avançado mais aplicada na prática é o controle em cascata que utiliza pelo menos duas variáveis controladas para atuar sobre uma única variável manipulada.
O controle em cascata consiste de duas
ou mais malhas de controle integradas. A malha interna contém a válvula e o controlador chamado escravo. A malha externa abrange o outro controlador, denominado controlador mestre, cuja saída fornece o setpoint para o controlador escravo. O controle em cascata é eficaz em situações onde existem perturbações a serem eliminadas. É o caso do controle de temperatura pela injeção de vapor: caso fosse utilizado apenas um controlador de temperatura atuando diretamente sobre a válvula de vapor, não haveria como compensar eventuais variações de pressão na linha de vapor. O uso de um controlador de vazão escravo permite atuar de forma diferenciada durante as variações de pressão. Controle Split-range Controle Split-range
No controle split-range ou ranger dividido normalmente
se envolvem duas válvulas de controle operadas por um mesmo controlador. Neste tipo de controle teremos basicamente quase sempre uma das duas condições a seguir. A primeira, quando temos uma malha de controle com uma variável atuando dentro de uma faixa prefixada, a saída da variável desta faixa provocando a intervenção de uma segunda variável. Controle Split-range
Pode-se aplicar este tipo de controle a dois trocadores de calor
ligados em serie. Se utiliza este processo para aquecer um produto cuja vazão sofre muita variação. Quando houver baixa vazão, basta apenas um trocador de calor para aquecer o produto, e quando houver vazão alta, teremos necessidade de utilizar os dois trocadores de calor. Suponhamos que, do ponto de vista de segurança, as válvula devam fechar em caso de falta de ar; teremos então o controlador de ação reversa ( ao se aumentar a temperatura, diminui-se o sinal de saída). Se a vazão do produto é baixa , atuara a válvula de vapor V-1 porque teremos o sinal de saída do controlador compreendido entre 50 e 100% ( 9 - 15 PSI ). A medida que aumenta a vazão, o controlador de temperatura diminui o seu sinal de saída, até que, quando tivermos o sinal menor que 50% ( 9 PSI ), a válvula V-2 permanecera totalmente aberta; teremos, então o primeiro trocador trabalhando no maximo de seu rendimento, e teremos a válvula V-1 começando a se abrir e iniciando o funcionamento do segundo trocador. Quando tivermos o maximo de vazão determinada, teremos duas válvulas totalmente abertas e os dois trocadores trabalhando no maximo de sua potencia. Controle Split-range Vejamos o exemplo de um tanque que tivesse sua pressão controlada através de uma injecção de N². Caso tivéssemos necessidade de reduzir a pressão no tanque e o simples fechamento total da válvula de N² não fosse suficiente para baixa-la, o controlador de pressão atuaria em uma válvula de purga para a atmosfera, baixando conseqüentemente a pressão do vaso. Normalmente na passagem de uma condição limite para a entrada da 2º válvula, temos uma faixa “ morta ” de aproximadamente 5%, sendo que o valor desta faixa varia com a sua aplicação Controle Override
Empregamos este tipo de controle para limitar a variável
do processo entre dois valores, com o objetivo de evitar danos ao processo ou produto.Entre as aplicações típicas encontramos a do bombeamento em oleoduto Neste tipo de controle temos dois controladores de pressão: um na sucção da bomba e o outro na descarga da bomba, cujos sinais de saída são selecionados por um rele seletor ( passa baixa) , o qual atuará na válvula de controle. Empregamos este sistema quando estivermos diante de duas ou mais condições de anormalidade. O controle na válvula será feito pela condição anormal que existir. Controle Override Controle de limites Cruzados Utilizamos o controle de limite cruzados quando ha uma certa seqüência na manipulação de variáveis, sendo prioritário o comprimento desta seqüência. Este tipo de Controle é bastante utilizado em malhas de controle de combustão em caldeiras e fornos em geral. Utilizamos este tipo de controle quando temos duas variáveis atuando em paralelo, sendo que é exigido que uma delas atue sempre em antecipação a segunda variável; poderíamos citar como exemplo uma aplicação típica no controle de combustão em uma caldeira. A variável principal é a pressão de vapor que deve ser mantida em um valor constante prederteminada. O sinal de saída do controlador de pressão atuará como set-point remoto para as vazões de combustível e ar de combustão Quando tivermos baixa pressão na caldeira, teremos, por parte do controlador de pressão, uma solicitação de combustível e ar. Entretanto, a admissão destes deve obedecer a uma certa seqüência, ou seja, primeiramente teremos a entrada do ar de combustão para posterior entrada do combustível. Em condições opostas, poderíamos provocar avarias na caldeira ou forno, caso a entrada do ar sofresse um atraso ponderável Na solicitação de diminuição das vazões ( combustível e ar ) por parte do controlador, teríamos então condições inversa: primeiramente “ sairia” o combustível para posterior saída do comburente