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- IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS

PESSOAS COLECTIVAS - (IRC) versus


- IMPOSTO INDUSTRIAL - (II)

INCIDÊNCIA PESSOAL
PERÍODO DO IMPOSTO
ISENÇÕES E
BENEFÍCIOS FISCAIS
INCIDÊNCIA PESSOAL
O IRC incide sobre todas as pessoas coletivas de direito público ou
privado com sede ou direção efetiva em território nacional. O ponto de
partida para a definição da incidência subjetiva foi, assim, o atributo da
personalidade jurídica.
 As entidades com sede ou direção efetiva em território nacional que,
embora desprovidas de personalidade jurídica, obtêm rendimentos que
não se encontram sujeitos a pessoas singulares ou coletivas que as
integram.
INCIDÊNCIA PESSOAL
• Às entidades, com ou sem personalidade jurídica, que não tenham sede
ou direção efetiva em território nacional mas nele obtenham
rendimentos, desde que não se encontrem sujeitas a IRS – o que
igualmente impede a existência de soluções de vazio legal relativamente
a entidades não residentes que obtenham rendimentos em território
nacional.
INCIDÊNCIA PESSOAL
• Assim, as entidades residentes são divididas em duas categorias:
• 1- os que exercem ou não a título principal uma atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola. Como é caso das sociedades comerciais ou
civis sob a forma comercial, das cooperativas e das empresas públicas. O
imposto incide sobre o respectivo lucro.
• 2- Os restantes, o IRC incide sobre o rendimento global, correspondente à
soma dos rendimentos das diversas categorias consideradas para efeitos de IRS
INCIDÊNCIA PESSOAL
• Relativamente às entidades não residentes, distingue-se consoante as mesmas
disponham ou não de estabelecimento estável em Angola. No primeiro caso, o
IRC incide sobre o lucro imputável ao estabelecimento estável. No segundo, o
IRC incide sobre os rendimentos das diversas categorias consideradas para
efeitos de IRS.
Período de tributação
• O IRC, salvo o disposto no n.º 10, é devido por cada período de tributação, que
coincide com o ano civil, sem prejuízo das exceções previstas neste artigo .
• As pessoas coletivas com sede ou direção efetiva em território nacional, bem
como as pessoas coletivas ou outras entidades sujeitas a IRC que não tenham
sede nem direção efetiva neste território, podem adotar um período anual de
imposto diferente do estabelecido no número anterior.
Período de tributação
• O período de tributação pode ser superior a um ano relativamente a sociedades e
outras entidades em liquidação, em que tem a duração correspondente à desta, nos
termos estabelecidos neste Código.
• NOTA: Independentemente dos factos previstos no número anterior, pode ainda a
administração fiscal declarar oficiosamente a cessação de atividade quando for
manifesto que esta não está a ser exercida nem há intenção de a continuar a exercer,
ou sempre que o sujeito passivo tenha declarado o exercício de uma atividade sem
que possua uma adequada estrutura empresarial em condições de a exercer.
Isenções
ESATÃO ISENTOS:
 o Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais, bem como qualquer dos seus
serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados, compreendidos
os institutos públicos, com exceção das entidades públicas com natureza

empresarial;
 as associações e federações de municípios e as associações de freguesia que não

exerçam atividades comerciais, industriais ou agrícolas;


Isenções
• as instituições de segurança social e previdência a que se referem os
artigos 115.º e 126.º da Lei n.º 32/2002, de 20 de dezembro;
• os fundos de capitalização e os rendimentos de capitais administrados

pelas instituições de segurança social.


• as pessoas coletivas de utilidade pública administrativa
• as instituições particulares de solidariedade social, bem como as pessoas
coletivas àquelas legalmente equiparadas;
Isenções
• as pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam, exclusiva
ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de caridade,
assistência, beneficência, solidariedade social, defesa do meio ambiente
e interprofissionalismo agroalimentar

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