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FALSA RELAÇÃO

CAUSAL
Trabalho realizado por:
Diogo Sequeira
Martim Leonardo
Martim Lopes
Ravi Velez
O QUE É UMA FALÁCIA?
Uma falácia é um argumento que parece
correto (sobretudo para pessoas com poucos
conhecimentos de lógica) mas não é.
Uma das maneiras de um argumento ser
falacioso é parecer válido, mas não ser.
Falácias informais são um tipo
de argumento incorreto em linguagem natural.
A fonte do erro não se deve apenas
à forma do argumento, como é o caso
das falácias formais, mas também pode ser
devido a seu conteúdo e contexto.
FALÁCIA DA FALSA RELAÇÃO
CAUSAL
A falácia da falsa relação causal é um tipo
de falácia não formal e aparece em qualquer
argumentação que estabeleça uma relação
de causa e efeito entre dois elementos
quando, na verdade, não existe esse tipo de
relação entre elas.
Nesta falácia considera-se erradamente que,
pelo facto de um certo acontecimento
ocorrer a seguir a outro, existe entre eles
uma relação de causa e efeito.
FORMAS DA FALÁCIA
Pode-se encontrar a falácia da falsa relação
causal em três formas distintas.
A primeira delas é conhecida como post hoc
ergo propter hoc (“depois disto, portanto por
causa disso”, em latim). Neste caso, o
argumento é construído de modo a
estabelecer uma relação de causalidade entre
um elemento e outro por que o primeiro é
temporalmente anterior do segundo. Por
exemplo:
EXEMPLO
“Nos últimos campeonatos do mundo de futebol, sempre que
o cantor Mick Jagger vestiu a camisola da seleção brasileira
esta foi derrotada. Portanto, para que a seleção brasileira seja
campeã do campeonato do mundo, Mick Jagger deve parar
de usar a camisola da seleção brasileira.”
A conclusão deste exemplo depende da suposição de que a
causa da derrota da seleção brasileira nos jogos do
campeonato do mundo é o fato de que, antes do início do
jogo, o cantor Mick Jagger vestiu a camisa da seleção
brasileira e assistiu o jogo com ela. No entanto, a simples
sucessão temporal de acontecimentos não é suficiente para
determinar que o primeiro seja causa do segundo. Acreditar
que o uso da camisola de uma determinada seleção pode ser
a causa de sua derrota ou de sua vitória é uma superstição e é
nelas que se encontram a maioria dos casos desse tipo de
falácia.
FORMAS DA FALÁCIA
A segunda forma é comumente denominada
non causa pro causa (“o que não é a causa
pela causa”, em latim). Esta acontece quando
o que é tomado como causa de algo não é
realmente a sua causa. Este erro de
causalidade acontece por outros fatores além
da mera sucessão temporal.
EXEMPLO
“Portugal possui um número excessivo de leis e, no entanto, nunca houve tantos
escândalos de corrupção. Portanto, se diminuirmos o número de leis a corrupção
também diminuirá.”
O erro do exemplo acima é considerar que o excesso de leis em Portugal é a causa
da existência da corrupção. Mesmo que, em um exercício de imaginação,
possamos conceber mundos possíveis onde as leis sejam a causa da corrupção.
FORMAS DA FALÁCIA
Por fim, a falsa relação causal aparece na sua terceira
forma como causa simplificada. Aqui, a falácia acontece
quando são diversas as causas de um determinado
acontecimento e, no entanto, escolhe-se considerar apenas
uma delas como causa, simplificando um caso complexo,
como no exemplo abaixo:

FALÁCIAS
EXEMPLO
“O desempenho nas escolas públicas do Rio
de Janeiro há anos que vai de mal a pior,
formando até alunos analfabetos. É óbvio que
a culpa é dos professores.”
A falácia do exemplo acima está a considerar
que os professores são os únicos responsáveis
pelo mau desempenho dos alunos nas escolas
do Rio de Janeiro, quando, obviamente, há
diversos outros fatores envolvidos, tais como:
se os alunos vivem em áreas de risco, se se
têm alimentado adequadamente, como é sua
estrutura familiar, etc.

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