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Refrigeração e Ar Condicionado II: Evaporadores.

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Refrigeração e Ar Condicionado II: Evaporadores.
Principais componentes de uma máquina de refrigeração por
compressão de vapor:
• Compressores:
• Condensadores.
• Evaporadores: Constitui a interface entre o recinto ou
produto a ser resfriado, congelado ou mantido a baixa
temperatura, e a máquina de refrigeração (ciclo de
refrigeração por compressão de vapor). Neste
componente ocorre a transferência de calor do ar, líquido
(água, salmoura) ou produto para o refrigerante, que
vaporiza e é aspirado pelo compressor. As aplicações e
condições operacionais definem os tipos e formatos dos
evaporadores, além dos acessórios auxiliares (sistema de
degelo, ventiladores, melhores dispositivos de expansão).
• Dispositivos de expansão.
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Classificação básica dos evaporadores:
Evaporadores de convecção natural ou forçada: Nos evaporadores
de convecção forçada, um ventilador ou uma bomba é usada para
circular o fluido (ar, água, salmoura, etc.) sendo refrigerado e fazê-lo
escoar sobre a superfície de transferência de calor do evaporador, que é
resfriada pela evaporação do refrigerante. Nos evaporadores de
convecção não forçada, normalmente localizados nas partes superiores
das câmaras frigorífica, o escoamento do fluido (ar) ocorre por convecção
natural (ar frio, de maior densidade, escoa para baixo e o ar quente para
cima).
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Classificação básica dos evaporadores:
Evaporadores com escoamento de refrigerante no lado interno
ou externo dos tubos: O fenômeno de transferência de calor é muito
diferente durante a evaporação de refrigerante para os casos de
escoamento do mesmo no lado interno ou externo dos tubos.
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Classificação básica dos evaporadores:
Evaporadores inundados ou secos (expansão direta): Nos
evaporadores inundados, que utilizam válvula de expansão tipo bóia, o
refrigerante líquido mantém toda a superfície de transferência de calor
(do evaporador) molhada. Nos evaporadores secos, o refrigerante é
expandido diretamente no evaporador e completamente vaporizado
enquanto escoa, sofrendo na parte final do evaporador um ligeiro
superaquecimento.
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Evaporador inundado:
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Evaporador seco (expansão direta):
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Evaporador do tipo casco e tubos (resfriadores de líquidos): Muito
usados em sistemas de refrigeração de médias e grandes capacidades.
Podem ser inundados, com o refrigerante no lado casco, ou secos
(expansão direta), com o refrigerante no interior dos tubos.
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Evaporador do tipo casco e tubos (resfriadores de líquidos): Muito
usados em sistemas de refrigeração de médias e grandes capacidades.
Podem ser inundados, com o refrigerante no lado casco, ou secos
(expansão direta), com o refrigerante no interior dos tubos.
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Evaporador do tipo casco e serpentina:
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Evaporador do tipo tubo duplo: Consiste de dois tubos concêntricos,
com o refrigerante ocupando normalmente o espaço anular.
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Evaporador tipo “Baudelot”: Consiste de vários tubos horizontais
conectados por coletores, com o refrigerante ocupando o lado interno
dos tubos.
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Evaporador de expansão direta do tipo tubos e aletas: Consiste de
vários tubos montados em fileiras, sendo os mesmos aletados para
aumentar a superfície de transferência de calor no lado externo (lado ar).
O refrigerante ocupando o lado interno dos tubos. São muito usados para
resfriamento e desumidificação de ar.
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Evaporador de expansão direta do tipo tubos e aletas: Exemplos
de forçadores de ar para câmaras frigoríficas.
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Evaporador de expansão direta do tipo tubos e aletas: Exemplos
de evaporador para ACJ – Ar Condicionado de Janela.
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Evaporador de superfície plana: Consiste de chapas metálicas
(usualmente de alumínio), que são estampadas para formar caminhos
por onde circula o refrigerante. Tais chapas metálicas também podem ser
conformadas envolvendo tubos. São muito usados em refrigeradores
domésticos.
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Evaporador de placa:
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Tipos de evaporadores, suas características e aplicações:
Quando se deseja reduzir a temperatura do ar:
Temperaturas muito baixas (abaixo do ponto de congelamento
da água): Típico em refrigeração (câmaras frigoríficas), onde ocorre
formação de gelo na superfície da serpentina, determinando a
necessidade de sistemas de degelo. As serpentinas, normalmente
evaporadoras, podem ser de convecção natural (sem ventiladores) ou de
convecção forçada (com uso de ventiladores). Normalmente se tem
grande espaçamento entre aletas (no lado ar).
Temperaturas altas (acima do ponto de congelamento da água):
Típico em condicionamento de ar, onde ocorre somente condensação de
água na superfície da serpentina, que é continuamente drenada. As
serpentinas (evaporadoras ou não), normalmente são de convecção
forçada (com uso de ventiladores), com pequeno espaçamento entre
aletas (no lado ar).
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Tipos de evaporadores, suas características e aplicações:
Quando se deseja reduzir a temperatura da “água” (líquido):
Temperaturas muito baixas (abaixo do ponto de congelamento
da água): Neste caso deve-se usar uma solução anti-congelante
(salmoura, etileno-glicol) e não água. Situação típica em instalações de
refrigeração, onde o fluido a baixas temperaturas é circulado para
atender aos usuários finais. As serpentinas, são normalmente
evaporadoras, de convecção forçada (com uso de bombas) e de tubos
lisos.
Temperaturas altas (acima do ponto de congelamento da água):
O fluido normalmente usado é água. Situação típica em instalações de
condicionamento de ar de médio e grande porte, onde a água gelada é
circulado para atender às serpentinas de água gelada. As serpentinas que
produzem a água gelada (nos “chillers”), são normalmente evaporadoras,
de convecção forçada (com uso de bombas) e de tubos lisos.
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Tipos de evaporadores, suas
características e aplicações:
Quando se deseja reduzir (ou
manter) a temperatura de um corpo
(“sólido”) diretamente em contato
com a superfície do evaporador:
Situação típica dos evaporadores
construídos de chapas e tubos/canais,
usados como congeladores de geladeiras
domésticas, prateleiras e paredes laterais
de “freezers”. Tais evaporadores
assumem formatos apropriados às
geometrias das câmaras frigoríficas. Parte
do produto está em contato direto com a
superfície de evaporador trocando calor
por condução.
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Análise da transferência de calor do ar para o refrigerante no
interior dos tubos (pequeno trecho) de um evaporadores:
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Análise da transferência de calor do ar para o refrigerante no
interior dos tubos (pequeno trecho) de um evaporadores:
Determinar o coeficiente global de transferência de calor (U), referido às
áreas interna e externas, em um evaporador, de tubos lisos de aço, para
resfriamento de ar (ha = 60 W/m2 K, hr = 1200 W/m2 K, dint/dext =
20,9/26,7 mm, kaço = 45 W/m K). Qual a participação da resistência
térmica do lado ar na resistência térmica total? Como aumentar o
coeficiente global de transferência de calor, agindo no lado ar, no lado
refrigerante e/ou no tubo?
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Análise do mecanismo de transferência de calor durante a
mudança de fase do refrigerante no interior dos tubos de um
evaporador: Apresenta grande dificuldade, pois o escoamento é bifásico
na maior parte do evaporador, com diferentes regimes de fluxo.
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Resfriamento e desumidificação do escoando através do
evaporador (tubos e aletas):
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Resfriamento e desumidificação do escoando através do
evaporador (tubos e aletas):
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Influência de parâmetros de projeto e operacionais no
desempenho de evaporador (serpentina de tubos e aletas para
resfriamento e desumidificação de ar):
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Diferenças típicas entre as temperaturas do ar na entrada do
evaporador (serpentina de tubos e aletas para resfriamento e
desumidificação de ar) e do refrigerante:
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Seleção de evaporadores
(serpentinas de tubos e
aletas para resfriamento
e desumidificação de ar)
a partir de catálogos de
fabricantes: Os fabricantes
normalmente fornecem um
parâmetro de seleção (R –
capacidade frigorífica por
grau de diferença de
temperatura, em kW/K).
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Seleção de ventilador-motor para equipar o evaporador
(serpentina de tubos e aletas para resfriamento e
desumidificação de ar): Muitas vezes os fabricantes dos evaporadores
já especificam os ventiladores (tipos, quantidade e posicionamento) e
seus motores.
• Disposição do ventilador e seu motor: Fazendo a exaustão do ar através
do evaporador ou insuflando ar sobre o evaporador.
• Tipo do ventilador: Centrífugo ou axial.
• Motor: Rotação única ou variável (alta/baixa).
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