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Discentes:
Fernanda Natali Demichelli
Jorge Alexandre Bueno Aymoré
• Escreveu o livro em 1793, com Thomas Paine - como projeto de
Constituição – não aprovado.
• Publica panfleto contra a Constituição “armadilha para ditadura”.
• Tem sua prisão decretada , se refugia e escreve o “Esboço”.
• Em 1794 é preso e morre na prisão em circunstâncias obscuras;
• No ano seguinte a Convensão distribui o livro publicado nas escolas
francesas, como um “livro clássico do filósofo infortunado”.
• O espírito humano faz progressos (estágios de desenvolvimento) –
ideia familiar do séc XVIII;
• Superioridade dos estágios posteriores em relação aos anteriores,
afirmação progressiva da razão humana e suas realizações;
• Novas aquisições da ciência, desenvolvimento das artes, da literatura,
triunfo sobre os preconceitos;
• Concepção histórica compartilhada por outros autores (d’Alembert e
Voltaire);
• Trajetória linear, com períodos de interrupção.
Desenvolvimento da razão > aperfeiçoamento homens > construção de
uma sociedade mais feliz.
Garantir o progresso e
acelerar o processo
• Progresso gera desigualdade?
-Rousseau: a desigualdade entre os homens tira sua força e seu
crescimento dos progressos do espírito humano (meios e os fins) –
Contradições. Progresso é ao mesmo tempo degenerações – passado
superior ao presente.
- Condorcert: apesar das crises, há um progresso.
• Ideia central – difundir a verdade e acabar com preconceitos nas
instituições > Atacar a religião e tirania > independência da razão e
liberdade de expressão.
• Efeito dessa nova filosofia independência americana > revolução
francesa (mais completa).
“Assim, não se ousou mais dividir os homens em duas raças diferentes, das quais uma é destinada a
governar, a outra a obedecer; uma a mentir, a outra a ser enganada; as pessoas foram obrigadas a
reconhecer que todos têm um direito igual a se esclarecer sobre todos os seus interesses, a
conhecer todas as verdades; e que nenhum dos poderes por eles mesmos estabelecidos sobre si
pode ter o direito de escolher-lhes alguma.”
• Dilema sobre produção e distribuição das riquezas, equilíbrio:
necessidade x recursos, bem-estar x sociedade > lei geral do mundo
moral;
• Ordem publica > direitos que cada um tem da natureza (dispor de
suas riquezas), organizados pelo poder público (instituições uteis a
sociedade) que devem instalar, dirigir ou vigiar.
• Economia política deve ser submetida aos princípios da filosofia e à
precisão dos cálculos.
Desenvolvimento de nossa faculdade que faz sentir prazer, dor, também é responsável pelas origens
das ideias morais. Fundamento das verdades gerais, leis necessárias sobre o que é justo/injusto.
• Reconhece problemas na sociedade, porém atribui sua causa ao
governo apenas.
“Esse sistema colocava os mais seguros encorajamentos ao comércio e à indústria no desfrute de
uma liberdade infinita, que livrava os povos do flagelo destruidor e do jugo humilhante desses
impostos repartidos com tanta desigualdade (...) para substituir a isso uma contribuição justa.”
“Essa teoria ligava a verdadeira potência e a riqueza dos Estados ao bem estar dos indivíduos e ao
respeito por seus direitos. Unia pelo elo de uma felicidade comum, as diferentes classes entre as
quais essas sociedades naturalmente se dividem. Ideia de uma fraternidade do gênero humano,
cuja doce harmonia nenhum interesse nacional deveria perturbar mais.”
Defendia...
• Liberdade religiosa, abolição da tortura e suplícios bárbaros,
legislação criminal mais suave, Código civil mais simples, contra o
fanatismo e preconceitos, zelo pela propagação das luzes.
• Divulgação para todas as classes da sociedade em que a instrução se
estendia para além do catecismo e da escrita, para que o povo se
conscientize, não seja manipulável.
“O sentimento de humanidade, de compaixão tenra por todos os males que atingem a espécie
humana (nas instituições públicas, ações privadas, acrescenta novas dores) era consequência
natural desses princípios.”
“Filósofos das diversas nações, abraçando em suas meditações os interesses da humanidade, sem
distinção de país, raça ou seita, formavam uma falange unida contra todos os erros. Animados pelo
sentimento de uma filantropia universal em que combatiam a injustiça.”