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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE MATERIAIS

Avaliação da atividade biológica de partículas de desgaste


de insertos tibiais de UHMWPE convencional e reticulado

Acadêmico : Suzan Xavier Lima, Me


Orientador: Prof. Gean Vitor Salmoria, Dr.
Coorientadora: Profª.Patrícia Ortega Cubillos, Drª

Florianópolis
2022
ÍNDICE

 Introdução
 Objetivos
 Revisão bibliográfica
 Procedimento experimental
 Cronograma
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

ATJ- Artroplastia Total de Joelho


RELATÓRIO DE 2020 DE ARTROPLASTIA DE JOELHO
País Total Revisão
EUA (2012 - 2019) 995.410 75.489
Austrália (2003 - 2019) 715.785 68.480
Brasil (2008 - 2021) 86.117 10.566

Doenças Mobilidade, qualidade Componente Inserto tibial Platô tibial


osteoarticulares de vida, alívio da dor femoral
degenerativas
INTRODUÇÃO

• Fisher et al, em 2000 estabeleceu um novo método para prever a atividade


biológica de detritos gerados in vitro- Simulador quadril - 0.1 -1 1-10 µm
• Fisher et al., em 2004 foi um dos pioneiros em estudar a atividade biológica de
partículas de polietileno convencional vs reticulado – 90% < 1 µm – vol. 0.1
µm3:1 célula XLPE 10x mais ativo -TNFα

XLPE Taxa de Tamanho de Induz liberação de


desgaste partículas citocinas Pró-inflamatórias

 Taxa de desgaste XLPE vs Convencional;


 Fabricantes -> Taxa de desgaste - volume, tamanho, forma,
composição das partículas -> Estimulam atividade biológica
INTRODUÇÃO

Questionamentos levantados
I. Há variação de tamanho e morfologia para diferentes
insertos tibiais?
II. O processo de fabricação, esterilização e reticulação
do inserto, influenciam nas características de
tamanho e morfológicas das partículas geradas?
III. Há diferença quanto a geração de partículas entre os
fabricantes nacionais e não-nacionais?
IV. Há correlação entre as propriedades físico-químicas
dos insertos tibiais e o tamanho e morfologia das
partículas?
V. Há correlação da morfologia e tamanho das
partículas de desgaste com o grau da resposta imune
avaliada por macrófagos/monócitos?
INTRODUÇÃO

Atrito entre os Polarização de


pares tribológicos Macrófagos Efeitos adversos na ATJ
1. Soltura asséptica
2. Infecção
3. Instabilidade
Liberação de
citocinas 4. Desgaste do inserto tibial
Reabsorção óssea
Osteólise
Soltura asséptica

Diferenciação de
osteoclastos
Contato celular-
receptores

Partículas entre 0,1 µm e 1µm são biologicamente ativas


Partículas de polietileno ente 0,25 µm e 1 µm –> tecidos ->
soltura asséptica
OBJETIVOS

Objetivo geral do trabalho

Este trabalho tem por objetivo investigar a atividade biológica


das partículas de desgaste geradas em simulador de marcha
(in vitro) de diferentes insertos tibiais de UHMWPE
convencional e altamente reticulado (XLPE).
OBJETIVOS

Objetivos específicos do trabalho

1. Estudar a correlação entre as propriedades físico-químicas (TVI, IO, SWELL,


densidade) dos insertos tibiais virgens de diferentes fabricantes, e as características das
partículas geradas em ensaio de desgaste;
2. Avaliar a resistência ao desgaste dos insertos tibiais de diferentes fabricantes em
simulador de joelho;

3. Analisar qualitativamente os modos de danos à nível macroscópico nos insertos


tibiais pós-desgaste;

4. Investigar as características morfológicas das partículas obtidas do ensaio de


desgaste em diferentes etapas do ensaio (analisar as partículas obtidas em ensaio de
desgaste quanto a sua morfologia, tamanho, volume e quantidade através de imagem);
OBJETIVOS

Objetivos específicos do trabalho

5. Estudar a correlação da rugosidade superficial dos insertos tibiais com a


morfologia das partículas;

6. Avaliar a atividade biológica através da expressão de citocinas pró-inflamatórias


IL-1b e TNF, fator estimulador de colónia de granulócitos/macrófagos GM-CSF e o
mediador lipídico prostaglandina PGE2, provenientes do confronto entre as células
macrófagos/monócitos e partículas de desgaste dos insertos tibiais de no mínimo
duas faixas de tamanhos de UHMWPE convencional e XLPE;
7. Correlacionar os resultados da resposta biológica com as características
morfológicas das partículas.
Revisão bibliográfica
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3 rotações: flexão/extensão, interna/externa, varo/valgo


3 translações: proximal/distal, anterior/posterior, medial/lateral
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Movimento Rollback

1890 1951/1958 1968 1974 1975 1978

LCS-Baixa
Dobradiça- Dobradiça (Co-Cr) UHMWPE - Aço Joelho condilar total PS-Poste, quilha,
tensão de
Marfim Acrílico inoxidável UHMWPE platô tibial flexão 110°
contato

Theophilus Gluck Dr. Waldius

Frank Gunston Drs. Walker, Ranawat e Burchel e Pappas Drs. Insall e Burstein
Insall
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

UHMWPE- Polietileno de ultra-alto peso molecular

UHMWPE
Peso molecular
1 milhão g/mol
Grau de cristalinidade
50-55%

Resinas de UHMWPE
GUR 1020 (3.5 106 g/mol)
GUR 1050 (5.5 – 6.0 106
g/mol)

Processamento do UHMWPE
Extrusão RAM – sinterização do pó através da extrusão por pistão hidráulico
Compressão a quente – compactação do pó através de uma prensa hidráulica
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

• Esterilização
• Irradiação gama (25 – 40 kGy) (ar/inerte) Anos 90’ - Esterilização gama: cisão de
ligações; gera radicais livres – afeta
• Óxido de etileno EtO
propriedades do polietileno.
• Plasma Gasoso GP
Cross-linked do UHMWPE
Radiação gera ligações cruzadas entre cadeias adjacentes através
de clivagem das ligações C-C e C-H, aumentando o peso
molecular.

Ligações cruzadas
Osteólise - processo inflamatório
induzido pela exposição à Tratamentos térmicos pós-irradiação
partículas de desgaste de Recozimento: Temp < PF – não elimina todos os radicais livres.
UHMWPE. Refusão: Temp > PF – mais eficiente porém reduz a cristalinidade
e resistência mecânica.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Cristalinidade do UHMWPE Vitamina-E no UHMWPE (α - tocoferol)


• Propriedades físicas e mecânicas Mistura antes da consolidação do polímero
• Limite de escoamento- aumento reforço mecânico Difusão após consolidação do polímero
e resistência ao desgaste
• Alto grau de cristalinidade (60-70%) -> módulo de
elasticidade –efeito negativo-fissuras, pite, fadiga
por deslizamento.

Pa
r tí
cu
las

Matriz atômica ordenada a


longo alcance
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Resposta biológica frente partículas de desgaste de polietileno


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Osteólise: a doença das partículas e a Soltura asséptica

Ost
Sinais eóli
inflamatórios s e
Crescimento de tecido
pseudosinovial
Estimula secreção do
fluido articular

Solt Expansão da cavidade de


ura reabsorção óssea ao redor
ass
épti do implante
ca

0,25 µm e 1 µm 0,1 µm e 1µm


REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Desgaste

Carac. das partículas


In vivo
UHMWPE

Bioatividade

In vitro
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Caracterização de partículas

Digestão do soro: lipídios, Identificação de partículas


proteínas
FTIR- em discos de KBr
Ácido HCL Base NaOH

Partículas poliméricas
MEV > 10 keV - > 10 µm – 500 x -
ABNT NBR ISO 100 partículas.
17853:13
MEV > 10 keV - > 0.1 µm – 5000
Coleta de partículas: x – 60.000.
0.05 µm 0.015 µm
MEV FEG 3 keV - < 0.1 µm –
100.000 x - 150.000 x.
10 µm
1.0 µm
0.015 µm
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Figuras exemplo para cálculo de tamanho e forma de partículas

Diâmetro Circular Equivalente (ECD)


ECD = 2(A/π)1/2 ASTM F1877

Razão de Aspecto (AR)


maior distância entre dois pontos (dmax)
AR =
maior distância perpendicular ao (dmax)

Alongamento (E)
perímetro2
E=
4πA
Redondeza (R)
4A
R=
π dmax2

Fator de Forma (FF)


FF = 4π ( A )
perímetro2
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Nomenclatura para descrever morfologias de partículas


ASTM F1877
Esféric Granular Globular
a

Floco Fibrilar Estilhaço


ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL
ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL

Materiais

35 insertos tibiais modelo PS de 5 fabricantes

Informações dos insertos tibiais dos 5 fabricantes


Fabricante Esterilização País Tamanho Norma Comp.
Química
A Radiação Gama (25-37 kGy) EUA 10 mm ASTM F2565 XLPE*
B Radiação Gama Alemanha 10 mm ASTM F-648 UHMWPE**
C Óxido de etileno Brasil 10 mm ASTM F-648 UHMWPE
D Radiação Gama (25 kGy) Brasil 10 mm ASTM F-648 UHMWPE
E Óxido de etileno Brasil 10 mm ASTM F2565 XLPE
   
Notas: **UHMWPE-Polietileno de ultra-alto peso molecular; *XLPE-Polietileno de
elevada reticulação .
ESTRATÉGIA EXPERIMENTAL

Divisão do trabalho em fases

1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

(n = 3) 15 (n = 3 + 1) 20
Coleta/digestão do soro
Caracterização dimensional da
Caracterização superfície Filtragem sequencial das
físico-química partículas
Ensaio de desgaste/Medição
gravimétrica Caracterização das
partículas
Caracterização macroscópica
de dano superficial Atividade biológica em células
macrófagos/monócitos
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Fase: Caracterização físico-química


Preparação das amostras

Região
Cortadora com disco de
(3)
diamante Arotec
Região
(4)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Fase: Caracterização físico-química

Índice de oxidação Índice de Trans-vinileno


ASTM F2102 ABNT ISO 15744-3
Razão entre a área dos picos Razão entre a área dos picos
carbonila C=O e metila CH3 carbonila C=C e metila CH3
~ de1720 cm-1 e 1370 cm-1 ~ de 965 cm-1 e 1370 cm-1
Região
(3)
Região
(4)

Lâminas 150 – 200 µm


6 lâminas por região
24 lâminas por inserto
18 análises por região
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Fase: Caracterização físico-química

Índice de oxidação Índice de Trans-vinileno


ASTM F2102 ABNT ISO 15744-3
Razão entre a área dos picos Razão entre a área dos picos
carbonila C=O e metila CH3 carbonila C=C e metila CH3
~ de1720 cm-1 e 1370 cm-1 ~ de 965 cm-1 e 1370 cm-1
Região
(3)
Região
(4)

Lâminas 150 – 200 µm


6 lâminas por região
24 lâminas por inserto
72 lâminas por fabricante
PerkinElmer Frontier
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Fase: Caracterização físico-química

Determinação da cristalinidade e Ensaio de inchamento - Swell


temperatura de fusão do UHMWPE
ASTM D2765 método C
Calorimetria exploratória diferencial - DSC
3 amostras de 0,5 g, imersas em
ASTM F2625-10
Xileno / 24 h a 110 ° C
Amostra 3 a 4 mg
3 amostras por região
12 amostras por inserto
𝑅𝑎𝑧 ã 𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑐h𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
[ (𝑊𝑔 −𝑊𝑜 )
( 𝑊𝑜 −𝑊𝑒 )]𝑘+

wg é a massa após a imersão


wo é a massa original do polímero,
we é a massa após a secagem
k é a razão da densidade do polímero
pela densidade do solvente à
temperatura de imersão.

PerkinElmer 6000- DSC


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

1ª Fase: Caracterização físico-química

Densidade por Arquimedes


ASTM D792-20
3 amostras por inserto de 1 g
Com geometria cúbica.
Imersão em água e ar.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Caracterização dimensional da superfície


Análise de rugosidade superficial dos insertos
Pefilometria Interferometria
ABNT ISO 4288 Apalpador de 2 µm Lente Objetiva confocal
ABNT ISO 7207-2 aumento em 5 x
Ra max. ≤ 2 µm, p/ comprimento de
amostragem (Cutt-off) de 0,8 mm
0,02 µm < Ra ≤ 0,1 µm p/ Cutt-off
de 0,25 mm
Rugosímetro SJ 410
Interferômetro de luz
branca New View 7300

10 medições em cada região


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Ensaio de desgaste

Pré-imersão dos insertos tibiais em soro


ABNT ISO 14243-2
20 amostras imersas 48 h em Soro Medição das massas em intervalos de
fetal bovino – Limpeza - Secagem. 1h30 por 24 h até alteração < 10 %

Esquema da limpeza do insertos em limpador ultrassônico


Secar a jato de
Vibrar 10 min em Enxaguar em água Vibrar 3 min em gás inerte e
água deionizada deionizada água deionizada câmara a vácuo
por 30 min

Enxaguar em água Vibrar 10 min em Enxaguar em água Imergir em 2-


deionizada água deionizada deionizada propanol por 5 min

Vibrar 10 min em Enxaguar em água Secar em câmara Secar a jato de


água deionizada + deionizada a vácuo 13,3 Pa gás inerte
detergente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Ensaio de desgaste

Simulador com controle de deslocamento Bionix 6 estações MTS


Duração: 5 milhões de ciclos
Fixação das próteses: PMMA – Polimetil metacrilato
Fluido lubrificante: soro fetal bovino com 20 g/L de massa proteica
Controle do soro: Azida sódica + EDTA e temp. a 37 °C ± 2
Troca de soro: a cada 500 mil ciclos
Conservação do soro: -20 °C

Parâmetros de carregamento e deslocamento ABNT


NBR ISO 14243-3.

Parâmetros/requisitos ISO 14243 -3 valores


Flexão/Extensão 0° a 58°
Força Axial 167,6 N a 2600 N
Deslocamento Anteroposterior 0 a 5,17 mm
Rotação tibial int/ext +1,87 a -5,72
Frequência 1 a 1,1 Hz
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Ensaio de desgaste


Medição gravimétrica: Taxa de desgaste

ABNT NBR ISO 14243-2


Coleta do soro: 500 mil, 1 Mc ... 5 Mc
Intervalo de medição das massas: a cada 90 min por 24 h
Precisão da balança: 0.0001 g
Variação da medida: Duas medidas c/ variação de 0.1 mg
Fim da pesagem: até que alteração incremental de massa de cada amostra seja inferior a 10 % da
alteração de massa cumulativa anterior.

Secar a jato de gás


Vibrar 10 min em Enxaguar em água Vibrar 3 min em
inerte e câmara a
água deionizada deionizada água deionizada
vácuo por 30 min

Enxaguar em água Vibrar 10 min em Enxaguar em água Imergir em 2-


deionizada água deionizada deionizada propanol por 5 min

Vibrar 10 min em
Enxaguar em água Secar em câmara a Secar a jato de gás
água deionizada +
deionizada vácuo 13,3 Pa inerte
detergente
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Caracterização físico-química:


pós ensaio de desgaste
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

2ª Fase: Caracterização macroscópica de dano


superficial: pós ensaio de desgaste
Regiões de análise: 15 regiões por inserto.
Modos de danos: 7 tipos de danos por região
Escala do grau de severidade: 0 a 3

Anterior

Posterior
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Caracterização das partículas de desgaste dos insertos


Digestão do soro e coleta de partículas
Digestão ácida (HCL) do soro Coleta das partículas por filtragem
ABNT NBR ISO 17853 sequencial ABNT NBR ISO 17853

400 mL de Varia c/
CH3OH taxa 0.1 µm
40 mL HCL 37 % desgaste
1 µm

2 mL de solução 300 mL de solução 0.05 µm


10 mL
1h diluição filtragem
digestão
Soro
50 °C

Alíquotas de soro: 0.5 Mc, 1 Mc...5Mc


PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Caracterização das partículas de desgaste dos insertos


Análise do tamanho e morfologia das partículas
ASTM F1877
5 imagens

1 µm 0.1 µm 0.05 µm

240 imagens 240 imagens 240 imagens

Ampliações em MEV por faixa de tamanho


Tamanho de poro 1 µm: entre 500 x a 5.000 x
10 imagens por membrana, 40 imagens
Tamanho de poro 0.1 µm: entre 10.000 x a 60.000 x
por Mc. Totalizando 3600 imagens ao
final dos 5 Mc para os 5 fabricantes.
Tamanho de poro 0.05 µm: de 60.000 x a 150.000 x
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Caracterização das partículas de desgaste dos insertos


Software ImageJ para caracterização de tamanho de morfológica
ASTM F1877
ImageJ
Seleção de partículas manual
Classificação morfológica das partículas
Avaliação os 5 parâmetros descritos na norma
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Atividade Biológica das partículas de desgaste


Células mononucleares humanas periféricas
Cultivo celular: 2 × 10 6 células por poço
5 culturas de tecido de 24 poços p/ vol. µm3
Remoção de
Controle negativo: apenas meio de cultura contaminantes
Controle Positivo: endotoxina lipopolissacarídeo Incubação 12 h Lavagem PBS
(LPS) 50 ng/mL

Lavagem e cultivo 100 µm3 :1 10 µm3 :1


de células M-SFM
Anticoagulante
diluição PBS 1:1 13 m M citrato
trissódico.

Purificação e separação de
monócitos por sequência
Percoll. 24 h 37 °C 5 % CO2

Contagem e viabilidade
Corante azul de tripano

Alíquotas quantificação
de citocinas

Monócitos
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Atividade Biológica das partículas de desgaste


Viabilidade celular- MTT

Lamelas resultantes da retirada de


alíquotas
0.5 mL soro 50 mL MTT
4 h incubação

50 mL MTT

0.5 mL 10 % dodecil de
sulfato de sódio < absorbância que o
0.1 N HCL
18 h incubação
controle de células =
Leitura densidade redução da taxa de
óptica 570 nm proliferação
200 mL por poço
transferir
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Atividade Biológica das partículas de desgaste


Medição de citocinas por imunoabsorção - ELISA
Método Avidina-biotina peroxidase

Anticorpo Análise estatística: para


Marcador TNFα verificar correlações entre
peroxidase IL-6 expressão de citocinas e
IL-1b volume, forma e tamanho de
GM-CSF partículas.
Antígeno 2° PGE2

Antígeno 1°

Fundo da placa
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3ª Fase: Atividade Biológica das partículas de desgaste


Correlações de resultados
Resposta
Biológica
UHMWPE
XLPE
convencional

Volume de Morfologia de Tamanho de


partículas partículas partículas
Modos de
danos
Geração de
partículas
Taxa de
desgaste
Análise dimensional
Prop. Físico-químicas
de superfície
CRONOGRAMA
CRONOGRAMA DO PROJETO
INFRAESTRUTURA

Laboratório Central de
Microscopia

LVA- Laboratório de Virologia


Aplicada
Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal MIP- Departamento de
de Nível Superior Microbiologia, Imunologia e
Parasitologia
REFERÊNCIAS

AAOS. The Seventh Annual Report of the American Joint Replacement Registry (AJRR) on Hip and Knee Arthroplasty.
[s.l: s.n.].

ABITHA, H. et al. A recent investigation on shape memory alloys and polymers based materials on bio artificial implants-
hip and knee joint. Materials Today: Proceedings, v. 33, p. 4458–4466, 1 jan. 2020.

ABNT. NBR ISO 7287: Especificações geométricas do produto (GPS) - Rugosidade : Método do perfil - Termos,
definições e parâmetros da rugosidade., 2002.

ABNT. NBR ISO 7207-1: Implantes para cirurgia — Componentes para próteses parcial e total de articulação de joelho
Parte 1: Classificação, definições e designação de dimensões. p. 1–14, 2008a.

ABNT. NBR ISO 4288: Especificações geométricas do produto (GPS) — Rugosidade: Método do perfil — Regras e
procedimentos para avaliação de rugosidade. 2008b.

ABNT. NBR ISO 14243-1: Desgaste de próteses totais de articulação de joelho. Parte 1: Parâmetros de carregamento e
deslocamento para máquinas de ensaio de desgaste com controle de carga e correspondentes consições de meio para ensaio.
Associação Brasileira de Normas Técnicas, p. 17, 2012.

ABNT. NBR ISO 17853: Partículas de desgaste metálicos e poliméricas - Isolamento e caracteização. Associação
Brasileira de Normas Técnicas, p. 17, 2013a.
REFERÊNCIAS

ABNT. NBR ISO 17853: Partículas de desgaste metálicos e poliméricas - Isolamento e caracteização. Associação
Brasileira de Normas Técnicas, p. 17, 2013a.

ABNT. NBR 15744-3: Métodos de ensaio para caracterização de propriedades de polietileno de ultra-alto-peso molecular
(UHMWPE) - Avalaição, por espectroscopia de infravermelho, de grupos transvinilenos em componentes irradiados. p. 7, 2013b.

ABNT. NBR ISO 14243-3: Implantes para cirurgia - Desgaste de próteses totais de articulação de joelho - Parte 3:
Parâmetros de carregamento e deslocamento para máquinas de ensaio de desgaste com controle de deslocamento e
correspondentes condições de meios para. p. 1–18, 2016a.

ABNT. NBR ISO 7207-2: Implantes para cirurgia - Componentes para próteses parcial e total de articulação de joelho -
Parte 2: Superfícies de articulação feitas de materiais metálicos, cerâmicos e plásticos. 2016b.

ABNT. NBR ISO 14243-2: Implantes para cirurgia - Desgaste de próteses totais de articulação de joelho - Parte 2:
Métodos de medição. p. 15–25, 2018.

ABNT, I. ABNT NBR ISO 11542-1 - Plastics Ultra-High Molecular Weight Polyethylene moulding and extrusion materials -
Part 1: Designation system and basis for specifications. 2001.
REFERÊNCIAS

ASTM. F2381-10: Standard Test for Method for Evaluating Trans-Vinylene Yield in Irradiated Ultra-High Molecular Weight
Polyethylene Fabricated Forms Intended for Surgical Implants by Infrared Spectroscopy. 2010.
ASTM. F2565-13: Standard Guide for Extensively Irradiation-Crosslinked Ultra-High Molecular Weight Polyethylene
Fabricated Forms for Surgical Implant Applications. p. 4, 2013.
ASTM. ASTM 1877 - Standard Practice for Characterization of Particles. p. 1–15, 2016a.
ASTM. D2765:16 - Standard Test Methods for Determination of Gel Content and Swell Ratio of Crosslinked Ethylene
Plastics. 2016b.
ASTM. F2625-10: Standard Test Method for Measurement of Enthalpy of Fusion , Percent Crystallinity, and Melting Point
of Ultra-High Molecular Weight Polyethylene by Means of Differential Scanning Calorimetry. p. 4, 2016c.
ASTM. F2102 - Standard Guide for Evaluating the Extent of Oxidation in Polyethylene Fabricated Forms Intended for
Surgical Implants. p. 5, 2017.
ASTM. ASTM D 4020- Standard Specification for Ultr-High-Molecular-Weight Polyethylene Molding and Extrusion
Materials. p. 15, 2018.
ASTM. D792-20: Standard Test Methods for Density and Specific Gravity (Realtive Density) of Plastics by Displacement. p.
6, 2020.
FISHER, J. et al. A novel method for the prediction of functional biological activity of polyethylene wear debris. Proceedings
of the Institution of Mechanical Engineers, Part H: Journal of Engineering in Medicine, v. 215, n. 2, p. 127–132, 2001.
FISHER, J. et al. Wear, Debris, and Biologic Activity of Cross-linked Polyethylene in the Knee Benefits and Potential
Concerns. CLINICAL ORTHOPAEDICS AND RELATED RESEARCH Number, v. 428, p. 114–119, 2004.

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