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Interface

Homem

Computador
Interface Humano-Computador – Aula 9
Avaliação de um Processo

Além da avaliação por parte do usuário (aspectos


de UX), é necessário um processo de avaliação da
interface (aspectos de UI) e de todo o processo de
desenvolvimento de um processo ou produto. Aqui
será deixado o aspecto do usuário e irá focar-se no
processo e equipe de desenvolvimento.

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A capacidade heurística é uma característica humana para descobrir ou


resolver problemas a partir da experiência prática, da observação e da
criatividade.

Por isso, para realizar uma boa avaliação heurística, é necessário um


pequeno grupo de avaliadores com experiências sólidas em usabilidade,
para examinar a interface e avaliar a sua conformidade com a lista de
princípios de usabilidade escolhida previamente (as heurísticas).

Existem diversas listas de heurísticas definidas por diferentes especialistas,


e em geral elas descrevem regras de propriedades comuns em interfaces
com boa usabilidade.

Além da lista de heurísticas escolhida para a análise, os avaliadores


também podem considerar quaisquer princípios de usabilidade adicionais
que julguem relevantes, ou mesmo definir um princípio com base na sua
experiência ou em testes realizados com usuários em interfaces do mesmo
segmento.

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Jakob Nielsen recomenda utilizar normalmente de três


a cinco avaliadores, mas essa regra pode variar de
acordo com as necessidades do projeto.

O próprio Nilsen fez um relato sobre um caso de


avaliação heurística onde 19 avaliadores foram
usados para encontrar 16 problemas de usabilidade
em um sistema de resposta de voz que permite aos
clientes o acesso a suas contas bancárias.

Em média, um só avaliador pode identificar cerca de


35% dos problemas de usabilidade existentes na
interface, enquanto com cinco avaliadores estima-se
encontrar cerca de 75%.
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A avaliação heurística deve ser realizada


individualmente por cada avaliador, em sessões que
duram cerca de uma ou duas horas, para só depois
seus resultados serem comparados entre os
avaliadores.

Este procedimento é importante para garantir


avaliações independentes e imparciais de cada
especialista.

Os resultados podem ser documentados em relatórios


individuais por cada avaliador, ou em um grande
relatório feito por um observador a partir da
observação dos avaliadores e seus relatos.
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Entre tantas listas de princípios de usabilidade, as


heurísticas mais conhecidas são as

10 heurísticas de usabilidade
de Nielsen e Molich

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Diálogos simples e naturais: deve-se apresentar exatamente a informação que
o usuário precisa no momento, nem mais nem menos. A seqüência da interação
e o acesso aos objetos e operações devem ser compatíveis ao modo pelo qual o
usuário realiza suas tarefas.

Falar a linguagem do usuário: a terminologia deve ser baseada na linguagem


do usuário e não orientada ao sistema. As informações devem ser organizadas
conforme o modelo mental do usuário.

Minimizar a sobrecarga de memória do usuário: o sistema deve mostrar os


elementos de diálogo e permitir que o usuário faça suas escolhas, sem a
necessidade de lembrar um comando específico.

Consistência: um mesmo comando ou ação deve ter sempre o mesmo efeito. A


mesma operação deve ser apresentada na mesma localização e deve ser
formatada/apresentada da mesma maneira para facilitar o reconhecimento.

Feedback: o sistema deve informar continuamente ao usuário sobre o que ele


está fazendo. 10 segundos é o limite para manter a atenção do usuário
focalizada no diálogo.
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Saídas claramente demarcadas: o usuário controla o sistema. Ele pode, a
qualquer momento, abortar uma tarefa, ou desfazer uma operação e retornar ao
estado anterior.

Atalhos: para usuários experientes executarem as operações mais rapidamente.


Abreviações, teclas de função, duplo clique no mouse, função de volta em
sistemas hipertexto. Atalhos também servem para recuperar informações que
estão numa profundidade na árvore navegacional a partir da interface principal.

Boas mensagens de erro: linguagem clara e sem códigos. Devem ajudar o


usuário a entender e resolver o problema. Não devem culpar ou intimidar o
usuário.

Previnir erros: evitar situações de erro. Conhecer as situações que mais


provocam erros e modificar a interface para que estes erros não ocorram.

Ajuda e documentação: o ideal é que uma interface seja tão fácil de usar
(intuitivo) que não necessite de ajuda ou documentação. Se for necessária a
ajuda deve estar facilmente acessível e on-line.

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