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Grupo A
Daniel Escamilla (8043844)
Fernando Stephan (8585050)
Larissa Tyemi (8585067)
Nayane Naamy (8584671)
Ruben Piestun (8585129)
Cap. 1: De Máquinas Viventes e
das Outras
Máquinas
● Sistemas que podem se materializar mediante muitas
estruturas diferentes e cujo objetivo não seja
necessariamente traduzido pelo o que produzem. Sua
organização não depende das propriedades de seus
componentes
● Toda máquina tem um objetivo específico, prático ou
não
● O uso pelo homem não é um aspecto da organização
dela, mas sim da descrição
Autopoiese
● Termo cunhado na década de 1970 pelos biólogos e
filósofos chilenos Francisco Varela e Humberto
Maturana
● Capacidade dos seres vivos de produzirem a si próprios
● Um sistema vivo, como sistema autônomo, está
constantemente se autoproduzindo, autorregulando, e
sempre mantendo interações com o meio
Máquina autopoiética
● Sistema de processos de produção de componentes ligados entre
si
● Produz componentes que geram as relações de produção que os
produzem por meio de contínuas interações e transformações
● Constituem a máquina como unidade no espaço físico
● Autônomas; possuem individualidade; não possuem entradas e
saídas
● Sistemas auto-homeostáticos: variável constante é a organização
própria, produzida pelos seus componentes
O ser vivo como sistema autopoiético
● Se são máquinas, os sistemas viventes são máquinas
autopoiéticas: definição de vida como sendo a
autonomia e a constância de uma determinada
organização (seu produto é sua própria organização)
● Organização autopoiética: seus processos
concatenados produzem os componentes que
constituem o sistema
Cap. 2 - Teleonomia, um Conceito
Prescindível
● Teleonomia: aparente propósito ou finalidade física dos
seres vivos
● Aspecto de organização vs domínio do observador
(descritivo)
● Artifício para descrição, não revelando aspecto algum
da organização de qualquer máquina
● Sistemas viventes se desintegram sempre que perdem
a sua organização autopoiética, não importando se a
teleonomia mudou
Cap. 3 - Materializações da
Autopoiese
● Domínio fechado de relações especificadas com respeito à sua
organização autopoiética e, assim, determinando um espaço físico
cujas dimensões são as relações de produção dos seus
componentes
o Relações constitutivas: componentes produzidos -> constituem a
topologia em que se materializa a autopoiese
o Relações de especificação: componentes produzidos -> justamente
aqueles definidos por sua participação na autopoiese
o Relações de ordem: concatenação dos componentes em suas
relações de especificidade, constitutivas e de ordem sejam as
especificadas pela autopoiese
O exemplo da célula
● Relações constitutivas: produção de moléculas
(proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucleicos)
que determinam a topologia
● Relações de especificidade: produção de proteínas e
DNA/RNA que determinam as relações de produção em
geral
● Relações de ordem: produção de moléculas
(metabólitos, ácidos nucleicos e proteínas) que
controlam a velocidade de produção dos outros
componentes
Origem
● A autopoiese surge quando a relação que vincula as
relações de produção se mantém constantes através
da produção dos componentes moleculares que
formam o sistema mediante concatenação de tais
relações
● Não é um processo gradativo: ou é autopoiético, ou não
é
Cap. 4 - Diversidade da Autopoiese
● Condição necessária: a unidade
● Autopoiese implica subordinação de toda fenomenologia (reflexão
do fenômeno que se mostra para nós) do sistema à conservação
de sua unidade.
o o surgimento de uma unidade determina o domínio de sua fenomenologia
o unidade autopoiética -> fenomenologia é diretamente biológica (depende
da preservação de sua autopoiese) e pode depender ou não da
autopoiese de seus componentes
o a identidade de uma unidade autopoiética se mantém enquanto ela
continua sendo autopoiética
o após a constituição em unidade autopoiética -> reprodução (individual)
pode ser considerado fenômeno biológico
A Ontogenia e a Evolução
● Ontogenia: história de transformações de uma unidade
● Expressão de individualidade dos sistemas vivos e da maneira
em que a individualidade se concretiza
● Manifestação do acontecer de um sistema que é, em cada
instante, a unidade de sua totalidade