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Sedativos &

Hipnóticos
Discentes

Andreza Ana Quelita Raynara


Pascoal Carolina Feitosa Torres

Rozarilson Ronnan Vander


Souza Santos Ribeiro
Índice

Introdução Farmacocinética
01 •

Conceitos;
Histórico; 02 •

Vias de administração;
Etapas de transformação no
• Para que servem;
organismo;

Farmacodinâmica Utilizações
03 • Tipos de sedativos-
hipnóticos;
04 • Principais contraindicações;
• Modo de uso (posologia);
• O mecanismo de ação;
01
Introdução
Sedativos & Hipnóticos
Sedativos
São chamados de sedativos os fármacos capazes de
deprimir a atividade do sistema nervoso central.
Hipnóticos
São chamados de hipnóticos os sedativos que
produzem sonolência e facilitam iniciar o sono.
Histórico
Até o século XIX, as preparações disponíveis eram
limitadas, destacando-se as substâncias opioides
(caldo de láudano) e de álcool etílico, que foram
utlizadas pelas civilizações europeias e orientais.
O avanço da tecnologia químico-farmacêutica, no
início do século XX possibilitou o desenvolvimento de
Histórico sedativos, tais como os sais de brometo, o paraldeído
e o hidrato de cloral, que se mostraram relativamente
inficazes clinicamente.
Histórico

Mais tarde, foram substituídos pelos derivados


Os primeiro ansiolíticos benzodiazepínicos
de ácido barbitúrico, como o barbital em
foram sintetizados em meados de 1950.
1903 e o fenobarbital em 1912 que
apresentaram grandes vantagens de uso sobre
Após exaustivas avaliações clínicas, o primeiro
os sedativos anteriores.
fármaco clordiazepóxido é lançado no
mercado em 1960, causando um impacto para
No fim da década de 40, a mefenesina e seu
o tratamento dos transtornos de ansiedade.
derivado meprobamato foram introduzidos na
terapêutica em 1956, mas não apresentaram
Era o início do que foi chamado, na época, de
grandes vantagens para substituir os
“revolução dos benzodiazepínicos”.
barbitúricos.
Para que servem?
Para que servem?
São prescritos para diversos transtornos psiquiátricos

Ansiedade
generalizada

Fobia Transtorno
social do pânico

Transtorno
do sono
Para que servem?
Coadjuvantes no tratamento de

Transtorno do humor

Transtorno psicótico

Desintoxicação de
algumas drogas
Farmaco
cinética 02
Vias de Administração
Via oral

Via intramuscular

Via intravenosa
Etapas de transformação no organismo

01 02 03 04
Absorção Distribuição Metabolização Eliminação
Absorção
Em adminitração oral, a absoção é rápida,
obtendo-se concentrações plasmáticas máximas
entre os 30 e 90 minutos.

Pode ser administrado por via intravenosa em


epiléticos quando não é possível administrar
oralmente.

Após uma injeção intramuscular em pessoas


saudáveis, alcoólicos crônicos ou em
abstinência, a absorção é lenta, com o pico
plasmático ocorrendo após 10-12h do início da
infusão.
Distribuição
É largamente distribuido pelo orgaismo e
apresenta volume de distribuição aumentado
nos indivíduos do sexo feminino e indivíduos
com mais de 70 anos de idade.

Este volume de distribuição em estado de


equilíbrio poderá ser devido, em parte, ao
prolongado tempo de semi-vida (3 horas).
Metabolização

É submetido à biotransformação
(metabolização) a nível hepático, sofrendo um
metabolismo oxidativo.
Eliminação
A concentração plasmática do fármaco decai de
forma bifásica ao longo do tempo. Numa fase
inicial, verifica-se a distribuição rápida e
extensa, e seguindo-se a fase de eliminação
terminal prolongada.

O fármaco e seus metabólitos são excretados


principalmente na urina predominantemente na
forma conjugada.
Farmaco
03 dinâmica
Tipos de sedativo-hipnóticos

Barbitúricos Benzodiazepínicos
Aumentam a duração da abertura
Potencializam a inibição
dos canais de cloreto regulados
gabaérgica
pelo GABA.
O mecanismo de ação
Os sedativos-hipnóticos atuam nos receptores GABA
(ácido gama-aminobutírico), fazendo com que haja um
aumento no influxo de íons cloreto, causando, assim,
um efeito depressor do SNC, diminuindo a ansiedade.
04
Utilizações
Principais
Contraindicações
Contra-indicado em situações de hipersensibilidade às
substâncias ativas ou a excipientes da formulação; em
caso em que haja relato de hipersensibilidade às
benzodiazepinas, insuficiência respiratória grave,
insuficiência hepática grave, síndrome de apneia do
sono e miastenia gravis.

As benzodiazepinas não estão recomendadas no


tratamento de primeira linha da doença psicótica e não
devem ser utilizadas isoladamente no tratamento da
depressão ou ansiedade associada à depressão,
podendo levar ao suicídio.
Modo de Uso
(Posologia)
Posologia
Os sedativos-hipnóticos devem ser prescritos em receituário B (cor
azul), pois são considerados tarja preta, pelo risco de dependência e
tolerância.

O médico que irá prescrever deve estar atento ao horário da


admistração do medicmaneto, uso de álcool (devido às interações),
uso de outros medicamentos (devido às interações
medicamentosas).
Referências
● ABP; AMB; CFM. Abuso e Dependência dos benzodiazepínicos. [Nastasy, H.; Ribeiro, M.; Marques, A.C.P.R. et
● al.]. Projeto Diretrizes. Rio de Janeiro: Associação Médica Brasileira, 2008
● Brunton, Laurence L. et al (Edt.). Goodman & Gilman manual de farmacologia e terapêutica. Porto Alegre:
● McGraw Hill, Artmed, 2010.
● Bueno, J. R. Revista Debates em Psiquiatria, Mai/Jun. 2012.
● https://www.sanarmed.com/farmacos-sedativos-hipnoticos-colunistas
● https://crfrn.org.br/2020/AULAS/25hipnotocos-sedativos-e-ansioliticos-aula-CRF.pdf
● https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3978/1/Farmacocin%C3%A9tica%20do%20diazepam%20-%20S
%C3%ADlvia%20Silva_06_06.pdf
● https://www.saude.sc.gov.br/index.php/documentos/atencao-basica/saude-mental/protocolos-da-raps/9212-
dependencia-de-sedativos-e-hipnoticos/file
Muito
obrigado!

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