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Revista Jardins

Plantas de A a Z: Aloe arborescens (Aloé-candelabro)

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3 anos ago

Plantas de A a Z: Aloe arborescens (Aloé-candelabro)

Nome científico: Aloe arborescens

Nome comum: Aloé, Aloé-candelabro, Babosa, Foguetes-de-Natal, Vela

Família: Asphodelaceae

Origem: África do Sul

Ciclo de vida: Planta perene com crescimento contínuo, em roseta

Altura: Até 3 m

Época de floração: Inverno-Primavera


Propagação: Pode ser facilmente propagado a partir de uma folha ou caule cortado e deixado secar por
pelo menos 24 horas, até a ferida de corte secar. Depois, planta-se em areia ou solo bem drenado até
que cresçam raízes.

Época de plantação: Primavera-Verão

Distância de plantação: Pelo menos 1 m

Condições de cultivo: Solos ligeiros adequados a cactos e suculentas. Gosta de sol pleno e directo.
Durante os meses mais secos do verão, regue abundantemente uma vez por semana, ou o bastante para
manter o solo húmido. É sensível a geadas e temperaturas mais frias. Fertilizar esporadicamente
durante as estações de maior crescimento vegetativo.

Manutenção: Esta planta não requer muita manutenção. No entanto, quando as folhas murcham e as
pontas ficam avermelhadas, é sinal que a planta está sob stress hídrico.

Utilização paisagística: Plantas individuais, em maciços ou em forma de sebe viva.

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PLANTAS DE A A Z

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RAQUEL PATRO

Babosa – Aloe arborescens

Início » Plantas » Diretório de Plantas » Babosa – Aloe arborescens

Por Raquel Patro

em 18 julho, 2015

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Ficha Técnica

Nome científico: Aloe arborescens

Nomes populares: Aloé, Aloé-candelabro, Aloé-do-natal, Babosa-de-arbusto, Caraguatá, Caraguatá-de-


jardim, Erva-babosa, Erva-de-azebra

Família: Asphodelaceae

Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Cactos e Suculentas, Flores Perenes, Medicinal

Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical

Origem: África, África do Sul, Malawi, Moçambique, Zimbábue

Altura: 0.4 a 0.6 metros, 0.6 a 0.9 metros, 0.9 a 1.2 metros, 1.2 a 1.8 metros, 1.8 a 2.4 metros, 2.4 a 3.0
metros

Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno

Foto: Rita Barreto

A babosa é uma planta suculenta muito versátil e popular, com aplicações medicinais, cosméticas e
paisagísticas. Seu porte é arbustivo, atingindo de 0,5 a 3 metros de altura. O caule é ramificado e com
base lenhosa. As folhas se apresentam dispostas em roseta e são longas, carnosas, de cor verde azulada
e com bordos denteados por espinhos agudos. Quando cortadas, as folhas revelam uma seiva
transparente, como um gel. O florescimento da babosa se dá no inverno, despontando inflorescências
altas, eretas e muito vistosas. As inflorescências são do tipo rácemo, com numerosas flores vermelhas,
laranjas ou amarelas, tubulares e bastante atrativas para beija-flores e abelhas. Os frutos são do tipo
cápsula.
Não surpreende o fato desta planta ser tão disseminada e cultivada no mundo todo, afinal, com tantos
predicados era de se esperar que caísse no gosto popular. No jardim, com suas folhas e formas
decorativas, a babosa presta-se para a formação de maciços densos, conjuntos com outras plantas ou
mesmo em renques. É indicada especialmente para jardins rochosos ou áridos, em composições com
cactos e outras suculentas, e para cercas vivas defensivas.

Esta suculenta também não pode faltar no jardim de ervas medicinais, pois é uma eficiente e rápida
opção para o tratamento de queimaduras, irritações e abrasões da pele, isso sem considerar todas as
suas outras propriedades terapêuticas e cosméticas. Ela é considerada tão rica em princípios ativos
quanto sua “prima” Aloe vera, a babosa-medicinal. Seu crescimento é moderado a rápido e necessita de
pouca manutenção e cuidados, sendo uma boa opção para jardineiros iniciantes. Cuidado: a babosa
pode ser alergênica para algumas pessoas e sua ingestão não é recomendada sem supervisão médica.

Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo bem drenável, leve, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado a intervalos regulares. A babosa é extremamente rústica e capaz de tolerar condições
extremas como estiagem, solos inférteis, altitude elevada, frio, variações bruscas de temperatura e
ventos. Adapta-se a uma ampla faixa climática, desde regiões subtropicais até equatoriais. Não resiste a
geadas fortes. Multiplica-se por separação das mudas formadas entorno da planta mãe, assim como
estaquia de folhas ou caule e, mais raramente, por sementes postas a germinar na primavera.

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Indicações: afecções da pele e anexos, reumatismo, úlceras, anemia, prisão de ventre, verminose,
câncer, AIDS, imunodepressão, infecções respiratórias
Propriedades medicinais: laxante, antiinflamatória, antibiótica, antiviral, anticârcinogênica, cicatrizante,
antipruriginosa, hidratante, tônica, estimulante, anti-helmíntica, emenagoga, emoliente

Partes utilizadas: folhas, seiva

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DESTAQUE

References :https://www.jardineiro.net/plantas/babosa-aloe-arborescens.html

CBQ 2016

ANALISE FÍSICO-QUÍMICA DA MUCILAGEM EXTRAÍDA DE FOLHAS DE BABOSA (ALOE VERA)


ISBN 978-85-85905-19-4

Área

Produtos Naturais

Autores

Brígida Rocha Bezerra, A. (UFPA) ; Patrícia Corrêa Machado, A. (UFPA) ; Evelyn Pessoa dos Santos, C.
(UFPA) ; Carvalho de Souza, E. (UFRA) ; da Costa Barbosa, I.C. (UFRA) ; dos Santos Silva, A. (UFPA)

Resumo

A espécie medicinal Aloe vera, conhecida como babosa, possui grande aplicação na indústria
farmacêutica na produção de diversos produtos, principalmente com ação hidratante, cicatrizante e
anti-inflamatória. Assim, com o objetivo de analisar em termos físico-químicos a mucilagem extraída das
folhas de babosa, 7 amostras foram compradas em Belém do Pará e, então, as seguintes análises foram
feitas: pH, acidez, densidade, umidade, viscosidade, cinzas, condutibilidade elétrica e sólidos solúveis
totais, seguindo metodologias oficiais. Os resultados obtidos concordam com aqueles encontrados na
literatura.

Palavras chaves

plantas medicinais; análises físico-química; Amazônia

Introdução

O uso de plantas medicinais é relatado ao longo da história como fonte de cura pela medicina popular. O
uso da babosa (Aloe vera) é descrito no Egito antigo como a “planta da imortalidade”. Teria sido usada
por Cleópatra nos cuidados da pele e do cabelo (BOZZI et al., 2007). O gel obtido das folhas de babosa
tem aparência viscosa e incolor, sendo constituído principalmente por água e polissacarídeos, além de
70 outros componentes, tais como, vitamina A, B, C e E, Ca, K, Mg e Zn, diversos aminoácidos, enzimas e
carboidratos. (TESKE e TRENTINI, 1997). Esse gel tem grande utilidade na indústria cosmética e
farmacêutica em formulações como xampus, cremes e emulsões por ter ação umectante o que propicia
uma melhor hidratação da pele. Assim, neste trabalho, buscou-se a caracterização físico-química de gel
de babosa obtido de plantas comercializadas em Belém do Pará, tendo sido analisados os seguintes
parâmetros: umidade, cinzas, condutividade elétrica, viscosidade, densidade, acidez, sólidos solúveis
totais e o pH, seguindo metodologias oficiais (FARMACOPEIA, 1988).

Material e métodos

Sete amostras de babosa foram coletadas em Belém do Pará e a mucilagem de suas folhas foi extraída
manualmente, sendo armazenadas em potes plásticos e sob refrigeração até o momento das análises
que forma realizadas no laboratório de Química da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade Federal do Pará. Todas as análises foram realizadas em triplicata e seguiram a
Farmacopeia (1988). As análises realizadas foram: pH (com a leitura direta em pHmetro previamente
calibrado), condutividade elétrica (com a leitura direta em condutivímetro previamente calibrado),
acidez (através da titulação da solução aquosa do gel e uso de solução de NaOH 0,1 mol/L e fenolftaleína
como indicador), umidade (secagem direta em estufa a 105º C, por 24 h), cinzas (queima do material em
cadinho previamente tarado e levado a mufla a 550º C até total calcinação da amostra), viscosidade (uso
de viscosímetro tipo Copo Ford número 4), densidade (por picnometria) e sólidos solúveis totais (leitura
direta em refratômetro portátil). Os resultados forma tratados estatisticamente se usando o programa
Excel 2010, e expressos em termos de médias seguidas de desvios padrão.

Resultado e discussão

Os resultados encontrados estão presentes na Tabela 1 e 2. Não foram encontrados valores na literatura
de parâmetros físico-químico para o gel de babosa (ou outro gel extraído diretamente de um vegetal),
logo só foi possível um estudo comparativo com outros produtos, como chás, por mais que sejam
formulações distintas de um gel. A acidez média encontrada para as amostras de gel de babosa foi de
0,94%, que foi abaixo do valor encontrado por Pinho et al. (2014) para o chá da casca da aroeira que foi
de 5,11% a 15,34%. O pH médio encontrado neste trabalho foi 6,36, que é maior do que o valor
encontrado por Pinho et al. (2014) para o chá da casca da aroeira, que foi de 4,95 a 5,15. A
condutividade elétrica média encontrada neste trabalho foi de 0,51 mS/cm que foi abaixo do valor
encontrado por Melo da Silva et al. (2015) trabalhando com chá de hortelã em sache, que obteve os
valores médios de 0,83 mS/cm a 1,37 mS/cm. A densidade média encontrada para as amostras de gel foi
de 26,61 mg/mL que foi acima do valor encontrado por Melo da Silva et al. (2015) que foi de 0,99 g/mL
para chás de hortelã. A viscosidade média encontrada para as amostras de gel foi de 28,11 cSt. O teor de
sólidos solúveis totais médio encontrados foi de 1,02 Brix. A umidade média obtidas neste trabalho foi
de 99,24% que ficou acima do valor encontrado por Viana Damasceno et al.(2015) que foi de 25,20% a
80,70% para chás de cipó puçá. A cinza média obtida nesse trabalho foi de 0,66 %.

Tabela 1- Resultados de densidade, acidez, viscosidade e umidade.


Nota: Média seguida de desvio padrão de 3 replicatas

Tabela 2- Resultados de pH, condutividade elétrica, sólidos solúveis t

Nota: CE = condutividade elétrica, SST = sólidos solúveis totais. Média seguida de desvio padrão de 3
replicatas

Conclusões

Diversos estudos têm sido realizados há vários anos comprovando os benefícios da babosa (Aloe vera),
tanto para uso interno quanto externo, porém nenhum estudo ainda tinha sido feito sobre os
parâmetros físico-químicos de seu gel, o que este trabalho teve a pretensão de suprir. Os resultados
obtidos se mostraram similares aos encontrados para outros produtos vegetais, como chás de folhas e
de cascas, pois em termos de gel vegetal não há relatos na literatura.

Agradecimentos

Ao Laboratório LACQUAMA-UFPA e a UFRA (CTA).

Referências

BOZZI, A.; Perrin, C.; Austin, S. & Arce Vera, F. (2007) ―Quality and authenticity of commercial aloe vera
gel powders‖ Food Chemistry 103: 22–30.

FARMACOPÉIA Brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1988. Parte 1.

MELO DA SILVA, P.M. ; DA SILVA PINHEIRO, D. ; DA COSTA BARBOSA, I.C. ; CARVALHO DE SOUZA, E. ;
DOS SANTOS SILVA, A. Caracterização físico-química e quimiométrica do chá de hortelã (mentha)
comercializado em Belém do Pará. In: 55 Congresso Brasileira de Química. 2015
PINHO, A.C. ; PANTOJA CAXIAS DA SILVA, B.P. ; SOUZA SANTA ROSA, R.M. ; DA COSTA BARBOSA, I.C. ;
CARVALHO DE SOUZA, E.; DOS SANTOS SILVA, A. Análise físico-química de amostras de chá da casca da
aroeira (schinus terebinfolia R.) obtidas em feiras populares de Belém do Pará. In: 54 Congresso
Brasileira de Química. 2014

TESKE, M.; TRENTINI, A.M.M. Herbarium – Compêndio de Fitoterapia. 3.ed. Curitiba: Herbarium
Laboratório Botânico, 1997. 317p.

VIANA, DAMASCENO,T; DOS SANTOS SANTOS, A.J. ROCHA DIAS GÓES, L. ; SOUZA FERREIRA, M.A.; DA
COSTA BARBOSA, I.C. ; CARVALHO DE SOUZA, E.; DOS SANTOS SILVA, A. Caracterização físico-química e
quimiométrica do chá do cipó-pucá (cissus sicyoides L.), da família Vitacea. Planta encontrada em feiras
e hortas particulares na cidade de Belém, no estado do Pará. In: 55 Congresso Brasileira de Química.
2015

Patrocinadores

CAPES CNPQ FAPESPA

Apoio

IF PARÁ UFPA UEPA CRQ 6ª Região INSTITUTO EVANDRO CHAGAS SEBRAE PARÁ MUSEU PARAENSE
EMILIO GOELDI

Realização

ABQ ABQ Pará

SOBRE O CBQ

Todos os anos, este evento é organizado e realizado em um Estado.O evento tem por objetivo congregar
a comunidade química, incentivando o estudo, a difusão e o conhecimento da química entre
profissionais e estudantes. Realizado em diferentes Estados, facilita a participação das comunidades
locais para apresentar os resultados da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico específicos daquela
região às comunidades das outras regiões do país. O evento engloba cursos, palestras, mesas redondas
(debates ou painéis), além da apresentação de trabalhos. A cada ano são convidados vários
pesquisadores do Brasil e do exterior.

CONTATO

ABQ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE QUÍMICA | Av. Presidente Vargas, 633 Sala 2208 Centro Rio de
Janeiro/RJ 20071-004

(21) 2224-4480
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References:http://www.abq.org.br/cbq/2016/trabalhos/7/9414-22472.html

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