Universidade Federal do Amazonas- UFAM

Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia- ICET

Rauvolfia Serpentina
e Persea Americana

Discentes:
Shefany Felix Brito.
Jamilly Souza de Oliveira.
Maria Fernanda Torres.
Vivian Giovana dos Santos Silva.
 Rauvolfia Serpertina (Raiz)

• Nome cientifico: Rauwolfia serpentina L.

• Nome popular: Raiz de cobra indiana ou
pimenta do diabo.
• Local de origem e/ou cultivo: A Rauvolfia
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serpentina é nativa das florestas tropicais da
Índia e outros países do sudeste asiático.
Atualmente, também é cultivada em várias
regiões tropicais ao redor do mundo,
incluindo Brasil, Tailândia e Malásia.
 • Usos:

A Rauvolfia serpentina tem sido usada práticas medicinais. Diversas partes são utilizadas para tratar
uma variedade de condições, incluindo hipertensão arterial, ansiedade, insônia e distúrbios
neurológicos.

• Fitoterapeuticos:

É valorizada pelos seus alcaloides, especialmente a reserpina. A reserpina é um medicamento que atua
como um agente anti-hipertensivo e tem sido amplamente utilizado para tratar a pressão alta.

• Grupos de metabolitos presentes:

A Rauvolfia serpentina contém uma variedade de alcaloides, incluindo reserpina, rescinnamina,

serpentina, ajmalicina e yohimbina, entre outros.

• Analise organoléptica:

Cor: Amarelo acinzentado ou marrom;

Odor: Inodoro;
Sabor: Muito amargo;
 Descrição Macroscópica

• Raiz cilíndrica, muitas vezes afilando na extremidade distal,

enrolando;
• Raiz inteira ou suas porções de 1 a 10 cm longo e de 3 a 22
mm de diâmetro;
• Superfície exterior longitudinalmente enrugada a
irregularmente sulcada, cor cinza-marrom claro;
• Lenticels são frequentemente observados.
• O córtex é marrom-amarelado;
• Cilindro central é amarelo claro;
• Remanescentes de rizoma raramente estão presentes;
 Descrição Microscópica
• A secção transversal da raiz mostra uma cortiça
estratificada.
• A feloderme é composta por cerca de dez a doze
camadas de células parenquimáticas celulósicas
tangencialmente alongadas a isodiamétricas.
• Tanto a casca quanto a madeira contêm amido
abundante;
• O floema é estreito e consiste em parênquima com
tecido crivado disperso;
• Parênquima alternado com raios medulares mais largos
compostos por células grandes
• O xilema é largo, inteiramente lignificado.
• Raios medulares, de uma a cinco células de largura,
contêm grãos de amido e alternam com xilema
secundário constituído por vasos, traqueídes, fibras e
parênquima.
a) Aparência exagerada da raiz;
b) Diagrama de seção transversal da raiz;
c) Periderme e parênquima cortical em
secção transversal;
d) Uma porção do parênquima cortical
em corte transversal;
e) Detalhe da porção do xilema
secundário;
f) Porção do xilema primário em seção
transversal;
g) Aparência geral do pó da raiz;
Ensaios de pureza

• Matéria estranha: No máximo 5,0%.

• Água : No máximo 12,0%.
• Cinzas totais :No máximo 10,0%.
• Contagem do número total de micro-organismos mesófilos: Cumpre o teste.
• Pesquisa de micro-organismos patogênicos: Cumpre o teste.
• Metais pesados: Cumpre o teste.
• Resíduos de agrotóxicos: Cumpre o teste.
• Aflatoxina: Cumpre o teste.
Dosamento

Baseia na medida da absorção de radiação eletromagnética nas regiões visível e ultravioleta por espécies
químicas (moléculas ou íons) em solução.

• Solução amostra estoque;

• Solução amostra 1;
• Solução amostra 2
• Solução referência estoque;
• Solução referência 1;
• Solução referência 2;
• Solução branco:
Embalagem e Armazenamento
Em recipiente hermeticamente fechado ao abrigo da luz e do calor;
 Persea americana (Folha)

• Nome científico: Persea americana

• Nome popular: Abacateiro
• Local de origem e/ou cultivo: O abacateiro é
nativo da região central do México, mas
atualmente é cultivado em diversas partes do
mundo, incluindo países tropicais e
subtropicais.
• Usos:

Muito utilizado como alimento, podendo ser consumido fresco, utilizado em saladas, molhos,
guacamole, smoothies e em diversas outras preparações culinárias.

• Fitoterápicos:

Possui propriedades medicinais que é utilizado para tratar problemas de saúde, como doenças
cardiovasculares, problemas digestivos e inflamações.

• Grupos metabolitos presentes:

Contém uma variedade de compostos bioativos, incluindo ácidos graxos monoinsaturados (como
o ácido oleico), carotenoides (como a luteína e zeaxantina), tocoferóis (vitamina E), fitoesteróis e
outros compostos antioxidantes
• Analise organoléptica
Cor: Verde;
Textura: Cremosa e macia;
Sabor: Leve e agradável;
 Descrição Macroscópica
• Folhas simples, elípticas, oblongas ou oval-acuminadas,
semi-coriáceas, de margens inteiras, mais ou menos
onduladas;
• Lâmina com 8 a 20 cm de comprimento e 4 a 9 cm de
largura;
• Pecíolo de até 5 cm de comprimento e 3 a 4 mm de
largura na base;
• Quando frescas são de coloração verde-escura na face
adaxial, pouco brilhantes e quase lisas, e mais clara,
foscas e um tanto ásperas na face abaxial;
• Folhas secas de coloração castanho-clara.
 Descrição Microscópica

• A lâmina foliar tem simetria dorsiventral e é

hipoestomática, com estômatos anomocíticos.
• Em secção transversal, a epiderme é uniestratificada em
ambas as faces e coberta por cutícula espessa.
• O mesofilo é formado por uma ou duas camadas de
células paliçádicas, apresentando muitos idioblastos
secretores de mucilagem e de óleo volátil.
• O parênquima esponjoso apresenta cerca de seis camadas
de células irregulares, com grandes espaços
intercelulares.
• A nervura principal mostra um feixe vascular colateral
desenvolvido, envolto por uma bainha esclerenquimática,
praticamente contínua.
• Cristais fusiformes de oxalato de cálcio ocorrem em
células parenquimáticas próximas às nervuras.
• Na base da lâmina foliar, dois outros feixes colaterais
pequenos ocorrem junto ao bordo, voltados para a face
adaxial.
a) Folha em vista frontal;
b) Detalhe parcial da epiderme voltada para a
face abaxial;
c) Detalhe parcial da epiderme voltada para a
face adaxial, em vista frontal;
d) Detalhe parcial da epiderme em vista frontal;
e) Detalhe de porção da lâmina foliar, em
secção transversal;
Ensaios de pureza

• Matéria estranha: No máximo 2,0%.

• Perda por dessecação: Método gravimétrico. No máximo 12,0%.
• Cinzas totais: No máximo 5,0%.
• Contagem do número total de micro-organismos mesófilos: Cumpre o teste.
• Pesquisa de micro-organismos patogênicos: Cumpre o teste.
• Metais pesados: Cumpre o teste.
• Resíduos de agrotóxicos: Cumpre o teste

Doseamento

Óleos voláteis : Proceder conforme descrito em Determinação de óleos voláteis em drogas vegetais:

• Utilizar balão de 1000 mL contendo 500 mL de água como líquido de destilação.

• Utilizar planta seca rasurada e não contundida.
• Proceder imediatamente à determinação do óleo volátil a partir de 100 g da droga rasurada. Destilar por
quatro horas.
• Medir o volume e expressar o rendimento por 100 g de droga (v/p).
Flavonoides totais: Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no visível;

Diversas técnicas são empregadas para o doseamento de flavonoides em materiais vegetais, uma delas, a
espectrofotometria de absorção na região do ultravioleta-visível (UV-Vis) alcança grande destaque devido a
sua simplicidade, rapidez, baixo custo de execução e ampla disponibilidade nos laboratórios de controle de
qualidade.

• Solução estoque;
• Solução amostra;
• Solução branco

Embalagem e armazenamento

Em recipiente hermeticamente fechado protegido da luz e do calor.

 REFERÊNCIAS
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Farmacopeia Brasileira, 6ª edição. Volume II -
Monografias. Plantas Medicinais. Brasília, 2019.

Rauwolfia serpentina. Dr. Saúde. Disponível em: https://www.saudedr.com.br/rauwolfia-serpentina/.

Acesso em: 15 de junho de 2023.
Blog.institutoalmaconscientehttp://luirig.altervista.org/naturaitaliana/viewpics.php?
title=Persea+americana. Acesso em: de16 junho de 2023.
Abacate. Disponivel em: https://autordapropriasaude.com.br/planta/abacate. Acesso em: de 16 junho de
2023.
Abacate – Persea americana. Disponivel em: https://www.plantas/abacate-persea-americana.htm. Acesso
em: 15 de junho 2022.
Obrigada

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