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Principio da

Humanidade
Direito Penal II
Prof. Sandro Costa
Definição:
Trata-se da benevolência, garantia do bem-estar da coletividade,
incluindo os condenados. O direito penal deverá pautar-se em tais
condutas.

Os condenados ou acusados em processo criminal, não devem ser


excluídos da sociedade pelo fato de terem cometido uma infração
penal, nem tampouco poderão receber tratamentos desumanos em
razão disso.

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Definição:

É com base no princípio da humanidade que a CF/88,


conhecida como Constituição Cidadã, proíbe que existam
penas de caráter perpétuo, de banimentos, cruéis, de trabalhos
forçados e de morte (salvo em caso de guerra declarada),
devendo ser assegurado o respeito e a integridade física e
moral do preso.
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Definição:
CF/88. Art. 5º (…) XLVII – não haverá penas:

a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

b) de caráter perpétuo;

c) de trabalhos forçados;

d) de banimento;

e) cruéis

CF/88. Art. 5º (…) XLIX – é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

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Art. 5°: Alguns pontos importantes
1.Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano
ou degradante (inciso III).

Atenção: A prática de tortura é definida como crime pela Lei


9.455/97.

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Art. 5°: Alguns pontos importantes
2. Não haverá penas de morte (salvo em caso de guerra
declarada), de caráter perpétuo, de trabalhos forçados, de
banimento ou cruéis (inciso XLVII).

Atenção: A proibição de pena de morte e de prisão perpétua é uma


cláusula pétrea da nossa Constituição, assim não pode ser
suprimida nem mesmo por emenda constitucional.

18/07/23 TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 6


Art. 5°: Alguns pontos importantes
3. É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral
(inciso XLIX).
Atenção: Ocorre, contudo, que no Brasil existem apenas 376.669 vagas para o
total de 607.731 presos. Ou seja, há um déficit de 231.062 vagas e uma taxa de
ocupação de 161% – o que faz com que, em um espaço concebido para 10
pessoas, existam por volta de 16.

Além disso, enquanto entraram 155.821 indivíduos no primeiro semestre de


2014, saíram 118.282. Isso quer dizer que, para cada 75 pessoas que saíram, 100
pessoas entraram em nossas prisões, aumentando assim os índices de ocupação (a
tão falada “superlotação” dos presídios).

Neste cenário, mostra-se nítida a impossibilidade de se garantir o respeito à


integridade física e moral da população carcerária.

Todos os homens são úteis à
humanidade pelo simples fato de
existirem. ”
Jean-Jacques Rousseau

18/07/23 8
Obrigado!
Grupo: Edson Vinícius, Ewerton Bernardes,
Leila Martins, Patrícia Almeida e Tamara
Mayane.

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