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DESCRITORES QUE

SERÃO
CONTEMPLADOS NO
SIMULADO
A importância do PAEBES
O Programa de Avaliação da Educação Básica
do Espírito Santo (Paebes) foi criado,
originalmente, no ano 2000, no entanto, a partir
de 2009 ganha o formato e periodicidade atual.
Seu objetivo é avaliar a qualidade da educação
básica da rede pública estadual e, por adesão, da
rede municipal e privada.
Descritores 2º Simulado 9º ano
D09 → Diferenciar as partes principais das segundarias
em um texto.
D01 → Localizar informações explícitas em um texto.
D10 → Identificar o conflito gerador do enredo e os
elementos que constroem a narrativa.
D15 → Estabelecer relações lógicas discursivas presentes
no texto, marcados por conjunções, advérbios etc.
D23 → Identificar o gênero de textos variados.
––––––––– QUESTÃO 01 ––––––––––
D15 – Estabelecer relações lógicas discursivas presentes no texto, marcados por conjunções, advérbios
etc.
A letra e a música
Quando nos encontramos
Dizemos-nos sempre as mesmas palavras que todos os amantes dizem...
Mas que nos importa que as nossas palavras sejam as mesmas de sempre?
A música é outra!
QUINTANA, Mário. A cor do invisível. 2ª ed. São Paulo: lobo, 1994. p. 96.

No primeiro verso “Quando nos encontramos”, a expressão destacada estabelece uma relação de
A) causalidade
B) finalidade
C) proporcionalidade
D) temporalidade
––––––––– QUESTÃO 02 ––––––––––
D01 – Identificar informações explícitas em um texto.
Por que os médicos usam jaleco branco?
Fashionista que olhares para as calçadas, lojas e até para as lanchonetes mais sujas perto de hospitais constatarão: jaleco é a
tendência. Além disso, denota elegância. A vestimenta que deviera servir de proteção para médicos e pacientes virou sinal
de identificação e status.
O jaleco surgiu no final da Idade Média para proteger os médicos europeus da peste bubônica, e era acompanhado de luvas,
chapéu, máscara e até um bico que protegia o nariz. Detalhe: era feito de tecidos escuros e quanto mais manchado fosse,
mais moral dava ao médico, pois indicava que ele havia tratado de muitos pacientes. Foi só no século 19, quando se provou
que muitas doenças vinham da falta de assepsia nos hospitais, que o jaleco branco e limpo virou norma.
Mas, fora do hospital, ele perde função. “É um uso promíscuo de um instrumento que deveria proteger o profissional e o
doente”. Afirma Jorge Timenetsky, do Departamento do Microbiologia da USP. O jaleco pode trazer da rua bactérias
perigosas para pacientes mais frágeis, como crianças, idosos e recém-operados. “Agora, transmitir é uma coisa: desenvolver
a doença é outra”, diz Timenetsky.
Passos, Paulo. Superinteressante, ed. 264, São Paulo: Abril, abr. 2009, p. 44. * Adaptado: Reforma Ortográfica.

De acordo com esse texto, a função primordial do jaleco deveria ser


A) dar status àqueles que o usam.
B) dar moral ao trabalho dos médicos.
C) normatizar a vestimenta de trabalho.
D) proteger médicos e pacientes.
––––––––– QUESTÃO 03 ––––––––––
D09 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
Festa junina arrocha o nó no interior pernambucano
Pernambuco tem mesmo o melhor São João do Brasil. Além de Caruaru, considerada a Capital do Forró,
a tradição da época se estende por cada cantinho do estado, em particular, do interior.
Confira as atrações principais dos polos juninos de Gravatá e Caruaru, no Agreste pernambucano, e de
Arcoverde e Petrolina, no Sertão, na antevéspera de São João, nesta sexta-feira (22).
Disponível em: <http://ne10.uol.com.br/canal/sao-joao-2012/noticia/2012/06/21/festa-junina-arrocha-o-no-no-interiorpernambucano-
349974.php>. Acesso em: 15 jan. 2013. *Adaptado: Reforma Ortográfica.

A informação principal do texto é


A) “Pernambuco tem mesmo o melhor São João do Brasil.”.
B) “... a tradição da época se estende por cada cantinho...”.
C) “... em particular, do interior.”.
D) “Confira as atrações principais...”.
––––––––– QUESTÃO 04 ––––––––––
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
MINUTAS
Um homem chega num balcão e tenta chamar a atenção da balconista para atendê-lo.
– Senhorita...
– Um minutinho.
O homem vira-se para outro ao seu lado e diz:
– Ih, já vi tudo.
– O que foi?
– Ela disse “um minutinho”. Quer dizer que vai demorar. No Brasil, um minuto dura sessenta segundos, como em qualquer outro lugar,
mas “um minutinho” pode durar uma hora.
O homem tenta de novo:
– Senhorita...
– Só um instantinho.
– Ai...
– O que foi?
– Ela disse “um instantinho”. Um “instantinho” demora mais que um minutinho. Parece que um minutinho é feito de vários
instantinhos, mas é o contrário. Um “instantinho” contém vários “minutinhos”. Senhorita!
– Só dois segundinhos!
O homem começa a se retirar.
– Aonde é que o senhor vai?
– Ela disse “dois segundinhos”. Isso quer dizer que só vai me atender amanhã.
VERÍSSIMO, Luís Fernando.
O fato que gerou o conflito foi
A) a impaciência da balconista.
B) a insistência do comprador.
C) a rapidez da balconista.
D) as respostas da balconista.
––––––––– QUESTÃO 05 ––––––––––
D23 – Identificar o gênero de textos variados.
Desmatamento
No caminho para meu consultório, passo pela Granja Viana, um bairro muito bonito e aconchegante, pode se dizer até elegante e charmoso. Um
local onde há condomínios com suas casas bonitas, vivendo em harmonia com a natureza. Ali estão também restaurantes que nos fazem sentir
como se estivéssemos no interior, algo como Monte Verde ou Campos do Jordão.
Em alguns pontos da avenida São Camilo - que corta a Granja - vê-se uma mata tropical densa ao lado da pista. Moradores da região contam
orgulhosos que, em seus quintais, pequenos macacos os visitam para comer as frutas deixadas nas vasílias. Certa manhã observei uma placa em
frente a um desses pedaços de mata densa: "Breve: condomínio Alphaville Granja Viana". Aquilo me deixou preocupado, como se previsse o que
estaria para acontecer. "Onde eles levantarão um condomínio por aqui?", pensava. Não seria possível que alguém desmataria toda aquela região.
Hoje em dia há uma proteção ambiental grande, principalmente dentro da cidade. Valter, um grande amigo ambientalista, me disse que "se você
cortar uma árvore da sua rua, a prefeitura lhe dará uma multa enorme e ainda terá que plantar outras árvores". Mas era possível. Difícil explicar a
dor no coração que tive ao passar num sábado de manhã e observar, incrédulo, que haviam cortado todas aquelas lindas árvores que haviam ali. E
olha que nem moro na Granja, imagino a dor dos vizinhos.
Esses, relatam um grande número de macacos que, assustados, entram em seus quintais, expulsos de seu lar. Imaginamos o número de animais
mortos. Passeatas de moradores ocorreram e - graças ao bom Deus! - embargaram a obra. Hoje, alguns meses após o desmatamento, vemos um
terreno completamente nu de vegetação, terra, barro e tratores parados, como cães famintos sobre um bom bife, esperando a hora de continuar sua
furiosa destruição.
Não se pode, simplesmente, liberar essa construção com a desculpa do "mal estar feito, agora que já foi tudo destruído". esse mal exemplo será
seguido sempre: destruímos o verde primeiro e depois, como não há o que fazer, construímos cimento em cima. Será que algum dia isso tudo vai
mudar?
Fonte: cronicasdeumbrasileiro.blogspot.comO fato que gerou o conflito foi
O título da crônica, “Desmatamento”, se relaciona a uma das principais características desse gênero que é
A) basear-se em um fato comum, do dia a dia.
B) basear-se em um tema científico.
C) basear-se em um tema de ficção.
D) basear-se em um fato histórico.
––––––––– QUESTÃO 06 ––––––––––
D15 – Estabelecer relações lógicas discursivas presentes no texto, marcados por conjunções, advérbios
etc.

A ideia surgiu quando um amigo, Ken Marshall, dono de uma importadora de vinhos, disse que, se o
câmbio continuasse disparando, voltaria para o antigo negócio de exportação de móveis artesanais
brasileiros...
Época, 17/02/03. p. 451.

Na frase “... disse que se o câmbio continuasse ...”, a palavra em destaque estabelece uma relação de
A) tempo.
B) consequência.
C) causa.
D) condição.
––––––––– QUESTÃO 07 ––––––––––
D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

O conflito que dá origem a esse texto é


A) a aparição da estrela.
B) a solidão da personagem.
C) o comportamento sensível da personagem.
D) o desejo da personagem de enfrentar desafios.
––––––––– QUESTÃO 08 ––––––––––
D01 – Identificar informações explícitas em um texto.
RITA
No meio da noite despertei sonhando com minha filha Rita. Eu a via nitidamente, na graça de seus cinco anos.
Seus cabelos castanhos – a fita azul – o nariz reto, correto, os olhos de água, o riso fino, engraçado, brusco...
Depois um instante de seriedade, minha filha Rita encarando a vida sem medo, mas séria, com dignidade.
Rita ouvindo música; vendo campos, mares, montanhas; ouvindo de seu pai o pouco, o nada que ele sabe das coisas,
mas pegando dele seu jeito de amar – sério, quieto, devagar.
Eu lhe traria cajus amarelos e vermelhos, seus olhos brilhariam de prazer. Eu lhe ensinaria a palavra cica, e também a
amar os bichos tristes, a anta e a pequena cutia; e o córrego; e a nuvem tangida pela viração.
Minha filha Rita em meu sonho me sorria – com pena deste seu pai, que nunca a teve.
BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. 21. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 200.

De acordo com esse texto, em seu sonho, o pai ensinou Rita a


A) ver campos, mares e montanhas.
B) encarar a vida sem medo.
C) colher cajus amarelos e vermelhos.
D) amar os bichos tristes.
––––––––– QUESTÃO 09 ––––––––––
D09 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.
OS ANÕES PODEM TER FILHOS NORMAIS
De modo geral, dependendo do tipo de doença, indivíduos afetados por essa anomalia podem ter desde um
baixo risco até, no máximo, 50% de risco de passar o gene alterado para os filhos. Portanto, pessoas afetadas
podem sim ter fi lhos normais. Indivíduos que têm estatura muito baixa pertencem a quadros de nanismo,
cuja causa mais freqüente são alterações ósseas chamadas de displasias esqueléticas. Essa anomalia faz parte
de um grupo de doenças causadas por uma alteração no tecido ósseo que impede a pessoa de crescer
adequadamente. Este grupo de patologias tem causa genética monogênica, isto é, é causado por um gene
específico, e pode ter várias formas de herança de acordo com o tipo específico de doença.
CERNACH, Mirlece Cecília Soares Pinho. Os anões podem ter fi lhos normais. Revista Globo Ciência, maio 1998. * Adaptado:
Reforma Ortográfica.
A ideia principal desse texto é a de que filhos de anões podem
A) pertencer a quadros de nanismo.
B) ter displasia esquelética.
C) ter filhos normais.
D) ter impedimento para crescer.
––––––––– QUESTÃO 10 ––––––––––
D23 - Identificar o gênero de textos variados.

A linguagem utilizada nesse texto é, predominantemente


A) formal.
B) informal.
C) regional
D) técnica.

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