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TRABALHO DE ARTE

CHICO BUARQUE
ESCOLA: YOLANDA BASSI

PROFESSORA: RAFAELA

TURMA: 9 ANO, 8 SÉRIE

ALUNOS(AS): KAILANY(22), LUCAS(24), LUIZ


FELIPE(25)
SUMÁRIO
■ Biografia;
■ 10 composições musicais;
■ Letra de duas das composições musicais da época da Ditadura Militar;
■ 5 livros escritos pelo autor;
BIOGRAFIA
• Francisco Buarque de Hollanda nasceu em 19 de junho de 1944 na
cidade do Rio de Janeiro, filho de Sérgio Buarque de Hollanda, um
importante historiador e jornalista brasileiro, e de Maria Amélia
Cesário Alvim, pintora e pianista.

• Em 1946, mudou-se para São Paulo, onde o pai assumiu a direção


do Museu do Ipiranga.

• Em 1953, Sérgio Buarque de Hollanda, pai do cantor, foi convidado


para lecionar na Universidade de Roma. A família Buarque de
Hollanda, então, muda-se para a Itália. Chico aprende dois idiomas
estrangeiros, na escola fala inglês, e nas ruas, italiano. Nessa
época, compõe as suas primeiras marchinhas de Carnaval.
BIOGRAFIA
• Chico regressa ao Brasil em 1960. No ano seguinte, produz suas
primeiras crônicas no jornal Verbâmidas, do Colégio Santa Cruz de São
Paulo, nome criado por ele. Sua primeira aparição na imprensa, porém,
não foi em relação ao seu trabalho, mas sim policial. Publicada, no
jornal Última Hora, de São Paulo, a notícia de que Chico e um amigo
furtaram um carro nas proximidades do estádio do Pacaembu para
passear pela madrugada paulista foi anunciada com a manchete “Pivetes
furtaram um carro: presos”.
• Casou-se com Marieta Severo no ano de 1966, com quem teve três
filhas: Sílvia Buarque, Luísa Buarque e Helena Buarque.
BIOGRAFIA
• Chico Buarque é um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira (MPB), além de
também ser escritor, ator e dramaturgo. Francisco escreveu seu primeiro conto aos 18
anos e lançou seu primeiro álbum aos 22 anos, venceu o Festival de Música Popular
Brasileira com a música “A Banda”.
• Em 1969, aos seus 25 anos, Chico Buarque foi expulso e mandado para a Itália,
devido a repressão do regime militar durante a ditadura no Brasil, período conhecido
como “anos de chumbo”. Chico Buarque retornou ao Brasil somente em 1970, sendo
um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democracia no pais.
• Na carreira literária foi vencedor de três prêmios JABUTI: o de melhor romance (em
1992) com o “Estorvo” e o de Livro do Ano, tanto pelo livro “Budapeste” (em 2004),
como também com o livro “Leite Derramado” (em 2010).
10 MÚSICAS DE CHICO BUARQUE

1. QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ (1967)


2. APESAR DE VOCÊ (1970)
3. COTIDIANO (1971)
4. CONSTRUÇÃO/DEUS LHE PAGUE (1971)
5. O QUE SERÁ – À FLOR DA PELE (1976)
6. OLHOS NOS OLHOS (1976)
7. CÁLICE – CHICO BUARQUE E GILBERTO GIL (1976)
8. PEDAÇO DE MIM (1978)
9. GENI E O ZEPELIM (1978)
10. EU TE AMO – CHICO BUARQUE E TOM JOBIM (1980)
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
1 - QUEM TE VIU, QUEM TE VÊ (1967)
Quando se fala que a música sertaneja contemporânea é trilha
sonora de dar em corno, por causa do reincidente roteiro do amante
traído que chora pelo descaso da amada, muita gente reclama de
preconceito musical. Esta composição de Chico prova que é possível
lamentar um amor não correspondido sem parecer oligofrênico. Eu
sei que é difícil, mas não custa caprichar mais nas letras, caubóis do
asfalto.
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
2 - APESAR DE VOCÊ (1970)
Cobrir o rosto com um pano preto e sair quebrando as vidraças dos
bancos com blocos de concreto é mole. Quero ver ter a coragem
para fazer o levante de um povo concebendo canções tão
revolucionárias quanto esta, talvez, a mais emblemática e politizada
composição de Chico Buarque.
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
3 - COTIDIANO (1971
Um dos mais relevantes riscos de amar é cair na rotina. Dizer tudo
igual, de forma diferente, a cada santo dia: eis aí um desafio para
poucos.
Construção
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
4 - CONSTRUÇÃO/DEUS LHE PAGUE (1971)
Chico é um dos poetas maiores da MPB. Certamente, muito mais
competente como letrista do que como músico e intérprete. Na letra
de Construção, uma avalanche de palavras proparoxítonas reforça a
contundência da temática social. Eu sei que você não acredita,
Chico, mas, mesmo assim, Deus lhe pague por você ter criado duas
canções tão memoráveis.
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
5 - O QUE SERÁ – À FLOR DA PELE (1976)
Frequentemente, eu me pego pensando: com tanto lixo tocando na
TV e no rádio, o que será da música popular brasileira? Ou será que
só fiquei velho e ranheta?
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
6 - OLHOS NOS OLHOS (1976)
Canções como esta, dentre tantas que Chico Buarque compôs para
o universo feminino, certamente fazem com que as mulheres se
sintam vingadas de homens como eu, como você e, por que não
dizer, como o próprio Chico, já que ninguém é de ferro no que tange
a pisar os corações. O mulheril simplesmente adora esse tipo de
música. Se demorasse meia hora mais para nascer, Chico nasceria
mulher.
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
7 – CÁLICE – CHICO BUARQUE E GILBERTO GIL
(1976)
Por ingenuidade, ignorância ou má fé, há quem defenda o
cerceamento da liberdade e o retorno dos militares ao poder como
uma fórmula eficiente para se colocar ordem nas coisas. A história
não perdoa, incautos: calem-se!
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
8 - PEDAÇO DE MIM (1978)
“A saudade é o revés de um parto. A saudade é arrumar o quarto do
filho que já morreu…”. Versos escritos assim jamais saem da
memória de quem ama a poesia. A letra desta canção é um presente
que dispensa comentários.
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
9 - GENI E O ZEPIM (1978)
Uma das características que o ser humano tem de pior é a hipocrisia.
Pior que ela, talvez, a ingratidão. Esta composição de Chico conta
uma incrível história de abuso e intolerância. Em tempos de
homofobia e ódios declarados, até parece que esta letra foi escrita
hoje cedo
10 MÚSICAS DO CHICO BUARQUE
10 – EU TE AMO – CHICO BUARQUE E TOM JOBIM
(1980)
Sugiro aos rapazes que guardem esta canção de amor de Chico
Buarque a tiracolo, perto das mãos e dos ouvidos, para o caso de
precisão, para o recurso de uma derradeira tentativa para dissuadir a
mulher amada que deixou de amar. Eu não afirmaria 100% aos meus
colegas de desassossego que se trata de um adjutório infalível, mas,
que faz balançar o coração, ah, isso faz. Chico, não me leve a mal,
pode até parecer frescura da minha parte, mas… eu te amo, cara!
LETRA DE DUAS DAS COMPOSIÇÕES DA
ÉPOCA DA DITADURA MILITAR

APESAR DE VOCÊ (1970) DEUS LHE PAGUE (1971)


Em Deus lhe Pague, também do
Lançada inicialmente em 1970, em um álbum Construção, Chico se vale da ironia para
compacto, foi censurada logo depois. criticar a situação repressiva em que os
Entendida inicialmente como uma canção brasileiros viviam durante o regime militar. É
de amor, como se um dos amantes tivesse como se ele agradecesse ao governo por
abandonado o outro ("Apesar de você / permitir ao cidadão realizar atos básicos, como
Amanhã a de ser outro dia"), na realidade, respirar. "Por esse pão pra comer, por esse
a letra falava da ideia de um novo amanhã,
chão pra dormir / A certidão pra nascer e a
que superasse os dias escuros da ditadura
concessão pra sorrir / Por me deixar respirar,
("A minha gente hoje anda / Falando de
por me deixar existir / Deus lhe pague" são
lado / E olhando pro chão, viu / Você que
inventou esse estado / E inventou de alguns dos versos. Confira as músicas do
inventar / Toda a escuridão") álbum no Sonora.
5 LIVROS DO CHICO BUARQUE

1. BUDAPESTE
2. LEITE DERRAMADO
3. CHAPEUZINHO AMARELO
4. O IRMÃO ALEMÃO
5. ESTORVO
1 - BUDAPESTE

Em Budapeste o narrador José Costa é um ghost-writer, pessoa especialista


em escrever cartas, artigos, discursos ou livros para terceiros, sob a condição
de permanecer anônimo.
Na volta de um congresso de autores anônimos, Costa é obrigado a fazer
uma escala imprevista na cidade título do romance(Budapeste), o que
desencadeia uma série de eventos que constituem o centro da trama.
LEITE DERRAMADO
Em Leite derramado, Chico Buarque constrói uma saga familiar caracterizada
pela decadência social e econômica, tendo como pano de fundo a história do
Brasil dos últimos dois séculos.
CHAPEUZINHO AMARELO

Era a Chapeuzinho Amarelo


Amarelada de medo
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.

Já não ria
Em festa, não aparecia
Não subia escada, nem descia
Não estava resfriada, mas tossia
Ouvia conto de fada, e estremecia
Não brincava mais de nada, nem de amarelinha

Tinha medo de trovão


Minhoca, pra ela, era cobra
E nunca apanhava sol, porque tinha medo da sombra
O IRMÃO DO ALEMÃO
O romance mistura elementos autobiográficos e fictícios acerca da
existência de um irmão alemão de Chico Buarque, filho de Sergio
Buarque de Holanda (no livro retratado como Sergio de Hollander)
durante o tempo em que o mesmo morou na Alemanha, e narra a
incansável busca empreendida pelo narrador, no intuito de encontrar
esse irmão que nunca chegou a conhecer.
A trama se passa, na maior parte do tempo, durante a juventude do
narrador, nos anos da ditadura militar, e mostra o cotidiano da família
Hollander.
ESTORVO

No livro, o autor narra a história de um personagem atormentado por


acontecimentos estranhos. Ao mesmo tempo, mergulha em
situações reais e familiares.

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