and film de
Radiação
Scattered
imagem
espalhada
radiation

Foco Imagem
da Bone
Osso « Latente »
Fonte radiológica
Tecido
X Soft
Mole
tissue
no filme

Air
Ar
Colimação
Primária

Grid Intensidade
Grade do feixe
Beam intensity
no
at nível
screendolevel
detector

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 8 International Atomic Energy Agency


Filme como detector

• Fóton de raios X ioniza o


haleto de prata AgBr
• AgBr dois K-edge:13 e
25,5 keV
• A sensibilidade varia com a
energia
• μ com baixa eficiência ~ 1%
• Alta dose de entrada
• Alta dose no paciente

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 9 International Atomic Energy Agency


Estrutura do Filme Radiográfico
superfície externa
Camada de proteção
emulsão do filme Camada sensível, 20 µm
Camada de ligação
Anti cross-over (opcional)
Filtro

Poliester, forte e resistente ao


desgaste, estabilidade
Suporte da Base
dimensional e estabilidade de
nivelamento, boas propriedades
de envelhecimento (arquivo)
Filme de emulsão única
Sensibilidade óptica: Ampliar a Sensibilidade
Azul ou monocromático: sensibilidade “natural” ao azul
Ortocromático: -->verde; écran de Gadolinium

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 10 International Atomic Energy Agency


Telas Intensificadoras em
Radiologia Convencional
• Converter os raios X incidente em fótons de luz para
sensibilizar o filme de forma mais eficiente;
• Reduzir a exposição do paciente necessária para
obter um nível de enegrecimento do filme adequado
• Reduzir o mAs: menor tempo de exposição (menor
borrosidade por movimento) e o desgaste do
equipamento de Raios X (redução de custos)
• Aumentar o efeito fotoelétrico  melhor uso da
energia do feixe (formação da imagem)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 11 International Atomic Energy Agency


Cassete, écrans, filme

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 12 International Atomic Energy Agency


Características do Écran
• IF (Fator de Intensificação): razão das exposições fornecendo a
mesma DO no filme, com ou sem écran
• 50 < IF < 150 (dependo do material do écran e da energia do feixe
de raios X)
• QDE (Eficiência Quântica de Detecção): fração de fótons absorvidos
pelo écran
• 40% para CaWO4 < QDE < 75% para terras raras (dependo do
material do cristal, espessura da camada fluorescente do espectro
de Raios X)
 (Coeficiente de Transmissão): razão entre a energia da luz
emitida pela energia de raios X absorvidos (%)
• 3% para CaWO4 <  < 20% para terras raras
• C (Coeficiente de Detecção): razão da energia capturada e utilizada
pelo filme pela energia emitida pelo cristal (%)
• C é máximo para écrans que emitem cor na faixa de onda de
UV  90%
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 13 International Atomic Energy Agency
Estrutura da tela intensificadora
(feixe incidente de raios X)
Principalmente poliéster
quimicamente neutro resistente
à exposição aos Raios X,
flexível, perfeitamente plano
Base de Suporte (240 m)
composto cristalino refletor;
fótons retornam para o lado

Screen
sensível à emulsão; ex: TiO2

Camada refletora (25 m)


cristais dispersos em
Camada Fluorescente (100 a 400 m) suspensão no material
Capa Protetora (20 m)
plástico
in a suspension
filme of plastic
fino incolor para evitar
(Filme sensível à luz) material
abrasões da camada
fluorescentes devido ao uso
de um écran fino

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 14 International Atomic Energy Agency


Combinações Filme-Écran
• Correspondência espectral
• Gd O S: verde; CaWO , LaOBr: azul
2 2 4

• Sensibilidade do filme deve coincidir com tela


intensificadora
Velocidade~1/dose necessária para produzir dada
DO
• Velocidade
• Aumenta com a absorção, espessura e eficiência de
conversão
• Faixa de velocidade 5-80, referenciado a 100
“Écran de alta velocidade": mais espesso, diminui a
resolução espacial
"Tela de velocidade mais baixa”: mais fino e mais
lento, resolução melhor International Atomic Energy Agency
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 15
Cassetes
• Filme e tela inserida em cassete à prova de luz;
• Écran permanece sempre dentro do cassete;
• Camada de espuma pressiona firmemente o écran contra o
filme e o écran oposto (quando houver)
• Mau contato, riscos, poeira: perda de resolução espacial,
borrosidade
• Parte frontal do cassete: material pouco atenuante;
• Parte posterior do cassete: chumbo, para absorver os raios X,
reduzindo retroespalhamento
• Dois écrans melhoram a absorção de Raios X
• Écran: de emulsão e tela única para detalhe ósseo e
mamografia
• Radiografia de extremidade muitas vezes são realizados só
com o filme
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 16 International Atomic Energy Agency
Sensitometria do Filme

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 17 International Atomic Energy Agency


Filme: sensibilidade
luz vs. Raios X
• Sensibilidade do filme aos Raios X
• Baixa
• a parte linear da curva é a região útil
para as exposições
• Filmes Dosimétricos
• Filmes sensíveis a luz
• Alta
• Naturalmente ao azul
• Com sensibilizadores->verde
• Não-linear, “sigmoide”:
• Curva Característica: Pequena parte
da curva, aproximadamente linear

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 18 International Atomic Energy Agency


Curva Característica de filmes
radiográficos
Densidade Óptica ou curva H & D, Hurter-Driffield
(DO) Ombro
Dmax Saturação

D2
Faixa de densidades
Visualmente avaliável
 = (D2 - D1) / (log E2 - log E1)

Toe O  de um filme: é o
D1 gradiente da porção da linear
Faixa Normal da curva característica
Dmin de exposições
Base
+ fog
E1 E2 Log Dose (mGy)
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 19 International Atomic Energy Agency
Parâmetros para Sensitometria
Do Filme

• Base + fog: A DO de um filme devido a densidade da base


mais qualquer ação do revelador na emulsão radiográfica não
exposta
• Sensibilidade (velocidade): O valor da exposição
necessária para que o filme atinja uma DO igual a 1.0
• Gama (contraste): O gradiente da porção linear da curva
característica
• Latitude: Inclinação de uma curva característica, determina a
faixa de exposições que podem ser transformada em uma faixa
visualmente avaliável de DO

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 20 International Atomic Energy Agency


Equipamento de sensitometria
Luz

Exposição
Sensitometrica

Densitometria
leitura

Wellhöfer

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 21 International Atomic Energy Agency


Fita Sensitométrica

• Avaliação das características do Filme :


• Iluminando filme pela escala de
intensidade calibrada;
• Medição de DO para cada etapa do
logaritmo da exposição à luz
• Curva H & D fornece uma resposta
quantitativa do filme à luz;
• Resposta do filme-écran à radiação X
obtido pela exposição a uma intensidade
de radiação graduada

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 22 International Atomic Energy Agency


Densidade Ótica, Latitude, Contraste

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 23 International Atomic Energy Agency


Sensibilidade: Velocidade

Para a mesma densidade de


referência OD = 1.0

Filme A requer logE = 1.7


Filme B requer logE = 2.0

Filme A: velocidade mais alta

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 24 International Atomic Energy Agency


Radiação Espalhada

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 25 International Atomic Energy Agency


Espalhamento e contraste
Feixe primário
contribui para a formação
da imagem

Radiação espalhada

Não atinge o
detector mas
contribui para a
dose no paciente

Radiação espalhada reduz o contraste na imagem


Se comparada que seria obtida sem espalhamento

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 26 International Atomic Energy Agency


Remoção de espalhamento por “air Gap”

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 27 International Atomic Energy Agency


Remoção de espalhamento reduzindo o
tamanho de campo

Esta técnica reduzirá a dose no paciente e no staff!

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 28 International Atomic Energy Agency


Grade Anti-espalhamento

• Uma “grade” (entre o paciente e o filme)


elimina a maior parte da radiação
espalhada
• Grade estacionária
• Grade móvel (melhor desempenho)
• Grade focada => possível “má utilização”
• Sistema “Potter-Bucky”

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 29 International Atomic Energy Agency


Grade Anti-espalhamento

Fonte de Raios X

Paciente

Raios X Tiras de chumbo


espalhado
Filme e cassete
RaiosX Úteis

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 30 International Atomic Energy Agency


Parâmetros de desempenho da grade
• Razão de Grade
• Razão da altura das lâminas pela largura dos gaps na linha central

• Razão de aumento de contraste


• Razão da transmissão da radiação primária e a radiação total transmitida

• Fator de exposição de grade


• Razão entre o valor indicado da taxa de radiação total sem a grade ante
espalhamento em um feixe de radiação especificado para que, com a grade ante
espalhamento colocado no feixe
• Número de Lâminas
• número de lâminas atenuantes por cm
• Distância foco-Grade
• Distância entre a frente de uma grade focada e a linha formada pelos planos
convergentes, que incluem a lâmina atenuante

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 31 International Atomic Energy Agency


Grad focada: erros / artefatos

• Grades focadas seguem a geometria Fonte de raios X


do feixe de Raios X (muito longe)
• Grades Comuns: as distâncias focais
são 80.100.140, 180 cm
Para mamografia: 60 cm
• Feixe fora do centro também causa
artefatos Fonte de raios X
(muito perto)

Grade

Filme e cassette

deformação de sombras da grade


(aplicável para ambos os casos)
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 32 International Atomic Energy Agency
Controle Automático de Exposição

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 33 International Atomic Energy Agency


Tempo de Exposição
• Controle de exposição em equipamento
de Raios convencionais
• Cronômetro ou temporizadores elétricos
• Incapaz de comutação rápida para exposições curtas
• Corrente do Tubo mA predefinido, define o tempo para
Q = mAs

• Temporizadores Eletrônicos
• kV escolhido está definido
• Corrente do Tubo é medido pelo feedback
• Integrados ao longo do tempo até o mAs atingir
o valor predefinido de Qselecionado: desliga-se
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 34 International Atomic Energy Agency
Controle Automático de exposição: AEC
• Região dominante de imagem deve manter específica
densidade ótica
• AEC controla o tempo de exposição para pré-determinar o
kV e mA
• Câmara de ionização plana (radiolucente) posicionada na
frente do cassete do filme [atrás em mamografia]
• Monitora a intensidade dos raios X na frente do receptor de
imagem (radiografia simples, fluo, ..)
• DO do filme pode ser mantido independente do tamanho
do paciente
• Controles predefinidos cobrem vários procedimentos
(tórax, extremidades, abdômen, ...)
• Controle de densidade: permite o ajuste manual de
enegrecimento, geralmente de -4, -3, ... 3, 4.

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 35 International Atomic Energy Agency


Controle de Dose no receptor de imagem :
AEC

Câmaras de ionização em frente do


cassete

Regiões podem ser selecionadas


em função da anatomia de
interesse

Feixe é desligado quando a câmara


apresenta os valores de exposição,
registos proporcionais à definição
de densidade

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 36 International Atomic Energy Agency


Radiografia Digital

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 37 International Atomic Energy Agency


Da radiologia convencional para digital

• Muitos equipamentos de radiografia convencionais


e de fluoroscopia foram recentemente substituídos
por técnicas digitais
• Radiologia digital: apresenta vantagens como
também desvantagens
• Mudar a tecnologia requer treinamento adicional
para o tecnólogo, radiologista, bem como para o
MD

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 38 International Atomic Energy Agency


Vantagens & desvantagens do DR
• Podem ser ​numericamente processadas. Isso não é
possível em radiologia convencional!
• Podem ser facilmente transmitidas através de redes e
arquivadas

• Possibilidade de aumento potencial das doses dos


pacientes devido à tendência de:
• produzir imagens mais do que o necessário
• produzir imagens com a qualidade da imagem mais
alta do que a requerida para o propósito clínico.

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 39 International Atomic Energy Agency


DR: Larga latitude (Faixa de Dose)
Saturação do filme com o limite de dose
3.5
HR-III
3
CEA Film-Fuji Mammofine Contraste
2.5 mantido à
Densidade

alta dose.
2
Sempre boas
1.5 CR response imagens mesmo
se a dose for
1 mais alta que o
necessário
0.5
0
0.001 0.1 0.01 1
Ruído na imagem, mas ainda contraste Air Kerma (mGy)
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 40 International Atomic Energy Agency
O que é radiologia digital?

• Em imagens radiográficas convencionais, posição


espacial e enegrecimento são valores análogos
• Radiologia digital utiliza uma matriz para representar
uma imagem
• A matriz é uma área quadrada ou retangular dividida
em linhas e colunas. O menor elemento de uma
matriz é chamado de "pixel“
• Cada pixel da matriz é usado para armazenar os
níveis de cinza individuais de uma imagem, os quais
são representados por números inteiros positivos
• A localização de cada pixel em uma matriz é
codificada pelo seu número de linha e coluna (x, y)
Imagens de alta resolução digital requerem grandes
arquivos
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 41 International Atomic Energy Agency
Radiografia de tórax:
Tamanho da matriz: 1.6 MB
Número diferente de pixels por imagem: original foi 3732 x 3062 pixels x 256
níveis de cinza (21,8 MB). Aqui, redimensionados em 1024 x 840 (1,6 MB).

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 42 International Atomic Energy Agency


Radiografia de Tórax:
Tamanho da Matriz: 26kB
Número diferente de pixels por imagem: original era 3732 x 3062 pixels x 256
níveis de cinza (21,8 Mbytes). Aqui, redimensionadas em 128 x 105 (26,2 kB).

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 43 International Atomic Energy Agency


Aquisição de Imagem Digital
• Digitalização de radiografias analógicas
Em um ambiente digital, para sistemas analógicos
• Placas de fósforo foto-estimulável (PSP).
• CR (radiografia computadorizada)
• Pode ser usado sistemas convencionais de raios X
• Registro digital direto da imagem no detector
(detectores de tela plana).
• Conversão direta (selênio)
• Conversão indireta (de cintilação)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 44 International Atomic Energy Agency


Radiografia Computadorizada ou PSP
• CR utiliza o princípio da luminescência de fósforo
foto estimulável (PSP)
• Placa de imagem (IP) feita de um fósforo adequado
• Os fósforos são expostos aos Raios X, da mesma
forma como uma combinação écran-filme Casette and PSP
convencional
• Entretanto, diferentemente de um écran
radiográfico comum, que libera luz
espontaneamente após a exposição aos Raios X,
a placa de imagem CR retém a maior parte da
energia dos Raios X absorvidos em armadilhas de
energia, formando uma imagem latente

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 45 International Atomic Energy Agency


Princípio de PSP

PMT ADC

CB

armadilha

Excitação Armazenamento Emissão

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 46 International Atomic Energy Agency


Flat panel: detector de cintilação (CsI)

(Images courtesy of GE Medical Systems)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 47 International Atomic Energy Agency


O que aprendemos sobre radiografia?

• Formação da imagem radiográfica;


• Importância do écran
• Parâmetros que descrevem o filme, os écrans e
suas combinações
• Curva sensitométrica de filmes
• Como podemos melhorar o contraste, eliminando
espalhamento
• Como obter a mesma DO utilizando o AEC
• Diferença entre radiografia digital (Radiografia
Computadorizada, tela plana) e convencional

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 48 International Atomic Energy Agency


International Atomic Energy Agency

Tópico 2: Fluoroscopia

Aspectos de Proteção Radiológica em


fluoroscopia; espalhamento e exposição do
staff; dispositivos de proteção; staff de
Radiologia intervencionista
Sumário

• Verificar o efeito do espalhamento na


exposição do staff
• Riscos da radiologia intervencionista para o
paciente e staff

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 50 International Atomic Energy Agency


Proteção Radiológica em Fluoroscopia :
exposição do staff

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 51 International Atomic Energy Agency


Sistema de fluoroscopia e o espalhamento

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 52 International Atomic Energy Agency


Espalhamento

• A principal fonte de radiação para o staff em uma sala de


fluoroscopia é o paciente (radiação espalhada).
• A radiação espalhada não é uniforme ao redor do paciente.
• O nível de taxa de dose em torno do paciente é uma
função complexa a qual envolve um grande número de
fatores

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 53 International Atomic Energy Agency


Espalhamento do Paciente não é uniforme

DEPENDÊNCIA ÂNGULAR A Taxa de dose de


espalhamento é mais alta perto
100 kV
0.9 mGy/h da área em que o feixe de raio X
1 mA
incide no paciente
0.6 mGy/h
11x11 cm
Esta é uma das razões para
0.3 mGy/h posicionar o tubo sob a mesa
nos sistemas de fluoroscopia
distância do paciente:
1m
espessura do paciente:18cm

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 54 International Atomic Energy Agency


Fatores que afetam a dose do staff

Altura do STAFF
FATORES QUE
AFETAM A DOSE
Posição relativa ao paciente
DO STAFF

Volume irradiado do paciente

Posição do tubo de raios X

kV, mA e tempo (número e características


dos pulsos)
USO EFETIVO DA BLINDAGEM
ARTICULADA E/OU ÓCULOS
DE PROTEÇÃO
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 55 International Atomic Energy Agency
Taxa de Dose Espalhada e
Tamanho de Campo

DEPENDÊNCIA DO TAMANHO
DE CAMPO
100 kV
11x11 cm 17x17 cm
Taxa de Dose
1 mA
0.8 mGy/h 1.3 mGy/h
espalhada é mais
0.6 mGy/h 1.1 mGy/h alta quando o
0.3 mGy/h 0.7 mGy/h campo de radiação
aumenta
distância do paciente: 1m
Espesura do
paciente: 18 cm

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 56 International Atomic Energy Agency


Taxa de dose espalhada e distância

VARIAÇÃO DA DISTÂNCIA Taxa de dose


mGy/h a 0.5m mGy/h a 1m espalhada é menor
100 kV
1 mA quando a distância
do paciente
11x11 cm
aumenta

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 57 International Atomic Energy Agency


Tubo posicionado sob ou sobre a mesa
Tubo sob a mesa, em
geral, reduz as altas taxas
Tubo de raios X mGy/h
100 kV
de dose para o cristalino e
2.2 (100%)
1m a região da tireoide
2.0 (91%)
dos especialistas
20x20 cm
1.3 (59%)
1 Gy/h
mGy/h

(17mGy/min) 1.2 (55%) 1.2 (55%)


1.2 (55%)
1 Gy/h
1m patient distance (17 mGy/min)
1.3 (59%)
20x20 cm
Para o cristalino e região da
2.2 (100%)
tireoide do especialista 100 kV
distância do
1m
paciente: 1m
Tubo de raios X
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 58 International Atomic Energy Agency
Exemplo de taxa de dose de radiação
espalhada

Dose espalhada é
mais alta ao lado do
tubo de raios X

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 59 International Atomic Energy Agency


Ferramentas de Proteção

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 60 International Atomic Energy Agency


Ferramentas de Proteção

• Óculos, aventais e protetores de tireoide feito de um


material (como o vinil), que contém chumbo

• Aventais deve ser equivalente no mínimo a 0,25 mmPb se


o equipamentos Raios X opera até 100 kV e 0,35mmPb
se opera acima de 100 kV

• Aventais podem ser aberto ou conter menos chumbo, na


parte de trás, devido ao peso extra do chumbo requerido -
isso pressupõe que o usuário esteja sempre voltado para
a fonte de radiação

• Luvas grossas são pesadas e têm valor limitado porque


são difíceis de usar e deve, portanto, ser utilizado apenas
quando necessário
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 61 International Atomic Energy Agency
Eficácia das ferramentas de proteção:
W vs. Pb

100 kV Intensidade transmitida


Feixe Direto
90 %
80 %
Radiação
Espalhada
Luva com Para a mesma
chumbo Percepção Táctil
100 kV
Feixe Direto
70 %

60 %
Radiação
Espalhada Com W:
Luva
ATENUAÇÃO É  3 VEZES
com W
MELHOR QUE COM Pb!!

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 62 International Atomic Energy Agency


"Poupa o paciente ... poupa o staff"
Dose do Staff e do paciente estão parcialmente
ligadas

STAFF DOSE = SD
In some circumstances
SD may increase
(absence of leaded
gloves, mobile shielding,
etc) while PD may
PATIENT DOSE = PD
decrease
In general, if PD
increases, SD increases
(great number of images,
long screening time, etc)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 63 International Atomic Energy Agency


Fatores que afetam a dose do staff e do
paciente
• Tamanho do Paciente
• Aumentando o Volume de espalhamento
aumenta a dose de entrada do paciente
• Modo operacional
• Mudando de normal para alta dose aumenta
a taxa de dose por um fator 2 ou mais
• Uso da grade
• Aumenta a dose de entrada do paciente
por ~ fator de grade (2-6)
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 64 International Atomic Energy Agency
Staff não-radiologista :
Radiologia intervencionista

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 65 International Atomic Energy Agency


Risco do cirurgião: exposição do cristalino

ICRP 85

Radiação induz opacidades nas lentes de um radiologista


intervencionista submetido a altos níveis de radiação espalhada
quando o tubo de raios X está sobre a mesa
(Foto de Vano et al. (1998)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 66 International Atomic Energy Agency


Mãos no feixe direto

Fluoroscopia guiada para colocação de eletrodos de estimulação espinhal,


ilustra as práticas que podem resultar em exposição direta das mãos do
médico aos Raios X durante o procedimento: (a) Mão do médico na área do
feixe de raios X. Se as exposições são feitas nestas circunstâncias, as mãos
recebem exposição direta e são visíveis nas imagens resultantes (b). (Fotos
cortesia de S. Balter.)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 67 International Atomic Energy Agency


Evitável se recebem treinamento
• Não-radiologistas utilizando radiação também
devem receber treinamento em proteção
radiológica!

Cardiologista
  Urologista
  Gastroenterologista
  Cirurgião ortopédico
  Cirurgião vascular
  Traumatologista
  Pediatra
  Anestesista

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 68 International Atomic Energy Agency


O que aprendemos em considerações
operacionais em fluoroscopia

• Fluoroscopia convencional contribui para a


dose do staff por espalhamento do paciente
• Posicionamento do tubo sob a mesa é mais
adequado quando um membro da equipe
está próximo do paciente
• Radiologia intervencionista pode resultar em
efeitos determinísticos
• Não-radiologistas também devem receber
treinamento correto em aspectos de RP
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 69 International Atomic Energy Agency
International Atomic Energy Agency

Tópico 3: Blindagem, gravidez


& mulher com capacidade
reprodutiva
Regras Gerais (1)
• O staff considera:
• área a ser examinada, o número e o tamanho de
pontos de projeções por exame e tempo de exposição
• tipo de receptor de imagem (alta ou baixa velocidade);
• uso de grades ante espalhamento;
• colimação do feixe de raios X primários para
minimizar o volume do paciente irradiado
• valores apropriados dos parâmetros operacionais
• técnicas de armazenamento de imagem adequadas em
imagens dinâmicas
• fatores de processamento de imagem adequada (ex.
temperatura do revelador)

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 71 International Atomic Energy Agency


Regras Gerais (2)

• Exames radiológicos que causam exposição do


abdômen ou pelve de mulheres grávidas ou que
possam estar grávidas deve ser evitado a menos
que exista justificação clínica para tais exames;
• Sempre que possível: blindar os órgãos radio
sensíveis, como as gônadas, cristalino, mama e
tireoide

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 72 International Atomic Energy Agency


Gravidez: a situação diferente
• Número de mulheres expostas a cada semana,
por não saber que estão grávidas:
• Inadvertida a exposição à radiação do conceito
inicial
• Exposições planejadas:
• pacientes que precisam de exames
radiológicos / medicina nuclear ou até
mesmo a terapia durante a gravidez
• Acidental: Exposição na gravidez
• Ocupacional: Exposições na gravidez
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 73 International Atomic Energy Agency
Gravidez: o problema

• Para a maioria dos pacientes, mesmo grávida, a exposição


à radiação é clinicamente aceitável e o risco de radiação é
mínimo
• Em algumas circunstâncias, a exposição é inapropriada e o
feto pode ter seu risco aumentado.
• Doses pré-natal da maioria dos procedimentos de
diagnóstico feito corretamente não apresentam qualquer
risco mensurável aumentado de morte pré-natal, má
formação ou comprometimento mental.
• Doses mais elevadas, como procedimentos terapêuticos
podem resultar em dano fetal significativo

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 74 International Atomic Energy Agency


Exposição Inadvertida
14 28

LMP Periods due


Exposure
period
Pschycological
issue or
uncertainty

 Organogênese começa 3-5 semanas após a


concepção
 No período anterior à organogênese, a exposição
à alta radiação pode levar a falha do implante.
 Doses baixas podem não ter qualquer efeito
observável
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 75 International Atomic Energy Agency
Exposição Planejada

• Se a gravidez é comprovada ou provável: a


justificação deve ser revista
• Exame pode ser adiado até depois do parto?
• Atrasar o exame envolve maior risco?
• Se o procedimento é realizado, a dose fetal deve
ser mantida mínima, compatível com a finalidade
de diagnóstico

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 76 International Atomic Energy Agency


Exposição Acidental : risco da radiação
para o feto
• Existem riscos relacionados com a radiação durante a
gravidez que estão relacionados com o estágio da gravidez
e dose absorvida
• Riscos da radiação são mais significativos durante a
organogênese e no início do período fetal
• Um pouco menos no 2 º trimestre e menor no terceiro
trimestre

Maior
risco menos menor

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 77 International Atomic Energy Agency


Exposições Acidentais : mal formações
radio induzidas

• Malformações um limiar de 100-200 mGy ou


superior são tipicamente associados com problemas
no sistema nervoso central
• Doses fetais de 100 mGy não são alcançadas,
mesmo com três CT de pélvis ou 20 exames de
raios X convencionais de diagnóstico
• Estes níveis podem ser alcançados com
fluoroscopia guiada em procedimentos
intervencionistas da pelve e com radioterapia

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 78 International Atomic Energy Agency


Exposição Acidental : efeitos no sistema
nervoso central

• Durante 8-25 semanas após a concepção


CNS é particularmente sensível à radiação
• Doses fetais superiores a 100 mGy pode
reduzir o QI (coeficiente de inteligência)
• Doses Fetais na faixa de 1000 mGy pode
resultar em severa retardação mental
particularmente durante 8-15 semanas e em
menor grau a 16-25 semanas

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 79 International Atomic Energy Agency


Exames de Altas doses para fetos

Dose fetal de: Média (mGy) Maximo (mGy)


Ingestão de bário 1,1 5,8
(UGI)
Enema de Bário 6,8 24
CT de cabeça <0,005 <0,005
CT de tórax 0,06 1,0
CT de Abdome 8,0 49
CT de Pelvis 25 80

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 80 International Atomic Energy Agency


Exposição Acidental : o que fazer?

• Estimativa realista da dose fetal pelo físico médico


comunicada ao médico
• Interrupção da gravidez a doses fetais inferiores a
100 mGy não se justifica com base em risco de
radiação
• Doses superiores a 100 mGy pode levar a um
dano no feto, a magnitude e o tipo é uma função
da dose e da fase da gravidez
• Nestes casos, as decisões devem ser baseadas
em circunstâncias individuais

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 81 International Atomic Energy Agency


Exposição Ocupacional e Gravidez

• Para grávidas que trabalham com radiação


deve haver segurança suficiente para que a
dose fetal seja mantida abaixo de 1 mGy.
• 1 mGy é aproximadamente a dose que todas
as pessoas recebem anualmente decorrente
da radiação de fundo natural

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 82 International Atomic Energy Agency


International Atomic Energy Agency

Tópico 4: Condições
Operacionais para exames
específicos
Exames Pediátricos e odontológicos
Recomendações para o uso de
equipamentos : imobilização
• Tecnólogos e radiologistas devem ter formação
específica em radiologia pediátrica e experiência
• Imobilização pode reduzir a taxa de repetição de
filmes. Posicionamento do paciente deve ser
exata!
• Os dispositivos de imobilização diferentes
disponíveis para radiologia pediátrica ajuda a
realizar o exame sem trauma.

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 84 International Atomic Energy Agency


Posicionamento do Paciente e imobilização

contribuem para a qualidade da imagem

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 85 International Atomic Energy Agency


Posicionamento do Paciente e imobilização

contribuem para a qualidade da imagem

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 86 International Atomic Energy Agency


Posicionamento do Paciente e imobilização

• Nem sempre é fácil ser amigável


• Dispositivos de imobilização devem ser fáceis de
usar, e sua aplicação se possível não traumática
para o paciente. A sua utilidade deve ser explicada
ao parente que o acompanha (s).
• Membros do staff devem conter o paciente apenas
em circunstâncias excepcionais.
• Deve-se explicar o procedimento não só para os
pais, mas também para a criança.

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 87 International Atomic Energy Agency


Recomendações para o uso do
equipamento: colimação
• Um campo pequeno demais irá degradar os respectivos critérios
de qualidade da imagem.
• Um campo muito grande irá  prejudicar o contraste da imagem e
resolução, devido ao aumento da quantidade de radiação
espalhada e irradiar desnecessariamente o paciente
• Um conhecimento básico de patologia pediátrica é necessária para
radiologistas, tecnólogos e outros assistentes técnicos para
garantir a limitação do feixe adequada nestes grupos etários
• Em pacientes pediátricos, a evidência dos limites de campo deve
ser aparente. Dispositivos de limitação do feixe automáticos de
acordo com o tamanho total do cassete são inadequados para
pacientes pediátricos.

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 88 International Atomic Energy Agency


Recomendações para o uso do
equipamento: AEC
• O AEC é útil, mas o tamanho dos pacientes varia
consideravelmente...
• Muitos dos sistemas AEC disponíveis não são
satisfatórios.
• Eles têm câmaras de ionização relativamente
grandes e fixos. Nem o seu tamanho, sua forma e
sua posição são capazes de compensar as muitas
variações do tamanho do corpo e da proporção do
corpo em pacientes pediátricos.
• Além disso, as câmaras de ionização usuais de
AECs são construídas atrás de uma grade. Em
pediatria a grade deve ser removível
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 89 International Atomic Energy Agency
Blindagem de Proteção

• Para todos os exames de pacientes pediátricos, os


exemplos de "boa técnica radiográfica" incluem
equipamentos padrões de chumbo com borracha para
blindar o corpo nas imediações do campo de diagnóstico
• Para exposições de 60-80 kV, uma redução da dose
máxima gonadal de cerca de 30 a 40% pode ser obtida
blindando com dispositivos de borracha com 0,25 mm
equivalente a chumbo nas bordas do campo de radiação
• Por dispositivos devidamente ajustados, a dose absorvida
nos testículos pode ser reduzida em até 95%

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 90 International Atomic Energy Agency


Exames Dentais

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 91 International Atomic Energy Agency


Proteção Radiológica em
Radiologia Dental

Fatos
 Exame muito frequente (cerca de 25% de todos os
exames radiológicos)

 Doses nos pacientes podem diferir por um fator 2


ou 3. (dose de entrada entre 0.5 e 150 mGy)

 Qualidade da imagem muito baixa


 Orgãos de risco: paratireoide, tireoide, laringe,
glândulas parótidas
8.3 Parte 3: Considerações operacionais 92 International Atomic Energy Agency
Radioproteção em exames orais
• Avental de chumbo e protetor de tireóide
• Quando o feixe primário intercepta os órgão protegidos
• Uso de filmes sensíveis
Sensibilidade classe D
• Muito boa resolução espacial
• Dose Típica : cerca de mGy
• Tempo de exposição típico : 0,3 – 0,7 s
Sensibilidade classe E
• boa resolução espacial
• Dose Típica : cerca de 0,25 mGy
• Tempo de exposição típico : 0,1 – 0,3 s

• Controle de tempo e temperatura da


8.3 Parte 3: Considerações operacionais
93
processadora;
International Atomic Energy Agency
Radioproteção em exames orais

Técnicas para reduzir dose do paciente


Controle de Qualidade de Processadoras de filmes

 Manter sob controle o tempo e a temperatura do


processo de revelação
 Não utilize produtos químicos oxidados
 Não ajuste o tempo de revelação através da
visualização do filme

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 94 International Atomic Energy Agency


O que aprendemos?
• Como as condições operacionais influenciam a qualidade da
imagem e a dose:
• Combinações filme-écran
• Sensitometria (processamento de filme)
• Espalhamento
• Sistema digital pode aumentar doses
• Posicionamento do staff e projeto de equipamentos influenciam muito
a exposição, devido ao espalhamento, especialmente em fluoroscopia
e radiologia intervencionista
• Proteções adequadas / blindagens devem ser aplicados
Contramedidas específicas devem ser tomadas ao expor as mulheres
grávidas ou mulheres em idade reprodutiva
• Exames pediátricos e odontológicos requerem especial atenção sobre
as condições operacionais

8.3 Parte 3: Considerações operacionais 95 International Atomic Energy Agency

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